Post no X reúne centenas de exemplos de ‘deslizes’ na língua portuguesa (alguns, por distração ou desconhecimento do autor; outros, por culpa do corretor do celular).
“Eh lindo o idioma português” é uma “trend” (aquelas “correntes” de redes sociais) no X que reúne erros de ortografia, pontuação ou conjugação verbal em casos particularmente engraçados. Sabe quando o corretor do celular trai sua confiança e troca uma palavra por outra bem comprometedora? Ou quando você se confunde e escreve uma frase ambígua, que dá a entender algo, digamos, indesejado?
Não queremos aqui humilhar ninguém que já tenha se enganado nessas situações, ok? A ideia é justamente explicar os “escorregões” e evitar que você os cometa em ocasiões formais, como na redação de um vestibular ou em um e-mail para o chefe.
Certamente, a pessoa quis usar a expressão “foge da minha alçada”, que significa “não está no meu campo de atuação”.
Post da trend ‘é lindo o idioma português’ — Foto: Reprodução
Por exemplo: seu amigo traiu a esposa e quer a sua ajuda para ser perdoado por ela. Você, então, diz: “Posso consolar você, mas não vou conversar com ela, não. Foge da minha alçada”.
🦴Ossada, com “ss”, é um substantivo que se refere a um conjunto de ossos.
Professor de português fala sobre as transformações da lingua portuguesa
Post da trend ‘é lindo o idioma português’ mostra frase ambígua — Foto: Reprodução
Aqui, temos um caso clássico de ambiguidade gerado por erros de paralelismo e de pontuação.
A intenção, imaginamos, era dizer que o lanche estava uma delícia (e não a esposa). Como deixar isso claro?
Para respeitar o paralelismo, a construção da frase precisa ter uma estrutura “simétrica” e coordenada, justamente para evitar ambiguidades. A preposição deveria aparecer também antes de “esposa”: na casa DO amigo e DA esposa.
Veja um exemplo de outro tipo de falta de paralelismo: “Gosto de: cantar, dançar e música.” Não há simetria, certo? Seria preciso usar todos os verbos no infinitivo: “Gosto de: cantar, dançar e ouvir música”.
Post da trend ‘é lindo o idioma português’ mostra dificuldade no subjuntivo — Foto: Re
Veja só: quando a menina escreve que gostaria de ter férias, está se referindo a uma ideia que ainda não é real. É um desejo que, para ser concretizado, dependerá de outra pessoa. O tempo verbal correspondente a esse contexto é o pretérito imperfeito do subjuntivo.
O nome parece difícil, mas você provavelmente sabe colocá-lo em prática — basta escrever sobre uma hipótese que só poderia ser real com a participação de terceiros. “Se ela me amasse, eu seria mais feliz [dependemos da vontade da mulher]”; “Se meu filho comesse tudo, choraria menos à noite [dependemos do apetite da criança]”.
Na mensagem da “trend”, o verbo “dar”, no pretérito imperfeito do subjuntivo, deveria ser conjugado como “dessem”, com “ss”. A primeira tentativa, portanto, estava correta.
‘Lagarto’ é uma palavra frequentemente escrita com o ‘r’ posicionado no lugar errado — Foto: Reprodução
“Lagarto” e “lagartixa” são duas palavras que sofrem do mesmo mal do termo “iogurte”: é comum ver falantes da língua portuguesa mudando a posição da letra “r” e dizendo/escrevendo, de maneira equivocada, “largato“, “largatixa” e “iorgute”.
Erros de pontuação e falta de palavras em determinada frase levam a sentido equivocado — Foto: Reprodução
A pessoa teria sido mais clara escrevendo algo como: “Vendo bicicleta infantil por R$ 140”. O detalhamento poderia ficar na outra linha do anúncio: “Para crianças de 4 a 5 anos”.
