Humorista é um dos favoritos para assumir a atração de domingo
Fábio Porchat é um dos nomes preferidos da direção da Globo para assumir a vaga do apresentador Faustão, no fim de 2021. O humorista já é contratado do grupo da emissora desde 2019, mas deve ganhar seu lugar ao sol na TV Aberta. As informações são da colunista Carla Bittencourt, do portal Metrópoles.
A boa repercussão do seu programa Que História é Essa, Porchat? chamou a atenção da cúpula da rede, e o interesse é recíproco. Contudo, a primeira opção ainda é Luciano Huck, que ainda não confirmou se vai ou não investir em uma carreira política em 2022.
Ainda de acordo com a coluna, logo atrás de Porchat, vem Marcio Garcia na fila entre os cotados para a programação de domingo.
Os rumores de que Marcos Mion assumiria a vaga, contudo, não devem se concretizar. Mesmo assim o apresentador está prestes a ser oficialmente um global e deve comandar nova temporada do reality show No Limite, em que participantes passam por provas de resistência em cenários selvagens.
Informações Pleno News
Canal Tech- Dois grandes sucessos da Netflix estão de volta aos corredores criativos da Marvel: Jessica Jones e O Justiceiro já possuem seus direitos recuperados de distribuição, o que significa que agora a empresa pode escolher se deseja reaproveitar os personagens em futuras produções ou dar continuidade às séries canceladas. O acordo previa que os direitos desses personagens pertenceriam à Netflix por dois anos após o cancelamento de suas produções, que em ambos os casos aconteceu em 2019.
Jessica Jones trouxe Krysten Ritter, que até o lançamento da série era conhecida por seus papéis nas séries Breaking Bad e Don’t trust the B**** in Apartment 23. Considerada a frente de seu tempo por trazer protagonismo feminino em uma produção da Marvel (anos antes de Capitã Marvel e Viúva Negra), a produção trouxe a personagem que abandonou a breve carreira de super-heroína para focar na vida de detetive particular em Nova York. A primeira temporada foi altamente elogiada pela crítica especializada por trazer discussões sobre agressão sexual para a tela, dois anos antes do movimento #MeTooganhar popularidade.
O Justiceiro, por sua vez, foi estrelado por Jon Bernthal. Diretamente dos quadrinhos, o personagem resolve se vingar dos responsáveis pela morte de sua família e revelar uma conspiração militar que envolve o assassinato. O ator já havia aparecido em Demolidor como o ex-fuzileiro naval Frank Castle, mas em 2017 ganhou sua própria série, que logo foi cancelada pela Netflix em 2019 com apenas duas temporadas no catálogo.
Há quem diga que os cancelamentos da Marvel na Netflix estavam diretamente envolvidos com o surgimento do Disney+ e, consequentemente, a produção de séries exclusivas para o serviço de streaming. Como tudo envolvia questões contratuais, a Disney não poderia mexer nos personagens que tiveram séries na Netflix até o contrato de exclusividade criativa e de distribuição expirar. Demolidor foi o primeiro, cujo acordo foi encerrado em 2020; Luke Cage e Punho de Ferro tiveram seus direitos devolvidos para a Marvel no mesmo mês; agora é a vez de Jessica Jones e O Justiceiro.
Ainda que Luke Cage, Frank Castle (Justiceiro) e Danny Rand (Punho de Ferro) ainda não tenham seus nomes envolvidos em futuros projetos, agora a equipe criativa da Marvel pode utilizá-los sem nenhum problema para séries e filmes do MCU. Recentemente, um “vazamento” sugeriu que Charlie Cox foi visto no set de Homem-Aranha 3 e que o Demolidor já concluiu sua participação no terceiro filme de Peter Parker, mesmo que nenhuma foto ou vídeo tenha registrado a aparição do ator no local.
Quanto à Jessica Jones, um rumor de DanielRPK, que já adiantou diversas informações confiáveis em sua carreira, sugere que a atriz Krysten Ritter estaria voltando para a personagem ao lado de Tatiana Maslany em She-Hulk. Novamente, não há nenhum detalhe ou fonte que confirme isso, mas vale lembrar que Kevin Feige, o presidente da Marvel, já declarou em uma entrevista ao DEADLINE que as séries da Marvel para o Disney+ são tratadas como prioridade no momento, mas não descartou as possibilidades dessas amadas produções da Netflix voltarem a serem discutidas. “Certamente vocês viram nossos anúncios na Comic-Con de um ano e meio atrás, e recentemente as séries no Disney Investor Day. Esse é o nosso foco no momento. Mas estou trabalhando na Marvel por tempo suficiente e aprendi que nunca deve se dizer nunca para qualquer assunto”, comentou o líder da empresa.
