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Medicamento foi suspenso em países como Espanha, Finlândia e França

Nimesulida ainda é comercializada no Brasil | Foto: Divulgação/Pixabay
Nimesulida ainda é comercializada no Brasil | Foto: Divulgação/Pixabay

Proibida em vários países devido ao risco de causar danos hepáticos e gastrointestinais, a nimesulida é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) indicado para o tratamento da febre, da dor aguda e de processos inflamatórios. A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo.

O uso desse medicamento, contudo, é controverso, e especialistas questionam a ausência de um monitoramento eficaz para seu consumo.

No Brasil, o fármaco é comercializado em comprimidos, suspensão oral, supositório e gel tópico. A versão em comprimidos, a mais popular, deve ser administrada em até duas doses diárias de 50, 100 ou 200 mg, conforme orientação médica. O efeito analgésico tem início em aproximadamente 15 minutos, enquanto a ação antipirética ocorre entre uma e duas horas, com duração média de seis horas.

O uso prolongado pode provocar desconfortos gastrointestinais, que variam de azia a úlceras, além de representar riscos para os rins e o fígado. 

Nimesulida é proibida em alguns países

Em 2002, a Espanha proibiu o uso do fármaco. A nimesulida também foi retirada do mercado na Finlândia e na França por sua associação a problemas hepáticos graves, como hepatite, insuficiência hepática, icterícia e falência do fígado.

Já em Portugal e na Itália, seu uso é restrito a períodos curtos: no máximo sete e 15 dias, respectivamente, com limite diário de 200 mg. Em países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a substância nunca chegou a ser aprovada para comercialização.

Na América Latina, a Argentina proibiu a venda, enquanto Peru, Paraguai e Panamá nunca autorizaram sua comercialização. No Brasil, Colômbia e México, o medicamento ainda está disponível nas farmácias, porém seu uso é contraindicado para crianças menores de 12 anos.

A Anvisa reforça que a venda da nimesulida só ocorre mediante prescrição médica. “É essencial destacar que nenhum medicamento está isento de riscos, e sua indicação deve sempre considerar a relação entre os benefícios esperados e os potenciais efeitos adversos do tratamento”, afirma a agência.

Informações Revista Oeste


Levantamento também aponta que porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos

Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

Um a cada três brasileiros é obeso. É o que apontam os dados do Atlas Mundial de Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), divulgados na segunda-feira (3).

A pesquisa também aponta que a porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. Isso porque, cerca da metade (entre 40% e 50%) da população brasileira adulta não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.

Ainda de acordo com o levantamento, 68% da população tem excesso de peso e, destas, 31% têm obesidade e 37% possuem sobrepeso. O Atlas Mundial da Obesidade traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%.

Informações Bahia.ba


O Fevereiro Roxo é um mês dedicado à conscientização sobre o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível que afeta a memória, o comportamento e a independência dos pacientes. Embora ainda não tenha cura, há maneiras de retardar sua evolução e promover uma melhor qualidade de vida. O foco da campanha é a prevenção e o incentivo a hábitos saudáveis que ajudam a reduzir os riscos da doença.

De acordo com o neurologista Paulo Machado, credenciado a rede União Médica, os primeiros sinais do Alzheimer costumam ser percebidos pelos familiares, pois o paciente, muitas vezes, não se dá conta das mudanças. “No início, o esquecimento pode parecer algo comum, mas com o tempo ele se torna mais frequente e passa a afetar a rotina. Além da memória, há mudanças no comportamento, na atenção e na capacidade de realizar atividades antes feitas com facilidade”, explica.

Estilo de Vida Saudável: A Melhor Prevenção

Embora a genética tenha um papel no desenvolvimento do Alzheimer, os hábitos de vida são fatores determinantes para a saúde cerebral. “O cérebro precisa de estímulos constantes. Praticar atividades físicas, manter uma alimentação equilibrada e evitar fatores de risco, como hipertensão, tabagismo e diabetes, são medidas que fazem diferença”, afirma o Dr. Paulo Machado.

