As autoridades dos Estados Unidos prenderam 538 imigrantes criminosos sem documentos e deportaram centenas de pessoas no âmbito da operação contra a imigração ilegal lançada pelo presidente Donald Trump após assumir o cargo na segunda-feira (20). A informação foi confirmada por fontes oficiais nesta sexta (24).
– 538 prisões e 373 mandados de detenção apresentados – publicou o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE) na rede social X.
O relatório diário do ICE sobre o cumprimento das ordens de Trump relativas à imigração é complementado por vários exemplos de criminosos capturados em batidas policiais publicados pela Casa Branca em suas redes sociais.
Entre eles estão os casos de Luis Alberto Espinoza-Boconsaca, condenado por estupro, que foi preso em Buffalo, no estado de Nova Iorque, em 23 de janeiro; e Cristofer Alexander Ramírez Olivia, condenado por conduta sexual criminosa com um menor, que foi preso no mesmo dia em St. Paul, no estado de Minnesota.
– Esta é uma pequena prévia do trabalho do governo Trump para proteger as fronteiras do nosso país – diz uma mensagem da Casa Branca no X.
Trump, que foi presidente de 2017 a 2021, fez da luta contra a imigração ilegal seu foco principal durante sua campanha para as eleições de novembro de 2024. Seu compromisso de realizar deportações em massa assim que voltasse a pisar na Casa Branca refletiu-se nos primeiros decretos que assinou, assim como em sua promessa de fechar a fronteira com o México.
Na última quarta (22), o governo começou o envio de cerca de 1,5 mil soldados para a fronteira com o México e, no mesmo dia, o secretário interino de Defesa, Robert Salesses, anunciou que havia autorizado o envio dessas tropas e de helicópteros e seu respectivo pessoal, bem como analistas de inteligência para auxiliar no trabalho de detecção e controle.
De acordo com os números, isso representa um aumento de 60% no número de forças ativas no terreno desde que Trump assumiu o cargo na última segunda. O Pentágono também proporcionará transporte aéreo militar para apoiar voos de deportação de mais de 5 mil imigrantes ilegais de San Diego, na Califórnia; e de El Paso, no Texas.
*EFE