A empresa iniciou a Fase 4 do MCU de forma ousada, inserindo personagens dos filmes de forma ousada em WandaVision e criando um verdadeiro fan-service para o público. Mesmo tudo incerto e aparentemente difícil de acontecer, não há como definir o que o futuro reserva para Jessica Jones, Frank Castle e o restante dos personagens que já tiveram séries para a Netflix.
Fonte: IGN
Socialite teria pedido a guarda compartilhada dos quatro filhos que tem com o rapper
Nesta sexta-feira (19), Kim Kardashian deu entrada no processo de divórcio de Kanye West. A separação é amigável e seguirá o acordo pré-nupcial que eles firmaram. A informação foi divulgada pelo site TMZ e confirmada por outros veículos de imprensa, como a revista Variety.
A socialite e o rapper se casaram em 2014. Eles são pais de North, Chicago, Saint e Psalm.
Kim teria pedido a guarda compartilhada dos quatro filhos que tem com Kanye. Ela está sendo representada pela advogada Laura Wasser, que cuidou da separação de Angelina Jolie e Britney Spears.
Informações Pleno News
O compositor Fábio Freitas, de Uberlândia (MG), está processando judicialmente o cantor Gusttavo Lima por um suposto plágio de sua música “Saudade Sua”. O processo foi protocolado na 9ª Vara Cível de Uberlândia. O autor da ação está pedindo R$ 80 milhões, sendo R$ 55 milhões por danos materiais e R$ 25 milhões por danos morais.
“A gente move a ação por entender que ele é o responsável pelo plágio da música ‘Saudade Sua’. Esse cantor é o chefe de uma organização especializada em plágio, no qual ele é o cabeça e tem os seus comparsas que pegam obras de autores que lutam diariamente. Pegam as músicas, transformam e colocam em nome de terceiros”, afirma Edson Feliciano, advogado da acusação.
Fábio afirma que ofereceu a letra da música em questão para o sertanejo em 2018, e chegou a receber proposta de R$ 200 mil pela canção. Gusttavo teria então demorado para dar um retorno, o que fez com que o autor oferecesse a música para uma dupla sertaneja. No entanto, dois anos depois, em maio do ano passado, Gusttavo Lima teria lançado a música sem sua autorização.
“Fiz a música em 2018, passei para ele como a música número um de um CD com cinco músicas em Uberlândia. Depois encontrei com ele em Uberaba e no dia 14 de julho no aeroporto de Iturama, entreguei um vídeo cantando a música e um cartão de memória com mais cinco músicas. Expliquei para ele que a música podia fazer sucesso, que a história tinha acontecido comigo”, afirma o compositor.
De acordo com Fábio, Gusttavo e sua equipe mudaram palavras da letra da música para tentar descaracterizar o plágio, mas segundo ele, a ideia da música é a mesma. “Ele fez uma inversão de palavras, mas não tem jeito, a história é minha, a letra é minha”, diz o compositor.
Até o momento, a assessoria de Gusttavo Lima ainda não se pronunciou sobre o acontecido, e afirmou que só iria se posicionar publicamente caso o sertanejo seja citado formalmente na ação.
Informações Jornal Correio
Filiação do global deve acontecer só no primeiro semestre de 2022, que é ano eleitoral
O apresentador Luciano Huck deve ingressar na política já em setembro deste ano. Segundo informações do jornal O Globo, a filiação do global deve acontecer só no primeiro semestre de 2022, que é ano eleitoral.
Ainda não se sabe qual partido Huck irá se filiar, mas conforme a publicação, ele já teria despertado interesse nos partidos PSDB, DEM, Cidadania, Podemos, PSD e PSB.
Também de acordo com o jornal, o apresentador já teria feito uma reunião com o ex-presidente da Câmara de Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na conversa, o parlamentar teria dito a Huck que o Democratas não poderia protagonizar um projeto antibolsonarista.
