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A cidade de Feira de Santana agora conta com uma clínica de referência no tratamento do autismo, TDAH e transtornos do neurodesenvolvimento, através de terapias integrativas e metodologias inovadoras. A Clínica INTEGRA, que nasceu com o propósito de trazer mais qualidade de vida para a região, será inaugurada nesta terça-feira, dia 18 de julho, às 18h, na Rua Domingos Barbosa de Araújo, 701.
A clínica, liderada pelo pediatra Dr. Sandro Nunes e pela fisioterapeuta Erika Samile de Carvalho Costa, responsáveis técnicos, é especializada no atendimento infantil, até 12 anos, e atua de forma multidisciplinar nas áreas de neuropsicologia, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicopedagogia, musicoterapia, fisioterapia. Com uma equipe de profissionais especializados em diferentes áreas, a Clínica INTEGRA está preparada para receber os usuários de planos de saúde e particulares, oferecendo um atendimento completo e personalizado.


Segundo Dr. Sandro Nunes, pediatra e técnico responsável da Clínica INTEGRA, “o treinamento dos pais é um aspecto crucial no tratamento de crianças atípicas. O contexto familiar desempenha um papel fundamental no aprendizado das habilidades sociais e no progresso dessas crianças. Através do trabalho participativo  com os pais, podemos fortalecer comportamentos adequados e promover um desenvolvimento saudável e significativo para nossos pacientes.” Dr. Nunes ressalta a importância do acolhimento humanizado destas famílias, que em sua maioria também precisa de orientações e cuidados. 


“A Clínica INTEGRA é um centro de referência infantil que busca fornecer assistência integral à saúde e ao desenvolvimento de crianças atípicas. Nosso objetivo é acolher não apenas o paciente, mas toda a família, promovendo uma reabilitação e o desenvolvimento de habilidades e funções”, afirmou Erika Samile de Carvalho Costa, responsável técnica da INTEGRA.
Ainda segundo Erika, entre os principais objetivos da clínica estão a estimulação cognitiva, o fortalecimento da musculatura e equilíbrio, a melhoria das habilidades funcionais e o enriquecimento de aspectos comportamentais em família e profissionais. Além disso, a Clínica INTEGRA busca promover o amadurecimento social e emocional das crianças atendidas.
A infraestrutura da clínica conta com 20 salas, localizadas no centro da cidade, proporcionando fácil acesso e um ambiente climatizado e lúdico para as crianças. A acessibilidade é prioridade na Clínica INTEGRA, garantindo que todas as famílias se sintam acolhidas e confortáveis durante o tratamento. Um dos destaques da clínica é a terapia lúdica, que utiliza o brincar como base para a construção de vínculos, aprendizagem de regras sociais e amadurecimento emocional. Através de diferentes terapias, como a Análise Aplicada do Comportamento (ABA) e a Terapia Cognitivo-comportamental, a clínica visa o desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas, adaptativas e organizacionais das crianças.


*UTI amplia capacidade em 50%*

Neste domingo, 16, o Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), mantido pela Santa Casa de Feira de Santana, começou a receber pacientes para tratamento clínico. A contratação emergencial é parte do plano de contingência do Estado para atender de forma imediata os pacientes do município de Feira e região que precisam de internamento.

Atualmente o Estado já mantém serviços contratados com a Santa Casa nas áreas de ortopedia, cirurgias eletivas, cardiologia e ainda leitos na Unidade de Terapia Intensiva, UTI, que a partir desta segunda-feira, 17, foram ampliados em 50% – saem de 10 para 15 leitos.

“Convocamos nosso time para apoiar o plano de contingência do Estado e colocamos mais uma vez a estrutura e equipe da nossa Santa Casa à disposição de Feira de Santana. Já estamos fazendo a nossa parte para auxiliar a população”, destaca Dr. Rodrigo Matos, provedor da entidade.

CREDENCIAMENTO AMPLIADO

A partir desta segunda-feira a Santa Casa de Feira de Santana passa a oferecer 30 leitos para atendimento clínico.

A ampliação, que garante assistência aos pacientes nos casos de internamento, é fruto da ampliação do contrato que Secretaria de Saúde do Estado mantém com a entidade filantrópica.

Nos últimos seis meses foram aproximadamente 2 mil cirurgias eletivas e mais de 400 cirurgias na área de ortopedia. “Nossa equipe não medirá esforços para cumprir mais esta missão, que é importante para a comunidade que depende do atendimento pelo Sistema Único de Saúde, SUS”, afirma Rodrigo Matos.