Entre as principais formas de prevenção, ele destaca:

✔ Atividade física regular – “O exercício melhora a circulação sanguínea e favorece a oxigenação do cérebro, ajudando na preservação das funções cognitivas”, explica o neurologista.
✔ Alimentação equilibrada – Dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, como o ômega-3, contribuem para a saúde neurológica. “O que comemos impacta diretamente a saúde do cérebro”, ressalta.
✔ Estimulação cognitiva – “O aprendizado contínuo mantém o cérebro ativo. Ler, aprender um novo idioma, tocar um instrumento musical ou até mesmo resolver palavras cruzadas são ótimas formas de exercitar a mente”, orienta o especialista.
✔ Sono de qualidade – “Dormir bem é essencial para a regeneração das células cerebrais. O descanso adequado auxilia na consolidação da memória e na redução do estresse”, acrescenta.
✔ Socialização – Manter contato com amigos e familiares também é um fator protetor. “O isolamento social pode acelerar o declínio cognitivo. Interagir e manter conversas estimula diversas áreas do cérebro”, alerta o médico.
Identificando os Primeiros Sinais
Muitas vezes, o Alzheimer é diagnosticado tardiamente porque os sintomas iniciais são confundidos com o envelhecimento natural. “Esquecimentos frequentes, dificuldades em encontrar palavras e mudanças de comportamento não devem ser ignorados. O quanto antes as mudanças forem percebidas, mais rápido o paciente poderá receber o suporte necessário para manter a qualidade de vida”, reforça o Dr. Paulo Machado.

O neurologista destaca ainda que a atenção dos familiares é essencial. “Na maioria das vezes, quem convive com a pessoa é quem percebe as primeiras alterações. Se houver sinais persistentes, é fundamental buscar uma avaliação médica especializada”, recomenda.
União Médica apoia esta campanha
A operadora União Médica conta com profissionais especializados no acompanhamento de pacientes com Alzheimer. Com um atendimento humanizado e individualizado, oferece suporte para melhorar a qualidade de vida do paciente e orientar seus familiares no cuidado diário.

Para mais informações, entre em contato com a União Médica e conheça as possibilidades de acompanhamento para um envelhecimento mais saudável.

Fonte: Assessoria de Comunicação da União Médica


Pesquisa da Johns Hopkins Medicine monitorou 14.207 adultos durante 24 anos. Saiba qual benefício o consumo do café proporciona para os rins

Foto colorida - Xícara de café

Para muitos brasileiros, o dia só começa depois de uma xícara de café. A bebida, conhecida por favorecer a concentração e ajudar a combater o sono, também pode trazer um benefício para os rins.

Um estudo da Johns Hopkins Medicine revelou que o consumo diário de café pode reduzir o risco de desenvolver uma lesão renal aguda.

A pesquisa, publicada no periódico Kidney International Reports, analisou dados do estudo Atherosclerosis Risk in Communities Study, que acompanha doenças cardiovasculares em quatro comunidades dos Estados Unidos.

No total, 14.207 adultos foram monitorados ao longo de 24 anos quanto ao consumo de café. Durante esse período, 1.694 casos de lesão renal aguda foram registrados.

Os resultados indicaram que quem bebia pelo menos uma xícara de café por dia apresentava um risco 15% menor de desenvolver a condição. O efeito protetor foi ainda mais evidente entre aqueles que consumiam de duas a três xícaras diárias, com uma redução do risco entre 22% e 23%.

“Embora já soubéssemos da relação entre o café e a prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e hepáticas, agora podemos acrescentar à lista de benefícios a redução do risco de lesão renal aguda”, afirmou um dos autores da pesquisa Chirag Parikh, diretor da Divisão de Nefrologia e professor da Universidade Johns Hopkins.

Relação do café com a saúde renal

Os pesquisadores suspeitam que o impacto positivo do café na saúde renal pode estar relacionado à melhoria do fluxo sanguíneo e do consumo de oxigênio nos rins, seja pela ação da cafeína ou pela interação de outros compostos bioativos presentes na bebida.