👧👦Nos comentários, usuários do X brincam com a ambiguidade: “nossa, vão vender 140 crianças!”. Mas, ainda que a intenção fosse a de colocar essas crianças à venda (?), haveria um erro de pontuação. Não devemos separar sujeito e predicado com vírgula. O certo, nesse caso hipotético (e doido), seria “Vendo 140 crianças”.
‘Ão’ e ‘am’: o final do verbo faz toda a diferença — Foto: Reprodução
Esse “deslize” também é um erro comum: trocar o “am” e “ão” na conjugação verbal. Veja a diferença:
🔮No post acima, a pessoa queria reportar que ladrões haviam roubado a casa dela. Só que, ao escrever “roubarão”, acabou parecendo que ela estava prevendo a invasão.
Coco ou cocô? — Foto: Reprodução
🥥: coco (fruta) – A sílaba tônica (mais forte) é a penúltima, certo? Ou seja, é paroxítona. E paroxítonas terminadas em “o” não são acentuadas (só pensar em “bolo” ou em “rolo”).
💩: cocô (fezes) – A sílaba tônica é a última, portanto, trata-se de uma oxítona. E oxítonas terminadas em “o” são acentuadas (dominó, vovô, robô).
O bolo que aparece a foto era de coco (ao menos, esperamos isso 😂).
Lançamento da nave Starship, da SpaceX, impulsionada pelo foguete Super Heavy, neste domingo (13/10) — Foto: Kaylee Greenlee Beal/Reuters
A SpaceX, empresa aeroespacial de Elon Musk, tem planos ambiciosos para a Starship, considerada a maior e mais poderosa nave do mundo, após a realização de seu quinto teste, no último domingo (13) (veja abaixo).
Com o lema de “prestar serviço à órbita da Terra, Lua, Marte e além”, conforme diz em sua página, a Starship é central para o objetivo de Musk de se tornar uma referência para a exploração e o turismo espacial e, eventualmente, levar pessoas até Marte, que nunca foi visitado pela humanidade.
Mas a meta mais próxima é outra: participar da missão Artemis III, um projeto da agência aeroespacial dos EUA (Nasa) que pretende levar os primeiros humanos à Lua desde a missão Apollo 17, de 1972. O lançamento está previsto para ocorrer a partir de setembro de 2026.
Agora, a Starship terá que enfrentar novos testes – inclusive tripulados – e passar por mais desenvolvimento para assegurar que essas missões ambiciosas sejam viáveis e seguras.
Foguete da SpaceX pousa na base após impulsionar a nave Starship para seu segundo voo completo, neste domingo (13/10) — Foto: SpaceX
A Starship é basicamente dividida em dois segmentos:
A meta da empresa é que a nave se torne completamente reutilizável, reduzindo o intervalo entre voos espaciais e, assim, torná-los mais baratos.
Em 13 de outubro, a Starship realizou o seu quinto teste e o evento foi considerado um sucesso justamente pela recuperação do Super Heavy, foguete propulsor, que foi “capturado” pela plataforma de lançamento em uma manobra inédita.
Já a cápsula superior da nave pousou no Oceano Índico e explodiu logo depois – o que, segundo SpaceX, era previsto.
Nos testes anteriores, o foguete tinha explodido ou pousado fora da plataforma da empresa (confira mais abaixo).
A SpaceX deve realizar em breve um 6° voo com a Starship, mas nem a empresa nem Elon Musk deram detalhes sobre como será esse novo lançamento. No entanto, o bilionário já indicou que o teste aconteceria meses depois do quinto lançamento, ou seja, em breve.
De forma geral, as expectativas da SpaceX para os próximos testes são:
Artemis é um projeto da Nasa com foco na exploração espacial da Lua, com o objetivo de estabelecer a presença humana a longo prazo na região. O projeto conta com quatro missões, sendo que a primeira já foi realizada.
A Starship estará presente nas etapas III e IV, que envolvem o retorno do homem ao satélite pela primeira vez desde 1972.
