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Foto: Reprodução

Ainda internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, se recuperando de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro fez uma nova publicação em suas redes sociais nesta sexta-feira (16). Em tom otimista, o líder disse que pretende estar “em breve, de volta a campo”.
– Em breve, de volta a campo, se Deus quiser! Muito fizemos, mas ainda temos muito a fazer pelo nosso Brasil! Obrigado pelo apoio e orações. Um forte abraço a todos! – escreveu.

No boletim médico mais recente, divulgado na noite de quinta-feira (15), a Secretaria Especial de Comunicação do Planalto (Secom) informou que o presidente Jair Bolsonaro retirou a sonda nasogástrica e deve começar a se alimentar normalmente a partir desta sexta-feira (16). Embora ainda não haja previsão de alta, ele manteve “evolução clínica satisfatória”.

Em entrevista à RedeTV! ao lado de Bolsonaro no quarto do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o médico Antônio Luiz Macedo, responsável pelo tratamento do presidente, afastou a possibilidade, “em princípio”, de uma nova intervenção cirúrgica.


Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Anderson Riedel

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal informou, na manhã desta quarta-feira (14), que a ida do presidente Jair Bolsonaro ao Hospital da Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF), ocorreu para investigar as causas dos soluços que têm afetado o chefe do Executivo.
– O presidente da República, Jair Bolsonaro, por orientação de sua equipe médica, deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, nesta quarta-feira (14/7) para a realização de exames para investigar a causa dos soluços – informou a pasta.

Ainda de acordo com a Secom, o presidente “está bem”, mas, por orientação médica, ficará sob observação por um período entre 24 a 48 horas, mas “não necessariamente no hospital”. Na última semana, o presidente já havia relatado que, após ser submetido a um procedimento odontológico, no dia 3 de julho, estava apresentando soluços recorrentes.

– Peço desculpas. Estou há uma semana com soluço. Talvez eu não consiga me expressar aqui adequadamente durante esta live – disse o presidente, ao iniciar a transmissão ao vivo nas redes sociais, na última quinta-feira (8).

*Pleno News


Foto: Ascom S3 Gestão em Saúde

O último balanço semanal da evolução da pandemia da Covid-19 em Feira de Santana indicou dados importantes no combate ao vírus. Das 1.939 pessoas recuperadas da doença no mês de julho, 1.037 receberam alta nos últimos três dias.

O município também voltou a alcançar grande percentual de pacientes recuperados desde o início da pandemia. Foram 39.866 pacientes recuperados desde a confirmação do primeiro caso, em 06 de março de 2020. O índice representa 83,9% dos casos registrados, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A rede municipal de Saúde possui sete policlínicas e duas UPAs 24h, atendendo a população em casos de urgência e emergência, na cidade e na zona rural. Além disso, 15 locais estão disponíveis para a realização de exames de RT-PCR, além do Hospital de Campanha, implantado há um ano, nunca ter sido desativado.

Menor taxa de mortalidade

Vale destacar que os bons resultados foram apontados pela Revista Exame (26/03/2021) classificando Feira de Santana na primeira colocação na Bahia e 6ª no país entre os 100 municípios avaliados com a menor taxa de mortalidade por Covid.

A taxa de letalidade na cidade é de 1,83%, índice considerado baixo quando comparado à capital baiana (3,10%), Bahia (2,31%) e o Brasil (2,88%).

Secom


Foto: Fátima Brandão

A partir de agora, exames realizados no laboratório de análises clínicas do Hospital Inácia Pinto dos Santos, Hospital da Mulher (HIPS), poderão ser disponibilizados de forma on-line à rede especializada municipal de Saúde em até três dias.

O novo sistema de gestão hospitalar SPDATA permite reduzir o prazo para que profissionais de saúde concluam ou definam diagnósticos nos ambulatórios de especialidades, como IST/Aids, Hepatites Virais, Anemia Falciforme, Infectologia e da Vigilância Epidemiológica. Dessa forma, tanto a entrega quanto o início tratamento ficam mais ágeis.