Informações Bahia.ba
Evento está marcado para começar no final de setembro de 2021
O Rock in Rio 2021 está marcado para começar no final de setembro. Só que, com as incertezas trazidas pela pandemia do coronavírus, ninguém é capaz de cravar com 100% de certeza se o festival vai mesmo acontecer nos dias marcados.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a organização do evento mantém até agora, o que foi anunciado. Mas abril é a data limite para bater o martelo sobre a situação.
Informações Bahia.ba
Cantora foi denunciada por atos como discriminação e injúria dentro do reality show
A rapper Karol Conká, elencada pelos telespectadores do Big Brother Brasil 21 como a candidata mais rejeitada da atual edição, já foi alvo de 25 denúncias no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por atitudes como discriminação e injúria dentro do reality show. As ações foram registradas por cidadãos através da ouvidoria do MP.
Nas justificativas, os denunciantes apontam atitudes discriminatórias e ofensivas da cantora contra outros participantes do reality show, como Juliette Freire e Lucas Penteado, ator que desistiu do BBB 21 na madrugada de domingo (7). As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.
Na publicação, a promotora Denise Pieri Pitta, da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da área de Madureira e Jacarepaguá, informou que as denúncias, por serem embasadas em relatos genéricos, sem imputação de um crime específico, foram encaminhadas à Justiça com pedido de arquivamento.
Algumas das denúncias protocoladas no MP foram acompanhadas de vídeos, entre elas a que sugere discriminação à Juliette em detrimento de sua origem nordestina. Karol também é citada em denúncias por injúria e humilhações contra Lucas Penteado.
Segundo Denise, porém, por se tratarem de crimes de ação penal privada (delitos contra a honra), ou de crimes onde se faz necessária a representação da vítima para a instauração de processo, as denúncias seguiram com pedido de arquivamento por parte do órgão.
– Nada impede que qualquer participante que se sinta ofendido, ao sair da casa, represente ao MP para que o órgão de execução com atribuição possa adotar as medidas cabíveis na análise do caso concreto – completa a promotora.
Informações Pleno News
Em live, pastora fez análise do comportamento da rapper no reality
A pastora e cantora Léa Mendonça fez uma análise sobre o comportamento da BBB Karol Conká durante live nesta quarta-feira (10). Para Léa, a rapper diz ter autoestima elevada, mas na verdade é narcisista.
– Eu nunca vi uma pessoa tão tóxica. Ela acha que tem a autoestima elevada. Não. Ela é psicótica. Ela é narcisista. Elas se dizem militantes da raça negra. Ela vai dizendo que é uma influenciadora de autoestima elevada. Não. Ela é uma recalcada – declarou.
De acordo com Léa, apesar do discurso empoderado da rapper, ela na verdade não se aceita como é e se compara a outras pessoas.
– Ela não se aceita, porque, se ela tivesse orgulho de ser mulher preta, o comportamento seria outro. Quem tem autoestima elevada se aceita como é e não vive se comparando aos outros.
A pastora fez uma reflexão sobre os fatores que contribuem para mostrar o verdadeiro valor das pessoas.
– Karol Conká, a gente não vale pela cor; a gente vale pelo que a gente é. Não cabe a mulheres que se dizem influenciadoras positivas, mulheres que se dizem de autoestima elevada, esse tipo de comportamento.
Léa finalizou celebrando às suas amigas pretas que são felizes em qualquer situação.
– Viva as minhas amigas pretas, lindas, anônimas, sem dinheiro e bem resolvidas! – declarou.
“REJEIÇÃO DA KAROL”
A participante do reality show vem acumulando críticas de todo o Brasil, acusada de abusar psicologicamente de outros participantes e de agir com preconceito, apesar de seu discurso ativista. A repercussão negativa chegou ao ponto de um perfil no Instagram, intitulado Rejeição da Karol,ultrapassar seu número de seguidores, com 1,5 milhões contra 1,2 milhões.
Informações Pleno News
11 fevereiro 2021
“Ele é sujinho. Se esfregar bem…”, “louco” e “abusador” e “quer usar a agenda LBGT” foram algumas das declarações que geraram polêmica na 21ª edição do Big Brother Brasil, reality show transmitido pela TV Globo.