A contratação desses leitos de retaguarda no Hospital Dom Pedro é uma expressiva contribuição para a melhoria do fluxo dos pacientes em Feira de Santana e região, observa o provedor.

“Ontem, após a solicitação e autorização da secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, conseguimos admitir vários pacientes que aguardavam um leito de internamento clínico, o que impactou positivamente no sistema de saúde de Feira”, aponta Dr. Rodrigo Matos.

O diretor técnico da Santa Casa, Dr. Edval Gomes, comemorou o novo credenciamento e ressaltou que a instituição irá assegurar assistência qualificada a um número ainda mais significativo de pacientes. Ele elogiou a iniciativa da Sesab de buscar uma resposta rápida às demandas da saúde em Feira de Santana.


Efeito foi menor em pacientes mais velhos ou em estágio mais avançado da doença. Estudo foi publicado na revista científica Jama, o que significa que foi revisado por especialistas.

Droga experimental mostrou avanços contra Alzheimer — Foto: Reprodução/TV Globo

Droga experimental mostrou avanços contra Alzheimer — Foto: Reprodução/TV Globo 

A droga experimental donanemab, da farmacêutica Eli Lilly, retardou a progressão do Alzheimer em 60% para pacientes nos estágios iniciais da doença, de acordo com dados de testes apresentados nesta segunda-feira (17). 

Os resultados parciais do estudo já haviam sido divulgados em maio, mas foram publicados agora na íntegra na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association), o que significa que passaram por revisão de especialistas. 

As descobertas ressaltam que “a detecção e o diagnóstico precoces podem realmente mudar a trajetória dessa doença”, disse Anne White, presidente de neurociência da Lilly.

👉 O que é o donanemab? É um anticorpo projetado para eliminar uma substância chamada beta-amilóide. A amilóide se acumula nos espaços entre as células cerebrais, formando placas que são características da doença de Alzheimer. 

Abaixo, veja mais detalhes sobre o estudo:

– Inchaço cerebral: O estudo mostrou que o inchaço cerebral, um efeito colateral conhecido de drogas como donanemab, ocorreu em mais de 40% dos pacientes com predisposição genética para desenvolver a doença de Alzheimer. 

A empresa havia relatado anteriormente que 24% do grupo geral de tratamento com donanemab apresentava inchaço cerebral. 

– Hemorragia cerebral: ocorreu em 31% do grupo donanemab e cerca de 14% do grupo placebo. 

👉 As mortes de três pacientes do estudo estavam ligadas ao tratamento, relataram os pesquisadores. 

“Esses efeitos colaterais não devem ser menosprezados, mas a maioria dos casos foi controlada por monitoramento com ressonância magnética (MRI) ou interrupção do medicamento”, disse a investigadora do estudo, Dra. Liana Apostolova, professora de pesquisa da doença de Alzheimer na Escola de Medicina da Universidade de Indiana. 

Os médicos provavelmente usarão “uma triagem de segurança de ressonância magnética muito rigorosa enquanto tratamos esses pacientes”, disse ela. 

A farmacêutica disse que o efeito do tratamento com donanemab continuou a aumentar em relação ao placebo ao longo do teste de 18 meses, mesmo para os participantes que foram retirados do medicamento depois que seus níveis de depósitos amiloides caíram significativamente. 

“No final do estudo, o paciente médio estava sem medicamento por sete meses e ainda assim continuou a se beneficiar”, disse White. 

Ela disse que as descobertas apoiam a ideia de que o donanemab pode ser interrompido assim que o amiloide for eliminado do cérebro. 

A empresa disse em maio que o estudo atingiu todos os seus objetivos, mostrando que o donanemab retardou o declínio cognitivo em 29% em comparação com um placebo em 1.182 pessoas com comprometimento cognitivo leve ou demência leve cujos cérebros tinham depósitos de duas proteínas-chave do Alzheimer, beta-amiloide e tau. 

Para pacientes com tau alta, donanemab mostrou retardar a progressão da doença em cerca de 17%, enquanto o benefício foi de 35% para aqueles com níveis de tau baixos a intermediários. 

Os resultados completos do estudo foram apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã e publicados no JAMA nesta segunda-feira. 

Lilly espera que a Food and Drug Administration dos EUA decida até o final deste ano se aprova o donanemab

A farmacêutica disse que as submissões a outros reguladores globais estão em andamento e a maioria será concluída até o final do ano. 

A FDA concedeu neste mês a aprovação padrão ao Leqembi, o primeiro tratamento modificador da doença de Alzheimer a atingir esse objetivo, abrindo caminho para uma cobertura de seguro mais ampla do medicamento. 

