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Os líderes do PT na Câmara dos Deputados acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir o monitoramento eletrônico de Jair Bolsonaro (PL) para evitar uma suposta “fuga” do ex-presidente.
No documento protocolado nesta quinta-feira, 6, os petistas ainda pedem que Bolsonaro seja proibido de sair de Brasília sem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e de se aproximar de embaixadas estrangeiras no país.
Os deputados Lindbergh Farias (RJ) e Rogério Correia (MG), líder e vice-líder do PT na Câmara, respectivamente, citam como embasamento o indiciamento de Bolsonaro pelos supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Os parlamentares de esquerda também citam no documento uma entrevista do ex-presidente à Rádio AuriVerde Brasil sobre a retenção de seu passaporte pelo STF e sua ida à posse de Donald Trump como presidente dos EUA:
“Eu fui convidado, apesar das fake news de alguns, a imprensa do mundo todo divulgou isso aí, como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu não pude ir para lá por causa da decisão de um juiz, um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil, é dono da sua liberdade”, disse Bolsonaro, na ocasião. “Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator, ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o juiz pra fazer parte da audiência, tudo ele. Tira o seu passaporte… eu não sou réu, pô. ‘Ah ele pode fugir’, eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir.”
A fala do presidente de honra do PL foi usada pelos parlamentares como um suposto exemplo de que ele poderia fugir do país e “prejudicar a investigação criminal em andamento”.
Ainda na petição apresentada na PGR, Lindbergh Farias e Rogério Correia pedem que o ex-presidente da República seja proibido de se aproximar de embaixadas estrangeiras.
Os petistas argumentam que Bolsonaro, depois de ter sido alvo da Polícia Federal sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, passou “duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2024”.
“Consigna-se que mais uma vez o ex-presidente admitiu a possibilidade de pedir refúgio em alguma embaixada no Brasil, caso tenha a prisão decretada”, acrescentaram os parlamentares na ação.
Informações Revista Oeste
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou ao jornal O Globo que vai iniciar a sua pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. A programação inclui viagens a diferentes Estados do país. Conforme Caiado, ambos devem apresentar as pré-candidaturas em uma única chapa.
O objetivo é primeiramente construir uma imagem de aliança entre os dois, deixando a definição sobre quem vai disputar o posto principal mais para a frente, conforme as análises das próximas pesquisas eleitorais. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir”, afirmou Caiado.
O governador anunciou que no dia 4 de abril vai receber o título de cidadão baiano. “Vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá, e vamos juntos caminhar pelos Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”.
O lançamento da candidatura de Caiado pelo União Brasil ocorrerá em Salvador. Apesar de dizer que a parceria está garantida, o governador afirmou que Gusttavo Lima ainda não definiu se vai se filiar ao União Brasil. Essa decisão pode ocorrer apenas em 2026. No entanto, mesmo que o cantor se afilie a outra legenda, a chapa Caiado e Lima existirá, diz o governador.
Integrantes da cúpula do União Brasil confirmam que está em avaliação uma pré-candidatura conjunta, mas ressalvam que Lima segue em dúvida em relação à filiação partidária. Uma conversa entre lideranças do partido, o cantor e Caiado, segundo o jornal, deve ocorrer na semana que vem. O influenciador digital Pablo Marçal também deve participar da conversa e entrar nas negociações para a chapa em 2026.
Pessoas próximas a Gusttavo Lima afirmam que o cantor tem confessado sentir um “chamado de Deus” para entrar na política. Contam, inclusive, que ele já vem dividindo as agendas da música com os compromissos de articulações políticas.
Nesta quarta-feira, 5, por exemplo, Gusttavo Lima se reuniu em Santa Catarina com o empresário Luciano Hang, dono da Havan. O ‘Veio da Havan’, como é chamado, ganhou destaque no cenário político em decorrência do seu apoio ostensivo à candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018 e 2022.
Informações Revista Oeste
O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), antigo aliado do PT e de partidos de esquerda, apresentou na quinta-feira 27 um projeto de lei para impedir a entrada de estrangeiros que atentem contra instituições e autoridades brasileiras.
A justificativa do parlamentar para a proposta é a decisão do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou um projeto que barra a entrada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes naquele país.
O deputado não explica o que seria um “atentado” contra instituições e autoridades brasileiras. Conforme a minuta do projeto, caberia ao ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública decidir quais atos se enquadrariam na norma. O texto também exige que o objetivo do atentado seja constranger e punir autoridades brasileiras “em decorrência de atos praticados no exercício legítimo do poder constituído”;
Para o deputado, a medida do Congresso norte-americano representa uma “ameaça direta à soberania brasileira e à liberdade de expressão no país”. “Torna-se, assim, indispensável estabelecer mecanismos baseados no princípio da reciprocidade de modo que se responda proporcionalmente a atos legislativos de outros países que, em essência, possam constituir afronta à independência e à autoridade das nossas instituições”, escreveu Paulinho da Força, na justificativa.
