Depois de uma noite bebendo álcool é natural acordar no dia seguinte com alguns sintomas da famosa ressaca. Dores de cabeça, fadiga, enjoo, vômitos e até um pouco desanimado, como se não tivesse ânimo para sair da cama. O que levanta o questionamento: valeu a pena beber tanto na noite anterior?
Segundo a médica Hana Patel, em entrevista ao Daily Mail, há uma forte ligação entre o consumo excessivo de álcool (mais de 14 unidades por semana) e a depressão. O que poderia explicar esse sentimento de desânimo no dia seguinte.
“As ressacas muitas vezes fazem você se sentir ansioso e deprimido por horas e até dias. Se você já se sente ansioso ou triste, beber pode piorar isso, então diminuir o consumo pode deixá-lo com um humor melhor em geral. A razão pela qual o álcool pode nos deixar assim é porque ele é um depressor. Isso significa que causa alterações químicas no cérebro que podem fazer você se sentir mais calmo e relaxado no início”, explica.
Especialistas dizem que, embora isso não signifique que a pessoa seja alcoólatra, mas se sentir ansioso com uma boa frequência, pode ser sinal para reduzir ou parar o consumo de álcool.
O álcool afeta a via do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro. Quando você ingere álcool, ele estimula esse receptor e ativa o “sistema inibitório”, fazendo você se sentir desinibido e relaxado. No entanto, na manhã seguinte, quando metaboliza o álcool, o cérebro continua a produzir GABA, bem como o neutrotransmissor glutamato — fazendo com que se sinta ainda mais ansioso.
Para diminuir o risco de sentir-se ansioso no dia seguinte ao consumo de álcool, os especialistas recomendam não beber com o estômago vazio, comer durante os copos alcoólicos e sempre se manter bem hidratado. Na manhã seguinte, é bom se alimentar bem com bastante proteína e fibras, além de fazer alguns exercícios leves, como caminhada ou ioga.
Fonte: O Globo.
A Santa Casa de Feira de Santana atingiu a marca de 15 mil procedimentos realizados no setor de hemodinâmica, entre os quais, cateterismo cardíaco, angioplastia e implante de marcapasso. O número destaca a importância da instituição filantrópica para toda a macrorregião centro-leste da Bahia.
Uma das principais áreas de referência da Santa Casa de Feira é a de cardiologia, com números expressivos no tratamento de doenças cardiovasculares tanto para pacientes da rede privada quanto para aqueles oriundos do Sistema Único de Saúde, SUS.
O volume de procedimentos realizados desde a implementação do setor de hemodinâmica no Hospital Dom Pedro de Alcântara/HCardio há 15 anos favoreceu a prestação do serviço com excelência, reunindo um time de profissionais médicos com excelente formação.
“Com a nossa Santa Casa, Feira de Santana se consolida como um polo de saúde que presta serviço de alta complexidade e qualidade para toda a macrorregião centro-leste da Bahia. Em várias situações, atendemos a pacientes que vêm também de outras regiões ou da capital. Estamos felizes porque transformamos vidas com segurança e responsabilidade”, pontua o médico Rodrigo Matos, provedor da entidade.
O provedor ressalta ainda a primeira angioplastia de membros inferiores realizada pelo SUS, na Santa Casa. “Um marco importante para pacientes diabéticos que apresentam alterações nas artérias, principalmente nos membros”.
“Muitas vezes estes pacientes não tinham a oportunidade de fazer a angioplastia, o que acabava levando à amputação dos membros. Então, este procedimento também é feito na hemodinâmica e agora o SUS está disponibilizando esse atendimento em Feira de Santana, em nossa Santa Casa. O serviço está sendo oferecido desde a nova contratualização firmada com a Secretaria de Saúde do Estado.
Hemodinâmica
Os procedimentos de hemodinâmica são fundamentais para o diagnóstico e tratamento de doenças como infarto do miocárdio, AVC, arritmias cardíacas e também na substituição de válvulas.
Eles são feitos por meio de uma pequena punção no antebraço ou na virilha para a inserção de cateteres que permitem a visualização das estruturas, tornando assim o procedimento seguro e minimamente invasivo.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) segue intensificando a vacinação contra a raiva para cães e gatos nas unidades de saúde. A partir desta segunda-feira (04), a imunização será realizada nas Unidades de Saúde.
