O Hezbollah, grupo terrorista com base no sul do Líbano, assumiu a autoria do ataque com drones contra a casa de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. O atentado ocorreu no último sábado, 19.
No momento da ação, não havia ninguém na casa. O imóvel do premiê israelense está localizado em Cesareia, na região central de Israel.
Segundo o secretário de relações da célula extremista, Mohamad Afif, o grupo assumiu “responsabilidade total, completa e exclusiva” pelo ataque. “Se não conseguimos alcançá-lo desta vez, vamos ter muitos dias pela frente.”
A autoridade israelense já havia acusado “aliados do Irã” pelo ocorrido. Além disso, Netanyahu afirmou que os adversários pagarão “um preço alto” pela ação.
“A tentativa do Hezbollah, representante do Irã, de assassinar a mim e a minha mulher hoje foi um grave erro”, afirmou o primeiro-ministro israelense, nas redes sociais.
As Forças de Defesa de Israel conseguiram deter outros dois mísseis quem ia em direção à Cesareia. Durante os últimos dois anos, a casa de Netanyahu foi alvo de diversos protestos.
O primeiro ato contra a residência de Netanyahu foi em protesto contra a reforma judicial. O segundo exigiu um acordo de trégua em Gaza para libertar os reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas desde o ataque de 7 de outubro do ano passado.
Segundo o jornal israelense The Times of Israel, o grupo terrorista Hezbollah também disparou foguetes contra a cidade de Haifa, maior cidade do norte israelense. As ofensivas ocorreram na noite da última sexta-feira, 18, e na manhã do último sábado, 19.
As sirenes de Israel, que geralmente alertam para a chegada de mísseis inimigos, não foram ativadas antes do impacto em Cesareia. A falha levantou questionamentos sobre o funcionamento do sistema.
Apesar disso, o alerta funcionou em Glilot, no norte de Tel-Aviv. Nessa região estão instalados importantes centros de inteligência do país.
Moradores relataram momentos de tensão durante o ataque. “Ouvimos um helicóptero que sobrevoava e logo depois uma explosão muito forte”, afirmou um dos cidadãos ao canal 12. “Ficamos sem saber se era uma interceptação ou um impacto direto. Foi um susto grande, mas felizmente ninguém saiu ferido.”
Informações Revista Oeste
Esconderijo fica no subsolo de um hospital de Beirute, no Líbano, e era usado como centro financeiro do grupo extremista. Local estava sendo vigiado por Israel há anos.
Bunker serviria como centro financeiro do Hezbollah, segundo Israel — Foto: Forças de Defesa de Israel / Divulgação
As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter encontrado um bunker do grupo extremista Hezbollah com mais de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões) em ouro e dinheiro. Os valores estavam no subsolo de um hospital de Beirute, no Líbano. As informações foram divulgadas na segunda-feira (21).
Segundo os militares israelenses, o bunker estava sob vigilância há anos e servia como esconderijo para Hassan Nasrallah — ex-chefe do grupo extremista que foi morto durante um ataque aéreo no fim de setembro.
Um vídeo divulgado pelos militares mostra a localização do esconderijo. Segundo as Forças de Defesa de Israel, dois prédios vizinhos ao Hospital Al-Sahel servem de entrada para o bunker.
De acordo com Israel, o bunker era usado como uma espécie de centro financeiro do Hezbollah. O grupo guardava boa parte de seus recursos no local.
“É um dinheiro roubado dos cidadãos do Líbano e usado para atividades terroristas”, afirmaram os militares.
Por questões de segurança, o hospital que fica acima do esconderijo foi evacuado. O governo israelense garantiu que não vai bombardear o local.
À agência Reuters, o diretor do hospital negou que a instituição guarde um bunker do Hezbollah e pediu para que o Exército do Líbano faça uma vistoria no local.
As Forças de Defesa de Israel também detalharam como o Irã tem financiado o Hezbollah. De acordo com os militares, os recursos chegam ao grupo extremista da seguinte forma:
Informações G1
A ditadura cubana anunciou que a próxima distribuição de frango na Província de Santiago de Cuba será limitada. Os cidadãos do interior poderão receber apenas 345 gramas por mês, enquanto os moradores da capital da Província receberão cerca de 450 gramas.
