Edu Guedes foi alvo de mais uma acusação feita por Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann. O apresentador da Band e a titular do Hoje em Dia foram apontados pelo ex-cônjuge da comunicadora como perseguidores. O processo de guarda compartilhada do filho da modelo determina que o garoto passe alguns dias com o pai, mas ele diz que isso tem sido dificultado pelo suposto casal.
“Meu posicionamento é somente na justiça”, disse o apresentador do The Chef para a Caras. Além disso, Edu Guedes registrou uma queixa-crime no início de fevereiro contra Alexandre Correa por difamação. O funcionário da Band tomou a decisão depois do empresário afirmar que ele teria mantido um caso extraconjugal com Ana Hickmann.
As declarações surgiram no dia 18 de janeiro, quando o ex-marido da apresentadora da Record afirmou “ter sido corno” em um vídeo publicado no YouTube. De acordo com a assessoria de imprensa do cozinheiro, Edu Guedes ofereceu a queixa-crime devido às “diversas acusações de que ele mantinha um relacionamento [com Ana] enquanto ela era casada” e também “em uma data em que Edu ainda mantinha um relacionamento”.
O ex-contratado da Record mostrou provas de que fazia mais de um ano que não tinha contato com Ana Hickmann e que os dois só se encontraram no início de dezembro de 2023, dias depois da denúncia pública da modelo contra Alexandre Correa.
Ana Hickmann está acusando o ex-marido, Alexandre Correa, de intimidá-la ao devolver o filho. A apresentadora da Record procurou a polícia e registrou queixa contra o empresário. No entanto, a defesa do ex-marido da modelo acusa Ana de intimidá-lo com a ajuda de Edu Guedes, apresentador da Band, que foi apontado como novo namorado da artista.
Em nota, a equipe de Ana Hickmann afirmou que o empresário ficou um período na frente do condomínio da comunicadora. “Na última terça-feira, 13, depois de finalizar o encontro com o filho, Alexandre Correa seguiu por mais de 45 minutos em frente ao condomínio onde mora Ana Hickmann”, alegou a assessoria de imprensa da comunicadora.
A defesa de Correa se pronunciou e afirmou que os fatos não condizem com a informação divulgada pela assessoria da ex-mulher. “Alexandre foi levar o pai a Itu e ficou na porta do condomínio, aguardando que o pai entrasse com o Alezinho dentro do condomínio, e o Alexandre ficou a 1.000 metros. A protetiva é 500 metros”, diz o advogado Enio Murad.
O advogado de Alexandre Correa diz que ele foi alvo de intimidações de sua ex-mulher. “Ela pegou o carro do Edu Guedes e foi coagir o Alexandre na portaria. O Alexandre não ficou na porta do condomínio da Ana por 45 minutos intimidando-a, isso é tudo mentira”, afirmou o representante do ex-marido da apresentadora da Record.
Informações Revista Oeste
Advogado do empresário, Ênio Murad conversou com a coluna, com exclusividade, e deu detalhes do caso, que aconteceu na terça-feira (13/2)
O que era pra ser um dia normal de entrega do filho para a mãe, Ana Hickmann, tornou-se mais uma guerra judicial entre a apresentadora e o ex-marido, Alexandre Correa. Acontece, queridos leitores, que o empresário foi acompanhar o pai na devolução do menino, na última terça-feira (13/2), e acabou sendo acusado de descumprir a medida protetiva que o impede de se aproximar da ex-esposa.
Advogado do empresário, Ênio Murad conversou com a coluna, com exclusividade, e revelou detalhes do ocorrido. O representante legal de Alexandre Correa ainda acusa, judicialmente, Ana Hickmann e Edu Guedes de coagir seu cliente.
“Ana Hickmann está usando o filho pra tentar prender o Alexandre, acusando-o de quebrar a medida protetiva. No dia 13, Alexandre foi entregar o filho, junto com seu pai, que tem mais de 80 anos. Nesse caso, Alexandre vai dirigindo e fica na porta do condomínio aguardando. Assim, o pai de Alexandre, Seu Gustavo, entra na casa, leva o menino e volta”, começou o advogado.
