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Pode parecer apenas uma mancha qualquer. No entanto, a coloração clara ou avermelhada, com diminuição da sensibilidade, dormência ou fraqueza nas mãos e pés podem indicar os primeiros sintomas da hanseníase – também conhecida como lepra. Em Feira de Santana, a campanha Janeiro Roxo vai alertar para os sintomas da doença neste mês.

Desenvolvida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a programação prevê palestras que vão ampliar as informações sobre a doença – que tem cura e tratamento.

Atualmente, 97 pessoas estão em tratamento contra a doença no município, que possui o ambulatório de Hanseníase, localizado no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE). Os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar, composta por enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista, dermatologistas e assistente social.

A transmissão ocorre por vias aéreas superiores e o contato com gotículas de saliva durante a convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora.

Segundo Rosangela Dias, enfermeira assistencial do Programa de Hanseníase, o diagnóstico precoce é a melhor maneira para evitar a ocorrência de sequelas graves, que geram incapacidades físicas.

“Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e o tratamento da doença, maiores as chances de cura, evitando sequelas. O paciente em tratamento deixa de ser transmissor da doença e passa por avaliações clínicas com orientações sobre o uso correto da medicação”, explica.

Ainda de acordo com a enfermeira, os principais sintomas da doença são: surgimento de manchas brancas ou avermelhadas na pele, sensação de formigamento nas extremidades, caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. Ao sentir os sintomas, é preciso procurar uma unidade de saúde.

*Secom


Imunização infantil não terá exigência de receituário médico

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
Foto: Valter Campanato

O governo federal anunciou hoje (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.

“Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo do órgão, Rodrigo Cruz, informou que outras 20 milhões de doses foram reservadas. O envio está condicionado à confirmação pelo laboratório e pelo andamento do ritmo de vacinação.

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.

Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização.

Análise

Durante a coletiva, o ministro Marcelo Queiroga e seus secretários defenderam o processo de análise e definição da inclusão do público infantil no Plano Nacional de Imunizações (PNI).  A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer nessa faixa etária em 16 de dezembro, mas o Ministério decidiu realizar uma consulta pública e uma audiência pública antes de anunciar a inclusão hoje.

“Não há atraso. Não podemos trazer doses antes da aprovação da Anvisa. Consulta pública foi importante sim para tomada de posição do Ministério”, declarou Queiroga. “Tivemos cuidado e não foi excessivo, muito pelo contrário. Também estava no nosso radar. Nós temos uma tempestividade, o tempo correto de ser feito. E acredito que este é o tempo adequado”, acrescentou a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.

Marcelo Queiroga informou, ainda, que o custo total da vacinação da população de 5 a 11 anos deve ser em torno de R$ 2,6 bilhões.

O secretário executivo Rodrigo Cruz comentou que a equipe da pasta acionou a Pfizer após o anúncio da decisão da Anvisa. Um aditivo do 3º contrato foi firmado no dia 28 de dezembro, que fechou a entrega das 20 milhões de doses no 1º trimestre.

Pfizer

Em nota, a Pfizer confirmou a assinatura do contrato de aquisição das 20 milhões de doses e o início da entrega na “semana do dia 10 de janeiro”. 

Informações Agência Brasil


De 97 casos da Influenza A H3N2 em Feira de Santana, 60 encontram-se na unidade hospitalar pediátrica do Estado. Prefeitura de Feira já assegurou ajuda e reforço na assistência pediátrica

Foto: Divulgação

Um surto de H3N2 está confirmado no Hospital Estadual da Criança (HEC). O registro é apontado nos dados do boletim epidemiológico da SESAB (Secretaria da Saúde do Estado a Bahia). De 97 casos da Influenza A H3N2 em Feira de Santana, 60 encontram-se na unidade hospitalar pediátrica do Estado.

Segundo o prefeito Colbert Filho, o surto impacta diretamente o município e pode comprometer a capacidade da unidade pediátrica estadual atender plenamente as crianças atingidas. “Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares da saúde passam a ter limitações de atendimento e assistência”, salienta.