Para isso, a SpaceX está desenvolvendo a Starship HLS ( de “human landing system”, ou “sistema de pouso humano”), uma versão adaptada da nave para realizar pousos tripulados.
Na Artemis III, prevista para ocorrer a partir de setembro de 2026, o grupo de astronautas irá com a nave da Nasa, a Orion, até a órbita lunar, onde a cápsula se conectará à Starship HLS.
Dois astronautas, então, vão ingressar no veículo da SpaceX, que aterrissará na Lua. O objetivo é que o grupo permaneça na superfície da Lua por cerca de uma semana, visitando o inexplorado Polo Sul do satélite.
Na Artemis IV, planejada para o ano seguinte, a Nasa pretende inaugurar a primeira estação espacial lunar da humanidade.
O abastecimento bem-sucedido em pleno espaço, por exemplo, é fundamental para as duas etapas da Artemis. Ao mesmo tempo, a SpaceX terá que demonstrar, antes da missão com a Nasa, a capacidade de a Starship HLS pousar e decolar da superfície lunar em uma missão não tripulada.
Esses testes ainda não estão programados.
O retorno de uma missão tripulada à Lua com a Nasa é uma tarefa mais simples do que a realização do sonho de Musk, que planeja criar uma civilização em Marte e tornar corriqueiras as viagens interplanetárias.
Segundo Annibal Hetem, professor de propulsão espacial do curso de engenharia aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), o voo para a Lua, apesar das complexidades envolvidas, se mostra cada vez mais viável. A viagem para Marte, por sua vez, deverá levar muito mais tempo para se realizar.
“Ir para a Lua, ficar algumas horas ou, no máximo, um dia e voltar é bem mais factível porque a Lua está aqui ‘do lado’, apesar de uma distância enorme”, diz ele.
“Uma missão tripulada para Marte envolve outros problemas. São meses de viagem com os astronautas expostos à radiação do espaço. Não se pode fazer uma viagem que leve oito meses, que é o normal para ir a Marte”, afirma.
Para ficar mais perto do objetivo, a SpaceX está desenvolvendo duas novas versões da Starship, mais poderosas e que também são reutilizáveis.
As versões 2 e 3 da Starship seriam mais potentes e com maior capacidade para carregar humanos e carga, qualidades essenciais para viabilizar os voos frequentes para a Lua e para Marte. Segundo Musk, essas características permitiriam, por exemplo, menos missões de reabastecimento da Starship na órbita terrestre.
Não há data de lançamento para as novas versões, mas Musk divulgou alguns detalhes técnicos durante um discurso em abril. Segundo ele, a Starship 3, por exemplo, teria 150 metros de altura – cerca de 30 a mais do que a versão atual.
A nave é dividida em dois segmentos: a cápsula (que carrega cargas e pessoas) e o foguete propulsor (na parte inferior.
Informações G1
Recentemente, o aumento de golpes relacionados a cartões de pagamento por aproximação tem gerado preocupação em todo o mercado financeiro. Tanto consumidores quanto lojistas precisam estar atentos às novas estratégias adotadas por criminosos que visam aproveitar brechas tecnológicas para cometer fraudes. Este artigo explora o funcionamento desse golpe e as medidas preventivas que podem ser adotadas.
Segundo informações do Monitor do Mercado, os fraudadores costumam se passar por representantes de empresas de tecnologia de pagamento. Sob o falso pretexto de realizar atualizações ou manutenções essenciais, eles instruem os lojistas a baixar arquivos nocivos em suas máquinas de cartão. Uma vez infectadas, essas máquinas permitem que os criminosos acessem dados sensíveis, facilitando transações não autorizadas.
Para evitar cair em tais armadilhas, os consumidores podem adotar métodos alternativos ao efetuar transações, tais como pagar via PIX ou em dinheiro. Verificar frequentemente os extratos bancários também é crucial para identificar qualquer transação não reconhecida. No caso de atividades suspeitas, é importante notificar o banco imediatamente e considerar a elaboração de um boletim de ocorrência.