Foi nesse tempo que o pai, idoso, levou o menino da portaria do condomínio até a casa de Ana Hickmann que tudo aconteceu: “Enquanto o pai de Alexandre estava levando o Alezinho, a Ana saiu com o Edu Guedes, passou do lado do Alexandre, sabendo que o pai estava lá dentro levando o menino. E agora ela está mentindo pra tentar prender o Alexandre, afirmando que ele ficou na portaria do condomínio após a entrega, mas ele não ficou. Ele ficou aguardando o pai dele, e a hora que o pai dele chegou, ele foi embora”, garantiu Ênio Murad.
Ainda durante a conversa com esta colunista que vos escreve, o advogado afirmou que da portaria do condomínio até a casa da apresentadora da Record dá mais de mil metros: “E o que temos a dizer sobre isso? Que o Alexandre está sendo perseguido até pelo amante da Ana. Porque a Ana Hickmann ainda é casada. Então, a relação dela com o Edu Guedes não é casamento, nem namoro. Ela é amante do Edu Guedes. E essas acusações são falsas e nós estamos pedindo as providências pro Alexandre se defender”, afirmou.
Na petição, os advogados de Ana Hickmann pedem que sejam verificadas as câmeras de segurança do condomínio, e que Edu Guedes seja ouvido como testemunha. Além disso, os representantes legais solicitam oitiva da equipe da portaria e da apresentadora, e quebra de registros telefônicos de Alexandre.
Depois de Edu Gudes ser apontado como novo affair de Ana Hickmann, Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora, decidiu falar sobre o episódio. Em entrevista para o canal de Ricardo Feltrin no YouTube, o empresário afirmou que já foi chamado de tudo. “Canalha e corno”, disse.
“Eu completei todas as casinhas: estelionatário, formador de pirâmide, canalha e corno. Eu completei todos os quadrinhos. Isso é maravilhoso. Está ótimo. Está ótimo pra mim. Está super confortável!”, continuou.
Correa seguiu lembrando que Ana havia rasgado elogios a ele e deu a entender que foi trocado por Edu: “Em outubro, ela disse no canal dela que o Alexandre era o melhor pai e marido do mundo, ela só se esqueceu de contar isso na rede Record. Que pena, né? Ela mudou rápido de opinião. E eu sou louco e eu sou culpado, eu sou agressor. Drogado, jogador, formador de pirâmide, isso tudo. Está bom. Está ótimo. Mas eu sou corno também, desculpa, tá?”.
Alexandre completou ressaltando que o casal não se entendia como antes, e que agora compreende alguns sinais vindos da ex-mulher. “Esse título ninguém me tira, mas é isso. Bastava uma boa conversa, amigo. Era só chegar e falar: ‘Eu estou gostando de outro moço’. Não havia comunicabilidade. De uma hora pra outra, adquiriu um segundo celular. Depois, ter me colocado pra fora do quarto”.
E prosseguiu: “Ela andava com um monte de seguranças e passou a dispensá-los. Por diversas vezes, arrumava briga e dizia pra eu sair de casa e só aparecer no dia seguinte. Desligava o celular, proibia as pessoas de me falar se ela estava em casa. Ela coagia muito as pessoas a não me passar informação. Então, agora, a gente vai ligando os fatos, a gente sabe onde a Ana Hickmann foi”.
Correa garantiu que pode afirmar que o caso existiu e não foi uma fake news, como os artistas contaram. “Dá pra saber aonde é que ela foi por causa do segundo celular, por que dispensar segurança? Por conta disso tudo. Então, agora tudo faz sentido. Até porque o ano passado foi um inferno. Caótico”.
Para quem não se lembra, desde março do ano passado, o ex-casal não tinha vida amorosa. Segundo Hickmann, os dois dormiam em quartos separados. Em novembro, Ana acusou Alexandre de violência doméstica, denunciando-a e pedindo o divórcio logo em seguida. Desde então, os dois seguem brigando na Justiça pela guarda de Alezinho, de 10 anos, fruto do relacionamento, por dívidas e pelas empresas que administravam juntos.
Informações Metrópoles
Um vídeo de Claudia Leitte cantando “Caranguejo”, em 2014, viralizou e virou assunto nas redes sociais nos últimos dias. O registro é retirado do DVD Axe Music: Ao Vivo no Recife e chama a atenção, pois a cantora mudou a letra do hit de sua ex-banda, o Babado Novo.