“Boa função renal e tolerância à lesão renal aguda dependem de um suprimento constante de sangue e oxigênio”, explicou Parikh.

Mais estudos são necessários

Apesar dos resultados promissores, os especialistas destacam a necessidade de mais pesquisas para confirmar essa relação e entender melhor os mecanismos de proteção.

Parikh alerta que fatores como aditivos no café, incluindo leite, açúcar e adoçantes, podem influenciar os riscos de lesão renal aguda e merecem mais investigação. Além disso, outras bebidas com cafeína, como chá e refrigerantes, também precisam ser analisadas como possíveis variáveis no estudo.

Informações Metrópoles


Esta fruta popular previne o envelhecimento da pele, auxilia na produção de colágeno e pode diminuir rugas e linhas de expressão

Várias frutas e vegetais em uma mesa - Metrópoles

Amada por várias pessoas, a ameixa é uma fruta saborosa e muito benéfica para a saúde. Fonte de vitamina A, C e K, além do completo B, o alimento também é rico em minerais como magnésio, potássio, ferro, zinco, cálcio e fósforo.

Devido à abundância de nutrientes contidos na ameixa, a fruta pode ser uma excelente aliada ao combate ao envelhecimento do corpo e, inclusive, da pele. Quem explica isso é o nutricionista e farmacêutico Alessandro Palatucci Bello. Segundo ele, o ingrediente é rico em antioxidantes, o que já nos traz uma luz a respeito de seu poder na manutenção do organismo.

“A ameixa contém vários compostos fenólicos, como antocianinas e flavonoides, que combatem o estresse oxidativo. Ou seja, eles diminuem a produção de peróxido de oxigênio, que promovem o envelhecimento precoce da célula. Esses antioxidantes atuam neutralizando os radicais livres, o que ajuda a manter a pele mais jovem e a protegê-la dos danos ambientes”, afirma Alessandro.

De acordo com o especialista, as antocianinas e flavonoides, além de serem antioxidantes, também são anti-inflamatórios, ou seja, atuam no combate à inflamação, especialmente no intestino.

Produção de colágeno

Outra vantagem de ingerir ameixa envolve a absorção de vitamina C, essencial para a produção de colágeno, conforme antecipa o profissional.

Ameixa - Metrópoles
A ameixa é uma fruta muito rica em antioxidantes

“A vitamina C é um dos precursores na síntese de colágeno. Com isso, ela melhora a firmeza e a elasticidade da pele, além de prevenir a sua estrutura, proporcionando uma aparência mais suave e rejuvenescida”, diz Alessandro. Ele acrescenta que a fruta oferece cerca de 10% das ingestões diárias recomendadas de vitamina C.

Melhora da textura da pele

A ameixa também é fonte de vitamina A (retinol), muito famosa pela capacidade de promover a renovação celular. “Ela auxilia nos processos naturais da pele, na textura, e pode contribuir com a diminuição das linhas finas de expressão“, fala.

Jovem mulher asiática com máscara hidratante facial no rosto - Metrópoles
A ameixa é capaz de combater o envelhecimento da pele

Mais hidratação

Devido ao alto teor de água e fibras, o alimento, ainda, é excelente para hidratar a cútis e aprimorar a função intestinal (o que tem tudo a ver com a saúde dermatológica). “A ameixa auxilia no peristaltismo intestinal, fazendo com que haja uma melhora na constipação e no ressecamento também. O intestino, querendo ou não, é um dos principais órgãos do nosso corpo. Ele absorve todos os micronutrientes necessários para o funcionamento bioquímico do organismo e para a nossa pele”, conta o nutricionista.