Nesta semana, a imunização será realizada nas localidades Oyama Figueredo, Feira VII, Panorama, Liberdade e Sítio Matias, das 09h às 14h. (Confira o cronograma no final da matéria)
“Esta é uma vacina de rotina para os animais que estão com pendência na imunização. Sempre reforçamos os pedidos para que os donos de cães e gatos compareçam, pois assim podemos combater a raiva com mais eficiência”, assegura a médica veterinária e coordenadora do CCZ, Mirza Cordeiro.
Serão vacinados animais saudáveis a partir dos três meses de idade. É recomendado que os donos transportem os pets de maneira segura – os gatos em caixas apropriadas, enquanto os cães devem estar em coleiras ou correntes.
Confira os dias e os locais:
04/12 – Oyama Figueredo (Posto de Saúde)
05/12 – Feira VII (Praça Principal)
06/12 – Panorama (Posto de Saúde 1 e 2; Posto de Saúde 3)
07/12 – Liberdade (Posto de Saúde)
08/12 – Sítio Matias (Posto de Saúde)
Foto: Warren Umoh/Unsplash.
Embora o entendimento sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) tenha aumentado nos últimos anos — levando à melhora na identificação e diagnóstico —, ainda há muito que não sabemos sobre essa neurodivergência, especialmente os mecanismos biológicos por trás da sua ocorrência e da diferença nas percepções humanas. Um desses aspectos é o papel dos genes, já que não sabemos quais são responsáveis por essa hereditariedade.
Um novo estudo, no entanto, veio para mudar a percepção da ciência sobre essa herança: até agora, devido à complexidade do TDAH, se acreditava que ele teria de ser explicado por uma série de mutações nos genes, mas a inovadora pesquisa sugere que metade dos casos herdados venha de variações genéticas únicas, ou seja, em apenas um gene — e com fatores ambientais, ou epigenéticos.
A questão sobre os genes múltiplos, embora muitas cientistas considerem essa hipótese “óbvia”, é que eles não conseguem explicar toda a herança genética do TDAH. Estudos analisando como os genes ligados ao transtorno são passados à frente só observaram cerca de 30% deles sendo herdados. Ao mesmo tempo, os sintomas físicos e comportamentais, quando observados nas linhagens familiares, têm cerca de 80% de herdabilidade. A conta não bate.
Para investigar a fundo, uma equipe liderada pela psicóloga Anne Arnett, da Universidade de Harvard, estudou o genoma completo de 77 crianças americanas com TDAH e suas famílias. Embora seja uma amostra pequena e o foco seja nos infantes, a teoria proposta explicaria as variações nas heranças únicas e múltiplas.
A chave está na metilação atípica. A metilação do DNA é um controle do corpo para mudar os níveis de expressão genética em diferentes células, acontecendo por conta de influências externas (ou seja, epigenéticas). Assim, fatores ambientais como estresse, atividades físicas, a dieta que um ascendente (como a avó, por exemplo) teve ou a poluição podem mudar os estados de metilação em vários genes diferentes. Isso causa um efeito dominó no corpo que pode, entre outras coisas, gerar o TDAH.
Isso pode explicar como agentes externos contribuem para diferenças no desenvolvimento do cérebro e na expressão de sintomas de neurodivergência — níveis parecidos de variação genética já foram identificados no Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo. Já se suspeitava que ambas essas neurodivergências tinham alguma relação, já que até 70% dos indivíduos que apresentam uma delas também apresenta a outra, ou ao menos aparecem na mesma família.
Embora alguns dos traços desses transtornos sejam opostos, muitos são compartilhados, levando alguns cientistas a propor que seriam partes diferentes de um mesmo contínuo. Caso a teoria epigenética esteja correta, isso explicaria como tantos sintomas diferentes poderiam ocorrer.
Fonte: Terra.
Cuscuz é o prato originário da região norte da África, que ganhou popularidade no Brasil, ou seja, está presente na culinária brasileira desde a época do período colonial. Essa iguaria é feita com a mistura de farinha de milho e com muitos ingredientes, alguns exemplos: ovo, carne seca, tomate, azeitona, coco, banana e manteiga.
Há acompanhamentos que soam como “perigo” no cuscuz, ou seja, alguns componentes trazem dúvidas principalmente para quem quer estar fininho. Aí é que surge a dúvida: cuscuz é aceito na dieta para emagrecer?