A distribuição começará na quarta-feira 23 no município de Santiago de Cuba, conforme confirmado pelo governo provincial em um programa de televisão.
Serão distribuídos 900 gramas adicionais para mulheres grávidas, como parte das dietas médicas, e as dietas especiais para 173 crianças com doenças crônicas também estão garantidas.
A notícia surge em um contexto de crescente desespero da população, que tem enfrentado longas filas para comprar frango nas ruas. Na última terça-feira, 15, centenas de santiaguenses se reuniram em vários pontos da cidade e aguardaram por horas sob o sol para conseguir sua fração de frango.
A escassez de frango, que costumava ser um produto relativamente acessível no mercado cubano, piorou nos últimos anos. Isso afetou tanto a cesta básica quanto os mercados em moeda estrangeira.
Dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos revelaram uma queda nas importações de frango para Cuba de janeiro a julho de 2024, o que agravou ainda mais a situação alimentar no país.
Em setembro deste ano, a ditadura de Cuba anunciou a redução do peso do pão incluso na cesta básica, em virtude da falta de farinha de trigo no país. A medida corta 25% do peso do pão, de 80 gramas para 60 gramas, e seu preço caiu para 75 centavos de peso cubano.
Ainda assim, muitos cubanos, que ganham em média 4,5 mil pesos por mês, mal conseguem comprar pães mais caros no mercado. “Temos de aceitar, o que mais podemos fazer?”, perguntou uma moradora de Havana à agência de notícias Reuters. “Não há outra opção.”
O pão é um dos poucos produtos ainda subsidiados em Cuba, que sofre com a falta de insumos e a baixa produção de alimentos. O Ministério da Indústria Alimentar (Minal) ainda atribui a falta de farinha ao embargo comercial imposto pelos EUA.
A ilha enfrenta uma grave escassez de alimentos, combustível e medicamentos, situação que incentivou uma fuga recorde de seus cidadãos para os Estados Unidos. Para cobrir a produção de pão, a ilha necessita diariamente de cerca de 700 toneladas de farinha — a maior parte dela importada — e aproximadamente 21 mil toneladas por mês, segundo dados oficiais.
A diretora-geral da Minal, Anayra Cabrera Martínez, acrescentou que essa não é uma mudança definitiva, mas uma medida tomada para evitar a interrupção da produção. Para os diretores do Minal, é melhor “garantir que a população possa adquirir a cota diária de pão, mesmo que com um menor peso, do que causar interrupções na produção, como ocorreu há alguns meses”.
Informações Revista Oeste
Uma brasileira moradora dos Estados Unidos foi surpreendida, neste domingo (20/10), pela presença do ex-presidente Donald Trump numa unidade do McDonald’s, na Pensilvânia, e aproveitou para fazer um pedido específico: “Não deixe que os EUA se tornem o Brasil” , disse ela.
O momento foi registrado em vídeo pela equipe de Trump e compartilhado nas redes sociais. De avental e gravata vermelha, o republicano interagiu com funcionários do local e atendeu clientes no drive-thru.
Diante da solicitação da brasileira, que foi uma das clientes atendidas por ele, o ex-presidente respondeu, sem mencionar o Brasil: “Vamos tornar os EUA melhores do que nunca”.
Trump chegou a fritar batatas e fez diversos registros em imagem, que foram divulgados, em seguida, pela equipe de campanha. Ele disputa, novamente, a presidência do país. Desta vez, contra a democrata Kamala Harris.
Ao ser avisado de que neste domingo ela comemora mais um ano de vida, completando 60 anos de idade, o republicano desejou feliz aniversário e provocou a adversária, dizendo que poderia enviar algum lanche para ela comemorar a nova idade.
“Sim, eu diria feliz aniversário, Kamala, ela está fazendo sessenta anos. […] Acho que vou mandar flores para ela, talvez eu mande algumas batatas fritas para ela. Você tem razão, vou pegar um hambúrguer do McDonald’s para ela”, disse Trump.