Ambos os medicamentos também estão sendo estudados em grandes ensaios para ver se eles têm um impacto no atraso do início dos sintomas da doença de Alzheimer. 

Procurado pelo g1, a farmacêutica informou que ainda não há previsão de submeter pedido de aprovação para a Anvisa.

Informações G1


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Imagem: iStock

À medida que os aniversários vão passando, sinais do envelhecimento surgem, apesar de muitos tentarem exaustivamente escondê-los: cabelos grisalhos, rugas no rosto, problemas de locomoção, dores articulares, além de sintomas metabólicos, como aumento da pressão arterial e dos índices de colesterol ou glicose, e do aparecimento de doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, demência e osteoporose.

No entanto, os indícios da passagem do tempo para outros são mais tênues e demoram a surgir. Apesar de ser um processo natural, o envelhecimento não é vivenciado de forma igualitária por todo mundo.

Existem estudos e pesquisas que buscam explicar fatores além da boa genética combinada aos hábitos de vida saudável e, ainda, se haveria uma idade biológica diferente da cronológica.

Contudo, a detecção precoce de envelhecimento seria uma oportunidade de atrasar, mudar ou, até mesmo, reverter a sua trajetória?

Para Jullyana Chrystina Ferreira Toledo Affonso, geriatra do Fleury Medicina e Saúde, pode-se reduzir o impacto quando se tem como foco manter o melhor estilo de vida possível, além de rastrear e tratar adequadamente as doenças diagnosticadas.

Fazer exames de check-up e avaliações gerais de saúde são fundamentais para prevenir e diagnosticar precocemente doenças graves, de acordo com Charlys Barbosa Nogueira, geriatra e presidente da SBGG-CE (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Secção Ceará).

O tempo não para

Relógio despertador - Indu Bachkheti/iStock - Indu Bachkheti/iStock
Imagem: Indu Bachkheti/iStock

O envelhecimento é uma arte e o modo como cada pessoa envelhece é único, nas palavras de Maurício de Miranda Ventura, geriatra, presidente do Departamento Científico de Geriatria da APM (Associação Paulista de Medicina) e diretor técnico do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual (SP).

O processo é influenciado por inúmeras razões: genéticas, físicas, psicológicas, emocionais e socioeconômicas. “Não é à toa que as populações que têm uma expectativa de vida maior pertencem aos centros mais desenvolvidos, não somente em função dos recursos disponíveis aos cuidados de saúde, mas também pela retaguarda social que essa população tem”, afirma.

Para Ventura, o que existe é o envelhecimento bem-sucedido, em que se mantém a independência e a autonomia; e a maneira como cada um encara esse processo é fundamental para o êxito.

“Ao comparar duas pessoas com a mesma idade —85 anos— sendo que uma tem uma sequela de um acidente vascular encefálico, com sequelas motoras que acarretam dificuldade para caminhar; e a segunda não tem nenhuma doença mais grave. Enquanto a primeira não consegue sair de casa sozinha e depende de parentes e cuidadores para passear e fazer compras, a segunda realiza as atividades sem maiores dificuldades, podendo-se dizer que tem um envelhecimento bem-sucedido não porque não tenha doenças graves, mas por manter a independência e a autonomia”, exemplifica o presidente do departamento científico de geriatria da APM.

Velocidade do envelhecimento é a mesma para todos?

O envelhecimento se nota principalmente pela perda de volume no rosto - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Para Ventura, a velocidade é igual, pois o processo eleva o risco de inúmeras doenças crônicas, porém há pessoas que envelhecem bem, ativas, sentindo-se úteis e produtivas —não apenas nos aspectos profissional e financeiro—, fazendo planos e realizando sonhos, são mais resilientes e adaptam-se melhor aos problemas decorrentes, como os déficits auditivos e visuais, e conseguem superá-los.

Outras não encaram as alterações da passagem dos anos positivamente, deixam de realizar atividades prazerosas e limitam-se por se considerarem velhos. Nessa situação, aspectos emocionais e psicológicos desempenham um importante papel e os tornam menos resilientes.

Com o avanço da idade, ocorre a perda funcional e um desgaste natural das células que precisam ser repostas. Nesse processo de regeneração dos tecidos, se as células tiverem danos, decorrentes de maus hábitos ou de alguma síndrome genética, mais perdas ocorrem, de acordo com o estilo de vida, acelerando o envelhecimento. Camila Sacchelli Ramos, professora e coordenadora do curso de ciências biológicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP)none

Existe idade biológica?