No vídeo, Leitte alterou o último verso da música e trocou “Saudando a rainha Iemanjá” para “Só louvo meu rei Yeshua”. Iemanjá é uma orixá de religiões de origem africana, já Yeshua significa “Jesus” em hebraico.
Nas redes sociais, usuários apontam intolerância religiosa da artista, que é evangélica. A música foi cantada por ela pela primeira vez em 2004, quando ela ainda não havia se convertido e cantava com a letra original.
Quem a criticou argumenta que o Carnaval é uma manifestação cultural com inspiração nas religiões de matriz africana. A crítica aponta que artistas se “beneficiariam” da festa sem entender suas referências.
“Caranguejo” é uma composição de Alan Moraes, Durval Luz e Luciano Pinto, que trabalham há muitos anos com a cantora. Esta não é a primeira vez que Claudia Leitte faz a troca dos versos, como mostraram alguns seguidores.
Procurada por meio de sua assessoria, Claudia Leitte não respondeu aos questionamentos do UOL. Caso haja resposta, a matéria será atualizada.
A relação dos evangélicos com o Carnaval, historicamente, nunca foi das mais próximas, de um modo geral. Algumas igrejas entendem o Carnaval como símbolo de pecado e, por isso, acreditam que a festa não deveria ser frequentada, explica o pastor e doutor em ciências da religião Kenner Terra.
Ir ao carnaval configura um ato contrário aos costumes de certos grupos religiosos. Aliás, para a maioria das denominações, a conversão, entre outras coisas, é comprovada com o afastamento desses entretenimentos, considerados mundanos.
Kenner Terra, pastor e doutor em ciências da religião
O estudioso entende não haver pecado por simplesmente estar ou participar desses eventos. Segundo ele, se trata apenas “da participação em expressões da brasilidade”, mas, para muitos evangélicos, essa relação ainda é um tabu.
Por outro lado, há evangélicos que veem o Carnaval como uma oportunidade de envolvimento evangelístico e testemunho. Em algumas comunidades evangélicas, tradicionalmente, igrejas organizam eventos alternativos durante o Carnaval.
Retiros espirituais, conferências, ou até mesmo blocos de carnaval gospel, em que se celebra a fé cristã consideradamente mais alinhado com as convicções religiosas, são alguns dos exemplos de relação de grupos evangélicos com esta época do ano.
Outra cantora evangélica, Baby do Brasil, também repercutiu neste carnaval. Em cima do trio, a cantora verbalizou: “Todos atentos porque entramos em apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre 5 e 10 anos. Procure o Senhor enquanto é possível achá-lo”, declarou Baby, pedindo para que Ivete cantasse “Eva”, canção de outros carnavais que, apesar do clima alegre, tematiza justamente o apocalipse.
“Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente ‘maceta’ o apocalipse“, respondeu Ivete com choque e algum bom humor. A cantora preferiu não ir pelo lado apocalíptico e preferiu cantar seu novo hit, “Macetando”, ao invés de “Eva”.
Informações UOL
Neste domingo (11), o apresentador do Big Brother Brasil (BBB), Tadeu Schmidt fez uma piada sobre as declarações que a cantora Baby do Brasil deu sobre o apocalipse durante o carnaval de Salvador (BA).
– Arrasem na Avenida e vamos ser feliz antes do apocalipse. Beijo – disse Tadeu.
Baby do Brasil protagonizou um momento de pregação no carnaval de Salvador, na madrugada deste domingo, ao encontrar Ivete Sangalo. Ao iniciar sua fala, Baby disse que “entramos em Apocalipse” e afirmou que o “arrebatamento tem tudo para acontecer entre cinco e 10 anos”. A artista ainda fez referência ao texto bíblico de Isaías 55:6 (Buscai ao Senhor enquanto se pode achar).
– Todos atentos porque nós entramos em Apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre cinco e dez anos. Procure o Senhor enquanto é possível achá-Lo. Obrigada, galera – disse Baby.
Ivete respondeu na sequência, dizendo: “Eu não vou deixar acontecer, porque não tem Apocalipse certo quando a gente maceta ele”, no que parecia ser uma referência à música Macetando, gravada por ela com participação da cantora Ludmilla.