Informações Metrópoles
Um drone foi lançado na direção da casa do primeiro-ministro de Israel neste sábado (19)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se pronunciou neste sábado (19) após um drone ser lançado contra sua casa em Cesareia. Ele classificou a tentativa de assassinato como um “erro grave” e acusou o grupo xiita Hezbollah. Netanyahu e sua esposa não estavam na residência no momento do ataque. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
“A tentativa do representante do Irã, Hezbollah, de assassinar a mim e minha esposa hoje foi um erro grave. Isso não vai me impedir ou ao Estado de Israel de continuar nossa guerra justa contra nossos inimigos para garantir nosso futuro”, declarou na rede social X.
O Metrópoles aponta que Netanyahu também ameaçou o Irã, caso continuasse com ataques direcionados a ele. A ação ocorreu três dias após autoridades israelenses informarem terem matado o principal líder do Hamas, Yahya Sinwar, apontado como mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023.
“Eu digo ao Irã e seus representantes em seu eixo do mal: qualquer um que tentar prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar os terroristas e aqueles que os despacham. Traremos nossos reféns de volta de Gaza”, ameaçou Netanyahu.
Ainda de acordo com o Metrópoles, o ministro destacou que irá devolver as casas aos cidadãos que vivem na fronteira norte, onde estão as ocorrências. “Israel está determinado a atingir todos os nossos objetivos de guerra e mudar a realidade de segurança em nossa região para as gerações futuras. Juntos, lutaremos e, com a ajuda de Deus, juntos, venceremos”, informou.
Informações Bahia.ba
Aviões de Israel lançaram panfletos no sul da Faixa de Gaza, com imagens do líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto por forças israelenses nesta semana. As aeronaves sobrevoaram a região palestina neste sábado, 19.
Os planfetos afirmam que o Hamas jamais voltará a governar Gaza. Escrita em árabe, a mensagem promete paz para quem entregar as armas e os reféns.
Declarações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçaram essa posição. Na sexta-feira 18, data em que veio à tona a morte do chefe do Hamas, o premiê disse que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tirariam o grupo terrorista da Palestina.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, contrapôs-se ao afirmar que “o Hamas está vivo e continuará vivo”. No mesmo dia, um ataque com drone direcionado à residência de Netanyahu em Cesareia não causou vítimas, já que nem o premiê nem sua mulher estavam presentes.
Sirenes soaram em Israel por causa do lançamento de projéteis pelo Hezbollah a partir do Líbano. Pelo menos 180 mísseis foram disparados, o que resultou em uma morte na cidade de Acre e nove feridos em Kiryat Ata, Haifa. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, confirmou o ataque a uma base militar.
O Líbano enfrenta uma situação grave, com mais de 1,4 mil mortes desde o começo das hostilidades em Gaza. Em um ataque israelense recente, duas pessoas morreram em uma rodovia ao norte de Beirute.
O ministro iraniano Abbas Araghchi comentou a possibilidade de guerra na região, ao destacar que o Irã está preparado para qualquer cenário. Em resposta, Josep Borrell, da Comissão Europeia, sugeriu revisar e fortalecer a missão da ONU no Líbano, a Unifil.
Informações Revista Oeste
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou à CNN Brasil que não comparecerá à cúpula do G20, em novembro, no Rio de Janeiro.
Putin enfrenta um mandado de prisão internacional emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), sob acusações de crimes de guerra relacionados à intervenção militar da Rússia na Ucrânia.
O Brasil, como país signatário do Estatuto de Roma, teria a obrigação de deter o presidente russo assim que ele pisasse em solo brasileiro.
Na semana passada, Andriy Kostin, procurador-geral da Ucrânia, fez um apelo para que o Brasil cumprisse o mandado e prendesse Putin, caso ele comparecesse ao evento.
Em declaração, Putin afirmou: “Tenho uma relação de amizade com Lula”, destacou.
“Iria eu ao Brasil com a intenção de violar uma decisão e sabotar o encontro? Certamente, não. A Rússia estará representada na cúpula por um delegado.”
Apesar dessa posição, Putin também sugeriu que uma solução diplomática poderia ser negociada para evitar a prisão, ao mencionar a possibilidade de um acordo formal entre os governos do Brasil e da Rússia. O líder russo ainda criticou o TPI, cuja criação data de 2002, com a alegação de que sua legitimidade é limitada.
“O respeito por uma organização que não é nem universal nem independente é muito pequeno”, declarou Putin.