Segundo Gilberte Lucas, diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS), “duas vezes por semana os profissionais de saúde disponibilizam os resultados à rede”. Antes, explica a gestora, era necessário até 15 dias para finalizar e ser entregue aos postos de atendimento.

Nos últimos seis meses, 201.744 mil análises clínicas foram realizadas pela unidade laboratorial do HIPS, com destaque para 461 exames entregues em junho.

Além da eficiência na gestão dos dados laboratoriais, houve redução de custos com impressão e deslocamento (recolhimento de exames) para o poder público municipal. “Com isso os resultados chegam mais rápido e atendem as necessidades dos pacientes”, afirma Gilberte.

Secom


Foto Roberta Costa

No local é realizado o exame RT-PCR, de diagnóstico para a doença. O resultado é entregue ao paciente entre 5 e 7 dias. O serviço teve início nesta quinta-feira, 9, e agradou a estudante de Direito, Robervânia Nunes.

“É um local com pouco trânsito, além de ter um atendimento muito eficiente e rápido. Precisei do serviço e estou muito satisfeita com a segurança que me passaram durante a coleta”, afirma.

As coletas são realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 08h30 às 11h30. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou agendamento – realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Além do drive thru, 7 policlínicas, 2 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro Social Urbano (CSU) e as Unidades de Saúde da Família Rua Nova I e II, Barroquinha, Corredor dos Araçás e Liberdade I, II e III também realizam o exame PCR – um total de 15 unidades em Feira de Santana.

Somente este ano, de janeiro a maio, foram 55.129 exames feitos. O serviço antes era realizado no estacionamento da Secretaria Municipal de Saúde.

“Optamos por essa mudança para atender melhor a comunidade e também garantir mais conforto para os profissionais que atuam na realização dos testes. São exames feitos por demanda espontânea, ou seja, sem agendamento, como também por meio de marcação”, explica a diretora de Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, Joana Queiroz.

O exame é feito com amostras de secreções respiratórias retiradas do nariz ou garganta por swab – espécie de bastonete gigante. A coleta é feita por profissionais da Saúde. Todos eles com os equipamentos de proteção individual para evitar contaminação.

O PCR comprova a infecção nos dias iniciais. Os critérios para a notificação são determinados pelo Ministério da Saúde, através do relato de sintomas que o paciente apresenta. Todas as orientações para isolamento domiciliar, cuidados respiratórios e entre outros são prestadas nas unidades.

Ascom – SMS


Publicada no “The Lancet”, pesquisa de fase 2 indica eficácia da Nitazoxanida em quadros moderados da doença, mas testes com mais pessoas ainda são necessários

Pesquisa brasileira indica potencial do antiparasitário em quadros moderados da doença, mas testes com maior número de participantes ainda são necessários — portanto, o fármaco não deve ser consumido para tratar  (Foto: Polina Tankilevitch/Pexels)
Pesquisa brasileira indica potencial do antiparasitário em quadros moderados da doença, mas testes com maior número de participantes ainda são necessários 

Um antiparasitário usado há décadas para combater helmintosprotozoários, rotavírus e norovírus está entre as muitas terapias estudadas para tratar também pacientes com Covid-19. Contudo, embora a Nitazoxanida — comercializada no Brasil com o nome Annita — tenha se popularizado em 2020 devido a esse potencial, ainda é cedo para afirmar que ela funciona contra o coronavírus Sars-CoV-2.

Isso porque são poucos os estudos, sobretudo os que envolvem humanos, que já tiveram resultados aprovados para divulgação em periódicos científicos, de forma que não há uma quantidade suficiente de dados confiáveis que atestem o uso seguro e comprovadamente eficaz do remédio nesses casos. 