O texto de Paulinho da Força também afirma que “a proposta visa a salvaguardar a integridade institucional dos Três Poderes brasileiros e proteger a soberania do Estado diante de ações estrangeiras que venham a limitar, de modo unilateral e punitivo, a livre circulação de magistrados, parlamentares e outros em virtude de decisões que proferem no exercício de suas funções”.
“Busca-se, com o projeto, coibir práticas que possam resultar em constrangimentos, sanções ou bloqueios pessoais fundados no exercício regular da função”, diz a justificativa do projeto, que altera a Lei de Migração, de 2017.
Para passar a vigorar, o texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal e então, sancionado pelo presidente Lula.
O projeto que impede a entrada de Moraes nos Estados Unidos foi apresentado em setembro do ano passado, depois que o ministro mandou bloquear o Twitter/X no Brasil.
Na última quarta-feira, 26, o Comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que possui atuação semelhante à da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara brasileira, aprovou o projeto, que será agora votado no plenário e depois no Senado.
O dispositivo “No Censors on our Shores Act” (Sem Censura em Nosso Território), prevê que autoridades estrangeiras que atuarem contra a liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos sejam impedidas de entrar nos Estados Unidos ou possam ser deportadas.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, minimizou a queda na aprovação do governo Lula em pesquisas recentes e afirmou que a comunicação tem sido um ponto fraco. Para o petista, quem governa precisa manter a serenidade diante dos números e entender os fatores que influenciam os índices de popularidade.
“Olha, eu digo sempre que quem governa nem pode ficar eufórico quando as pesquisas vêm boas e nem pode ficar em depressão quando as pesquisas não vêm boas. Quem governa tem que ter a serenidade de identificar, tanto no momento que está bom, o que está lhe fazendo ter avaliação positiva, e buscar com precisão identificar, no momento que as pesquisas não vêm boas, o que estão levando a isso”, afirmou o mnistro em entrevista para a GloboNews nesta quarta-feira (26).
Em relação a insatisfação da população com o governo, Rui reconheceu falhas na comunicação do governo. “Nós não comunicamos bem nesses dois anos, é isso que nós estamos em um esforço gigantesco para melhorar”, disse.
Sobre a inflação dos alimentos, o ministro classificou o problema como conjuntural e atribuiu a alta dos preços a fatores externos, como a valorização de commodities no mercado internacional. Ele citou produtos como carne, café, laranja, cacau, milho e açúcar, cujos preços subiram globalmente.
Apesar do cenário, o ministro afirmou que há uma expectativa de queda nos preços até o meio do ano, impulsionada por uma supersafra. “Ontem mesmo o presidente, numa atitude de buscar diálogo e entendimento com os setores, já organizou para a próxima semana um novo encontro com representantes de supermercados e setores produtivos para discutir medidas que possam acelerar essa redução”, concluiu.
Informações Revista Oeste
Uma pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira, 26, revela que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta rejeição superior a 50% em oito Estados analisados.
De acordo com o levantamento, a desaprovação ultrapassa 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A aprovação também caiu mais de 15 pontos na Bahia e em Pernambuco, onde Lula venceu em 2022. Pela primeira vez, a reprovação do presidente superou numericamente a aprovação nesses dois Estados.
Contratada pela Genial Investimentos, a pesquisa Quaest foi realizada entre 19 e 23 de fevereiro e ouviu 6.630 brasileiros, nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A margem de erro é de 3 pontos porcentuais em sete Estados, exceto São Paulo, onde é de 2 pontos para mais ou menos.
Esta é a primeira vez que o levantamento inclui o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. As outras seis unidades federativas já haviam sido analisadas anteriormente.
São Paulo
A desaprovação ao governo Lula subiu 14 pontos, passando de 55% em dezembro de 2024 para 69% na pesquisa atual. Já a aprovação caiu de 43% para 29%. Foram ouvidas 1.644 pessoas, com margem de erro de 2 pontos.