Lojistas são aconselhados a validar a autenticidade de qualquer pedido de atualização de software em suas máquinas de cartão, buscando sempre consultar diretamente as empresas responsáveis. Além disso, é fundamental manter o suporte técnico informado sobre qualquer tentativa suspeita de contato ou modificação do sistema.
Profissionais de segurança cibernética destacam que os criminosos têm se tornado cada vez mais sofisticados em suas abordagens, usando sistemas que podem driblar até mesmo tecnologias avançadas de segurança em cartões. Como resposta, é crucial que tanto consumidores quanto lojistas se mantenham informados sobre as táticas emergentes e atualizem regularmente seus conhecimentos e ferramentas de segurança.
A contínua adaptação e o fortalecimento das práticas de segurança são essenciais para mitigar os riscos associados às fraudes financeiras na era digital. Educação e vigilância constante são as principais armas na luta contra atividades fraudulentas cada vez mais inovadoras.
Informações TBN
Na segunda-feira 14, o foguete Falcon Heavy, da SpaceX, vai decolar rumo à Europa, uma lua de Júpiter. Encabeçada pela Nasa, a missão avaliará se o local é habitável.
A nave espacial da missão será a terceira a chegar ao astro. Sem tripulantes humanos, ela usará um conjunto de sensores para investigar a crosta de gelo e o oceano que se formou abaixo do corpo celeste.
De acordo com a Nasa, a procura é por “impressões digitais de compostos orgânicos que formam os blocos de construção da vida”. Serão feitas coletas de amostras de quaisquer gases ejetados da lua para obter evidências de habitabilidade.
“A espaçonave estudará os gases e os grãos que saem de Europa”, explicou Morgan Cable, biólogo da Nasa que deve analisar os dados da lua de Júpiter na Terra. “É importante para nós pintar um quadro de como é esse oceano alienígena — o tipo de química ou mesmo bioquímica que pode estar acontecendo lá.”
A Europa Clipper tem cerca de 30 metros de comprimento — aproximadamente o mesmo que uma quadra de basquete. O equipamento possui 24 motores movidos a energia solar. Ele deve chegar ao destino em 2030, por lá fará 50 sobrevoos na órbita do astro que está na órbita de Júpiter.
Informações Revista Oeste
No dia em que voltou a operar no Brasil, nesta terça-feira, 8, o Twitter/X reafirmou o seu compromisso de “continuar a defender a liberdade de expressão dentro dos limites da lei”. A companhia de Elon Musk demonstrou orgulho por retomar suas atividades no país e destacou que proporcionar o acesso à plataforma a milhões de brasileiros foi sua prioridade.
Veja a postagem da plataforma:
O retorno da rede foi possível depois de uma decisão de Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ordenou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o desbloqueio da rede social em até 24 horas.
No despacho que determinou o retorno do Twitter/X ao país, Moraes afirmou: “Autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet em território nacional e determino à Anatel que adote as providências necessárias para efetivação da medida, comunicando-se esta Suprema Corte, no prazo de 24 horas”.
Para muitos usuário o X continua inacessível. Outros, porém, conseguem ter acesso irrestrito à rede social.
A suspensão foi determinada oficialmente em 30 de agosto, depois de a empresa descumprir de ordens de Moraes de identificar uma representação legal no Brasil. Para retomar suas atividades, a empresa foi obrigada a pagar R$ 28,6 milhões em multas e a seguir todas as determinações do Supremo.
Em 1º de outubro, a rede social anunciou que quitou as multas e solicitou ao Banco Central o desbloqueio de suas contas bancárias, condição necessária para voltar a operar no país.
A empresa também havia designado a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal no Brasil. Além disso, cumpriu ordens do STF para bloquear nove perfis na plataforma.