Baby então pediu em seguida que Ivete cantasse a música Pequena Eva, canção de Umberto Tozzi que foi regravada pela Banda Eva em 1997 quando o grupo tinha Sangalo como vocalista. Ivete, no entanto, ignorou o pedido e disse que cantaria Macetando.
– Eu vou cantar Macetando porque Deus está mandando, está macetando certo – finalizou a cantora.
*Pleno.News
Foto: Reprodução/Print de vídeo Instagram Big Brother Brasil/ gshow
Integrantes do Grupo Revelação foram assaltados pouco depois de tocarem em bloco no carnaval de Salvador, na Bahia, por volta das 5 horas da manhã deste domingo, 11.
O jornal O Globo afirmou que, segundo a assessoria de imprensa do grupo de pagode, Mauro Jr. e Rogerinho foram abordados por criminosos depois da apresentação e perderam “todos os seus pertences”. Rogerinho foi esfaqueado ao tentar se defender.
O músico foi levado para um hospital da região e precisou levar seis pontos numa das mãos. Ele também teve ferimentos considerados “superficiais” nas costas.
“Rogerinho passa bem apesar do susto e já está se recuperando em casa”, afirmou a assessoria, em nota para O Globo.
Também em nota a Polícia Civil da Bahia disse que foi registrada, na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), “uma ocorrência de roubo majorado contra dois músicos de uma banda de samba que se apresentou no circuito Osmar”.
Uma das vítimas, segundo a polícia, entrou em luta corporal com um suspeito e sofreu “escoriações causadas por um golpe de arma branca”.
“O homem não realizou os exames de lesões corporais por estar em procedimento de embarque para outra cidade”, prosseguiu a corporação. “A Delegacia de Proteção ao Turista apurará o caso”, diz a nota. A agenda dos artistas, segundo o jornal, não será afetada.
Informações Revista Oeste
Regina Duarte não estará no remake de Vale Tudo (1988), previsto para estrear em 2025 na programação da Globo. A assessoria de imprensa da atriz afirmou que ela não recebeu nenhum convite da emissora e nem sequer negociou um papel com a líder de audiência.
A Globo, por sua vez, declarou que é falsa a informação de que estaria negociando com a ex-funcionária para que ela interprete Odete Roitman (Beatriz Segall) na novela. A trama atualmente está em fase de pré-produção e será escrita por Manuela Dias.
Regina Duarte fez parte de Vale Tudo como Raquel Accioli, fazendo cenas que ficaram marcadas no imaginário do público. A atriz deixou a Globo em fevereiro de 2020, quando aceitou o trabalho como secretária especial de Cultura, no governo de Jair Bolsonaro.
O rompimento da veterana com a rede, apesar de ter sido consensual, aconteceu em meio a polêmicas. A artista fez declarações controversas e foi acusada de contribuir com notícias falsas nas redes sociais. Ela deixou o posto no governo depois de apenas três meses.
Conhecida por viver Helena em três novelas de Manoel Carlos — História de Amor (1995), Por Amor (1998) e Páginas da Vida (2005), Regina Duarte foi uma das responsáveis por consolidar a Globo como grande produtora de telenovelas.
Seus papéis de grande destaque envolvem novelas como Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972), Roque Santeiro (1986) e Rainha da Sucata (1990), além da já citada Vale Tudo. Desde que optou por sair da Globo, Regina Duarte nunca mais trabalhou como atriz.
Informações Revista Oeste
foto: reprodução
“É um DNA compatível com o agressor”, disse, nesta quarta (7), um dos médicos forenses que examinaram a jovem que acusa o jogador Daniel Alves de estupro no banheiro de uma boate em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022.
Alves enfrenta o terceiro e último dia de seu julgamento. A sentença deve demorar alguns dias para ser decidida. Há grande expectativa sobre seu depoimento, que deveria ter acontecido na segunda-feira, mas foi adiado por dois dias e deverá ser o último desta quarta.
Antes, foram exibidos vídeos do circuito interno da boate, mas a imprensa não pode assisti-los. Peritos forenses e uma médica do hospital que atendeu a jovem há cerca de 13 meses foram os primeiros testemunhos do dia.