Por isso, pesquisadores seguem investigando uma possível eficácia da droga contra o novo coronavírus. No último dia 26 de junho, cientistas brasileiros compartilharam os resultados de um estudo de fase 2 concluído em 50 pacientes com quadros moderados da doença. Publicados na renomada revista científica The Lancet, os dados são avaliados pelos autores como “motivadores” para avançar com a etapa de fase 3, que deverá envolver 400 indivíduos.

Os voluntários foram acompanhados ao longo de três semanas, durante as quais foram divididos em dois grupos: 25 pacientes receberam 600 mg de nitazoxanida duas vezes ao dia por sete dias consecutivos, e os outros 25 foram tratados com um placebo.

Ao final do ensaio clínico piloto, duplo-cego e randomizado (modelo considerado padrão-ouro para avaliar a eficácia de medicamentos), foram observadas três diferenças estatisticamente significativas entre o grupo que recebeu o placebo e aqueles tratados com o remédio: os voluntários medicados ficaram menos tempo internados, negativaram mais rápido em exames RT-PCR e tiveram maior redução de marcadores inflamatórios associados à Covid-19. 

“Em estudos muito pequenos, a gente não espera ver diferenças significativas entre os desfechos clínicos do grupo que recebeu o placebo e o que recebeu o remédio, mas acabamos vendo algumas diferenças importantes nesse estudo”, avalia Ricardo Diaz, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor correspondente da pesquisa.

O médico ressalta, no entanto, que ensaios clínicos maiores ainda são necessários para atestar os possíveis benefícios do fármaco em casos moderados de Covid-19 — portanto, ele não deve ser consumido nem prescrito para tratar a doença. “Em um estudo maior, muitas vezes podemos ter surpresas: o que parecia bom pode ficar ruim e, ao mesmo tempo, o que parecia mais ou menos bom pode ficar muito bom, precisamos analisar”, pondera Diaz, em entrevista a GALILEU.

Como foi feito o estudo

A pesquisa foi realizada com pacientes internados com quadros moderados de Covid-19 em seis hospitais do estado de São Paulo: Instituto do Coração-Incor, Beneficência Portuguesa, Hospital Vera Cruz, SPDM/Hospital Geral de Guarulhos, Hospital Municipal Dr. Francisco Moran e Hospital Prevent Senior. O estudo foi financiado pela farmacêutica brasileira Farmoquimica (FQM), e alguns reagentes usados em laboratório foram pagos com verbas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Antes de dar início à fase clínica dos testes, os pesquisadores concluíram que, em laboratório, a nitazoxanida havia demonstrado capacidade de inativar o vírus Sars-CoV-2sem causar danos às células. Os resultados foram obtidos em testes realizados com células Vero, utilizadas para cultivar vírus na produção de medicamentos e vacinas. Os experimentos pré-clínicos foram conduzidos no Laboratório de Retrovirologia da Unifesp, instituição à qual estão vinculados dez dos 17 autores do estudo.

“Depois dos testes in vitro, resolvemos desenhar o estudo clínico para ver se isso poderia se concretizar de uma forma que não fizesse mal para as pessoas, por isso recrutamos uma quantidade pequena de pacientes”, explica Diaz. “Também tínhamos que usar uma dose que não fosse suficiente para matar protozoários, helmintos e amebas no intestino, mas que tivesse uma concentração maior nos pulmõescoração e fígado, então usamos a dose mínima necessária para o medicamento se distribuir um pouco mais no corpo de forma segura”.

Resultados 

A fim de avaliar a carga viral dos 50 pacientes ao longo das três semanas de acompanhamento, foram realizados exames RT-PCR nos dias 1, 4, 7, 14 e 21 da pesquisa. Variáveis como tempo de internaçãomortalidade hospitalar, necessidade de ventilação mecânica e marcadores inflamatórios associados à Covid-19 também foram alvos da investigação.

A distribuição das características entre as duas turmas foi considerada equilibrada — havia, por exemplo, sete homens e 18 mulheres entre os que receberam o remédio, contra oito homens e 17 mulheres no grupo que serviu de controle. Entre os voluntários, 54% tinham menos de 65 anos de idade e 46% estavam acima dessa faixa etária. A prevalência de comorbidades era igual entre os pacientes, que estavam internados com insuficiência respiratória leve entre os dias 20 de maio e 21 de setembro de 2020.