Homem, Idoso, velho, terceira idade, depressão, depressivo, pensativo, triste, reflexivo, demência, Alzheimer, tristeza - iStock - iStock
Imagem: iStock

Marcelo Valente, geriatra, professor da disciplina de geriatria da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e da Santa Casa de São Paulo, explica que a idade biológica se refere à velocidade de declínio das funções celulares do organismo.

“A idade biológica permite a percepção mais completa sobre o processo de envelhecimento: funções metabólicas, qualidade de vida, independência e capacidades”, afirma o presidente da SBGG-CE.

Mas ela é difícil de ser mensurada. “Existem calculadoras que levam em conta parâmetros laboratoriais como Aging.AI ou parâmetros clínicos como PsychoAge e SubjAge, psicológicos e subjetivos. Há alternativas mais complexas de se mensurar como por meio do relógio epigenético (análise de DNA)”, esclarece Valente.

Diferentemente da cronológica (que corresponde a quantos anos você tem), que não é modificável, a idade biológica é influenciada pela genética, pelo estilo de vida e pelo ambiente:

Quando um indivíduo tem familiares longevos (fator genético), vive em boas condições ambientais (boa qualidade do ar, saneamento básico adequado, baixo índice de violência) e adota estilo de vida saudável com prática regular de exercícios, boa alimentação e não é tabagista nem etilista, há uma chance maior de ter um envelhecimento bem-sucedido. Marcelo Valente, geriatra, professor da disciplina de geriatria da FMABCnone

Esses fatores podem desacelerar a idade biológica, e outros são capazes de acelerá-la.

“Envelhecer de forma saudável não é apenas envelhecer sem doença, mas é, também, preocupar-se com aspectos que vão muito além de estar ou não doente”, enfatiza o geriatra da geriatra SBGG-CE.

Marcadores do envelhecimento

Homem musculoso, idoso, velho, mais velho, músculos - iStock - iStock
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Envelhece-se à medida que os telômeros (parte final dos cromossomos) se encurtam até que não é mais possível fazer a replicação do DNA, na explicação da geriatra do Fleury. “Essa é, inclusive, uma das teorias a respeito do envelhecimento biológico.”

Além disso, usam-se outros parâmetros como aumento dos marcadores inflamatórios e diminuição da resposta imune.

Na prática clínica, pode-se utilizar dados mais objetivos, por exemplo, quantidade de massa muscular, funcionalidade e carga de comorbidades.

É possível também avaliar o enrijecimento das artérias, que se relaciona a doenças cardiovasculares e mortalidade. Dessa maneira, ter artérias mais enrijecidas do que o esperado para pessoas da mesma idade significa ter uma idade cronológica maior.

Fontes: Camila Sacchelli Ramos, professora e coordenadora do curso de ciências biológicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Charlys Barbosa Nogueira, geriatra e presidente da SBGG-CE (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – seção Ceará); Jullyana Chrystina Ferreira Toledo Affonso, geriatra do Fleury Medicina e Saúde; Marcelo Valente, geriatra, professor da disciplina de geriatria da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e da Santa Casa de São Paulo; e Maurício de Miranda Ventura, geriatra, presidente do Departamento Científico de Geriatria da APM (Associação Paulista de Medicina) e diretor técnico do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual (SP).

Informações Viva Bem UOL


OMS decide que um dos adoçantes mais populares do mundo utilizado na Coca-Zero é “possivelmente cancerígeno“

OMS decide que um dos adoçantes mais populares do mundo utilizado na Coca-Zero é “possivelmente cancerígeno“

Foto: Unsplash/Samuel Bryngelsson.

O adoçante aspartame é um “possível cancerígeno“, mas continua seguro para consumo em níveis já acordados, declararam dois grupos ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS).

As decisões são resultado de dois painéis de especialistas da OMS: um deles sinaliza se há alguma evidência de que uma substância é um perigo potencial; o outro avalia quanto de risco real essa substância realmente representa.

O aspartame é um dos adoçantes mais populares do mundo, usado em produtos como refrigerantes dietéticos da Coca-Cola e algumas gomas de mascar.

Entretanto, em uma coletiva de imprensa antes do anúncio, o chefe de nutrição da OMS, Francesco Branca, sugeriu que os consumidores, se possível, não utilizem nem aspartame, nem o adoçante.

“Se os consumidores se depararem com a decisão de tomar refrigerante com adoçante ou com açúcar, acho que deveria haver uma terceira opção a ser considerada – que é beber água em vez disso”, disse Branca.

Em sua primeira declaração sobre o aditivo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), com sede em Lyon, na França, pontuou que o aspartame é um “possível carcinógeno”.

Essa classificação significa que há evidências limitadas de que uma substância pode causar câncer.