Rio de Janeiro
Esta foi a primeira pesquisa da Quaest no Estado: 64% dos entrevistados desaprovam a gestão de Lula, enquanto 35% a aprovam. O levantamento ouviu 1,4 mil pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Minas Gerais
A reprovação ao governo Lula atingiu 63%, um aumento de 16 pontos em relação aos 47% registrados em dezembro de 2024. A aprovação caiu 17 pontos, de 52% para 35%. Foram entrevistadas 1.482 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Bahia
Pela primeira vez, a desaprovação ao presidente superou a aprovação no Estado: 51% dos entrevistados avaliam o governo de forma negativa, enquanto 47% o aprovam. Houve um aumento de 18 pontos na desaprovação e uma queda de 19 pontos na aprovação. Foram ouvidas 1,2 mil pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Pernambuco
Assim como na Bahia, a desaprovação superou a aprovação pela primeira vez, com 50% contra 49%, dentro da margem de erro de 3 pontos. Em dezembro de 2024, a desaprovação era de 33% (alta de 17 pontos), enquanto a aprovação caiu de 66% para 49% (recuo de 16 pontos). Foram ouvidas 1.104 pessoas.
Paraná
No Paraná, a rejeição ao governo Lula aumentou 15 pontos, atingindo 68% contra 53% em dezembro do ano passado. A aprovação recuou de 44% para 30%. Foram entrevistadas 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Rio Grande do Sul
Na primeira pesquisa sobre o tema no Estado, 66% dos eleitores gaúchos desaprovam o governo, enquanto 33% o aprovam. Foram ouvidas 1.404 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Goiás
A rejeição ao governo federal subiu 14 pontos no Estado, passando de 56% em dezembro de 2024 para 70%. Já a aprovação caiu de 41% para 28%, uma queda de 13 pontos. O levantamento ouviu 1.104 pessoas, com margem de erro de 3 pontos.
Informações Revista Oeste
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Escala 6×1 protocolado nesta terça-feira, 25, segue com a última versão disponível no sistema da Câmara dos Deputados com um erro de matemática básica.
De autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), a redação a proposta que põe fim à escala 6×1 estabelece o seguinte:
“XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.
Diferente do que é apresentado, oito horas de trabalho por dia por quatro dias chegariam a 32 horas trabalhadas por semana, e não 36 horas, como indicado no texto da PEC.
O erro de matemática básica foi exposto em primeira mão pelo repórter Carlo Cauti, em reportagem de Oeste.
O trecho da proposta também proíbe outros formatos de escalas trabalhistas, como a 5×2, por exemplo. Isso porque, determina-se a “jornada de trabalho de quatro dias por semana”.
Erika Hilton não explica na proposta como ficam os serviços ou as atividades essenciais com o novo formato, como segurança pública e atendimento hospitalar. Também não é definido como ficam as escalas das escolas e, consequentemente, os impactos na educação.
Com a PEC protocolada, a parlamentar busca, agora, dialogar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Em coletiva de imprensa, ela disse que vai procurá-lo “depois do Carnaval” para discutir a pauta.
O Psol também sinalizaram que vão buscar o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para garantir a “aprovação da PEC”.
Para ser aprovada, a proposta precisa obter no mínimo 308 votos (o equivalente a 3/5 dos deputados) em cada uma das votações. Caso seja aprovada na Câmara, a proposta é encaminhada ao Senado, onde passa pela análise da Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para o Plenário. Na Casa Alta também deve ser votada em dois turnos.
Informações Revista Oeste
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, faz mais uma mudança no alto escalão do Poder Executivo federal. Depois da saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República em janeiro, a segunda queda deste ano no governo é da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Nísia foi demitida do Ministério da Saúde depois de uma reunião com Lula no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 25. O petista Alexandre Padilha sai da Secretaria de Relações Institucionais para assumir a pasta. A informação foi confirmada a Oeste por duas fontes.
Com a mudança, a representatividade feminina cai no governo petista. Agora, dos 38 ministérios, só nove são chefiados por mulheres. Nísia era cota da primeira-dama Janja na Esplanada dos Ministérios.
A demissão já era especulada desde o ano passado, com a alta da dengue no país, a falta de imunizantes no Sistema Único de Saúde e depois da infecção de pelo menos seis pacientes por HIV depois receberem transplantes de órgãos.
Alexandre Padilha já era o principal cotado para assumir o cargo no lugar de Nísia Trindade. A posse ocorrerá em 6 de março. Ele já foi ministro da Saúde durante o governo de Dilma Rousseff.
Por meio de nota na noite desta terça-feira, 25, o Palácio do Planalto oficializou a troca. A decisão foi comunicada por Lula à Nísia em reunião.
“Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta, que passará a ser ocupada pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha”, informou o governo. “O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério.”
Com a saída de Padilha da Secretaria de Relações Institucionais, a pasta passa a ser disputada por nomes próximos de Lula, como a presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, e o deputado Pimenta (PT-RS). A pasta também é almejada por integrantes do centrão.