Já os resultados dos exames RT-PCR foram significativamente diferentes entre os dois grupos ao longo do tempo: no dia 21, todos os pacientes tratados com nitazoxanida testaram negativo para o novo coronavírus, contra 78,9% do grupo controle. Enquanto o tempo médio de alta hospitalar no segundo grupo foi de 14 dias, entre os que receberam o fármaco esse número foi de seis dias.

Não foram observadas diferenças estatisticamente relevantes entre o número de óbitos nos dois grupos — dois entre os que receberam o remédio e seis nos que tomaram placebo —, mas o estudo afirma que “a diferença é considerada clinicamente relevante e uma tendência a ser considerada em estudos com maior tamanho amostral”. De forma semelhante, o número de participantes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, embora não estatisticamente significativo, foi maior no grupo controle (6 contra 2).

Os pesquisadores também perceberam que o processo inflamatório desencadeado pela Covid-19 diminuiu de forma mais acentuada no grupo tratado com a nitazoxanida, o que foi observado pela queda em marcadores como d-dímero (relacionado à coagulação), TNF, IL-6 e IL-8 (interleucinas que provocam a chamada “tempestade inflamatória”), além de marcadores de ativação de linfócitos. Esses últimos, segundo os autores, foram analisados pela primeira vez em um estudo sobre Covid-19.

“Toda ativação celular é ruim porque leva à morte dos linfócitos [células responsáveis pela defesa do corpo], e o estudo mostrou que esse marcador foi muito ativado no dia 1, mas estava igual nos dois grupos. Conforme o tempo foi passando, a diminuição da ativação celular foi maior entre quem tomou o medicamento, o que em sua maioria foi significativo”, relata Diaz, cujos trabalhos de mestrado e doutorado tratam da ação desses marcadores em pacientes com vírus das hepatites BC e D.

Como age a nitazoxanida?

Embora inicialmente desenvolvida para o tratamento de doenças causadas por protozoários, dados da literatura científica mostram que a nitazoxanida também é capaz de inibir uma grande quantidade de vírus patogênicos in vitro, como o ebola e o Mers-CoV, da família dos coronavírus.

Um ensaio clínico norte-americano publicado no The Lancet em 2014 também revelou que o composto pode diminuir a duração dos sintomas da gripe, o que sugere uma possível ação contra o vírus influenza. Entre 2016 e 2017, os resultados desse estudo despertaram o interesse de Diaz e outros virologistas da Unifesp em replicar a pesquisa no Brasil. Por motivos técnicos, os pesquisadores não conseguiram avançar com a ideia, que só seria retomada no final de 2019, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 na China. Mas aí, em vez de analisar a ação do fármaco em vírus que causam gripe e dengue — dois focos do projeto inicial —, o grupo decidiu redirecionar os testes para o Sars-CoV-2.saiba mais

Segundo Diaz, em estudos anteriores com humanos, o fármaco já demonstrou ser capaz de induzir a produção de interferons, proteínas com alta atividade antiviral capazes de impedir a entrada de vírus nas células. Pesquisas realizadas antes da pandemia também sugerem que, em roedores, o composto freou a produção de interleucina 6, uma das substâncias inflamatórias responsáveis pelo agravamento da Covid-19.

“A gente não pode autorizar o uso oficial, o uso em bula, o uso formal ou em protocolo de um medicamento que, embora seja conhecido e esteja no Brasil há mais de 15 anos, ainda está em teste para a Covid-19Vinicius Fontanesi Blum, médico da FQM responsável pelos ensaios clínicos e preceptor de Gastroenterologia da Unifesp

“Em estudos com outros vírus, a nitazoxanida mostrou que consegue impedir a entrada do vírus nas células, algo que a ivermectina e a hidroxicloroquina também fazem com o coronavírus in vitro, mas a primeira não funcionou na prática e a segunda, não só não funcionou, como infelizmente matou muitas pessoas”, avalia o infectologista. “No caso da nitazoxanida, só vamos esclarecer isso em um estudo maior”.