Ele não leva em consideração quanto uma pessoa precisaria consumir para estar em risco, o que é levado em consideração por um painel separado, o Comitê Conjunto de Aditivos Alimentares (JECFA) da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Genebra.

Depois de realizar sua própria revisão abrangente, o JECFA disse que não tinha evidências convincentes dos danos causados pelo aspartame e continuou a recomendar que as pessoas mantenham seus níveis de consumo de aspartame abaixo de 40mg/kg por dia.

O JECFA estabeleceu esse nível pela primeira vez em 1981, e os reguladores em todo o mundo têm orientações semelhantes para suas populações.

Vários cientistas não associados às análises disseram que as evidências que ligam o aspartame ao câncer são fracas.

As associações da indústria de alimentos e bebidas afirmaram que as decisões mostraram que o aspartame é seguro e uma boa opção para pessoas que desejam reduzir o açúcar em suas dietas.

A OMS destacou que os níveis de consumo existentes significam, por exemplo, que uma pessoa com peso de 60 a 70 kg teria que beber mais de 9 a 14 latas de refrigerante diariamente para ultrapassar o limite, com base no teor médio de aspartame nas bebidas – cerca de 10 vezes o que a maioria das pessoas consome.

“Nossos resultados não indicam que o consumo ocasional possa representar um risco para a maioria dos consumidores”, explicou Branca.

Evidência limitada

A Reuters informou pela primeira vez em junho que a IARC colocaria o aspartame no grupo 2B como um “possível carcinógeno” ao lado do extrato de aloe vera e dos tradicionais vegetais asiáticos em conserva.

O painel da IARC informou que tomou essa decisão com base em três estudos em humanos nos Estados Unidos e na Europa, que indicaram uma ligação entre o carcinoma hepatocelular, uma forma de câncer de fígado, e o consumo de adoçantes, o primeiro dos quais foi publicado em 2016.

Ainda observou que evidências limitadas de estudos anteriores com animais também foram um fator, embora os estudos em questão sejam controversos. Houve também algumas evidências limitadas de que o aspartame tem algumas propriedades químicas ligadas ao câncer, disse a IARC.

“Em nossa opinião, este é realmente mais um apelo à comunidade de pesquisa para tentar esclarecer e entender melhor o risco carcinogênico que pode ou não ser representado pelo consumo de aspartame”, disse Mary Schubauer-Berigan, chefe interina do programa de monografias da IARC.

Cientistas sem vínculos com as revisões da OMS avaliaram que as evidências de que o aspartame causava câncer eram fracas.

“O Grupo 2B é uma classificação muito conservadora, pois quase qualquer evidência de carcinogenicidade, por mais falha que seja, colocará um produto químico nessa categoria ou acima”, comentou Paul Pharaoh, professor de epidemiologia do câncer no Cedars Sinai Medical Center, em Los Angeles.

Ele pontuou que o JECFA concluiu que não havia “evidência convincente” de dano.

“O público em geral não deve se preocupar com o risco de câncer associado a um produto químico classificado como Grupo 2B pela IARC”, disse Pharaoh.

Nigel Brockton, vice-presidente de pesquisa do Instituto Americano para Pesquisa do Câncer, ressaltou que a pesquisa sobre o aspartame assumirá a forma de grandes estudos observacionais que levam em consideração qualquer ingestão de aspartame.

Alguns médicos expressaram preocupação de que a nova classificação de “possivelmente cancerígena” possa influenciar os consumidores de refrigerante diet a mudar para bebidas açucaradas calóricas.

Therese Bevers, diretora médica do Centro de Prevenção do Câncer da Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center, em Houston, disse que “a possibilidade de ganho de peso e obesidade é um problema muito maior e um fator de risco maior do que o aspartame jamais poderia ser”.

A conclusão da OMS “mais uma vez afirma que o aspartame é seguro”, reforçou Kate Loatman, diretora-executiva do Conselho Internacional de Associações de Bebidas, com sede em Washington.

“O aspartame, como todos os adoçantes de baixa ou nenhuma caloria, quando usado como parte de uma dieta balanceada, oferece aos consumidores a opção de reduzir a ingestão de açúcar, um objetivo crítico de saúde pública”, disse Frances Hunt-Wood, secretária-geral da International Sweeteners Association, com sede em Bruxelas.

Créditos: CNN Brasil


Foto: Renata Maia

A intensificação das ações de combate à dengue foi debatida pelo prefeito Colbert Martins Filho e o Comitê de Enfrentamento às Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na tarde desta quarta-feira (12), para alinhar as estratégias de rastreamento e controle dos focos do mosquito Aedes Aegypti.

Durante o encontro, o prefeito destacou a importância da coleta e realização do exame na primeira consulta com o paciente. 