Informações Revista Oeste
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), utilizou uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para um deslocamento entre o litoral da Bahia e Brasília. No período, estava em férias com a família. O voo ocorreu no dia 10 de janeiro, data em que ele precisou comparecer a uma reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.
Juscelino afirmou que a convocação foi repentina e não encontrou outra opção viável para chegar a tempo à capital federal. Por essa razão, solicitou um avião da FAB. No mesmo dia, depois do encontro com Lula, utilizou novamente a aeronave para retornar a Porto Seguro (BA).
A regulamentação do uso de aviões da FAB por ministros determina que essas solicitações devem estar relacionadas a emergências médicas, segurança ou compromissos de trabalho. Durante todo o mês de janeiro, Juscelino Filho estava em período de férias, mas foi chamado para discutir as novas diretrizes de moderação de conteúdo da Meta, empresa responsável por Facebook, Instagram e WhatsApp. O tema gerou repercussão internacional.
O gabinete do ministro enviou um ofício à FAB e justificou que o encontro estava agendado para as 10h e que não havia voos comerciais disponíveis no horário adequado. O documento informava que a convocação ocorreu por volta das 18h do dia anterior.
Levantamentos em sites de companhias aéreas indicam a existência de um voo às sextas-feiras, que partia de Porto Seguro às 3h40 e chegava a Brasília por volta das 9h, com uma escala. No entanto, não há informações sobre a disponibilidade de assentos para a data específica.
A Meta anunciou as novas diretrizes no dia 7, uma terça-feira. Na manhã de quinta-feira, dia 9, Lula declarou publicamente que convocaria uma reunião para tratar do tema. A aeronave da FAB foi enviada para buscar Juscelino em Porto Seguro. Ela transportava um assessor do ministro. Durante o voo, o assessor o atualizou sobre os últimos acontecimentos e o preparou para a reunião.
A reunião com o presidente durou cerca de duas horas. Assim que terminou, Juscelino embarcou novamente no avião da FAB e voltou para Porto Seguro para continuar suas férias.
Ao ser questionado pelo jornal Folha de S.Paulo, o Ministério das Comunicações alegou que a viagem para Brasília estava dentro da categoria de compromisso oficial e destacou a “necessidade de deslocamento imediato” para justificar o uso do transporte oficial. Segundo a pasta, a aeronave da FAB foi “a única maneira de chegar a tempo a Brasília para a reunião e retornar ao local onde estava com sua família”.
A assessoria do ministro não esclareceu o motivo pelo qual o retorno à Bahia ocorreu por meio de um voo da FAB, mesmo sem urgência no deslocamento e com voos comerciais disponíveis em outras datas.
Empresas aéreas oferecem voos comerciais entre Brasília e Porto Seguro nas tardes de sexta-feira, com uma escala. No sábado, há uma opção direta pela manhã, com duração inferior a duas horas. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que também participou da reunião, permaneceu em Brasília para outros compromissos e retornou a Salvador em um voo comercial no mesmo dia. O custo da viagem foi de R$ 2,6 mil.
O Ministério das Comunicações afirmou que todo o procedimento seguiu princípios de “total transparência e de forma estritamente legal”. Também destacou que, em outras três ocasiões, Juscelino interrompeu suas férias para compromissos em Brasília. Nesses casos, utilizou voos comerciais, pois havia disponibilidade e tempo hábil para o deslocamento.
Em agosto de 2023, a Comissão de Ética da Presidência da República arquivou uma investigação contra Juscelino Filho. O motivo da investigação foi o uso de um avião da FAB para viajar a São Paulo e participar de um leilão de cavalos.
Juscelino Filho é criador da raça quarto de milha, voltada para vaquejadas e competições esportivas. O colegiado o absolveu por unanimidade. A decisão considerou que ele seguiu as diretrizes legais para o uso da aeronave.
Informações Revista Oeste
Em um pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e televisão nesta segunda-feira, 24, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o pagamento da poupança estudantil do programa Pé-de-Meia e a ampliação do Farmácia Popular, que agora oferecerá todos os seus 41 medicamentos de forma totalmente gratuita.
O governo confirmou que a partir desta terça-feira, 12, os alunos que concluíram o ensino médio já poderão sacar a poupança de R$ 1 mil do programa Pé de Meia, destinado a auxiliar na permanência estudantil e reduzir a evasão escolar.
“O pagamento da poupança de R$ 1 mil do programa Pé-de-Meia entra amanhã na conta e rendendo”, declarou o presidente. O incentivo também beneficia aqueles que passaram de ano: segundo Lula, mais de 90% dos contemplados foram aprovados para a próxima etapa do ensino médio.