Informações Revista Oeste
Homens têm anunciado vários serviços por meio de aplicativos de relacionamento gay. São faxineiros, eletricistas, pedreiros, pintores e motoristas particulares, entre outros. No pacote, eles também oferecem sexo para quem estiver interessado. Alguns cobram um valor extra, enquanto outros incluem o item como “brinde”.
Reportagem identificou vários perfis que disponibilizam esse tipo de serviço. Eles estão no Grindr, um app direcionado ao público gay que mostra a quantos metros de distância você está da outra pessoa. Geralmente, o esquema funciona da seguinte forma: o perfil destaca o tipo de trabalho fornecido e, na bio, são acrescentados detalhes da atividade. Se houver interesse, o cliente precisa entrar em contato para combinar valores, pacotes e o local de encontro.
O UOL conversou com quatro profissionais. São pessoas que fazem atendimento em São Paulo, Guarulhos e Jundiaí (SP). Há todo tipo de orientação, e não são apenas homossexuais. “Sigiloso, r*** grossa e bom de cama. Gosto de gente educada. Se quiser cotar corrida, pode cotar”, diz anúncio de motorista. Ao enviar mensagem para fazer a cotação de uma corrida até Santo Amaro, na zona sul, o motorista complementa: “A mamad* vai de brinde. [Mas] não faço.”
D.C.S., de 28 anos, nasceu no Nordeste, mas mora há algum tempo em Heliópolis, na zona sul da capital paulista. Apesar de ser gay assumido, prefere não se identificar, com receio da família e de perder o emprego. Ele trabalha como inspetor de limpeza em uma empresa e oferece faxinas a clientes que usam o Grindr. Cobra entre R$ 150 e R$ 250, a depender do tamanho da casa ou do apartamento, mas com um diferencial em seus serviços: é o sexo com ou sem penetração. Dependendo do que o cliente deseja, o preço da diária pode mais do que duplicar, chegando a R$ 400.
Teve uma época que eu estava desempregado e desesperado. Procurava trabalho e não encontrava. Foi aí que, do nada, veio a ideia de divulgar os meus serviços no app. Eu, particularmente, considero um trabalho normal, porque se eu faço sexo com um e outro e não ganho nada… essas pessoas transam e te descartam como objeto. Então, se passo por isso, por que não juntar o útil ao agradável e ganhar uma grana?! Pelo menos eu saio com o bolso cheio e feliz.
D.C.S, em entrevista ao UOL
A sua clientela é formada majoritariamente por gays, solteiros e casados com mulheres. “Já me perguntaram se eu trabalhava de roupa feminina, de calcinha ou só com avental. Por grana, topo tudo”, afirmou ele, referindo-se ao fetiche que parte dos clientes revela ao contratá-lo.
O termo surgiu inicialmente da necessidade de donas de casa. Eram aquelas que precisavam da ajuda de homens em reparos, manutenções, reformas e instalações na residência e não sabiam exatamente a quem recorrer. Ser um “marido de aluguel” engloba realizar atividades como eletricista, encanador, pedreiro, telhadista, entre outros. Resumidamente, é o verdadeiro “faz-tudo”.
A atividade se espalhou para outros nichos em aplicativos de relacionamento. Percebendo o aumento de um público formado cada vez mais por homens solteiros que moram sozinhos, oferecer serviços de “marido de aluguel” passou a não ser algo tão raro assim em aplicativos gays. A diferença é que parte deles também oferece sexo no pacote. “Eu cobro R$ 200 só pelo serviço. E se o cliente quiser fazer uma chupe**, aí o valor é por fora”, disse um profissional de Jundiaí em resposta à reportagem, que simulou a necessidade de consertar a torneira da pia e a maçaneta da porta de casa.
Além do Grindr, perfis que atuam em outras plataformas, como o Telegram, também foram identificados pelo UOL.