A CNN Brasil foi o único veículo de imprensa das Américas a ter participado dessa reunião com o presidente russo.
Durante a entrevista, Putin também comentou sobre a cúpula dos Brics, que acontecerá em breve na cidade russa de Kazan. Ele expressou confiança de que os países do Brics irão superar o ritmo de crescimento das nações do G7 e ampliar seu papel no comércio mundial.
“O comércio global não pode ficar sem o Brics, especialmente em áreas de ponta como a tecnologia e a inteligência artificial. Essas mudanças são naturais, o mundo está sempre em evolução, e novos protagonistas aparecem”, afirmou.
Putin sublinhou que o Brics não se opõe ao Ocidente, mas se posiciona como um grupo que não segue o modelo ocidental.
Ele também mencionou que mais de 30 países demonstraram interesse em se juntar ao bloco, ressaltando que a expansão será feita de forma planejada para não comprometer a eficiência.
“Estamos desenvolvendo uma nova categoria, os ‘Parceiros do Brics’. A ampliação será baseada em dois critérios fundamentais: multilateralismo e a manutenção da eficácia. O aumento do número de membros não pode prejudicar a agilidade do grupo”, explicou Putin.
A próxima cúpula do Brics, marcada para os dias 22 a 24 de outubro, será sediada em Kazan. Além de debater questões como o desenvolvimento de uma moeda alternativa ao dólar e a criação da nova categoria de “países parceiros”, o encontro também abordará temas como a situação no Oriente Médio. A guerra na Ucrânia, no entanto, não está prevista na agenda.
Essa será a primeira cúpula com a participação dos novos membros permanentes do Brics, que ingressaram em 2023: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia
Informações Revista Oeste
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou na quinta-feira 19, a prisão de 19 estrangeiros acusados de tentar derrubar o ditador Nicolás Maduro depois das eleições presidenciais de julho. A oposição e parte da comunidade internacional consideram o pleito fraudulento.
Segundo Cabello, os detidos seriam parte de um “grupo de mercenários” ligados ao Centro Nacional de Inteligência da Espanha (CNI), em colaboração com a CIA e a DEA dos Estados Unidos. “O plano era a derrubada da revolução bolivariana”, afirmou o ministro, referindo-se à reeleição de Maduro.
A ditadura alega que o esquema envolvia trazer mercenários à Venezuela para se conectarem com grupos criminosos locais e atacarem pontos estratégicos. O ministro ainda responsabilizou esses supostos agentes por um apagão que afetou 25% do país.
Diosdado Cabello também disse que o CNI teria enviado armas para a Venezuela. Dos 19 estrangeiros presos, sete já haviam sido detidos em setembro, incluindo quatro americanos, dois espanhóis e um cidadão da República Tcheca.
Os espanhóis presos, José María Basoa e Andrés Martínez Adasme, tiveram seus desaparecimentos relatados em redes sociais no início de setembro. O pai de Adasme, residente em Bilbao, negou qualquer relação do filho com o CNI.
Entre os americanos detidos estão Gregory David Weber, relacionado a ataques cibernéticos, e o paramédico David Gutenberg Guillaume, que, segundo Cabello, estaria preparado para socorrer feridos em ações terroristas. Jonathan Pagan González é acusado de planejar ataques contra Maduro.
Jorge Marcelo Vargas, com dupla nacionalidade americana e boliviana, foi surpreendido fotografando refinarias para sabotagem. Além destes, há vários colombianos, um peruano e um libanês no grupo detido, de acordo com o ministro da ditadura.
A eleição de julho declarou Maduro como vencedor, mas o regime não divulgou as atas que comprovariam o resultado. A oposição, liderada por María Corina Machado e Edmundo González, afirma que a votação foi fraudada.
Informações Revista Oeste
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nota, nesta sexta-feira, 18, em que declara que “foi feita a Justiça” com a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas eliminado em ataque israelense na quarta-feira 16.
As FDI ressaltaram que o objetivo de Israel é apenas neutralizar o grupo terrorista e que a guerra não é contra a população palestina.
A instituição ressaltou que está trabalhando para aumentar a quantidade de ajuda humanitária, incluindo comida, água e remédios, que entra em Gaza.
