Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 34 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 33.703 curados da doença, índice que representa 87,4% dos casos confirmados. Enquanto isso, 221 exames foram negativos e 224 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 126 pacientes internados no município e 4.139 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes – os óbitos mencionados não são referentes a data de hoje e sim de dias anteriores. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste sábado (22).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
22 de maio de 2021
Casos confirmados no dia: 224
Pacientes recuperados no dia: 34
Resultados negativos no dia: 221
Total de pacientes hospitalizados no município: 126
Óbitos comunicados no dia: 2
Data do óbito: 15/04 e 21/05
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 4.139
Total de casos confirmados no município: 38.547 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de maio de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 4.013
Total de recuperados no município: 33.703
Total de exames negativos: 51.764 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de maio de 2021)
Aguardando resultado do exame: 1.089
Total de óbitos: 705
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 24.839 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de maio de 2021)
Resultado positivo: 4.761 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de maio de 2021)
Em isolamento domiciliar: 12
Resultado negativo: 20.078 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de maio de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Com a preocupação crescendo com mais uma variante da Covid-19 no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na sexta-feira (21) que todas as medidas sanitárias já foram tomadas para isolar a cepa, mas lembrou que o fenômeno biológico não obedece leis exatas e necessita de todo o cuidado.
Em conversa com jornalistas, o ministro também afirmou que mantém conversas com secretários estaduais de Saúde e principalmente com o do Estado do Maranhão, Carlos Lula, e disse que a contaminação atual se trata de caso isolado.
– O importante é dizer que a vigilância em saúde no Brasil é muito boa. Esse caso foi detectado prontamente, todas as medidas sanitárias foram tomadas e nós esperamos que não haja uma propagação dessa variante indiana aqui no Brasil. Mas é um fenômeno biológico, que não é matemático. É preciso que tenhamos os cuidados – alertou.
A variante B.1.617 foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “preocupação global” porque pode ter capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus. No entanto, a instituição ressalta que as vacinas protegem contra “todas as variantes”.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro decidiu proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia. A proibição se soma a restrições da mesma natureza relativas a voos do Reino Unido e da África do Sul, que também apresentam variantes do novo coronavírus.
Informações: Estadão
Foto: Divulgação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), de 44 anos, foi vacinado neste sábado (22) contra o coronavírus. Ele recebeu a primeira dose da vacina em Belo Horizonte por fazer parte do grupo atual destacado para imunização na cidade, formado por pessoas maiores de 18 anos com comorbidades – o senador é diabético.
“Recebi, neste sábado, a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Sou diabético e, em respeito a todos os demais grupos prioritários, fiz o cadastro no SUS e aguardei chegar a minha vez. Em BH, as pessoas com comorbidades estão sendo vacinadas a partir dos 18 anos”, afirmou o senador em nota.
Informações: CNN Brasil
Foto: Thiago Paixão
Receber a primeira dose da vacina contra Covid-19 tem sido motivo de alegria para muitos. Com Indiara Pereira, 54 anos, a sensação não foi diferente. Ela tem hipertensão arterial, por isso faz parte do grupo de comorbidades acima de 18 anos que foram vacinados na UniFTC, na manhã deste sábado, 22.
Além deste público-alvo, nascidos em 1964, sem comorbidades, também foram vacinados. A aplicação das doses da vacina Pfizer ocorreu de forma tranquila. Foram montados 24 pontos de vacinação dentro da Universidade, que garantiram o atendimento com agilidade.
“Essa vacina trouxe um alívio tão grande, é uma sensação de liberdade com felicidade”, comemorou Indiara Pereira.
Os esforços da Prefeitura de Feira foram reverenciados pelo público e rendeu elogios de Eduardo de Jesus, 59 anos, um dos vacinados. “Estão todos de parabéns e merecem todo o reconhecimento pelo todo trabalho que vem sendo realizado”, destacou.
Secom
Os governos da Bahia e do Maranhão apresentaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) novos documentos dentro de um processo de pedido de importação de doses da vacina Sputnik V.
Os dois estados entraram com a solicitação baseados na legislação que permite a importação pelo Brasil, em caráter excepcional, de vacinas permitidas por outras autoridades sanitárias. A Sputnik V já foi autorizada em diversos países, entre eles, a Rússia.
A nova requisição foi apresentada depois que um pedido anterior, feito pelos governos do Maranhão, da Bahia, do Ceará, de Sergipe e de Pernambuco, foi negado pela Diretoria Colegiada da Anvisa em abril. Segundo a diretoria da agência, não houve comprovação de segurança e eficácia, especialmente que não houve evidência de que o adenovírus usado na fabricação do imunizante não teria capacidade de replicação no corpo dos pacientes.
Os representantes da Sputnik V, o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, questionaram a decisão. Eles afirmaram que há segurança e eficácia e que o imunizante não possui risco de replicação do adenovírus.
