Pazuello obteve no STF o direito de ficar em silêncio sempre que entender que as perguntas possam levá-lo à autoincriminação
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, também chamada de CPI da Covid, ouve nesta quarta-feira (19), na condição de testemunha, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O depoimento estava marcado inicialmente para o dia 5 de maio, mas o ex-gestor informou que teve contato com pessoas que contraíram Covid. Por conta disso, a fala foi adiada para esta quarta.
Entre os pontos que devem ser questionados pelos senadores no colegiado estão o colapso no sistema de saúde de Manaus (AM), a atuação da pasta na compra de vacinas e insumos durante sua gestão, além das orientações do Ministério da Saúde para produção, compra e uso de medicamentos como a hidroxicloroquina.
Este será o oitavo dia de depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que apura a atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid e eventual desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios.
Na condição de testemunha, o depoente se compromete a dizer a verdade, sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho. Eduardo Pazuello obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar em silêncio na CPI sempre que entender que as perguntas possam levá-lo à autoincriminação.
Até o momento, já prestaram depoimento os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich; o atual ministro, Marcelo Queiroga; o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres; Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo; Carlos Murillo, representante da Pfizer; e Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores.
Informações Pleno News