Eventos adversos

No estudo brasileiro, foram observados um total de 36 eventos adversos, sendo 14 entre o grupo que recebeu o medicamento e 22 no grupo controle. Segundo os pesquisadores, a maior proporção dessas reações — como elevação de enzimas hepáticas e dor de cabeça — entre o grupo que não foi tratado com o composto pode ser atribuída ao dano causado pela Covid-19 em vários órgãos e tecidos, já que o placebo é uma substância que não causa efeitos colaterais. “Se você tem mais eventos adversos no grupo placebo, é porque você está mitigando os sintomas da doença no grupo que recebeu o remédio”, analisa Diaz.saiba mais

Mas a equipe pondera que a amostra pequena de pacientes pode ter ofuscado a incidência de reações adversas menos frequentes, o que deverá ser melhor compreendido no próximo estágio da pesquisa. Segundo Vinicius Fontanesi Blum, médico da FQM responsável pelos ensaios clínicos e preceptor de Gastroenterologia da Unifesp, a equipe já recebeu autorização para dar início à fase 3 e o processo de recrutamento se encontra em andamento.

Além de hospitais espalhados pelo Brasil, a próxima etapa deverá contar ainda com a colaboração de centros na Argentina.

Ceticismo é preciso

Para Blum, os achados devem ser interpretados sob as lentes da ciência: com otimismo e, na mesma proporção, ceticismo. Isso porque, apesar dos resultados promissores entre o pequeno grupo de pacientes, a etapa com maior número de voluntários é crucial para atestar a segurança e eficácia de qualquer medicamento. A expectativa é que ela seja concluída ainda nos próximos três meses.

“Como pesquisadores, a nossa posição é muito clara: a gente não pode autorizar o uso oficial, o uso em bula, o uso formal ou em protocolo de um medicamento que, embora seja conhecido e esteja no Brasil há mais de 15 anos, ainda está em teste para a Covid-19”, alerta Blum. “Isso seria assumir riscos que ainda não estão totalmente claros”. 

Informações Revista Galileu


Plano de Saúde
Foto: Arquivo/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) confirmou hoje (8), na reunião da sua diretoria colegiada, que o reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares será negativo. A queda é de 8,19%. A decisão foi tomada por unanimidade pelos cinco diretores.

O índice negativo reflete a queda da demanda por serviços que ocorre em meio ao isolamento social decorrente da pandemia de covid-19. O mapa assistencial da saúde suplementar referente à 2020 foi apresentado na reunião. Ele mostrou que, no ano passado, houve uma queda de 25,1% no número de consultas, de 14,6% nos exames e de 14,7% nas internações.

O reajuste anual definido pela ANS fixa o percentual máximo que as operadoras podem usar para atualizar as mensalidades. Nesse caso, significa que elas deverão sofrer uma redução de, pelo menos, 8,19%. É a primeira vez que um reajuste negativo é anunciado pela ANS desde sua criação, em 2000.

“As operadores não podem deixar de reduzir os valores das mensalidade. Elas não têm essa opção”, disse o diretor-presidente da ANS, Rogério Scarabel Barbosa. “Representa uma medida justa, visto que houve redução dos atendimentos assistenciais em 2020”.

A gerente econômico-financeira e atuarial de produtos da ANS, Daniele Rodrigues, que realizou a apresentação técnica sobre o cálculo do índice, disse que como o modelo brasileiro se baseia em uma média ponderada de toda a carteira de planos individuais, não existe risco sistêmico sobre o setor de saúde suplementar.