Em resumo, os psicólogos disseram a jovem teve estresse pós-traumático e que Alves tinha bebido o suficiente para apresentar alguns problemas motores, mas não o suficiente para não “distinguir o bem do mal”.
Já os médicos ressaltaram que o exame da suposta vítima não revelou quaisquer ferimentos, no corpo ou na vagina, que parecesse corroborar a denúncia de uma relação sexual violenta. Mesmo assim, ressaltaram, isso não significa que não houve estupro.
Em relação ao DNA compatível ao do brasileiro, o médico informou que ele não foi obtido por meio de sêmen. “Não há restos de sêmen porque provavelmente não houve ejaculação”, disse.
Segundo o perito, a amostra poderia ser esmegma, uma secreção branca e pastosa que contém “muito mais carga genética” do que saliva. A amostra foi extraída da suposta vítima três horas depois do ocorrido.
O mesmo perito, convocado pela defesa, destacou ainda a falta de ferimentos na suposta vítima. “Ela fez um relato sobre tapas, agarramentos no pescoço… Mas não vemos nenhum ferimento assim em nenhuma parte do corpo”, afirmou o perito.
“Disse que sentia uma dor intensa ao urinar. Na minha experiência pessoal, quando ela nos conta que foi uma relação sexual dolorosa, é muito estranho que não encontremos nada. A ausência até mesmo de inchaço [na região íntima] me faz pensar que a relação sexual não foi tão traumática”, afirmou.
Mais cedo, outro médico havia falado sobre a falta de lesões vaginais, o que não significa que não tenha havido violência. “Se há ou não lesão, não podemos dizer se é consensual ou não. Não podemos fazer essa comparação”, afirmou o perito.
“Mais lesões são encontradas em relações sexuais não consensuais do que em relações sexuais consensuais. Neste caso, não encontramos ferimentos, mas não podemos afirmar que não houve agressão”.
Sobre o machucado nos joelhos da vítima, um deles disse que “estamos lidando com atrito, pode ser por queda, mas também ao esfregar em uma superfície áspera”.
A psicóloga forense que examinou a denunciante, por sua vez, afirmou que a versão dela se ajusta claramente às conversas que tiveram juntas. “Vê-se uma série de sintomas que vão ao encontro daquilo a que a pessoa se referiu no momento da entrevista. Estávamos frente a um quadro pós-traumático”, disse.
“Ela teve um rompimento, choque e impacto e muitos aspectos da vida e daquela pessoa estão desfigurados. E não tivemos nenhuma indicação de que a pessoa estivesse exagerando ou fingindo”, acrescentou a perita.
A psicóloga também destacou alguns dos critérios para determinar o nível de estresse pós-traumático. ” A jovem se sentia culpada, o que é um indicador claro do estado de vítima. Isso geralmente está associado ao estatuto de vítima. Quando ela ouvia português, ficava muito nervosa. Não tinha vontade de pensar em questões relacionadas ao seu trabalho. E estava em estado de hipervigilância, com falta de sono.”
Já as psicólogas que examinaram Alves deram duas informações relevantes. A primeira foi que “a intoxicação alcoólica nos faz pensar que existiu um efeito significativo na sua capacidade de desinibição e um ligeiro prejuízo a nível cognitivo. Há um momento no vídeo em que há dificuldade motora”.
“Ele é uma pessoa que não está habituada a essa ingestão e por isso consideramos que as suas capacidades estavam afetadas”, disseram.
Por outro lado, questionadas pela acusação, afirmaram que Alves não estava completamente confuso: “Ele conseguia distinguir o bem do mal. As suas capacidades cognitivas estavam ligeiramente afetadas, mas ele sabia o que estava acontecendo”.
Como na terça, o jogador vestiu um suéter claro de gola alta e acompanhou os testemunhos de forma séria, com as mãos entrelaçadas, sentado logo atrás da mesa onde os depoentes falavam. Chegou ao local algemado pela frente, mas as algemas foram retiradas quando ele sentou.
Nos dois primeiros dias, foram ouvidas 28 testemunhas, incluindo a mulher que o acusa, além da prima e da amiga que a acompanhavam. Falaram ainda funcionários da boate Sutton, policiais que atenderam a suposta vítimas e amigos que beberam com Alves durante aquela noite.