Entretanto, o gestor assegura que a rede municipal de saúde está pronta para ajudar e colaborar no que for necessário com o HEC. “Acabei de fazer uma visita nas UPAs da Queimadinha e da Mangabeira. O Governo Municipal está pronto para ampliar espaços de assistência com reforço da equipe saúde”, afirma. 

Informações Bom Dia Feira


De acordo com o hospital Vila Nova Star, ainda não há previsão de alta

Presidente Jair Bolsonaro no hospital Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Nesta terça-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro retirou a sonda nasogástrica que estava utilizando desde que deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Bolsonaro foi internado após um quadro de obstrução intestinal.

De acordo com o boletim médico divulgado na tarde desta terça, o presidente “evoluiu com boa aceitação da dieta líquida ofertada durante o dia”. Além disso, o hospital informou que “o trato digestivo do paciente mostra sinais de recuperação”.

Mais cedo, médicos examinaram Bolsonaro e descartaram a necessidade de uma cirurgia.

No total, ainda não há previsão de alta.

Informações Pleno News


Texto foi enviado a Felipe Moura Brasil, colunista do UOL

Bolsonaro e o Dr. Antônio Luiz Macedo, que o operou após a facada Foto: Divulgação/PR

Beatriz Macedo Lopes, filha do médico-cirurgião de Jair Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, enviou uma carta a Felipe Moura Brasil, colunista do UOL. No texto, ela faz um desabafo a respeito do que tem sido veiculado sobre seu pai e a saúde do chefe do Executivo.

– Desculpe incomodar, Felipe. Meu pai é o médico do Bolsonaro e estão mentindo e falando um monte de absurdo a respeito dele, e isto é muito injusto. Votei no presidente, me decepcionei e não [o] apoio mais, mas, independentemente de política, aprecio caráter e sei que você é bom caráter, então vou lhe escrever, porque é muito cruel mentirem. Aprecio seu trabalho e gostaria de lhe passar a versão real dos fatos – disse ela ao colunista.

Na carta, Beatriz afirma que a facada sofrida por Bolsonaro foi real. Ela destacou ainda que seu pai faz desde cirurgias simples até complexas.

– Meu pai, Dr. Antônio Luiz Macedo, é médico e faz desde cirurgias simples, como apendicite e vesícula, até complexas, como câncer do aparelho digestivo; mas ele não é um oncologista, e, sim, um cirurgião gastroenterologista. A facada, como você sabe, foi real e causou sequelas que provavelmente acompanharão Bolsonaro pelo resto da vida. As cirurgias foram complexas, e, por muito pouco, ele conseguiu retirar a bolsa de colostomia, mas sobraram inúmeras aderências que eventualmente causam suboclusão intestinal, obstrução; então, de fato, ele passou mal. Não é um atestado médico, é real. O presidente teve de ser sondado (sonda nasogástrica) e se encontra em tratamento clínico e observação para ver se o intestino volta a funcionar sozinho. Não se sabe ainda se precisará de uma nova cirurgia, mas meu pai acredita que provavelmente não. Em casos como o dele, são comuns estas suboclusões e provavelmente se repetirão.

Ela também relatou parte da trajetória pessoal e profissional do médico-cirurgião.

– Meu pai sofreu um acidente com 12 anos e teve uma paralisia facial. Ele sofreu muito e é um vencedor, alguém que se fez sozinho na vida. Faz em média 600 cirurgias por ano, opera pessoas de graça também, e tudo que conquistou foi por mérito dele. É um workaholic que sacrificou a vida e o convívio conosco pela profissão. Não tira férias e, às vezes, viaja na semana de Ano Novo para descansar. Está sempre 24 horas no hospital. Sai de casa às 6h da manhã e volta meia-noite/1h de domingo a domingo. Ele não descansa, trabalha direto a semana inteira. Viajou com o dinheiro dele, não do governo. Nunca utilizou verba pública, nunca recebeu favor algum do governo. É um cidadão sério que estava em Nassau, Bahamas, Caribe, e de lá não saem voos todos os dias; só às terças e quintas. Como era urgente, ele precisou sair na terça de lá; então, o hospital em que ele trabalha enviou o avião para buscá-lo. Não foi avião da FAB, não foi avião pago pelo governo, nada disso. Meu pai tampouco estava nas Maldivas, nem no prostíbulo Bahamas. Pagou a viagem a Nassau com o dinheiro dele, como fez e faz em tudo na vida. Aliás, eu que organizei esta viagem.