A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8,1 milhões de beneficiários, o que corresponde a cerca de 17% do mercado de saúde suplementar. Para planos adquiridos antes de janeiro de 1999, mantidos por quatro operadoras, foram definidos os seguintes percentuais: -7,83% para Amil e -7,24% para Bradesco, Sulamérica e Itauseg.

O valor final das mensalidades dependerá ainda do reajuste do ano passado, que começou a ser cobrado nesse ano. A ANS permitiu que as operadoras subissem até 8,14% o preço dos planos, porém suspendeu os aumentos entre setembro e dezembro de 2020 devido à pandemia. Os valores referentes a esse reajuste anterior puderam voltar a ser cobrados em janeiro desse ano, parcelados em 12 vezes.

Antecipação

O percentual negativo da nova correção havia sido antecipado por Paulo Roberto Rebello Filho, indicado pelo governo federal para assumir o cargo de diretor-presidente da ANS na sucessão de Rogério Scarabel Barbosa, cujo mandato se encerra no próximo mês. Em sabatina no Senado ocorrida ontem (7), ele não disse qual seria o índice, mas assegurou que o reajuste seria negativo. Atualmente no cargo de diretor de Normas e Habilitação das operadoras da ANS, Rebello Filho teve seu nome aprovado pelos parlamentares.

“Em razão da pandemia que nós vivemos em 2020 e ainda estamos vivendo, houve uma redução da sinistralidade nos planos, ou seja, as pessoas deixaram de sair das suas casas e de procurar o sistema de saúde, ocasionando uma redução desse serviço”, disse ele durante a sabatina.

Redução do atendimento

Embora a queda das demandas por serviços leve a um alívio no custo da mensalidade para o consumidor, preocupações foram levantadas no decorrer da reunião. Na cardiologia, por exemplo, os números mostram que as consultas caíram 23,4% e os exames holter 24h tiveram redução de 19,5%. Por outro lado, as internações por infarto agudo de miocárdio custeadas pelos planos de saúde privados subiram 14%.

“Pode estar relacionado ao fato das pessoas terem evitado o acompanhamento, os atendimentos de rotina. E aí buscam atendimento já numa situação mais emergencial, que requer uma intervenção mais específica”, avaliou Flávia Harumi Tanaka, especialista da ANS responsável que apresentou o mapa assistencial.

Na oncologia, exames de detecção precoce de câncer também caíram. As mamografias, por exemplo, tiveram uma redução de 29,1%. O mapa assistencial também reuniu números dos exames para detecção de vírus respiratórios realizados por meio de planos privados. Do total, apenas 0,14% buscaram detectar agentes diferentes do coronavírus responsável pela atual pandemia. Todos os demais se voltaram para o diagnóstico da covid-19. Foram 84,63% de exames RT-PCR e 15,22% de exames sorológicos que buscam identificar o desenvolvimento de anticorpos.

Rol de procedimentos

Na reunião, a diretoria colegiada também aprovou por unanimidade mudanças no processo de atualização do rol de procedimentos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados. Até então, a lista era renovada a cada dois anos. Aúltima mudança foi anunciada em março deste ano quando foram adicionadas 69 coberturas obrigatórias, sendo 50 relativas a medicamentos e 19 referentes a exames, terapias e cirurgias indicadas no tratamento de enfermidades do coração, intestino, coluna, pulmão e mama, entre outras.

A norma aprovada acaba com os ciclos bianuais de atualização. As propostas agora serão analisadas de forma contínua durante todo o ano pela área técnica da ANS. A consulta pública, seguida da aprovação da resolução normativa que fixa as atualizações nas listas dos procedimentos com cobertura obrigatória, se darão a cada seis meses. “Cada proposta submetida à ANS seguirá seu próprio percurso conforme sua data de recebimento, sua condição de elegibilidade, a complexidade de sua análise e o cronograma relativo às tomadas de decisão”, explicou Rogério Scarabel Barbosa.