“O cuscuz pode fazer parte de uma dieta para emagrecer, porém com quantidade controlada. Por ser feito de milho, não contém glúten, sendo assim uma boa alternativa para substituir pães e bolos. Por outro lado, o milho contém alta quantidade de carboidrato pela base ser amido e de alto índice glicêmico, ou seja, um carboidrato de rápida digestão. Deve ser usado na alimentação de forma estratégica como fonte de energia”, responde em entrevista exclusiva para o Sport Life a nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, Leticia Carbinatti.
Paralelamente, Leticia pontua que o cuscuz não trará à alimentação o aporte de vitaminas, minerais e proteínas, isto é, o ideal é ser preparado de uma fonte protieca, como ovos, peixes, frango, carne, hummus e tofu.
“Se o objetivo é emagrecer e considerar uma dieta de 1500 kcal, o recomendado é consumir até duas vezes na semana. Uma porção de 30g (hidratado) acompanhado de uma fonte proteica, por exemplo: dois ovos e alguma semente para lentificar o processo de digestão, como chia e semente de girassol”, indica Carbinatti.
Outro acréscimo citado por essa profissional é sobre a forma como o cuscuz é pesado ou medido. Aí é que se deve levar em consideração as informações nutricionais.
“Em 50g de cuscuz desidratado, há 38g de carboidrato, 4g proteína, 2g fibra, 0,5g de gordura e 170 kcal. Já ele hidratado, o seu peso sobe para 150g, porque adiciona água, o que diminui a quantidade de carboidrato por porção. É preciso conferir no que a tabela nutricional se refere”, orienta a nutricionista.
Tudo varia de acordo com a rotina, horário de treino e demais afazeres de um sujeito, detalhes que não evitam uma indicação com base no equilíbrio, que permite adicionamentos leves e saciedade.
“Considerando o emagrecimento como foco, o café da manhã é a primeira refeição depois de um período em jejum. Portanto, não é recomendado comer o cuscuz nessa hora por ser de alto índice glicêmico, causando um pico de insulina e conversão rápida de açúcar no sangue. Por consequência, nessa situação acontece com mais facilidade o ganho de peso. Recomendaria nessa situação consumir o cuscuz como acompanhamento do almoço, substituindo o arroz, macarrão ou no lanche da tarde acompanhado de um frango desfiado”, indica.
Usa-se uma farinha flocada mais fina. Normalmente, acompanhada de uma proteína e no preparo apenas água e sal ou uma colher de chá de manteiga.
Flocos de milho grandes e grossos normalmente no preparo são acrescentados muitos outros ingredientes.
Feito com sêmola de trigo, contém glúten e é considerado mais inflamatório.
“Se formos comparar em ordem, listei os tipos de cuscuz e saudabilidade e sem considerar calorias em uma mesma porção”, pondera.
“O cuscuz é fonte de carboidrato de rápida absorção. Ou seja, se você está pensando em um pré-treino em um período curto, 40 minutos ou menos, antes do treino, o cuscuz terá um efeito benéfico como fonte de energia”, termina a nutricionista Leticia Carbinatti.
Créditos: SprotLife.
Nesta terça-feira, 28 de novembro, o enfermeiro Iranildo Ribeiro, da UPA Estadual de Feira de Santana, foi um dos homenageados com o Prêmio Anna Nery na categoria Urgência e Emergência. A premiação, que ocorreu na Casa Salvatori, em Salvador, busca reconhecer e valorizar o protagonismo dos profissionais de enfermagem no estado da Bahia.
Iranildo enfatizou o significado do prêmio não apenas como um reconhecimento individual, mas como uma celebração da força e dedicação da enfermagem, uma profissão que merece destaque e respeito. “A sensação é de reconhecimento. De valorização. Por ter conquistado essa honraria. Eu ganhei o maior prêmio da área da enfermagem, a maior premiação que há. Então eu me sinto feliz por ter chegado até aqui, por ter construído essa história ao longo desses sete anos de profissão. Eu que comecei na UPA recém formado, sem experiência. Mas que acreditaram no meu potencial, acreditaram no meu trabalho. E hoje, após esses anos todos de dedicação, de estudo, de pesquisa, a gente colhe esse fruto. Esse resultado de uma longa jornada. Então eu me sinto muito realizado, eu me sinto muito satisfeito em ter me dedicado tanto todos esses anos, ter buscado sempre melhorar o meu processo de aprendizagem, buscar sempre melhorar o meu processo de assistência,” comemorou o enfermeiro.