– E meu pai teve que voltar porque foi ele o cirurgião que mexeu na barriga do Bolsonaro, que é uma barriga difícil em virtude da facada e de todos os procedimentos posteriores a que ele foi submetido. Então, caso se tornasse cirúrgico, nenhum assistente dele que estava aqui se sentiu apto a operar, a cuidar do presidente sem meu pai. Foi isso. Não existe qualquer mentira ou segredo. Tem exames, laudos, tudo das cirurgias. Um detalhe: o voo dele foi São Paulo/Panamá/Nassau na ida e deveria ser assim na volta, mas, como é uma ilha pequena, só existem esses voos às terças e quintas. Aliás, meu pai nunca recebeu um real por ter tratado do Bolsonaro, jamais cobrou nada. O governo, nem ninguém, nunca pagou nada a ele – acrescentou.

O conteúdo da carta de Beatriz foi dividido em partes pelo colunista. A filha do Dr. Antônio Luiz Macedo disse ainda que acha triste a honra de seu pai seja colocada em xeque.

– Então, acho muito triste que coloquem a honra e o caráter dele em xeque, misturando política com medicina. De fato, na época da outra eleição, o então candidato estava fragilizado e não tinha como participar de debates. Não foi golpe algum, apenas conduta médica que ele achou pertinente no momento. Política e ideologias à parte, quer acreditem ou não, houve uma facada que trouxe sequelas, e, eventualmente, este quadro poderá se repetir, mas as pessoas são tão ignorantes que não pesquisam, não se informam, julgam sem saber da parte técnica. […] Da mesma maneira, acho bizarro o que estão fazendo com o Felipe Neto, que está com depressão. Gente, as pessoas são tão fanáticas que desprezam a vida dos outros, a saúde, por ideologia e política. Ofendem um médico que é um orgulho para o país, não um marqueteiro, político, e, sim, uma pessoa reconhecida internacionalmente pelos feitos na medicina.”

O texto foi finalizado com a lembrança de uma situação difícil enfrentada pelo médico.

– Só para finalizar: quando ele era jovem e tinha entrado na faculdade, um professor disse ao meu pai que ele jamais seria um cirurgião devido ao defeito na face, que deixou um olho dele com a necessidade de usar um pesinho para fechar. E este mesmo professor, anos depois, foi operado por ele e teve a vida salva. Que país é esse em que não valorizam uma história linda de superação e se atentam [sic] a ofender e ridicularizar um defeito no rosto que tanto trouxe tristeza e sofrimento para ele e para todos nós, sua família!? Obrigada por me ouvir! Abraço – concluiu.

Informações Pleno News


Transatlânticos chegam no Pier Mauá trazendo 20 mil turistas
Foto: Fernando Frazão/ Arquivo/ Agência Brasil

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou hoje (3) a suspensão voluntária das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro deste ano. A medida ocorre com efeito imediato para novas partidas e nenhum hóspede será embarcado até o dia 21 de janeiro. Os cruzeiros atuais vão finalizar os seus itinerários conforme planejado.

A entidade informou que está trabalhando em nome das companhias de cruzeiros que operam no país – MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros – para alinhar interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no início da temporada, em novembro, com as autoridades do governo federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa), estados e municípios.

“Nas últimas semanas, as duas companhias de cruzeiros afetadas experimentaram uma série de situações que impactaram diretamente as operações nos navios, tornando a continuidade dos cruzeiros neste momento impraticável. Além disso, a incerteza operacional causou inconvenientes significativos para os hóspedes que contavam com suas férias no mar com rígidos protocolos de segurança”, disse a associação no comunicado.

Ontem (2), a Anvisa divulgou comunicado em que contraindica embarques em navios de cruzeiro neste momento. “Em vista dos últimos acontecimentos, a Anvisa contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias, em especial diante do aumento vertiginoso de casos de covid-19, com identificação de surtos a bordo das embarcações que operam na costa brasileira”, diz a nota.