“A notificação deve ser feita de maneira ágil e o profissional deve fazer a coleta na hora do atendimento, não é para deixar o paciente sair sem ter feito a testagem. É desta forma que vamos iniciar o rastreamento e eliminar os locais com criadouros do mosquito”, explicou.

A recomendação é que ao notar os sinais, procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientações e fazer o exame. Em casos graves, o paciente deve procurar, de forma imediata, as UPAs e Policlínicas Municipais.

O exame para dengue foi disponibilizado no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE) e no  Ambulatório Municipal de Infectologia.


A UPA Estadual de Feira de Santana, administrada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), implantou nesta quinta-feira, 13 de julho, o novo Serviço de Raio-X Digital. A iniciativa visa aprimorar a qualidade da assistência prestada aos pacientes, especialmente aqueles que necessitam de cuidados urgentes, como as vítimas de traumas.

O número de atendimentos de ortopedia na unidade tem aumentado significativamente especialmente por conta dos acidentes envolvendo motocicletas, somente neste primeiro semestre 14 mil exames de raio x foram realizados na UPA, em sua maioria para atendimento às vítimas de acidentes, o que torna a chegada deste novo aparelho um avanço crucial para o atendimento eficiente e ainda mais preciso desses casos.

O Diretor Administrativo do INTS/UPA Estadual de Feira de Santana, Tércio Michel, ressalta os benefícios proporcionados pelo novo serviço: ” Uma empresa que tem a palavra Tecnologia na sua razão social busca pelo seu uso para fornecer agilidade, confiança e melhor experiência aos pacientes, e o Serviço de Raio-X Digital é um exemplo concreto dessa busca incessante por inovação e excelência. Com a implementação do Raio-X Digital, espera-se uma melhoria significativa agilidade no resultado, redução da exposição à radiação, maior qualidade das imagens obtidas e, consequentemente, maior clareza nas condutas adotadas pelos profissionais da saúde”, informou Tércio Michel acrescentando que esse novo equipamento não utiliza produtos químicos tóxicos, mais um ponto positivo tanto para os profissionais, quanto para o meio ambiente”.

*Fonte: ASCOM/ UPA ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA*


Foto: Divulgação

​Os cálculos renais, problema também conhecido como pedra nos rins, atinge a cerca de 10% a 15% por cento da população brasileira, numa incidência maior entre pessoas de 20 a 40 anos de idade. A informação é do médico cirurgião urologista, Eduardo Cerqueira, o qual afirma que, por conta da pouca ingestão de água, o risco da formação de cálculos nos rins aumenta ainda mais. Os cálculos renais são cristais que formam “verdadeiras pedras dentro dos rins. Esse órgão, vale lembrar, faz a filtragem de nosso sangue para retirar todas as impurezas. Nesse processo, elementos como ácido úrico, cálcio, eletrólitos, entre outros, podem precipitar na urina em forma de cristais que se agrupam formando pequenos cálculos. O problema é que, mesmo pequeno, ele induz à formação de novos cálculos que se juntam a ele fazendo com que aumente de tamanho”, explicou o especialista.
​De acordo com Dr. Eduardo Cerqueira, são diversos os fatores de riscos para cálculos renais e a baixa ingesta de líquido é o principal dele. No inverno, esse problema costuma ser potencializado pelo fato de as pessoas sentirem menos sede. “Além de consumir mais sódio, o paciente costuma, no frio, ingerir menos água e ainda alguns costumam tomar mais bebidas alcoólicas para esquentar (são diuréticas e favorecem à desidratação)”, salientou o urologista que citou também como costumes a serem evitados o consumo excessivo de carne vermelha, alimentos com bastante sal de cozinha e condimentadas.
O especialista chama a atenção para o fato de que, principalmente nesse período frio em que a ingesta de líquido é ainda mais reduzida, tais fatores precisam ser observados por todos os grupos de pessoas, em especial, pessoas obesas que podem ter pré-disposição a formar cálculos renais; as que passaram por cirurgia bariátrica e perderam peso muito rápido, vale lembrar que parte desse material passa pela filtragem nos rins, então precisa ficar em alerta e tomar bastante líquido. “Não existe melhor caminho para a prevenção de cálculos renais a não ser a ingesta de água, então, durante o inverno, é preciso sim se policiar”, frisou o cirurgião, acrescentando que é preciso ficar alerta para qualquer dor súbita na região dos rins.
“Geralmente, o paciente não está sentindo nada e, de repente sente uma dor lombar, nas costas muito forte, muitas vezes associada a náuseas, vômito, mal estar intenso. A dor é tão forte que o paciente dificilmente costuma ficar sem uma assistência médica. Geralmente, em homens, a dor se irradia para as genitálias, seja no saco escrotal (homens) ou região da vagina (mulheres)”. De acordo com o especialista, ainda existem os casos de dores moderadas e persistentes. Essas são os casos de cálculos de grande volume que ocupa todo o rim. É um tipo de cálculo que vai crescendo aos poucos e a dor é persistente. Outros sinais podem ser sangramento na urina e episódios de infecção urinária.
O principal tratamento e mais realizado atualmente para quem apresenta cálculos renais é a cirurgia a laser. Por ser um procedimento minimante invasivo, não necessita de cortes, possibilita o tratamento de cálculos de extensão grande em posições diferentes no rim e do canal. Existe também a cirurgia do rim percutânea, por meio da qual pode ser utilizado o laser e trata cálculos de tamanho avançado e, em casos excepcionais, como pacientes com má formações ou alterações anatômicas nos órgãos e que para fazer uma dessas cirurgias seja mais complicado, opta-se pela cirurgia robótica ou laparoscópica, sem grandes incisões e recuperação mais rápida para o paciente. “Quando o assunto é cirurgia aberta, dificilmente o paciente vai para casa no dia seguinte por conta das dores, bem diferente do que acontece nos outros tipos de procedimentos”, explicou o cirurgião.