Sexo como produto e novas formas de consumo.Ao UOL, o psicólogo Daniel Fernandes explica como a revolução sexual do século 20, avanços tecnológicos, maior acesso à informação, além de mudanças socioculturais, impactaram como a sociedade lida com a sexualidade. Ele argumenta que as pessoas passaram a consumir sexo como um produto e que o fenômeno observado no Grindr pode ser uma nova forma de consumo.
Passamos por uma pandemia e vínhamos de crises políticas e financeiras, o que afetou postos de trabalho e poder de compra, somado à precarização da mão de obra e do trabalhador. Este cenário pode ter sido condição importante para os trabalhadores terem visto uma possibilidade de aumentar sua renda, de ter um pouco mais de certa segurança financeira. Às vezes, podem não estar te contratando como um eletricista, mas, se você for um ‘eletricista com benefícios’, talvez você note um aumento quantitativo substancial com esse diferencial no número de solicitações para realizar consertos ou revisões elétricas, por exemplo. Sexo gera muito dinheiro.
Daniel Fernandes, psicólogo com atuação nas áreas de relacionamentos e sexualidade
Fernandes acredita que este fenômeno (pouco estudado, ressalta) seja mais característico das grandes cidades. “Locais onde se concentra muito dinheiro nas mãos de alguns, estes que podem ser solitários, ou mesmo ter certos fetiches, e do outro lado têm-se outros que vêm tentar a vida com condições financeiras adversas. É como se juntasse a fome com a vontade de comer.”
Quem oferta o serviço talvez veja que está oferecendo majoritariamente um serviço não sexual, mas que pode vir a ser, assim como quem contrata pode entender que está contratando um profissional que não é profissional do sexo, mas pode obter sexo desta relação. É diferente de eu fazer um programa ou de contratar um garoto de programa. Talvez tenha uma sensação de maior segurança, para ambos os envolvidos.
Daniel Fernandes, psicólogo com atuação nas áreas de relacionamentos e sexualidade
Márcio Stival, advogado especialista em Direito Digital, afirma que pela lei, em princípio, não há nenhum tipo de ilicitude. “É possível haver algum tipo de infração aos termos de uso dos aplicativos de relacionamento. Isso, claro, desde que sejam pessoas maiores e também que não haja indução ou exploração sexual para ter algum tipo de benefício ou lucro. Os aplicativos são os únicos que podem, de algum modo, criar um regramento interno que impeça esse tipo de oferta dentro do seu serviço.”
O UOL entrou em contato com as plataformas citadas na reportagem, Grindr e Telegram, mas sem resposta até o momento.
InformaçõeS UOL
O estado da Bahia recebeu liberação para ativação do 5G em 35 municípios. A partir da próxima segunda-feira (30), as operadoras que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz poderão solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entidade vinculada ao Ministério das Comunicações, o licenciamento e ativação de estações nessa frequência.
“Com essa liberação, esperamos que as operadoras cheguem a estes locais e, assim, a gente alcance cada vez mais municípios com a internet 5G, levando conectividades até mesmo aos locais mais remotos”, afirmou Juscelino Filho, ministro das Comunicações. A informação foi divulgada nesta terça-feira (24), após a Reunião Ordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).
Além da Bahia, outras 22 unidades da federação também estão com todos os municípios liberados para a ativação do 5G, como Acre (AC), Alagoas (AL), Espírito Santo (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Ao todo, 5.191 municípios brasileiros já têm a faixa de 3,5 GHz liberada, o que representa cerca de 96% da população do país. No entanto, a liberação da faixa não implica na instalação imediata das redes 5G, pois o cronograma de ativação depende do planejamento de cada operadora.
A decisão tomada pelo Gaispi, presidido pela Anatel, segue diretrizes do Edital do 5G e abrange municípios onde a Entidade Administradora de Faixa (EAF) já iniciou a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku e concluiu as ações necessárias para a desocupação desta faixa por sistemas do Serviço Fixo por Satélite (FSS), tendo instalado os filtros para a mitigação de interferências em todas as estações do FSS impactadas.