“A recomendação da Agência leva em consideração a mudança rápida no cenário epidemiológico, o risco de prejuízos à saúde dos passageiros e a imprevisibilidade das operações neste momento”, acrescentou a Anvisa.

A Anvisa já havia recomendado ao Ministério da Saúde, na última sexta-feira (31), a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro, até que sejam debatidas as questões que envolvem uma eventual retomada das operações.

Segundo a Clia, a atual temporada, após o término da suspensão voluntária, poderá ser cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação.

Os protocolos vigentes, conforme informou a associação, são os seguintes:

• Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização).

• Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou Antígeno até um dia antes da viagem).

• Testagem frequente de no mínimo 10% das pessoas embarcadas e tripulantes.

• Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5m entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais.

• Uso obrigatório de máscaras.

• Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante).

• Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes.

• Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes.

Informações Agência Brasil


Antônio Luiz Macedo destacou a necessidade de um “exame clínico criterioso”

Antônio Luiz Macedo
Cirurgião Antônio Luiz Macedo Foto: EFE/Sebastião Moreira

O médico-cirurgião que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL), Antônio Luiz Macedo, afirmou que decidirá nesta terça-feira (4), após chegar ao Hospital Vila Nova Star, se será necessário operar o chefe do Executivo, que está internado em São Paulo desde a madrugada desta segunda-feira (3), com um quadro de obstrução intestinal.

– A decisão [sobre] se Bolsonaro vai ser operado ou não depende de um exame clínico criterioso por parte do cirurgião. Não é uma tomografia que vai dizer se vai ser operado, hemograma, PCR, nada disso. É o exame clínico adequado por parte do cirurgião – afirmou o médico, por meio de um áudio no aplicativo de mensagens WhatsApp ao Estadão.

De acordo com o profissional, outros médicos do Vila Nova Star já examinaram o presidente e avaliaram que talvez a cirurgia não seja necessária.

– Mas eu chegando, vou direto ao hospital, vou examinar direitinho [o presidente] e ver se há necessidade de operação ou não – acrescentou.

Macedo deve chegar à capital paulista por volta das 2 horas da madrugada de amanhã. Ele está nas Bahamas, onde tirava férias. Anteriormente, havia expectativa de que o profissional retornasse ao Brasil ainda nesta tarde. De acordo com o médico, ele não usará avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para voltar ao país.

– Jamais iria gastar dinheiro do governo brasileiro utilizando avião da FAB. O avião não é da FAB – afirmou.

A aeronave que buscará Macedo e a esposa nas Bahamas, de acordo com ele, está agora na França e é propriedade da Rede D’Or, dona do Hospital Vila Nova Star.

– Não temos como chegar em São Paulo em avião comercial rápido. Então, o avião vai nos pegar agora, à noite – explicou.

Macedo acompanha o presidente desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.

Pela manhã, Bolsonaro havia afirmado no Twitter que faria exames para definir se precisará de uma nova cirurgia para tratar o quadro de suboclusão intestinal. O hospital informou, na manhã desta segunda-feira (3), que o mandatário está estável, em tratamento e sem previsão de alta.

Bolsonaro estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27) e voltaria hoje para Brasília. Nesta madrugada, ele deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá, embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial.

Bolsonaro tinha dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. Na ocasião, ele não precisou ser operado.

O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência do atentado com faca sofrido por ele em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

*AE


Agência também impediu, neste domingo, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida

Navio com cerca de 20 casos de Covid chega ao Rio Foto: Estadão Conteúdo/Wilton Junior

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite deste domingo (2) em que “contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias”. A nota foi divulgada após a agência pedir ao Ministério da Saúde a interrupção da atual temporada de cruzeiros.

Já são 174 casos confirmados de Covid desde a semana passada em navios. A Anvisa também impediu, neste domingo, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida. De acordo com a Anvisa, o impedimento ocorre “devido ao reconhecimento pelas autoridades locais de saúde e pela Anvisa, da existência de transmissão sustentada de Covid entre tripulantes”.