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Há uma linha tênue que separa a tristeza da depressão. Autoconhecimento é fundamental para se dar conta, por exemplo, de que o baixo astral já dura há algum tempo e que o cansaço e a apatia parecem mais intensos do que o normal. Entenda quais são as principais diferenças para saber se precisa buscar ajuda.

1. Definição

Tristeza: é um sentimento.

Depressão: é uma doença.

2. Intensidade

Tristeza: assim como a dor, a raiva e o medo, cada um sente de um jeito.

Depressão: usando a própria experiência com a tristeza como parâmetro, a pessoa percebe que é muito mais intenso. Pensamentos recorrentes: “isso me derrubou, eu não sou assim”, “achava que era frescura”, “não consigo pensar ou decidir” e “só penso em coisas ruins”.

3. Motivos

Tristeza: a relação com o evento que a desencadeia é clara. A origem pode ter sido um rompimento amoroso, uma briga com um amigo, uma chateação no trabalho, saudade de uma fase mais feliz… Em alguns dias, simplesmente acordamos com o pé esquerdo. Porém, sempre é possível se recompor, pensar ou fazer outra coisa e espantar a tristeza.

Depressão: pode haver um fator desencadeante, mas muitas vezes não há. Pelo menos, não claramente. A depressão pode aparecer mesmo que a vida da pessoa esteja sem problemas relevantes. Isso não quer dizer que não haja, de fato, razões para estar deprimido. O que pode ou não se perceber é o tal “gatilho”.

4. Sintomas

Tristeza: nem sempre é fácil distinguir os momentos de cansaço, preocupação e desânimo (reações normais do nosso corpo e da nossa mente às demandas da vida cotidiana) de sintomas depressivos, que seriam reações patológicas ou anormais.

Depressão: caracteriza-se pela presença de um conjunto de sinais e sintomas que se mantêm por pelo menos duas semanas consecutivas, dificultam a capacidade de dar conta do dia a dia e torne o jeito de ser da pessoa diferente do habitual. Parece que tiraram sua energia e jogaram fora. Nada muda seu humor e a irritabilidade não passa. Outros sinais: dificuldade para dormir, alterações de apetite, fadiga, perda do interesse pela vida em geral, negativismo, pessimismo, ansiedade elevada e, em alguns casos, pensamentos suicidas.

5. Duração

Tristeza: em geral, vai embora em até duas semanas.

Depressão: os sintomas não passam. Há casos em que podem até passar, mas sem o tratamento adequado demoram muito mais tempo. Pode levar até anos. E, com muita frequência, os sintomas que parecem ter cessado voltam (recaída). Ou parecem que vão melhorar e redobram de intensidade, algo a que os especialistas dão o nome de recrudescência. O pior dano é a permanência para toda a vida de sintomas que viraram crônicos.

6. Jeito de lidar com o luto

Tristeza: quando há uma perda, a aceitação acontece de maneira mais breve, sendo possível dar continuidade a vida sem grandes prejuízos. Aquela dorzinha da saudade pode permanecer, mas em um nível que não impede a pessoa de seguir em frente.

Depressão: as perdas são mais difíceis para a sua elaboração, prolongando a dor, trazendo a sensação de que aquele episódio é recente, mesmo que seja um luto antigo.