“Desde o início desta guerra que Sinwar começou em 7 de outubro, dissemos: ‘Nossa guerra é com o Hamas, não com o povo de Gaza’”, informa um trecho da nota, enviada a Oeste. “Nós falamos sério.”
Antes, no texto, as FDI mencionam que 101 reféns ainda permanecem em cativeiro. Em condições brutais. Há a convicção de que pelo menos metade está viva.
“101 reféns ainda permanecem em cativeiro. Em condições brutais.”
Segundo as FDI, foi o próprio Sinwar, que já ficou 23 anos preso em Israel, quem escolheu seu destino.
Ele foi libertado em 2011 em acordo que resultou na libertação de 1.027 prisioneiros palestinos e árabes israelenses da prisão em troca de um único refém de Israel, o soldado das FDI Gilad Shalit. Em 2017, Sinwar se tornou líder do Hamas na Faixa de Gaza.
Desde sua saída da prisão, arquitetou planos contra Israel, até organizar o pior dos ataques: o de 7 de outubro, que resultou na morte de cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e no sequestro de 251.
“Durante o último ano, Sinwar tentou escapar da justiça”, prossegue a nota. “Ele falhou. Dissemos que o encontraríamos e o levaríamos à justiça, e o fizemos.”
“Foi Yahya Sinwar quem decidiu travar guerra com Israel, escondendo-se atrás de civis em Gaza.”
Em entrevista nesta sexta-feira ao Jornal da Oeste, o coronel David Ram, que morou no Brasil, destacou que o ataque seguiu todos os trâmites legais de uma guerra.
Ram planejou o ataque que eliminou Sinwar, além de outros dois terroristas.
“Este terrorista estava armado, com colete e foi atingido por nossas tropas.”
Ele reiterou o objetivo de Israel obter a paz não só para si, mas também para a população palestina.
“Queremos dar também um futuro para os palestinos que moram lá, não temos nada contra os palestinos, e sim com o Hamas.”
Informações Revista Oeste
O Hamas confirmou a morte de seu líder Yahya Sinwar por soldados de Israel, mas diz que o grupo não será derrotado. Sinwar, procurado há mais de um ano por Israel, era apontado como mentor do ataque de 7 de outubro de 2023.
Autoridade do Hamas diz que Sinwar morreu “de cabeça erguida”. Um vídeo divulgado pelas Forças de Defesa de Israel mostra o líder do grupo extremista momentos antes de ser morto, encarando um drone israelense e tentando acertá-lo com uma tábua de madeira.
“Ele encontrou seu fim de pé, bravo, com a cabeça erguida, segurando sua arma de fogo, atirando até o último suspiro, até o último momento de sua vida”, afirmou o chefe do Hamas em Gaza, Khalil Hayya, em discurso transmitido pela TV. Ele acrescentou que Sinwar “sacrificou sua vida pela causa da nossa libertação”.
Autoridades do Hamas dizem que o grupo não será derrotado com a morte de seus líderes. As forças de Israel já mataram pelo menos 14 líderes do Hamas e de seu aliado Hezbollah desde o ataque de 7 de outubro.
Parece que Israel acredita que matar nossos líderes significa o fim do nosso movimento e da luta do povo palestino. O Hamas é um movimento de libertação liderado por pessoas que buscam liberdade e dignidade, e isso não pode ser eliminado.
Basem Naim, membro sênior do gabinete político do Hamas, ao The Guardian
O martírio de Sinwar e dos líderes que o precederam só aumentarão a força e a resiliência do nosso movimento. O Hamas continuará até o estabelecimento do estado palestino em todo o solo palestino com Jerusalém como sua capital.
Khalil Hayya, chefe do Hamas em Gaza
Hamas repetiu que só vai libertar os reféns se Israel cumprir suas exigências. Entre elas, um cessar-fogo, a retirada das tropas de Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos.
Continua após a publicidade
Soldados não sabiam que estavam atirando contra Sinwar. Eles estavam em patrulha quando viram três homens fugindo de casa em casa em um bairro de Rafah, no sul de Gaza, e começaram uma perseguição. Eles só desconfiaram que o homem morto era Sinwar após uma varredura no local.
Israel diz ter feito exame de DNA para confirmar identidade. Um laboratório em Jerusalém analisou a arcada dentária para chegar ao resultado.
Informações UOL