Na mesma nota, a agência reafirmou a necessidade de suspender a temporada de cruzeiros. A medida deve ser tomada pelo Ministério da Saúde, que afirmou até o momento que avalia medidas cabíveis “em razão do grave risco à saúde da população, a Anvisa já recomendou ao Ministério da Saúde, desde o dia 31/12, que revisitasse a posição sobre a temporada de navios de cruzeiros”.

A MSC Cruzeiros, responsável pela operação do navio MSC Splendida, também divulgou nota na noite deste domingo em que confirma não ter recebido autorização para realizar o embarque de hóspedes no porto de Santos, onde o navio estava atracado. A companhia não divulgou o número de passageiros que embarcariam neste domingo.

O MSC Splendida é um dos navios que registraram casos positivos de Covid desde a semana passada – os outros dois são o Costa Diadema e o MSC Preziosa, de responsabilidade da mesma empresa. O Preziosa chegou ao Rio de Janeiro com 28 casos confirmados do coronavírus – sendo dois tripulantes e 26 passageiros.

A MSC Cruzeiros, ainda em nota, afirma que os passageiros que embarcariam neste domingo têm algumas opções a partir de agora. Solicitar uma carta de crédito no valor original do cruzeiro, a ser resgatada em qualquer outro cruzeiro até 31 de dezembro deste ano, ou pedir o reembolso dos pacotes.

*AE


Getty Images
Imagem: Getty Images

O suplemento foi aprovado pela Anvisa em outubro e chegou às farmácias em dezembro. Especialistas alertam para a falta de evidências científicas de seu uso sem uma avaliação mais aprofundada.

Desde o início de dezembro, farmácias brasileiras estão vendendo melatonina em comprimidos ou gotas sem a necessidade de prescrição médica.

A substância, conhecida popularmente como “hormônio do sono”, teve a comercialização liberada no país no dia 15 de outubro de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Embora a decisão esteja alinhada com o que ocorre em vários países da Europa e da América do Norte, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil criticam a decisão e pedem muita cautela na hora de comprar e utilizar esse produto.

“É preocupante que a melatonina seja vendida como se fosse um picolé. Não estamos falando de uma substância inócua e seu uso errado pode trazer problemas”, alerta o neurocientista Fernando Mazzilli Louzada, coordenador do Laboratório de Cronobiologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“E é um conceito estranho enquadrá-la como suplemento alimentar. Não há consenso algum de quando há uma deficiência desse hormônio no organismo”, aponta a neurologista Dalva Poyares, pesquisadora do Instituto do Sono de São Paulo. “Não existe sequer uma diretriz no mundo que indique a melatonina como tratamento para insônia”, emenda a especialista, que também é professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Precisamos deixar claro que a melatonina pode até ser uma ferramenta terapêutica, mas não vai ser indicada para todo mundo”, concorda o médico Paulo Augusto Miranda, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Mas, para entender toda essa polêmica, é preciso saber antes o que é a melatonina e sua importância para o funcionamento do corpo.

A maestrina do crepúsculo

“É muito bonito pensar que o dia e a noite são incorporados no nosso organismo pela melatonina”, raciocina Louzada.

Esse hormônio é produzido pela glândula pineal, uma estrutura que fica bem no centro do cérebro.

E há um aspecto muito importante nesse processo de fabricação: ele só acontece na ausência de luz.

Conforme anoitece e o Sol se põe, a produção da melatonina começa a ocorrer na nossa cabeça. A meta é preparar o organismo para o sono ao longo do período noturno.

“Já parou para pensar como o fígado, o estômago, todos os demais órgãos e o próprio metabolismo sabem se é dia ou se é noite? A sinalização do tempo, dos ciclos de 24 horas, é dada justamente pela melatonina”, explica o professor da UFPR.

No raiar de um novo dia, quando a claridade volta a aparecer, a produção da melatonina é interrompida, o que prepara o corpo para despertar e se preparar para as atividades diárias.

Só que esse ciclo de sono e vigília, ditado em grande parte por esse hormônio, pode ser atrapalhado por uma série de fatores, a começar pela exposição à luz durante a noite.

