Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
À CNN, o ex-presidenteJair Bolsonaro(PL) afirmou que conversou com Yossi Shelley, um dos assessores do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, e que pediu apoio ao governo de Israel para a liberação de brasileiros que estão desde o início do conflito no sul da Faixa de Gaza.
Os brasileiros aguardam autorização do Egito para sair de Gaza pela passagem de Rafah. A conversa ocorreu há três dias, segundo o ex-presidente.
“Conversei com o assessor especial do Benjamin Netanyahu e ex-embaixador do Brasil e pedi um apoio para a liberação dos brasileiros. Yossi me relatou que não há nenhuma medida restritiva, não há nenhum empecilho por parte do governo de Israel. Israel concordou que os brasileiros têm que sair da região, seja por Israel ou pelo Egito”, relatou Bolsonaro.
Fontes ouvidas pelaCNNrelataram que existe por parte dos governos egípcio e israelense um receio de que, entre os brasileiros, haja cidadãos palestinos ligados ao grupo Hamas, e que isso poderia ser o motivo do impasse.
“Brasileiros terão que comprovar que são brasileiros”, relatou uma fonte em reserva que acompanha o caso.
Informações TBN
O presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou nesta quarta-feira (8) a aprovação de um projeto enviado pelo governador Jerônimo Rodrigues à Assembleia Legislativa que elevou de 19% para 20,5% a alíquota do ICMS no Estado. “Só temos a lamentar a aprovação de um novo aumento de ICMS. A Bahia vai perdendo competitividade em relação a outros estados”, disse Roma, em entrevista à Rádio Clube FM, de Vitória da Conquista.
Roma citou um exemplo que afeta Vitória da Conquista. “Aí tem uma indústria de material de limpeza que já leva seus produtos para outros oito estado, mas agora está concorrendo com outras empresas que pagam menos impostos em outros estados. A Bahia perde competividade para Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo”, enumerou Roma.
O ex-ministro da Cidadania afirmou que a população baiana só tem a lamentar o que ele aponta ser uma sanha do petismo pelo aumento de impostos. “Esse processo parece que é algo identitário do PT. Todos acabam perdendo com esse aumento do ICMS que isso dificulta o desenvolvimento de um estado grandioso. Com esse gargalo e o peso do estado, fica difícil para o cidadão avançar”, avaliou o presidente estadual do PL.
O dirigente partidário recordou que o ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou que é possível baixar impostos e acelerar a economia. “Bolsonaro baixou os impostos e a arrecadação subiu; mas com o PT há essa sanha. Vemos agora a votação da reforma tributária no Senado Federal, mas a Bahia conseguiu partir na frente nesse caminho de retrocesso. E Rui Costa já havia deixado na Bahia um aumento de 1% no ICMS”, disse Roma.
O ex-ministro da Cidadania afirma que ao mesmo tempo que o governo estadual insiste na política de aumento de impostos, consolida também a péssima imagem da Bahia como estado onde o crime organizado se estabeleceu. “Quem circula por nosso estado vê a degradação que é fruto da instalação do crime organizado. O PT foi totalmente leniente com a criminalidade que encontrou solo fértil na Bahia. Agora as pessoas ficam à mercê de regras impostas pelo comando criminoso, pelo chefe da boca local”, destacou João Roma.
Ele ressalvou que a atual equipe da Secretaria da Segurança Pública foi montada com profissionalismo. “Mas você vê parlamentares ligados ao PT lamentando a morte de marginais que estavam fazendo enfrentamento aos policiais”, comentou Roma. O dirigente do PL ressalta que esse tipo de postura também traz prejuízos econômicos, pois trava a indústria do turismo, uma das que mais emprega na Bahia.
Ao comentar as eleições municipais de 2024, Roma destacou que o PL já montou mais de 100 diretórios municipais. “E estamos buscando novos talentos que queiram participar da política, buscando cada vez mais estimular jovens, mulheres e profissionais liberais”, enfatizou. Roma afirmou que em Vitória da Conquista o PL pretende ter candidatura própria e eleger uma chapa forte de vereadores que representem os ideais do PL.
O dirigente apontou o nome do radialista Washington Rodrigues, que vem estruturando o diretório da sigla no município como um dos nomes postos para disputar a Prefeitura de Conquista, e também reiterou que o vereador Ivan Cordeiro, atualmente no PTB, tem convite para ingressar no PL e defender as bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.