7. Apatia

Tristeza: em momentos de reflexão sobre escolhas na vida, a tristeza pode aparecer quando o caminho a ser trilhado ainda não está bem definido ou decidido, acarretando incertezas.

Depressão: a pessoa não consegue fazer planos e projetos de vida, sejam eles profissionais ou pessoais, carregando a sensação de desesperança e grande vazio.

8. Pensamentos

Tristeza: mesmo numa fase baixo-astral, a pessoa consegue mesclar os pensamentos tristes com ideias construtivas e felizes, cultivando novamente a esperança.

Depressão: o pensamento do deprimido costuma recordar, com mais frequência, momentos nos quais houve desistências, perdas, erros e derrotas. As imagens mentais que surgem se concentram apenas no que foi negativo para a pessoa, gerando culpa.

9. Impacto nos relacionamentos

Tristeza: a pessoa restringe contatos e evita algumas situações sociais. Mas, logo que a tristeza passa, as relações são retomadas.

Depressão: as relações tornam-se mais distantes. A pessoa vai ficando cada vez mais calada, pouco disponível a encontros e bate-papos com as pessoas. Não raro, prejuízos começam a aparecer no trabalho e na família.

10. Tratamento

Tristeza: na infância, pais ou cuidadores suavizam nossa tristeza com beijinhos, abraços e palavras de consolo. Aprendemos a aceitar, enfrentar e superar e usamos esses recursos durante toda a vida. A tristeza também pode ser driblada com lazer, programas divertidos, companhia dos amigos.

Depressão: as causas da depressão, muitas vezes, não são identificadas em um primeiro momento, por isso é importante buscar ajuda profissional. Precisa ser tratada com terapia, medicamentos e mudanças nos padrões de vida. E, em alguns casos, com a orientação da família.

Fontes: Barbara Bastoni dos Santos, psicóloga do Hospital Assunção da Rede D’Or São Luiz (SP); Guido Boabaid May, Licia Milena de Oliveira e Luiz Scocca, psiquiatras.

Informações Viva Bem UOL


Foto: Jorge Magalhães

Em Feira de Santana, pessoas infectadas por hepatite têm assistência garantida no Programa Municipal de Hepatites Virais – localizado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda, com funcionamento de segunda a sexta-feira.

Conforme a hepatologista do programa, Karina Maia, os tipos mais comuns da doença entre os pacientes atendidos são causados pelos vírus B e C. “Os adultos são os mais acometidos devido à forma de contágio que ocorre, principalmente, via sexual e parental”.

A médica também explica que por ser um doença silenciosa, a maioria dos pacientes pode viver anos sem apresentar sintomas. Desse modo, a recomendação é que todas as pessoas, na fase adulta, façam o exame para diagnóstico. Na rede pública, os testes rápidos para detecção da hepatite são realizados em qualquer unidade de saúde.

“Todos os indivíduos devem ser testados na fase adulta, principalmente os maiores de 40 anos, aqueles que apresentam olho amarelo, alteração nos exames do fígado ou pertencem a grupos com maior risco de contaminação, a exemplo dos usuários de drogas endovenosas ou inaladas, pessoas que usam seringas e fazem tatuagens”, orienta.

Além do não compartilhamento de itens de uso pessoal, a vacina é a maneira mais eficaz de assegurar a proteção contra a doença. A coordenadora do programa, Vanessa Sampaio, destaca que os imunizantes contra os vírus A e B são ofertados, gratuitamente, em todas as Unidades Básicas (UBSs) e de Saúde da Família (USFs).

“O trabalho de prevenção à hepatite começa ainda na infância, conscientizando os pais a atualizarem a caderneta de vacinação das crianças. Inclusive, aqui no CSE, nós temos uma sala de vacina, onde fazemos essa aplicação de doses”, frisou Vanessa.

Pamela Gonçalves, é mãe da pequena Melissa, que tem somente um ano, mas já recebeu os imunos contra a hepatite A e B que devem ser aplicados para a faixa etária. “O cartão de vacina dela sempre está atualizado porque a prioridade é que minha filha cresça sadia e sem o risco de doenças que podem ser prevenidas”, afirma.

De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, a vacina contra a hepatite B deve ser tomada logo após o nascimento e no período de dois e quatro meses de vida. Na fase adulta, a aplicação pode ser feita, caso haja necessidade, a exemplo de profissionais que atuam na área da saúde ou no manuseio de materiais biológicos, pessoas sem comprovação de esquema vacinal, com taxa de imunidade baixa, e para gestantes. Já a vacina contra hepatite A é destinada aos bebês com um ano e três meses.

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