“Se nós não absorvemos silício orgânico, zinco, selênio, vitamina C e magnésio, por exemplo, como vamos produzir colágeno? Então, o intestino é um órgão essencial — e a ameixa ajuda nesse processo”Alessandro Palatucci Bello

normal

Prevenção do envelhecimento celular

Alessandro ressalta, também, que o alto teor de fibras encontrado na ameixa é capaz de atuar na prevenção do envelhecimento celular da cútis. Ele explica esse processo:

“O excesso de açúcar no sangue causa glicação, quando a glicose se liga a uma proteína e, por meio do oxigênio, é degradada, quebrando, também, essa proteína. Isso resulta no envelhecimento da pele. Mas, as fibras da ameixa ajudam a modular o índice de glicose, porque ‘puxam’ a água e a molécula da glicose junto, o que reduz esse excesso de açúcar no sangue e, ainda, auxilia positivamente na prevenção do envelhecimento celular da pele”.

As melhores formas de se comer ameixa

Segundo o especialista, a ameixa é uma excelente fruta para se comer fresca in natura. “Ela também pode ser consumida junto com um iogurte natural, em sucos ou em receitas de bolo, geleias, mousses e compotas. Ainda pode-se colocá-la na salada de fruta ou picá-la e acrescentá-la dentro da gelatina”, sugere Alessandro.

Mulher jovem em meio à natureza comendo ameixa - Metrópoles
A ameixa é uma fruta saborosa e muito benéfica para a saúde

O nutricionista recomenda fazer chá de ameixa, bebida que fornecerá muitos benefícios para a saúde. Antes, alerta:

“A fruta pode ser consumida seca, mas vale lembrar que as frutas secas têm uma maior concentração de frutose. Como a ameixa tem baixo índice glicêmico, ela não vai pesar tanto, porém, tem que tomar cuidado com os excessos.”

Informações Metrópoles


Hipótese propõe que origem do Alzheimer é anterior aos acúmulos de proteínas tóxicas no cérebro dos pacientes

Desenho colorido de cérebro sendo apagado por uma borracha - Metrópoles - ilustração sobre o Alzheimer
Foto: Andreus/Getty Images

Pesquisadores norte-americanos sugerem uma nova hipótese para a origem do Alzheimer. O aparecimento da doença neurodegenerativa é frequentemente creditado ao acúmulo de emaranhados de proteínas tóxicas no cérebro, mas o novo estudo sugere que o início da condição pode ser anterior a isso.

A pesquisa, publicada na quinta-feira (6/2) na revista Alzheimer’s Association, indica que grânulos gerados pelo estresse celular podem se formar no cérebro. Ao ficar “no meio do caminho” dos neurônios, esses grânulos seriam responsáveis por interromper a comunicação entre eles, além de dificultar seu reparo, o que pode ser a raiz da doença.

A hipótese de origem do Alzheimer

Os grânulos de estresse são aglomerados de proteínas e RNA que se formam em resposta ao estresse oxidativo, causado pelo excesso de radicais livres no organismo.

Entre os gatilhos para o aumento de radicais livres, estão alimentação de má qualidade, tabagismo, consumo de álcool, prática de exercício físico em excesso, estresse, falta de sono, doenças, infecções e envelhecimento.

Os cientistas do Instituto de Biodesign da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, propõem que os grânulos interrompem a comunicação entre o núcleo e o citoplasma das células, causando um efeito cascata que leva ao Alzheimer.

Alzheimer neuronios com granulos
Na imagem, dois neurônios pontilhados de grânulos em contraste com um saudável (no meio), todos de uma mesma paciente com Alzheimer

A pesquisa foi feita a partir da revisão de artigos anteriores, para identificar mudanças generalizadas na expressão genética que acompanham a doença.

De acordo com os pesquisadores, a interrupção progressiva da comunicação entre os neurônios afeta mais de mil genes e altera a expressão genética das células produzidas posteriormente, prejudicando funções essenciais, como o metabolismo e a sobrevivência celular.

“Nossa proposta oferece uma estrutura plausível para entender os mecanismos que permitem o aparecimento dessa doença complexa. Essa descoberta pode alterar quando o Alzheimer pode ser detectado e quando a intervenção deve começar”, afirma o neurocientista Paul Coleman, líder do estudo, em comunicado à imprensa.

