Com dívidas explodindo, três das maiores marcas do Brasil decretaram falência esse ano
Algumas famosas marcas não conseguiram resistir ao ano e precisaram ou ser vendidas, ou entraram em falência ou estar brigando contra a mesma.
Você provavelmente usava ou deve ter consumido os produtos dessas empresas, e deve ter sentido o peso da falência das mesmas.
Abaixo nós vamos mostrar três marcas famosas e queridas do público, que entraram em falência ou estar lutando contra a falência.
QUAIS AS TRÊS MARCAS QUE ESTÃO PRESTES A FECHAR?
Vamos começar falando da famosa operadora de celulares Oi. Segundo informações do Valor, da Globo, em setembro deste ano, a empresa, em recuperação judicial contra a falência, informou, em Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta noite, que acordou com o Banco BTG Pactual um crédito na modalidade “debtor in possession” (DiP) no valor de US$ 300 milhões.
O financiamento será realizado em uma tranche(que nada mais é do que ‘fatias’ de um contrato’), ao custo de 13% ao ano, sendo 6% em espécie (PIK) e 7% cash, o que, incluindo taxas, representa, no vencimento, um custo all in(que é a taxa total) de 20% ao ano, em dólares norte-americanos ou o equivalente em real.
O prazo de vencimento será em 15 de dezembro de 2024 e a garantia será alienação fiduciária (transferência da propriedade) de 95% das ações de emissão da V.Tal, Rede Neutra de Telecomunicações detidas pela companhia.
Outra empresa que chocou após um rombo impressionante foi a 123 milhas, que, ao não conseguir cumprir com um pacote promo aos clientes, entrou em rombo e precisou pedir recuperação judicial para brigar contra a falência.
Segundo o g1, a HotMilhas, controlada pela empresa, e a Novum, que é sócia da agência de viagens, também fizeram o pedido, na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte. O valor da causa é de R$ 2,3 bilhões.
No dia 18 de agosto, a 123 Milhas suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais com embarques previstos a partir de setembro de 2023, o que levou à abertura de uma série de ações judiciais contra a companhia.
No pedido de recuperação feito à Justiça, a defesa das empresas alega que elas “estão enfrentando a pior crise financeira desde suas respectivas fundações”.
Por fim, o mais recente choque da população é o provável fim da Starbucks no Brasil. Segundo o Exame, com pedido de recuperação judicial sendo analisado pela Justiça, a SouthRock, operadora da Starbucks no Brasil, está também recebendo, judicialmente, pedidos de ordens de despejo.
Créditos: TV Foco.