O último depoimento de terça foi o da mulher de Alves, a modelo espanhola Joana Sanz. “Ele chegou em casa muito bêbado, cheirando a álcool. Ele bateu no armário e caiu na cama. Não valia a pena falar com ele quando ele chegou, era melhor deixar para o dia seguinte”, disse ela.
Na Espanha, o crime de estupro tem pena máxima de 12 anos, se não houver agravantes. A acusação pede os 12 anos e a defesa, a absolvição.
Atenuantes, por sua vez, podem cortar a pena até pela metade. Há duas estratégias em andamento pela defesa. Uma delas, o “atenuante de reparação de dano causado”,foi o depósito de € 150 mil (cerca de R$ 800 mil) na Justiça, que deverá ser revertido para a jovem, caso ele seja condenado. Caso Alves seja considerado inocente, o dinheiro voltará para ele.
A outra diz respeito a alguns artigos do Código Penal que estabelecem o uso de substâncias como um atenuante. Sem especificar o tipo de crime, um artigo estabelece que pode estar isento de responsabilidade criminal “quem, no momento da prática do crime, encontre-se em estado de completa embriaguez devido ao consumo de bebidas alcoólicas (…)”.
Um segundo artigo afirma que, “quando houver apenas uma circunstância atenuante, aplicar-se-á a metade da pena prevista na lei para o crime”.
De fato, a defesa focou nessa questão ao fazer perguntas aos amigos do jogador na terça. “Foi Alves quem mais bebeu no restaurante [antes de irem à discoteca]?”, perguntou a advogada de defesa, Inés Guardiola, ao amigo Bruno Brasil, que estava presente no momento do suposto crime. “Sim”, ele respondeu.
Culpar a bebida, entretanto, pode ser vista como a quinta versão do jogador sobre aquela noite. Na primeira, o brasileiro havia afirmado que não conhecia a mulher. Depois, disse que entrou no banheiro com ela, mas nada aconteceu. Na terceira, afirmou à Justiça que houve apenas sexo oral. Na sequência, declarou que houve penetração, mas com consentimento. Agora, que o fez sob efeito de álcool.
A imprensa tem acompanhado as sessões em três salas da Audiência de Barcelona, nas quais se podia assistir ao julgamento por meio de um circuito fechado de televisão. Credenciaram-se 270 jornalistas.
Folha de SP
A versão de que Daniel Alves estava embriagado e não se lembra do que aconteceu na boate Sutton em 30 de dezembro de 2022 é a principal aposta da defesa do jogador no julgamento por agressão sexual.
Durante os dois primeiros dias do julgamento, em que 24 testemunhas prestaram depoimento na Audiência de Barcelona, ficou clara a intenção da equipe chefiada por Inés Guardiola. O álcool foi tema central dos depoimentos de três amigos de Alves, incluindo Bruno, que estava com ele na discoteca.
Mas, por que a defesa de Daniel Alves — que até então não mencionava a embriaguez do jogador — insiste em citar o consumo de álcool naquela noite?
A resposta pode estar no artigo 21.2 do Código Penal espanhol, que prevê um atenuante da pena caso haja “grave vício em bebidas alcoólicas, drogas ou outras substâncias que produzam efeitos análogos”. O Código Penal também prevê, em seu artigo 66.1.1, que “caso seja considerado o atenuante, a condenação deve se limitar à metade inferior da pena”.
Na Espanha, a pena para casos de agressão sexual com penetração vai de 4 a 12 anos de prisão. Se os juízes considerarem o álcool como atenuante no caso de Daniel Alves, uma possível condenação poderia ficar, no máximo, em 6 anos.
Além do artigo 21.2, há outro atenuante que pode beneficiar o brasileiro: o pagamento da indenização de reparação por dano causado. Em agosto, os advogados de Daniel Alves pagaram uma indenização de 150 mil euros (R$ 800 mil) à Justiça. Caso ele seja condenado, o valor será repassado à vítima; se houver absolvição, a quantia será devolvida a Alves.
Em janeiro deste ano, o UOL revelou que a família de Neymar ajudou Daniel Alves a pagar a indenização porque o jogador está com as contas bloqueadas e não tinha dinheiro para fazê-lo.