“Desde que a humanidade passou a conviver com a eletricidade, houve uma alteração na secreção da melatonina. Se eu ficar acordado até meia noite assistindo TV ou mexendo no celular, essa substância vai acabar inibida”, acrescenta Louzada.

Com baixa na melatonina, a qualidade do sono, ou até mesmo a quantidade de horas dormidas, acabam prejudicadas.

Mas, além das comodidades do mundo moderno, a fabricação do hormônio do sono também pode ser afetada por algumas doenças específicas ou pelo próprio avançar da idade —idosos tendem a produzir uma menor quantidade de melatonina em comparação com os mais jovens.

Mas será que tomar um suplemento pode resolver alguns desses problemas?

Sinal verde para a venda

Ao anunciar que tinha liberado a melatonina no dia 15 de outubro, a Anvisa argumentou que “a substância em questão já é utilizada em diversos países como suplemento alimentar e como medicamento, com condições de uso variadas”.

A agência também declarou que decidiu avaliar a segurança e a eficácia da molécula “devido ao interesse dos consumidores e do setor produtivo no acesso e na oferta de produtos contendo essa substância”.

Antes, esse produto só estava disponível em farmácias de manipulação, com exigência de receita assinada por um médico.

Embora a melatonina seja enquadrada agora como um suplemento alimentar e possa ser comprada sem prescrição nas drogarias convencionais, a Anvisa impôs algumas restrições ao seu uso.

A primeira é que ela só poderá ser tomada por pessoas com mais de 19 anos de idade e a dosagem é de, no máximo, 0,21 miligramas por dia.

Em outros locais, como Estados Unidos e Europa, é possível encontrar doses bem maiores, que chegam a até 5 mg.

O órgão regulatório brasileiro também determinou que as embalagens devem conter a advertência de que esse produto não deve ser consumido por “gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante”.

Além disso, orienta-se que indivíduos com alguma enfermidade ou que tomam medicamentos procurem um médico antes de consumir esse suplemento por conta.

Poyares avalia que a dose aprovada no país, de 0,21 mg, fica muito próxima àquilo que é produzido em média pelo próprio organismo, o que diminui o risco de eventos adversos mais preocupantes.

Por outro lado, essa quantidade pode não ser suficiente para servir de tratamento para pessoas que realmente apresentam algum distúrbio de sono e que eventualmente até se beneficiariam de uma carga extra de melatonina.

“Ainda não existe um consenso de qual é a dose adequada para obter um efeito terapêutico nos pacientes que têm indicação de uso”, diz a neurologista.

A especialista também lembra que não estão disponíveis em larga escala exames para medir a quantidade de hormônio do sono e determinar se há uma deficiência dele no organismo.

“A melatonina não é igual a vitamina D, que a gente consegue facilmente mensurar no sangue e ver se há necessidade de suplementação ou não”, compara.

“Ou seja: ninguém sabe quando realmente é preciso ‘repor’ a melatonina. Não temos, portanto, evidências científicas do benefício da suplementação desse hormônio na população geral”, conclui.

Quando o suplemento pode ajudar

Embora o tema seja recheado de controvérsias, os médicos admitem que a reposição da melatonina pode auxiliar em alguns cenários bem específicos.

“Um indivíduo idoso que apresenta dificuldades para dormir, por exemplo, se beneficiaria da suplementação, desde que exista uma avaliação e uma prescrição médica”, defende Miranda, da SBEM.

“Existem também alguns distúrbios do sono bem específicos que são tratáveis com essa substância”, complementa.

Uma terceira indicação seria para aqueles indivíduos que viajam para outro país com um fuso horário muito diferente. Nesses casos, o suplemento facilitaria a entrada na nova rotina sem passar pelo fenômeno do jet lag —distúrbio temporário do sono em que o relógio biológico está fora de sincronia com o horário local.

“E vale ressaltar que, ao contrário do que dizem algumas propagandas e postagens em redes sociais, não existem estudos comprovando que esse suplemento ajuda a controlar ou perder peso”, chama a atenção o endocrinologista.