Foto: Reprodução
“Vocês vão perceber que eu vou terminar quatro anos sem falar uma vírgula do outro governo, porque, para mim, ele não existiu”, diz Lula, que não perde uma oportunidade de falar do outro governo.
Veja o vídeo:
https://www.instagram.com/reel/CzZXrwdomtw/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==
O Antagonista
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A Comissão Mista de Orçamentos (CMO) do Congresso Nacional aprovou uma instrução normativa que autoriza o aumento do fundo eleitoral para R$ 5 bilhões em 2024, ano de eleições municipais.
O valor atual previsto no Orçamento de 2024 é de R$ 939,3 milhões. O Orçamento ainda não foi aprovado e precisa ser votado no Congresso.
A instrução normativa aprovada pela CMO autoriza os parlamentares a tirarem R$ 4 bilhões das emendas de bancadas estaduais para turbinar o “fundão”. Em valores exatos, o financiamento das campanhas ficará em R$ 4,962 bilhões.
A manobra pode tirar dinheiro da educação, da saúde e de obras de infraestrutura. Todos os anos, as emendas de bancada são direcionadas para essas áreas, com o objetivo de bancar projetos estruturantes e obras de grande vulto nos Estados.
Se o valor for aprovado, o fundo eleitoral para a campanha de prefeitos e vereadores será o mesmo que bancou as eleições presidenciais do ano passado. A quantia, porém, é mais do que o dobro das últimas eleições municipais, em 2020, de R$ 2 bilhões.
Os líderes do Congresso ainda não definiram se o aumento do fundo eleitoral vai ser realmente colocado em prática às custas das emendas de bancada. A regra aprovada nesta quarta-feira autoriza esse movimento.
A bancada de São Paulo, por exemplo, já negociou que mandará o valor das emendas para obras indicadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em troca, Tarcísio prometeu entregar R$ 10 milhões do orçamento estadual para cada deputado federal e senador de São Paulo indicar conforme bem entender.
O valor do “fundão” ainda pode aumentar. A quantia será fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os dois projetos devem ser votados pelos parlamentares em dezembro.
Gazeta Brasil
Segundo o ex-presidente, o país terá o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) mais caro do mundo; ‘nosso futuro será o da Venezuela e Argentina’
O plenário do Senado Federal votará, nesta quarta-feira, 8, o primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. Demanda antiga dos brasileiros, a reforma do complexo sistema tributário do país tem, entre as principais medidas, a unificação de cinco impostos. Sua aprovação dependerá de 49 votos favoráveis.
Na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou em suas redes sociais duras críticas ao Senado, que tem em suas mãos uma reforma tributária “proposta por aquele que tem orgulho de ser comunista”.
“O Brasil não pode ter um ou outro Estado bem e os demais prejudicados”, avaliou o ex-presidente. A economia não irá girar. Todos perderão. Quem irá investir no Brasil sem mercado consumidor? Ou num país onde tudo que é produzido é extremamente caro? Os empresários, com toda certeza, investirão em outros países. Nosso futuro será o da Venezuela e Argentina”.
Bolsonaro disse ainda que o Partido dos Trabalhadores (PT) está ao lado da liberação das drogas, do aborto, do novo Marco Temporal, do fim da propriedade privada, da censura e que não considera o Hamas terrorista.
*Um voto que marcará o futuro de cada um de nós.*
– Hoje o Senado decide o futuro do Brasil. A Reforma Tributária, proposta por aquele que tem orgulho de ser chamado de comunista, será votada.
– Alguns senadores, que se elegeram ou reelegeram, dizem que tiveram algumas de suas…— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 8, 2023
“O PT está ao lado de ditadores, contra o agronegócio, contra o legítimo direito à defesa, a favor da ideologia de gênero, ou seja, ao lado de tudo que repudiamos. Por que então essa proposta de Reforma Tributária seria boa?”, condenou.
Bolsonaro ressaltou que o setor de serviços, que mais gera empregos no Brasil, sofrerá um duro golpe por causa desta reforma. De acordo com ele, o agronegócio também terá prejuízos com aumento de carga tributária, assim como o setor de tecnologia e inovação.
