A Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticou o salário mínimo de R$ 1.320,00 estabelecido pelo presidente Lula. O aumento real será de R$ 18. Segundo o líder da CUT, Sérgio Nobre, ele não foi ouvido pelo governo federal e disse que ordenado dos trabalhadores deveria ter subido para R$ 1.382,71.
“É a força dos trabalhadores que movimenta a economia brasileira”, afirmou o presidente da CUT, em nota publicada na quinta-feira 16. “Não iremos nos contentar com a proposta atual, nem aplaudir quem nos está lesando.” Conforme Nobre, todas as centrais sindicais estão descontentes.
Nobre citou um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, segundo o qual o salário mínimo tem de ser no valor defendido pela CUT. “A retomada do crescimento econômico só se dará com uma política consistente de valorização salarial”, observou o sindicato.
Em outubro do ano passado, pouco depois do resultado da eleição, a CUT emitiu um comunicado para exaltar a vitória de Lula. Para a CUT, “Lula é um defensor da classe trabalhadora”.
“Essa vitória representa o reencontro do Brasil com aqueles que defendem a democracia, o estado de direito, o respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, do fim da miséria e da fome, do desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e justiça social”, manifestou-se a CUT.
Informações Revista Oeste