O papel dos grânulos de estresse

Normalmente, os grânulos de estresse protegem as células durante condições adversas, dissolvendo-se quando o estresse diminui. No Alzheimer, porém, eles persistem e se tornam patológicos, prendendo moléculas vitais e interrompendo o tráfego celular.

No início, estudos anteriores focaram como origens do problema o aparecimento de placas amiloides e emaranhados de proteína tau, mas nenhuma teoria unificou esses fenômenos como faz a hipótese dos grânulos de estresse.

“Essas mudanças radicais ocorrem muito cedo, antes dos sintomas”, explica Coleman. Tratamentos precoces que visem aos grânulos de estresse podem prevenir o surgimento de placas amiloides e emaranhados de tau, mudando o foco do tratamento para a prevenção.

O Alzheimer leva a sintomas que variam desde perda de memória a mudanças de personalidade. Apesar de mais de um século de pesquisa e bilhões de dólares investidos, ainda não há cura para a condição.

Informações Metrópoles


Resultados mostram que, quanto mais opções genéricas um medicamento tem, maior é a redução no seu custo

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou os impactos da entrada dos medicamentos genéricos no preço dos produtos farmacêuticos no Brasil. Os resultados mostram que, quanto mais opções genéricas um medicamento tem, maior é a redução no seu custo, com a economia podendo ultrapassar 50%.

Segundo o estudo, a redução média no preço dos medicamentos com a introdução do primeiro genérico é de 20,8%. A partir do terceiro medicamento genérico no mercado, essa redução pode atingir 55,2%. A pesquisa foi divulgada na segunda-feira (10), dia em que se completaram 26 anos da Lei Federal 9.787/1999, que legalizou a comercialização de medicamentos genéricos no Brasil.

Esses medicamentos, produzidos com a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação do medicamento de referência, só podem ser fabricados após a quebra da patente do produto original, o que acontece, geralmente, 20 anos após seu lançamento, ou antes, em casos específicos.

Os dados indicam que mercados mais concentrados, ou seja, com menor concorrência, são mais sensíveis aos efeitos da entrada de genéricos. Nesses casos, a redução nos preços pode chegar a 34%. Além disso, o estudo aponta que a introdução de genéricos logo após a perda da patente do medicamento de referência tende a gerar uma maior queda nos preços. Atrasos na chegada desses produtos, por outro lado, podem comprometer os benefícios para os consumidores.

Outro dado importante é o aumento no consumo de genéricos. Atualmente, esses medicamentos representam 34% das vendas totais do setor farmacêutico. Entre 2003 e 2019, o crescimento anual das vendas de genéricos foi de 18,3%, três vezes maior do que o observado nos medicamentos de outras categorias.

Informações Bahia.ba


Há evidências de que a substância é capaz de aumentar a resistência e a força muscular, mas especialistas recomendam cautela no uso

Desenvolvimento exercício academia. Homem treina na academia - Metrópoles

É cada vez mais comum ouvir falar de pessoas que consomem suplementos de cafeína. Nas redes sociais, não faltam vídeos explicando o que é a substância estimulante encontrada no café (e em diversos outros alimentos), seus benefícios e possíveis riscos. No TikTok, a hashtag #caffeine (cafeína em inglês) soma mais de 412 mil publicações.

Mas a ciência também vem investigando os efeitos da cafeína no corpo, em especial de seu uso associado à prática de atividades físicas. Um estudo divulgado em agosto de 2024 no periódico Heliyon mostra que a substância é capaz de aumentar a resistência e a força muscular de quem se exercita com regularidade.

Feito por pesquisadores do Reino Unido e do Irã, o trabalho revisou nove meta-análises (técnica que combina os resultados de dois ou mais estudos), que incluíam 2.463 participantes no total. As conclusões mostram que diferentes doses de cafeína são capazes de aumentar a concentração de cálcio intracelular nos músculos, mineral envolvido na contração e ativação muscular, aumentando sua força e resistência.