De acordo com especialistas, caso os juízes da Audiência de Barcelona considerem os dois atenuantes pertinentes, a pena de Daniel Alves — em caso de condenação — poderia ver-se reduzida a cerca de 4 ou 5 anos.
A partir daí, o brasileiro poderia beneficiar-se de alguns requisitos como ser réu primário e ter bom comportamento para conseguir um “terceiro grau”, como é chamado o regime semiaberto na Espanha.
O benefício é dado a partir de quando o detento cumpriu um terço da pena, dependendo dos casos. Assim, caso seja condenado a 5 anos de prisão, Alves teria possibilidades de entrar no semiaberto com 20 meses de reclusão, a contar de janeiro de 2023; ou seja, em setembro deste ano.
A tese de que Alves chegou a Sutton completamente embriagado é uma novidade no processo do caso. Para dar mais força à versão, a defesa convocou para depor dois amigos que estiveram com ele horas antes da entrada na discoteca.
Os amigos contaram em juízo que, desde as 14h30 da tarde, o jogador consumiu vinho, uísque e gin tônica. O chef Bruno Brasil, que estava com Daniel Alves na Sutton, afirmou que o amigo bebeu quatro taças de champanhe no interior da boate.
Um dos funcionários da Sutton corroborou a tese de que o brasileiro estava alcoolizado. “Ele não estava como sempre. Tinha bebido ou fumado alguma coisa”, afirmou.
Mulher de Daniel Alves, Joana Sanz seguiu a mesma linha. “Ele chegou a casa muito bêbado, com cheiro de álcool. Ele tropeçou em uns móveis e caiu em cima da cama”, disse a modelo espanhola.
Daniel Alves prestará depoimento hoje (7), terceiro dia do julgamento do caso. O brasileiro, seguindo a linha da defesa, dirá que estava alcoolizado e que tem poucas lembranças claras daquela noite.
A versão será a quinta dada pelo jogador desde que o caso começou a ser noticiado pela imprensa espanhola. Em janeiro de 2023, antes de se apresentar às autoridades, ele enviou um vídeo a um programa de televisão, dizendo que “não conhecia essa senhora”.
No primeiro depoimento à Justiça, em 20 de janeiro, Alves começou afirmando que os dois entraram no banheiro, mas nada aconteceu. Minutos depois, confrontado com declarações de testemunhas, ele mudou a versão e disse que a mulher fez sexo oral enquanto ele “fazia suas necessidades”.
Em 17 de abril, num segundo depoimento à Justiça, veio a quarta versão, em que o jogador confirmou que houve sexo com penetração, mas de forma consensual.
Informações UOL
Foto: Reprodução
Roger Moreira, filho adotivo do jornalista Cid Moreira, entrou com um novo processo contra o pai acusando-o de ter o estuprado quando era criança. Nos detalhes da ação divulgadoa pelo portal LeoDias, ele relata que os abusos teriam acontecido de outubro de 1990 a novembro de 2000, no endereço situado no bairro Itanhangá no condomínio Green Wood Park, no Rio de Janeiro, quando ele tinha 14 anos.
Roger alega que tudo começou quando ele foi passar um final de semana na casa de Cid com a tia dele, Ulhiana Naumtchyk, com quem o apresentador foi casado durante 20 anos. Ele alega que foi paquerado pelo tio, que o convidou para morar com ele e trabalhar como seu secretário pessoal.
O processo descreve ainda que Cid teria praticado ato libidinoso com Roger com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, reiteradas vezes, com frequência de pelo menos quatro vezes por semana, ao longo de 10 anos.
Na ação, a defesa de Roger diz que Cid teria adotado o sobrinho para disfarçar o caso: “De forma a encobrir a prática de abusos contra a vítima, propôs ação de adoção, de forma a apresentar socialmente uma explicação do porque estava sempre em companhia da vítima, especialmente em razão das desconfianças que estavam sendo levantadas”.
Com isso, Roger Moreira solicita à Justiça que Cid Moreira responda pelos crimes praticados, alegando que, mesmo sendo idoso, o jornalista seria perigoso e poderia colocar outros adolescentes em risco, já que conta com a ajuda da atual mulher, que tem 40 anos a menos que ele.