Quem recebe as transmissões da TV Aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências. Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que recebem sinal da TV aberta por parabólica podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado (EAF).
Informações Bahia.ba
Funcionários do alto escalão do Twitter/X esperam que a plataforma volte a ficar disponível para os usuários brasileiros nos próximos dias, informou o jornal Gazeta do Povo, nesta terça-feira, 23.
Advogados da rede social que trabalham no caso devem apresentar todos os documentos exigidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda nesta semana. A liberação da plataforma ocorreria logo depois.
Para a reativação da plataforma no país, é necessário cumprir três condições impostas pelo ministro: 1) o pagamento de uma multa de R$ 18,3 milhões por descumprimento de ordens de suspensão de perfis; 2) a efetiva suspensão desses perfis; e 3) a formalização de uma representante legal para receber ordens da Justiça.
A liberação do Twitter/X dependerá de uma nova decisão do ministro, depois do cumprimento dessas exigências. Na semana passada, a empresa informou Moraes sobre os nomes dos advogados que responderiam pela rede social no Brasil. No entanto, o magistrado exigiu a nomeação de um representante com “amplos poderes”, concedidos pelos executivos globais da companhia.
O Twitter/X escolheu a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova, que já atuou em nome da empresa no Brasil anteriormente. A nomeação de Rachel e de outros advogados dos escritórios Pinheiro Neto e Sergio Bermudes é vista dentro do STF como uma demonstração da disposição da empresa em atender mais rapidamente às ordens do STF.
Agora, o cenário se apresenta mais favorável à rede social. Uma das razões para o bloqueio, de acordo com intelocutores do STF, seria a dificuldade dos oficiais de Justiça do Supremo em intimar os representantes da empresa no Brasil.
Outro motivo para o bloqueio seria a disposição de Elon Musk em descumprir as decisões de Alexandre de Moraes. Isso provocou irritação no ministro e nos demais integrantes da Corte, que viram nas atitudes do empresário sul-africano uma afronta ao STF e ao Judiciário.
O posicionamento deve ser outro a partir de agora. Para manter a plataforma em funcionamento no país, os executivos pretendem receber as determinações judiciais e recorrer “dentro do devido processo legal e sem constrangimento”, quando julgar que a decisão contraria a lei.
Os executivos ressaltam, no entanto, que não haverá recuo na defesa da liberdade de expressão — bandeira internacional de Elon Musk. Isso condiz com declarações recentes do empresário, que critica Moraes por entender que as decisões contrariam a Constituição do Brasil e o Marco Civil da Internet.
A lei prevê a remoção de conteúdos específicos, julgados como ilícitos, mas não a suspensão de perfis por tempo indeterminado — como costuma decidir o ministro. Moraes argumenta que o objetivo é impedir publicações que configuram crimes contra o Estado Democrático de Direito, especialmente quando criticam o STF e têm o potencial de incitar protestos violentos ou ameaças aos ministros.
Informações Revista Oeste
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No dia 20 deste mês, a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova foi indicada como representante oficial do X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter, no Brasil. A formalização dessa indicação foi registrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) por volta das 20h30. Villa Nova assumiu novamente a função que antes havia desempenhado, tendo saído anteriormente quando o X decidiu fechar seu escritório no Brasil como forma de protesto contra certas decisões judiciais.
Para que o X consiga retomar suas operações no país, ainda existem algumas pendências a serem resolvidas. A empresa precisa pagar uma multa e garantir ao STF que todos os perfis com conteúdo antidemocrático foram bloqueados. Sem isso, a autorização para retomada das atividades ainda não será concedida. Uma fonte do STF informou que até o momento não houve a comprovação necessária para liberar a plataforma.