Antes de comprar o produto na farmácia, portanto, vale buscar um especialista se você apresenta constantemente dificuldades para pegar no sono (ou manter-se dormindo), ronca durante a noite, tem sonolência ao longo do dia ou fica com aquela sensação de que o descanso noturno não foi reparador.

Esse profissional, que costuma ter uma formação em medicina do sono ou cronobiologia, pode fazer uma avaliação aprofundada e entender os motivos que estão por trás de todas essas dificuldades.

“Muitas vezes, antes de pensar em prescrever a melatonina, podemos tentar uma série de mudanças em comportamentos e hábitos para melhorar a quantidade e a qualidade do sono”, informa Louzada.

Os médicos costumam chamar essas intervenções de higiene do sono. Uma das principais modificações é justamente aumentar a exposição à luz durante o dia e diminuir o contato com telas e lâmpadas no período noturno.

Essa alteração já pode fazer toda a diferença na produção natural de melatonina e garantir um descanso de melhor qualidade.

“A gente não corrige hábitos errados com uma medicação. Na maioria das vezes, precisamos justamente alterar esses hábitos para alcançar uma melhor qualidade de vida”, concorda Miranda.

“E, mesmo nos casos em que há realmente a necessidade de suplementação de melatonina, é preciso pensar com muito cuidado na dosagem e no horário de ingestão do produto”, aponta Louzada.

“A sensibilidade à melatonina varia muito de pessoa para pessoa e é preciso o acompanhamento com um profissional de saúde para evitar o efeito contrário ao desejado”, sugere.

Os eventos adversos mais comuns de tomar a melatonina de forma errada são dor de cabeça, irritação e sonolência ao longo do dia.

“Em longo prazo, porém, o principal problema do uso inadequado é que o suplemento pode não resolver as queixas relacionadas ao sono que aquela pessoa apresenta. Por isso, é tão importante o acompanhamento médico”, conclui Miranda.

Informações UOL


Quase quatro mil pessoas estão embarcadas

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foto: Marcelo Camargo

Os navios de cruzeiro MSC Splendida e Costa Diadema estão sob supervisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após o aumento dos casos de covid-19 a bordo. No momento, quase 4 mil pessoas estão embarcadas em cada um dos navios. Por meio de nota, a agência informou que monitora as embarcações e adotará as medidas previstas nas normas, as quais podem incluir quarentena ou mesmo suspensão das atividades.

O MSC Splendida atracou no Porto de Santos nessa quarta-feira (29) após relatar novos testes positivos de covid-19. Foram identificados 51 tripulantes e 27 passageiros com a doença. Foram identificados ainda 54 contactantes, ou seja, pessoas que tiveram contato com quem testou positivo para a doença. 

O caso começou a ser analisado pela Anvisa no dia 28 em fiscalização conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, após ser observado o aumento de casos entre tripulantes. O relatório investigativo de surto da agência indica que a empresa foi notificada para fazer a testagem em 100% da tripulação. 

Segundo a Anvisa, todas as 132 pessoas infectadas e contactantes estão sendo desembarcadas, conforme prevê resolução da agência e também o plano de operacionalização elaborado pelo município de Santos e pelo estado de São Paulo. Eles serão transportados em veículos específicos. Após o desembarque, os viajantes serão monitorados por um Centro de Informações Estratégicas em Saúde (Ciev).

No momento, não estão autorizados novos desembarques e embarques. Os navios devem permanecer atracados em Santos até que seja finalizada a análise dos dados epidemiológicos pelas autoridades de saúde. 

O Costa Diadema, da empresa Costa Cruzeiros, está atracado em Salvador. Nas últimas 24 horas foram confirmados 68 casos de covid-19, sendo 56 entre tripulantes e 12 entre passageiros. Segundo a Anvisa, a operação da embarcação na capital baiana não foi autorizada pela agência, “estando proibido o embarque e o desembarque de viajantes até que seja finalizada a investigação em andamento”.

Estão embarcados, no momento, 3.836 viajantes, sendo 1.320 tripulantes. O navio iniciou a viagem no Porto de Santos e teria como próximo destino o Porto de Ilhéus, na Bahia.

A Agência Brasil procurou a MSC e Costa Cruzeiros, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.

Informações Agência Brasil

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