“A cafeína é comprovadamente eficiente e bem-vinda tanto nos exercícios de força quanto nos de endurance [termo inglês para exercícios de resistência], pois é um estimulante do sistema nervoso central”, explica o nutricionista Victor Tarini, doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A substância estimula as fibras musculares durante o movimento de contração, aumentando a capacidade de produção de força.

Mas seus efeitos não se restringem aos músculos. “Além disso, a substância melhora o foco, a concentração e a disposição durante as atividades físicas”, acrescenta a nutricionista Serena del Favero, do Espaço Einstein – Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein. Existem estudos mostrando ainda que ela é capaz de retardar a fadiga.

Daí porque têm surgido por aí produtos que prometem ser fontes extras de cafeína, como os “supercafés” que são populares nas redes, ou suplementos na forma de pó ou cápsula. Mas isso não significa qualquer um pode tomar quando e quanto quiser — é preciso buscar orientação e tomar cuidados.

Para quem a suplementação de cafeína funciona?

Quem mais leva vantagem com doses extras da substância são atletas e pessoas que façam treinos intensos, que levem à fadiga de fato. Já para atividades leves a moderadas, não é a melhor indicação.

“Para quem treina mais leve ou apenas precisa de um ânimo extra para acordar ou se exercitar, talvez um cafezinho já seja o suficiente, não precisa do suplemento”, orienta a nutricionista do Einstein.

Também convém não exagerar. “Quando a pessoa utiliza a cafeína com muita frequência e em doses elevadas, há uma diminuição dos receptores da substância no organismo, levando à perda de sensibilidade dos efeitos do suplemento”, explica Tarini, que é professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).

Isso pode fazer com que o indivíduo tenha que ingerir quantidades cada vez maiores para obter os efeitos desejados.

Segundo o nutricionista, doses mais altas não necessariamente garantem um desempenho superior. E o excesso não passa despercebido pelo organismo: pode haver alterações cardiovasculares (arritmias, palpitações e taquicardia), desconforto gastrointestinal, piora da ansiedade e comprometimento do sono.

Qual é a dose ideal?

Em média, a recomendação é de 3 a 6 miligramas de cafeína por quilo de peso corporal por dia. Porém, se a pessoa não está acostumada com o uso ou tem sensibilidade maior à substância, doses menores podem oferecer os benefícios esperados.

Nesse caso, o ideal é começar com quantidades baixas e ir aumentando aos poucos, de acordo com a resposta do organismo.

Vale lembrar também que o limite de consumo corresponde ao total de cafeína ingerida por dia. Isso vale tanto para alimentos como cafés, chás, refrigerantes e chocolates quanto para energéticos e suplementos.

E sempre consulte um nutricionista ou médico especializado antes de consumir qualquer suplementação. Esse profissional vai analisar sua rotina e alimentação para fazer a recomendação mais adequada ao seu caso.

Informações Metrópoles


Obesidade infantil - Créditos: depositphotos.com / Teerawatcr

A obesidade infantil tem se tornado um problema de saúde pública crescente no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centrok de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com outras instituições, houve um aumento significativo nos índices de obesidade entre crianças brasileiras entre 2001 e 2014. Estes dados, que analisaram mais de cinco milhões de crianças, demonstram uma tendência preocupante que precisa ser abordada.

O crescimento nos índices de obesidade representa um desafio para o Brasil em atingir as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O país busca impedir o aumento da obesidade infantil até 2030, mas ainda está distante de alcançar este objetivo. Para isso, é crucial promover hábitos saudáveis desde cedo e implementar políticas públicas que melhorem a alimentação infantil, garantindo acesso a alimentos saudáveis.

Qual a atividade física mais adequada para crianças?

De acordo com a Pais&Filhos, a prática regular de atividade física é fundamental no combate à obesidade infantil. Não há uma única atividade indicada exclusivamente para perda de peso, mas sim a importância de encontrar prazer na prática de exercícios. Profissionais de Educação Física e nutricionistas podem ajudar as crianças a escolher atividades físicas prazerosas e eficientes.

Organizações internacionais como a OMS recomendam que crianças de 5 a 17 anos pratiquem, ao menos, 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa diariamente. Além disso, exercícios aeróbicos são sugeridos ao menos três vezes por semana.