O evento contou com a presença de figuras públicas da enfermagem, incluindo o presidente do Conselho de Enfermagem, representantes do Conselho Estadual de Saúde, do Conselho Municipal de Saúde e profissionais de diversas áreas do estado. A votação online realizada pelo COREN-BA resultou na homenagem de 90 profissionais em oito categorias, refletindo a diversidade e excelência da enfermagem na Bahia.
Fonte: ASCOM/UPA ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Nesses casos, a bebida não passa por todos os processos de fermentação e de limpeza e até o prazo de validade é inventado
Chegando a época das confraternizações e festas de fim de ano, mais uma preocupação surge no radar: a de ingerir bebidas alcoólicas falsificadas. De fato, o consumidor não tem “um dia de paz”. Sim, é preciso ter em mente que a sua bebida pode estar “batizada”.
Mas o que isso quer dizer? Bebida falsificada significa que a garrafa, o rótulo e todo o produto não é devidamente produzido pela indústria, tão pouco regulamentado. Para preocupar mais ainda, nesses casos, o álcool não passa por todos os processos de fermentação e de limpeza e até o prazo de validade é inventado. E quem paga o preço? A sua saúde.
Os riscos variam de acordo com o grau de falsificação e toxicidade do líquido, podendo causar sangramento, hemorragia e úlcera. Outros danos ao fígado e aos rins também devem ser considerados.
Desconfie caso encontre produtos sem os lacres adequados ou prazo de validade, e mais ainda se a embalagem não apresentar o lote do produto. Características como cheiro e sabor também podem caracterizar a falsificação.
Se você desconfia que foi vítima desse tipo de bebida, o ideal é procurar um hospital e auxílio médico. Como a absorção de líquidos é rápida, existem profissionais que acabam, até mesmo, sugerindo o estímulo ao vômito, para minimizar os prejuízos ao estômago.
Informações Metrópoles
Se você já está em clima de verão e quer emagrecer, confira como uma pequena mudança de hábitos pode trazer resultados surpreendentes
Entre alguns comportamentos alimentares, existe um, em especial, que impacta diretamente o emagrecimento: o ato de comer rapidamente. Esse hábito vai te impedir de emagrecer, e explicamos o porquê.
Existem dois hormônios que controlam a fome e a saciedade, conhecidos como grelina e leptina. Enquanto a grelina é o hormônio associado à fome, a leptina aciona, no cérebro, o “click” de que você está saciado.
É fácil perceber a atuação da grelina. Quando sentir o estômago roncar ou você começar a salivar, é porque ela está agindo. Enquanto a fome bate de uma forma avassaladora, com a saciedade não vai ser assim. Após “bater aquela pratada”, a leptina leva um tempinho para se comunicar com o seu cérebro, demorando até uns 15 minutos para agir. Depois disso é que você se sente satisfeito.
O problema é que esse tempo costuma ser pouquíssimo respeitado, principalmente pelas pessoas que querem emagrecer. Vai dizer que você nunca comeu enquanto estava no celular ou até mesmo assistindo a algo na TV? Essa distração é justamente o que te faz comer mais e, até a saciedade vir, você já ingeriu mais alimentos do que gostaria ou necessitava. Eis aí o grande perigo.
No que diz respeito à ciência, estudos já associaram o hábito de comer rapidamente à obesidade.
Então, se você já está em clima de verão e quer emagrecer, não atropele as coisas. Coma devagar, com atenção, mastigue bem e, antes de pedir mais comida achando que ainda está com fome, dê uma respirada e beba um copo d’água. Após esse tempinho, é possível sentir a mágica acontecer.
Informações Metrópoles
A finasterida é uma das principais substâncias dos medicamentos para tratamento de calvície, mas muita gente acha que ela causa impotência sexual.
A gente responde a essa dúvida – e você vai gostar da resposta.
Não. A possibilidade até está descrita na bula do medicamento, mas o risco é mínimo. Menos de 1% dos indivíduos que fizeram uso da substância para tratamento de calvície relatou diminuição da libido, mas não necessariamente dificuldade de ereção.
A impotência sexual aparece na lista de possíveis consequências da finasterida porque a legislação brasileira exige que todos os efeitos colaterais identificados durante os testes sejam informados na bula.