“O estupro de vulnerável continuado, corrupção de menores, sequestro, dentre outros não da prescrição, e mesmo se houvesse é necessário apuração, para que o increpado não venha a praticar novamente colocando em risco adolescentes”, solicita a defesa.
Entretanto, vale lembrar que, seguindo a legislação brasileira, o crime de estupro também prescreve em um tempo aproximado de 20 anos.
Até a conclusão desta nota, a defesa de Cid Moreira não se pronunciou sobre as acusações do filho adotivo, Roger Moreira.
O Tempo
Nesta segunda-feira (5), teve início o julgamento de Daniel Alves, ex-jogador brasileiro acusado de estupro em uma boate de Barcelona. O tribunal espanhol prevê que o julgamento se estenda até quarta-feira (7), incluindo depoimentos do acusado e de 28 testemunhas presentes na boate na noite do suposto incidente, ocorrido em 30 de dezembro de 2022. Estas testemunhas foram convocadas tanto pela defesa quanto pela acusação.
Na primeira sessão, seis testemunhas, além de Alves, prestarão depoimento, enquanto as outras 22 falarão no dia seguinte. A última sessão, em 7 de fevereiro, abordará trâmites periciais para a elaboração de um relatório conclusivo.
Logo no início do julgamento, a defesa solicitou a suspensão do mesmo, argumentando que o juiz não permitiu a realização de um segundo exame na vítima. A advogada de Alves, Inés Guardiola, propôs a realização de novos testes e, caso o julgamento não fosse suspenso, sugeriu que o depoimento do ex-atleta fosse realizado após o testemunho da vítima e das demais testemunhas.
A juíza Isabel Delgado Pérez, responsável pelo caso, ficará encarregada de proferir a sentença, sem que haja um prazo definido para sua divulgação. Até o veredicto, Daniel Alves permanecerá em prisão preventiva conforme a decisão atual da Justiça.
O Ministério Público espanhol solicita nove anos de prisão para o jogador, enquanto a defesa da mulher que denunciou o estupro busca uma sentença mais rigorosa, de 12 anos de prisão. A identidade da jovem espanhola, por determinação judicial, será preservada, e ela não comparecerá ao julgamento.
Numa corrida contra o relógio, e a apenas uma semana do início do julgamento, a equipe de defesa do brasileiro está buscando um acordo com os advogados da mulher, conforme informações de fontes dos dois lados, reveladas pela rede de TV espanhola Telecinco.
A possível resolução por meio de um acordo resultaria na retirada das acusações e no cancelamento do julgamento. Entretanto, de acordo com a Telecinco, que cita fontes da acusação, as discussões sobre o acordo foram formalmente registradas nos tribunais, mas a divulgação de imagens da jovem pela mãe de Daniel Alves acabou esfriando as negociações.
No final de dezembro de 2023, Lucia Alves, mãe do jogador, compartilhou um vídeo em suas redes sociais apresentando imagens de uma jovem que afirmava ser a espanhola que alega ter sido vítima de estupro pelo brasileiro. Vale ressaltar que a Justiça de Barcelona proibiu a divulgação de informações e imagens da jovem enquanto o processo estiver em andamento.
Como resposta, a jovem anunciou sua intenção de processar a mãe do jogador, conforme relatado pelo jornal espanhol “El Periódico”.
Daniel Alves, ex-jogador da seleção brasileira, enfrenta acusações de agressão sexual ocorrida em dezembro de 2022 dentro de uma boate em Barcelona. O ex-atleta refuta as alegações.
Na jurisdição espanhola, casos de estupro são investigados como agressão sexual, e as penalidades podem resultar em sentenças de prisão variando de 4 a 15 anos.
Desde janeiro, quando prestou depoimento à polícia pela segunda vez e apresentou contradições, Daniel Alves está detido preventivamente devido ao risco de fuga. Sem direito a fiança, ele permanecerá no mesmo presídio nos arredores de Barcelona até o desfecho do julgamento.
O brasileiro mudou sua versão pelo menos três vezes.
A juíza do caso também determinou que Daniel Alves precisará pagar 150 mil euros (cerca de R$ 798 mil) a jovem para cobrir eventuais danos e prejuízos.
Com informações de G1