Obesidade infantil - Créditos: depositphotos.com / serezniy
Obesidade infantil – Créditos: depositphotos.com / serezniy

Corrida e outras atividades físicas: são seguras para crianças?

A corrida, apesar de ser uma atividade popular entre adultos, também pode ser adaptada para crianças, tornando-se uma opção viável e divertida. Atividades lúdicas como pique-pega incentivam o interesse e a prática da corrida de forma natural.

Musculação e exercícios como crossfit, sob a supervisão correta de profissionais qualificados, podem ser seguros para crianças e pré-adolescentes. A intensidade dos exercícios deve ser ajustada de acordo com a idade e o condicionamento físico individual.

Como os pais podem incentivar atividades saudáveis?

O papel dos pais é fundamental para incentivar hábitos saudáveis em seus filhos. Ao praticar atividades físicas junto com as crianças, eles podem motivar seus filhos a participarem de exercícios de forma natural. Transformar essa experiência em algo divertido e compartilhado pode amplificar os benefícios para a saúde.

Complementar a atividade física com uma alimentação saudável é essencial. Evitar alimentos ultraprocessados e priorizar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras é necessário para equilibrar a saúde infantil. Um nutricionista pode ajudar na elaboração de um plano alimentar adequado às necessidades das crianças.

Informações TBN


Segundo o órgão, faltam dados sobre sua eficácia

Ministério da Saúde compra 69 milhões de vacinas contra a covid-19
Seleção de fornecedores da vacina aconteceu a partir de um processo de licitação. | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou a solicitação de aprovação da versão atualizada da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Zalika Farmacêutica. O imunizante faz parte de um contrato firmado com o governo brasileiro para o fornecimento de quase 60 milhões de doses.

O Ministério da Saúde aguardava a autorização para que o Brasil pudesse receber a vacina atualizada, que combate a variante JN.1, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão da Anvisa de negar o pedido foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira, 3.

Atualmente, as doses disponíveis nos postos de saúde são destinadas à variante XBB.1.5. Essas doses foram desenvolvidas no final de 2023 e aprovadas no Brasil no começo de 2024.

No entanto, em abril do ano passado, a OMS recomendou a atualização para a variante JN.1, orientação que foi seguida pela Anvisa em uma instrução normativa publicada em setembro.

Dois meses depois, em novembro, a Anvisa autorizou as versões atualizadas das vacinas da Pfizer e da Moderna para a variante JN.1. No mesmo mês, o Ministério da Saúde realizou uma licitação e firmou um contrato para a aquisição de vacinas para adultos exclusivamente com a Zalika Farmacêutica.

Covid-19 suplementos visão
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A Zalika atua como representante brasileira do Instituto Serum, da Índia, e as doses incluídas no contrato são da vacina Covovax, desenvolvida pela Novavax e produzida pelo instituto. O contrato, que segundo o Ministério da Saúde gerou uma economia superior a R$ 1 bilhão, prevê o recebimento de 57 milhões de doses em até dois anos.

Em dezembro, a Zalika enviou à Anvisa o pedido de aprovação da versão atualizada da Covovax para a variante JN.1. O contrato com o governo brasileiro estabelece que a empresa deve fornecer as doses mais atualizadas aprovadas pela Anvisa.

Anvisa reprovou nova vacina por falta de dados de eficácia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ao portal Metrópoles que negou aval à vacina diante da ausência de “informações técnicas” de que o imunizante teria eficácia e segurança durante os nove meses de validade.

“Os dados apresentados não confirmaram que a vacina atualizada com composição da linhagem JN.1 é estável por nove meses, quando armazenada nas condições recomendadas de 2°C a 8°C”, informou a Anvisa.

“Ou seja, o indeferimento do pedido se deu pela ausência de informações técnicas de qualidade necessárias para manutenção da eficácia e segurança da vacina no prazo de validade proposto”, disse a agência.

Informações Revista Oeste

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