Mas a forte repercussão nas redes sociais não se deu apenas pela natureza dos comentários, mas de quem veio — representantes do que muitos consideram ser militantes da diversidade e contra o preconceito.
Se ao público coube o julgamento moral, na opinião de Wilson Gomes, filósofo e professor titular de Teoria da Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), são sinais reveladores da “fragmentação da esquerda identitária”, que não tem “um projeto de sociedade unificado”.
“A esquerda criou palco, ganhou um espelho e não gostou do que viu”, opina Gomes, pesquisador e autor de 11 livros, entre eles Crônica de uma Tragédia Anunciada: Como a Extrema-Direita Chegou ao Poder.
“Esse BBB se tornou um laboratório a céu aberto da fragmentação dessa esquerda identitária que não tem um modelo de sociedade, que é dividida em tribos e que não concilia o discurso da diferença com o da igualdade”, disse ele em entrevista à BBC News Brasil. “Não há, portanto, espaço para conciliação. É como se cada pedaço da sociedade tivesse que cuidar de si. Ou, como digo, ‘farinha pouca, meu pirão identitário primeiro’.”
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Algumas lideranças do movimento negro, no entanto, dizem que os participantes não falam pela causa, tese com a qual Gomes não concorda.
Ele, que também pesquisa comunicação e política nas redes sociais, diz acreditar que a edição deste ano do Big Brother Brasil quis se aproveitar “do rescaldo do movimento Black Lives Matter” dentro de um contexto em que há um esforço de valorização e cobrança por maior representatividade das minorias em espaços públicos. De fato, metade do elenco BBB21 é negra, maior porcentual da história do programa.
Mas, segundo ele, apesar disso, o que o público do lado de fora viu foi um “conflito sem limites das tribos identitárias colidindo uma com a outra”.
“As tramas amorosas e sexuais, recorrentes em outras edições do programa, foram substituídas por ‘tretas’. O público achou aquilo assustador enquanto a esquerda tradicional, que oferece complacência enorme em relação aos abusos desses grupos identitários, ficou desnorteada”.
“O que vemos ali é cada um buscando sua superioridade moral e se permitindo comportamentos autoritários e agressivos simplesmente por causa de seu pertencimento a um grupo estruturalmente desvantajado ou historicamente marginalizado”.
Na visão de Gomes, parte-se assim da visão de que o pertencimento “a essa minoria que sofreu, me dá um ‘Super Trunfo’. E, portanto, o que eu faço tem uma espécie de excludente de ilicitude”.
O filósofo faz alusão ao jargão jurídico — quando uma pessoa pratica um ato geralmente considerado ilícito ou impróprio sem ser punida por isso — para comentar polêmicas como a que aconteceu durante uma festa, quando o participante Gilberto Nogueira afirmou ser um homem negro, declaração que incomodou a rapper Karol Conká e o comediante Nego Di. Este disse: “Ele é sujinho. Se esfregar bem…”. Karol Conká e Nego Di se declaram negros.
Em outro desdobramento, Conká foi acusada de violência psicológica contra o ator Lucas Penteado (de “Malhação”), que também se declara negro, chamando-o de “louco e abusador”. Isso se agravou depois que Lucas tratou outra participante, Kerline, com uma “abordagem invasiva”, repleta de “nomes assustadores”, segundo relato dela própria. Kerline acabou tendo uma crise de choro, e o episódio fez com que alguns participantes do programa agissem duramente contra Lucas, deixando de falar com ele ou proibindo que ele se sentasse à mesa, por exemplo.
Já a psicóloga social Lumena acusou Lucas de autopromoção ao protagonizar com Gilberto o primeiro beijo entre homens em 20 anos do programa. Ela disse: “Lucas tá usando os pretos para se autopromover. Primeiro foi uma agenda racial e agora uma agenda LGBT. Eu não fico falando da minha mulher e que sou sapatão”. A fala deu origem a brincadeiras e críticas nas redes sociais, com usuários criando uma fictícia “carteira de bissexual” a ser submetida à autorização prévia de Lumena.
Isolado e criticado pela grande maioria dos colegas, Lucas decidiu deixar o programa na manhã de domingo (7).
Gomes vê o que chama de “complacência” da esquerda com relação a comportamentos como estes em torno da desistência do participante Lucas.