“Já imaginou o pequeno empresário do setor de serviços, que hoje paga em torno de 8% de tributos, tendo que arcar com um IVA de quase 30%? Imagine você contratando um serviço, e descobrindo que irá pagar R$ 130 se o empresário emitir nota ou R$ 100 sem emitir nota? Fantasmas do passado irão retornar ao nosso país”, avaliou.
Em resumo, a reforma tributária unifica cinco impostos — PIS, Cofins, IPI federais, ICMS estadual e ISS municipal — para criar um imposto único federal, o Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e o estadual, Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O IBS segue os moldes do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que vigora em mais de 170 países.
A reforma tributária foi aprovada nesta terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na ocasião, apenas o Partido Liberal (PL) deu voto contrário ao texto, que tem como relator o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Informações Revista Oeste
O Palácio do Planalto orientou ministros a não comentarem publicamente as críticas feitas ao Enem pela bancada do agronegócio. O diagnóstico é que qualquer movimento poderia escalar a crise com o setor.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pediu a anulação de questões do Enem por entender que elas tinham “cunho ideológico”. A bancada também quer a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para dar explicações sobre ao Congresso sobre o ocorrido.
A reação acendeu o alerta no Planalto pelo risco de o episódio respingar na votação de projetos do governo. Diante disso, a ordem foi limitar qualquer resposta a notas e jogar a para o Inep, órgão encarregado de formular o Enem, a responsabilidade por rebater as críticas.
O diagnóstico feito pelo Planalto foi o de que os ministros da Educação e da Agricultura, Carlos Fávaro, deveriam ficar apartados do debate. A tendência era que eles acabassem dando mais munição aos ataques dos ruralistas, avaliou a Secretaria de Comunicação.
Isso porque, segundo apurou a CNN, Camilo e Fávaro têm visões divergentes sobre o episódio. O ministro da Educação rechaça a possibilidade de qualquer ingerência ideológica no exame. Já Fávaro advoga nos bastidores por concentrar nele as conversas sobre o tema e defende que haja gestos mais efetivos à bancada do agro.
Nos bastidores, aliados de Fávaro alertam para a necessidade de recompor com a bancada e reconhecem que a relação é distante e tem sido marcada por mal-estar entre as partes.
Sob reserva, fontes criticaram a participação de Fávaro na CPI do MST, marcada pelo embate entre o ministro e o então relator, Ricardo Salles (PL-SP), ao discutir a ocupação de terras pelo movimento.
A avaliação é de que cabe ao ministro a iniciativa de abrir diálogo com parlamentares ligados agro e evitar que o mau-humor respingue em pautas essenciais ao governo. A Frente Parlamentar é composta por 300 deputados e 44 senadores.
Para conselheiros do ministro, as reações da bancada contra o governo podem ser resolvidas com atendimento de pautas relevantes ao setor. Recentemente, o presidente da Frente reclamou, por exemplo, da demora na suplementação orçamentária para o seguro rural deste ano.
Créditos: CNN.
Foto: Reprodução/Twitter.
Na manhã desta terça-feira (07), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para os homens “criarem coragem” para fazer o exame do toque que permite identificar os tumores da próstata que são palpáveis.
“Seja homem, faça o exame de próstata”, comentou Lula em sua live semanal Conversa com o Presidente.
Nesse mês acontece a campanha ‘Novembro Azul’ com o objetivo de alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
“Se ele tem medo de levar um toque do médico, ele pergunte para sua mulher quantos toques ela leva na vida cada vez que vai no médico, e sai a mesma mulher que entrou”, afirmou o petista na live.
Gazeta Brasil
Foto: WILL SHUTTER / CÂMARA DOS DEPUTADOS.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta terça-feira (7) concordar com a repatriação de imigrantes brasileiros que foram para Portugal se o país europeu devolver todo o ouro de Ouro Preto (MG) levado durante a colonização. A declaração foi dada após um comentário sobre a brasileira que sofreu xenofobia no aeroporto de Lisboa nesta segunda (6), durante a cerimônia de lançamento de um programa para fomentar capacitação de agentes de segurança. O R7 procurou a Embaixada de Portugal em Brasília e aguarda um posicionamento.