No entanto, esta conquista é pouco meritória: com o atual regime de progressão continuada nas escolas públicas de todo o Brasil, basta que o aluno tenha frequência mínima nas aulas para ser aprovado para o próximo ano. O programa Pé-de-Meia não estipula qualquer meta de desempenho escolar aos estudantes.
O programa também prevê pagamentos mensais de R$ 200 para os estudantes que frequentam as aulas regularmente, além de um bônus de R$ 200 para quem realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — também sem exigir bons resultados.
No total, o valor recebido pode chegar a R$ 9,2 mil ao longo dos três anos do ensino médio. Ao todo, são contemplados cerca de 4 milhões de jovens, segundo Lula.
Para incentivar o ingresso de novos professores na educação básica, o governo também anunciou o Pé-de-Meia Licenciatura, um benefício adicional voltado para estudantes que tiveram bom desempenho no Enem e desejam seguir a carreira de professor.
Em janeiro deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) bloqueou R$ 6 bilhões do programa do Pé-de-Meia por suspeita de irregularidades. Entre os problemas encontrados, destacam-se gastos sem autorização do Congresso e inclusão de verbas do FG-Educ e do Fies sem passar pelo Orçamento. Para o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), trata-se de uma “pedalada fiscal clássica”.
No entanto, no dia 12 deste mês, o TCU decidiu liberar os recursos para assegurar a continuidade das mesadas e deram 120 dias ao governo Lula para corrigir irregularidades e integrar o programa ao Orçamento de 2025. A ação contraria o desejo da gestão, que pretendia incluir o pagamento no Orçamento apenas em 2026.
Outro ponto do discurso foi a ampliação do Farmácia Popular. O programa, que já disponibilizava medicamentos gratuitos para algumas doenças, agora oferecerá 100% dos seus 41 medicamentos de graça.
“Agora, todos os 41 medicamentos do programa serão de graça”, anunciou Lula. A gratuidade se aplica a tratamentos essenciais para doenças crônicas. “Quem tem doenças como diabetes, hipertensão ou asma, vai poder tirar a sua medicação numa farmácia conveniada apenas apresentando a receita médica e o seu documento de identidade.”
A ampliação do programa inclui também a oferta gratuita de fraldas geriátricas para idosos que necessitam desse item essencial para o cuidado diário. “Além dos remédios, a Farmácia Popular trouxe outra novidade: a oferta de fraldas geriátricas, tudo de graça”, destacou.
O aumento na oferta de medicamentos gratuitos ocorre meses depois de o governo Lula congelar R$ 1,7 bilhão de seu orçamento, a fim de cumprir as regras do arcabouço fiscal. As pessoas afetadas pelos cortes eram as integrantes do Cadastro Único. Esse grupo tem uma renda familiar mensal, por pessoa da família, menor ou igual a meio salário mínimo — hoje em R$ 1,4 mil.
O discurso ressaltou que essas iniciativas fazem parte do esforço contínuo do governo para reconstruir políticas sociais após um período de dificuldades. “Depois de dois anos de reconstrução de um país que estava destruído, estamos trabalhando muito pra trazer prosperidade para todo o Brasil, principalmente para quem mais precisa.”
Economicamente, a afirmação não se sustenta. O governo anterior, de Jair Bolsonaro, deixou um superávit de R$ 54,1 bilhões quando deixou a Presidência, depois de oito anos de déficit fiscal.
O resultado superou a projeção estimada pelo próprio Paulo Guedes, então ministro da Economia, que esperava que o superávit primário fechasse o ano de 2023 com um alcance de R$ 34,1 bilhões.
Informações Revista Oeste
Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedirão ao Supremo Tribunal Federal (STF) o impedimento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin no julgamento do famigerado “Inquérito do Golpe”.
A intenção já foi anunciada pelo advogado Celso Vilardi ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, em uma reunião entre ambos na tarde desta segunda-feira (24), na sede do STF, em Brasília.
A defesa do líder conservador entende que Dino e Zanin, como foram indicados por Lula à Suprema Corte, terão de ser impedidos de julgar Bolsonaro, porque já ajuizaram ações conta o ex-presidente anteriormente.
Uma vez que o STF defira o pedido da defesa de Bolsonaro, ambos os ministros não poderão participar do julgamento do ex-presidente na Primeira Turma da Corte, onde o caso será apreciado.
A defesa do presidente de honra do Partido Liberal já pediu duas vezes ao STF o impedimento do ministro Alexandre de Moraes no inquérito, mas todos os pedidos foram negados.
Informações Pleno News