“Há uma esquerda que passa pano para os abusos autoritários, linchadores e canceladores da esquerda identitária. Tem sido sempre assim. Eles vivem nessa complacência, embora estes sejam comportamentos que violem as crenças da própria esquerda”, diz.
Wilson Gomes destaca a ausência de espaços para a construção de diálogos
“Parece que estamos falando de dois tipos de racismo: um racismo que é condenável quando o vetor vai do branco para o negro e outro racismo para o qual ‘se passa pano’, que tem que ser chamado de outro nome, porque vai de um negro para outro negro, ou do negro para o branco”.
“A crítica não é então por princípio. Seria por conveniência? Os conservadores acusam os progressistas justamente disso quando falam sobre o suposto ‘racismo do bem’ ou ‘ódio do bem'”.
“Na minha visão, a crítica tem que ser por princípio: racismo é racismo, não importa de onde venha, abuso psicológico é abuso psicológico, não importa de onde venha. Autoritarismo que humilha outras pessoas é autoritarismo, não importa de onde venha”, argumenta.
Segundo Gomes, esse tipo de atitude acaba fortalecendo a direita, que ele também classifica como identitária, mas, em sua avaliação, muito mais “unificada”.
“O cientista político americano Mark Lilla fala sobre como esses movimentos hiper-identitários foram muito importantes para a ascensão do trumpismo e eu ousaria dizer para a ascensão do bolsonarismo também. Afinal, se alimentam desse híbrido identitário”, assinala.
“Pode ser que o defensor das armas e o antiabortista tomem caminhos separados no futuro, mas não há dúvida de que existe um projeto de sociedade unificada na direita, a partir de uma visão conservadora do mundo.”
Nesse contexto, Gomes lamenta a ausência de espaços para a construção de diálogos.
“As pessoas falam dentro das suas próprias tribos. Na luta antirracista da atualidade, não há espaço para um Nelson Mandela ou um Martin Luther King, pessoas com discurso universalista, conciliador”, diz.
“Não vejo a criação de pontes, a construção de diálogos. A esquerda de hoje é como um arquipélago. A feminista que não se junta com mulher negra, que, por sua vez, não se junta com o homem negro. Trata-se de várias ilhas que, quando se juntam, se chocam. É isso que estamos vendo no programa”, conclui.
Informações BBC News Brasil
Revista publicou artigo em que sugeria que o cantor Mick Jagger interviesse na educação de Lucas, filho dele com Luciana
A apresentadora Luciana Gimenez, da Rede TV!, venceu um processo na Justiça de São Paulo contra a revista Carta Capital, e um de seus colaboradores, e terá direito a uma indenização de R$ 30 mil por conta de um artigo que associava a apresentadora ao fascismo.
O texto, intitulado “Calling Jagger to fight fascism (carta a Mick Jagger com tradução)”, foi assinado pelo jornalista e advogado Brenno Tardelli e publicado no veículo em maio de 2019. Na publicação, o jornalista sugeria que o cantor britânico Mick Jagger interviesse na educação de Lucas, filho dele com Luciana, pois ela estaria defendendo medidas do governo federal classificado pela revista como “fascista”.
Na ação movida por Luciana, a apresentadora considerou que a carta violava sua honra e pediu indenização de R$ 100 mil contra a publicação. Os réus, por sua vez, alegaram não terem ultrapassado os limites da liberdade de expressão e imprensa e explicaram que a intenção do texto era criticar Luciana por seu apoio à reforma da Previdência.
De início, uma liminar estabeleceu que o texto fosse retirado do ar. Posteriormente, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão, mas excluiu o trecho que determinava a abstenção de publicações futuras. Na mais recente decisão, o juiz Fernando José Cúnico manteve a remoção do conteúdo e acrescentou o valor de indenização por dano moral.
– Os requeridos optaram por utilizar argumentos que atacam diretamente a autora, deixando de revelar-se enquanto conteúdo informativo ou mesmo vinculado ao direito de crítica – apontou o juiz.
Segundo o magistrado, não há interesse público no conteúdo do artigo, já que o próprio título faz referência ao modo como a autora educa seu filho. O juiz também diz que a associação de Luciana ao fascismo causou danos à honra, já que o “vocábulo inegavelmente traz consigo uma carga pejorativa que se traduz na negação dos valores próprios da democracia”.
Informações Pleno News