Informações Agência Brasil


Grupo de cientistas publicou o levantamento no Open Forum of Infectious Disease da Universidade de Oxford -Publicidade-

O remédio é utilizado no tratamento precoce

O vermífugo ivermectina reduz em 56% a mortalidade em casos moderados e graves da covid-19. É o que mostrou uma meta-análise (análise estatística de resultados de diferentes estudos individuais) publicada no Fórum Aberto de Doenças Infecciosas da Universidade de Oxford, na terça-feira 6. O levantamento utilizou 3,3 mil voluntários em seu escopo, em 24 ensaios clínicos randomizados (os pacientes são alocados para um dos dois grupos de forma aleatória), dos quais 11 apresentaram o resultado. As conclusões ainda carecem de revisões da comunidade científica.

Segundo a pesquisa, a utilização do medicamento possibilita a recuperação clínica favorável do paciente e reduz a hospitalização. Assinam o documento dez cientistas das seguintes instituições acadêmicas: Universidade de Liverpool, University Hospital of Wales, University College London Hospital, Chelsea and Westminster Hospital, Imperial College e University of Oxford. Atualmente, a OMS recomenda o uso de ivermectina apenas em ensaios clínicos. Este trabalho não é o mesmo anunciado pela Universidade de Oxford, no mês passado.

Informações Revista Oeste



Foto: Thiago Paixão

As unidades de saúde amanheceram movimentadas, nesta quarta-feira, 6, devido ao Dia D de vacinação contra a gripe Influenza. A campanha de vacinação foi ampliada para toda a população acima dos seis meses de idade.

Nádia Costa foi até a UBS do Cassa para receber o imunizante e acompanhou seu filho Breno, de 11 anos, que também foi vacinado. “A vacina sempre nos preveniu da gripe.Todo ano venho me vacinar e manter a minha caderneta de vacinação atualizada”, disse.

Para intensificar a imunização, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também montou pontos de vacinação na UniFTC e UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana).

Vale ressaltar que a campanha de vacinação contra a gripe coincidiu com a imunização contra a Covid-19. A orientação do Ministério da Saúde é não aplicar as duas vacinas simultaneamente, devido à falta de estudos sobre a coadministração das doses.

A recomendação é priorizar a vacinação contra o novo coronavírus. Portanto, é preciso tomar a primeira a vacina contra a Covid-19 e depois a vacina contra a gripe, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.

Desde o começo da campanha, em 12 de abril, mais de 80 mil pessoas foram vacinadas em Feira de Santana durante as três etapas. Após o Dia D, a imunização continuará sendo realizada nas Unidades de Saúde da Família (USF) – 21 delas aplicam a dose somente nas segundas, quartas e sextas-feiras.

Secom


Toda população acima de seis meses pode ser vacinada 

A Prefeitura de Feira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai intensificar a vacinação contra a gripe Influenza nesta quarta-feira, 7, para toda a população acima de seis meses de idade. O chamado ‘dia D de mobilização’ pretende imunizar o maior número de pessoas. 

A aplicação da vacina irá acontecer na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na UniFTC, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nas Unidades de Saúde da Família (USFs), incluindo zona rural e os distritos de Feira de Santana, das 8h às 17h. 

Mesmo aqueles que já foram vacinados em campanhas nos anos anteriores deverão receber a dose novamente. Isso porque a vacina é produzida anualmente para proteger contra as cepas circulantes no país. Quem foi vacinado este ano não precisa ser vacinado novamente. 

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. A vacina previne o surgimento de complicações decorrentes da doença. Desde o começo da campanha, em 12 de abril, mais de 60 mil pessoas foram vacinadas em Feira de Santana. 

RECOMENDAÇÃO 

Este ano, a campanha de vacinação contra a gripe coincidiu com a imunização contra a Covid-19. O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente, devido à falta de estudos sobre a coadministração das doses. 

A orientação é priorizar a vacinação contra o novo coronavírus. Portanto, é preciso tomar a primeira a vacina contra a Covid-19 e depois a vacina contra a gripe, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas. 

A imunização contra a gripe vai prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.

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