Como foi explicado, o risco de diminuição do apetite sexual durante o tratamento para calvície é bem pequeno. No entanto, há relatos de perda de libido em pacientes que interromperam o uso de finasterida depois de mais de 20 anos consumindo o medicamento.
Mas muitos especialistas acreditam que a redução do desejo sexual possa estar ligada a outros fatores não relacionados à substância, como idade avançada, depressão, estresse ou ansiedade.
A explicação pode estar além da possibilidade que aparece na bula. Utilizada há mais de 30 anos, a substância também é indicada para hiperplasia de próstata. Nesse tipo de tratamento, a dosagem é cinco a dez vezes maior do que no uso para tratamento da calvície —o que talvez agrave alguns efeitos colaterais do remédio.
Mas nem essa relação é comprovada. Principalmente porque, em geral, problemas na próstata são mais comuns em pessoas com idade avançada —o que justificaria relatos de dificuldade de ereção ao tomar o remédio. Fatores psicológicos, como depressão e ansiedade, também podem ser mais significativos na causa de uma eventual disfunção sexual do que a finasterida em si.
Agora que você já está careca de saber que remédios para calvície não causam impotência, vale ressaltar que a automedicação nunca é aconselhada. Apenas um especialista poderá dizer se o uso do remédio é ou não recomendado. E finasterida não é indicado para mulheres.
Fontes: Luciano Basanti, médico tricologista e diretor do Instituto do Cabelo; Leonardo Spagnol Abraham, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e criador do aplicativo Cartilha do Cabelo; e Valcinir Bedin, professor e médico dermatologista presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo.
Informações UOL
As conhecidas pílulas ‘azulzinhas’, oViagra, são parceiras importantes em momentos íntimos de muitos usuários, mas também pode ter outras funções, entre elas o combate contra oAlzheimer, doença neurodegenerativa progressiva. Segundo uma pesquisa do Centro Médico Monte Sinai, em Nova York (EUA), o princípio ativo do Viagra, chamado sildenafil, pode reduzir em até 60% o risco detero quadro.
O estudofoi feito com mais de 27 mil pessoas acima dos 65 anos — 50% dos participantes não fazem uso do medicamento para disfunção erétil e outros 50% o faziam.A pesquisa concluiu que o sildenafil, consegue bloquear a enzima que é comumente encontrada em altas taxas em cérebros com Alzheimer, a PDE5.
Quem faz o uso do sildenafil na terceira idade também pode obter outras vantagens: como o medicamento faz com que o suprimento de sangue no corpo aumente, a vascularização do cérebro também cresce e provoca uma melhora na saúde do órgão, o que reduzos efeitos da demência.
Uma outra análise, feita pelo Instituto de Medicina Genômica da Cleveland Clinic, dos Estados Unidos, com um banco de dados de mais de 7 milhões de pacientes, relacionou o uso do Viagra a uma redução de 69% na incidência de Alzheimer.
Os pesquisadores utilizaram uma metodologia computacional para rastrear drogas aprovadas pela Food and Drugs Administration (FDA), a agência de saúde dos EUA, como terapias potenciais para a doença de Alzheimer.
O estudo usou uma rede de mapeamento de genes e integrou dados genéticos e dados biológicos para determinar quais dos mais de 1,6 mil medicamentos aprovados pela FDA poderiam servir como tratamento eficaz para o mal de Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que os usuários de sildenafil tinham 69% menos probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer do que aqueles que não usavam o remédio.
Comparado com outros medicamentos que já tinham uma eficácia contra a doença comprovada, o princípio ativo do Viagra apresentou uma redução de risco de desenvolvimento da doença superior. Se comparado com losartan, a eficácia 55% maior; em relação à metformina, 63%. Entre os outros medicamentos até então não relacionados ao tratamento do Alzheimer, o sildenafil apresentou redução de risco de 65% em comparação com o diltiazem e 64% com a glimepirida.
Os pesquisadores do Instituto de Medicina Genômica da Cleveland Clinic indica ainda a possibilidade de o medicamento também oferecer soluções para outras doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ELA).
OAlzheimer afeta o cérebroe lentamente causa a morte dos neurônios — causando perda de memória e deterioração cognitiva. De acordo com oAlzheimer’s Disease International, a projeção global é de que 74,7 milhões de pessoas até 2030 sejam diagnosticadas com mal de Alzheimer.
Informações TBN