O bloqueio da plataforma pelo ministro Alexandre de Moraes aconteceu em 30 de agosto. Recentemente, Moraes solicitou que o X comprovasse a nomeação de representação legal dentro do prazo de 24 horas. Esse prazo se extinguiria na noite de sexta-feira (19). A resposta a esse pedido incluía a indicação dos advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal para representar a plataforma oficialmente nos processos judiciais em curso.
O ministro também requisitou que o X apresentasse documentos que comprovem o registro desses advogados na Junta Comercial, como parte do procedimento de regularização da representação legal da empresa no país.
Em sua decisão, Moraes declarou que não havia provas suficientes sobre a regularidade das atividades do X no Brasil, nem da validação dos novos advogados mencionados. A plataforma, segundo ele, apresentava sucessivas alterações em sua representação jurídica, o que causava dúvidas sobre sua conformidade legal para continuar operando no país.
Na quarta-feira (18), Moraes aplicou mais uma multa ao X, no valor de R$ 5 milhões, devido a uma atualização que possibilitou o acesso de parte dos usuários brasileiros à plataforma nos últimos dias. Essa atualização ocorreu porque a empresa ajustou seus servidores, dificultando o bloqueio imposto pelas operadoras de internet. Com isso, alguns usuários conseguiram acessar e até mesmo publicar na plataforma.
Impactos das alterações nos servidores:
Nesse contexto, a empresa defendeu que a mudança nos servidores ocorreu porque a infraestrutura para fornecer serviços na América Latina ficou inacessível para a sua equipe após o bloqueio imposto no Brasil. A companhia classificou essa situação como uma restauração involuntária e temporária do serviço.
Embora o X tenha quitado todas as multas aplicadas, a plataforma permanece suspensa no Brasil até que todas as exigências sejam completamente atendidas, garantindo seu retorno seguro e dentro das normativas legais.
Informações TBN
Liderada pela SpaceX, a Polaris Dawn é a primeira missão com astronautas não governamentais. Clique aqui para saber mais
Controlada pelo bilionário Elon Musk, a SpaceX deu mais um paço na corrida para a exploração de Marte. A companhia testou um novo traje especial devolvido sob critérios que levam consideração o objetivo de construir uma cidade no planeta vermelho.
A análise ocorreu durante a missão Polaris Dawn, na órbita da Terra desde a terça-feira 3. Os tripulantes voltaram ao solo terrestre neste domingo, 15.
A missão faz parte do programa Polaris que transportou quatro astronautas à borda da cápsula Crew Dragon, da SpaceX. De acordo com a empresa de Elon Musk, 31 instituições participam do desenvolvimento do novo traje. A lista inclui universidades como Johns Hopkins, renomada na área de Medicina, e a Nasa.
“Construir uma base na Lua e uma cidade em Marte exigirá milhares de roupas espaciais”, informou a empresa de Elon Musk. “O desenvolvimento deste traje será um passo importante em direção a um design escalável para trajes espaciais em outras missões de longa duração”, disse a companhia.”
A Polaris Dawn terá até três viagens, segundo a companhia. A missão que voltou à Terra no domingo foi apenas a primeira delas. Os voos chegam ao espaço por meio do Foguete Falcon 9, que é capaz de retornar ao solo terrestre para ser reaproveitado.
A Polaris Dawn foi a primeira missão com astronautas não governamentais. Quatro tripulantes participaram da missão. São eles: Jared Isaacman, CEO da Shift4 Payments e financiador da Polaris Dawn, seu amigo e ex-piloto da Força Aérea dos EUA, Scott “Kidd” Poteet, além das engenheiras da SpaceX, Anna Menon e Sarah Gillis. Pela primeira vez duas funcionárias da empresa de Elon Musk participaram de uma mesma missão especial.
Ao todo, o programa Polaris deve liderar 36 experimentos relacionados às adaptações necessárias para a exploração do espaço. As tecnologias desenvolvidas também devem impactar a vida na Terra.
Informações Revista Oeste