“Tem um vídeo atual, de ontem, de uma portuguesa xingando uma brasileira no aeroporto de Lisboa, dizendo ‘brasileira imunda, suja’, alguma coisa desse tipo, e ela diz assim no vídeo: ‘Vocês estão invadindo Portugal’. Bom, se for isso, nós temos direito de reciprocidade, né? Porque em 1500 eles invadiram o Brasil. E concordo, até que eles repatriem todos os imigrantes que lá estão, devolvendo junto o ouro de Ouro Preto, e aí fica tudo certo, a gente fica quite”, disse Dino.
Durante o evento, o ministro usou o exemplo da brasileira durante seu discurso sobre as reflexões, os desafios e as sugestões para o Brasil. Dino comentou ainda questões de liberdade de expressão e censura.
“Hoje se criou o seguinte: qualquer norma ou uma parte das normas é chamada de censura, liberdade de expressão. De onde tiraram a ideia que a liberdade de expressão protege você de xingar outra pessoa ou de você ameaçá-lá?”, completou.
O programa do governo federal foi criado com o objetivo de capacitar agentes de segurança e disponibilizará 100 mil bolsas no valor de R$ 900 para policiais militares, civis e penais, bombeiros militares, integrantes de órgãos oficiais de perícia criminal e guardas municipais de estados.
Segundo o Ministério da Justiça, as ações de ensino buscam fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública e contribuir para questões relacionadas à proteção das mulheres, da população negra, de grupos em situação de vulnerabilidade e outros.
R7
Foto: Adriano Machado/O Antagonista.
A CPI das ONGs no Senado pretende ouvir, ainda neste mês, Marina Silva para falar sobre eventuais favorecimentos a organizações não-governamentais ligadas à ministra do Meio Ambiente.
Segundo investigações da CPI das ONGs, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) – supostamente ligado à ministra – teria recebido financiamento de R$ 35 milhões do Fundo Amazônia. Desse montante, R$ 24 milhões foram utilizados para consultorias e viagens.
Caso Marina não queria comparecer ao colegiado, o presidente da comissão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), cogita colocar em votação um requerimento de convocação de Marina. Hoje, a CPI da ONGs é a única em funcionamento no Congresso e tem maioria oposicionista.
O Antagonista
A Frente Parlamentar do Agronegócio reclama que as perguntas da prova tinham “cunho ideológico”. “É inacreditável o governo federal se utilizar de desinformação em prova aplicada para quase 4 milhões de alunos brasileiros que disputam uma vaga nas universidades do Brasil”, disse a bancada.
A ineficiência do Estado Brasileiro está exposta. A vinculação de crimes a atividades legais no Brasil é um critério de retórica política para encobrir a ausência do Estado no desenvolvimento de políticas públicas eficientes e de combate a ilegalidades.” Trecho de nota da Frente Parlamentar do Agronegócio
Bancada pediu também a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, à Câmara e ao Senado. O grupo ainda quer informações sobre a banca organizadora do Enem e as referências usadas para a construção do exame.
Em nota enviada ao UOL, o Inep disse as questões são feitas por professores independentes e que não interfere nesse trabalho. “O processo envolve as etapas de elaboração e revisão pedagógica dos itens, além de validação pelo trabalho de uma comissão assessora. Os itens selecionados para a edição de 2023 passaram pelo fluxo estabelecido nas normativas do BNI (Banco Nacional de Itens)”, disse o órgão.
A reportagem também entrou em contato com o Ministério da Educação. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.
Veja as questões que a bancada do agro pede a anulação
O Enem é a principal porta de entrada ao ensino superior no país. Com o resultado da prova, os candidatos podem se inscrever no Prouni, programa de bolsas em universidades particulares, no Fies, mecanismo de financiamento, ou no Sisu, que oferta vagas nas instituições federais.Continua após a publicidade
Mais de 3,9 milhões de pessoas se inscreveram para o exame. Os candidatos responderam no 1º dia 90 questões de linguagens e ciências humanas e produziram uma redação de até 30 linhas.
Depois de três anos de queda no número de inscritos, houve aumento de cerca de 15% em 2023. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Enem passou por tentativas de interferência, turbulências e registrou o menor número de inscritos em 17 anos — 3,4 milhões em 2022.
O segundo dia de exames acontece em 12 de novembro. Os candidatos terão de responder 90 questões de matemática e ciências da natureza. A prova tem início no mesmo horário, mas encerra às 18h30.
Informações UOL