Governadores de diversos estados que participaram da negociação das dosesreuniram-se com os responsáveis pela fabricação da vacina para ter mais informações e discutir como atender às demandas da Anvisa, viabilizando a importação.
Informações Agência Brasil
Pessoas com 57 anos, ou nascidas em 1964, podem ser vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19 neste sábado, 22. Assim como as pessoas com comorbidades a partir de 18 anos. A vacinação acontece das 8h às 12h, na UniFTC, avenida Artêmia Pires.
O fluxo da vacinação será por ordem de chegada. Todos devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada ou de algum parente próximo, bem como se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Aqueles que tem comorbidades devem estar atentos à lista de doenças que estão na faixa prioritária para receber o imunizante. Elas devem apresentar atestado ou relatório médico, além de RG, CPF e comprovante de residência.
Secom
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um documento exigido pela Anvisa para a aprovação do uso emergencial da vacina contra Covid-19 Sputnik V foi enviado ao órgão pela Bahia na manhã desta sexta-feira (21).
O Relatório Técnico de aprovação da vacina Sputnik V foi enviado pelo Ministério da Saúde da Federação Russa, e solicita análise urgente. O prazo estabelecido para que a Anvisa avalie pedido de importação excepcional é de sete dias, informou o governo baiano.
O documento era exigido pela agência sanitária em demonstração da eficácia, qualidade e segurança da vacina russa contra Covid-19.
“Cumprida a diligência solicitada, espera o Estado da Bahia poder obter a autorização e, o quanto antes, vacinar a população baiana”, destacou o governo.
Informações: Bahia Notícias
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, hoje (21), que a União Europeia pretende doar ao menos 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para países de baixa e média renda até o fim de 2021.
O anúncio foi feito esta manhã, durante a abertura da Cúpula Global de Saúde do G20, da qual participam, remotamente, representantes dos países que integram o G20 (grupo das 20 maiores economias mundiais) e de organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. E no qual o governo chinês prometeu doar US$ 3 bilhões a países em desenvolvimento.
Ursula confirmou a intenção da Comissão Europeia em sua conta pessoal no Twitter, onde classificou a realização da cúpula como um “novo capítulo na história da saúde pública global”.
Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comissão Europeia, o evento propõe que os líderes globais discutam maneiras de garantir que as vacinas contra a covid-19 cheguem rapidamente a todo os países. Não à toa, pedidos por mais cooperação e solidariedade deram o tom dos discursos de abertura do evento.
Em resposta, a China prometeu conceder, nos próximos três anos, mais US$ 3 bilhões para iniciativas que ajudem os países em desenvolvimento a lutar contra a covid-19 e superar a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laboratórios farmacêuticos chineses a transferirem conhecimento tecnológico para outros países e, “na medida de nossas possibilidades”, oferecer mais vacinas ao restante do globo.
Xi Jinping assegurou que a China já forneceu mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para outros países e já se manifestou favorável para discutir a possível quebra de patentes dos imunizantes. “Apoiaremos a Organização Mundial do Comércio e outras organizações internacionais a tomar uma decisão a respeito [deste assunto] com a maior brevidade possível”, garantiu o presidente chinês antes de propor a criação de um foro de cooperação internacional para “explorar formas de promover a distribuição equitativa e razoável das vacinas”.
Ao discursar, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que pessoas continuarão a morrer em todo o globo enquanto a disparidade em termos de distribuição de vacinas persistir. “O rápido desenvolvimento das vacinas é um triunfo da ciência, mas a distribuição desigual é um fracasso para a humanidade”, afirmou Adhanon, enfatizando que a pandemia só será superada quando todos os países tiverem “as ferramentas para impedi-la”, o que, além dos imunizantes, exige outras medidas sanitárias.
Agência Brasil
Foto: Thiago Paixão
A aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19 foi reduzida. Agora pessoas com 58 anos ou mais, sem comorbidades, podem ser vacinadas nesta sexta-feira, 21, das 8h às 17h, na UniFTC.
O fluxo da vacinação segue por ordem de chegada. Para ser vacinado é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
A redução da faixa etária foi motivada pela agilidade na vacinação daqueles que se encontravam nas filas. “Exatamente às 8h33 praticamente não havia mais fila, então não vamos perder doses. Os nascidos em 1963 podem se dirigir ao local para serem vacinados”, afirma o secretário de Saúde, Marcelo Britto.
SEGUNDA DOSE
A aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 segue normalmente no município. Os idosos devem se vacinar em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e apresentar RG, CPF, comprovante de residência e o cartão de vacinação atestando que recebeu a primeira dose da vacina.
Os trabalhadores da Saúde continuam sendo vacinados na Unidade Básica de Saúde do CSU (Centro Social Urbano), bairro Cidade Nova. É necessário comprovar o vínculo de trabalho em uma instituição de saúde. Os autônomos devem levar uma autodeclaração que comprovem sua atuação na área.
Além disso, documentos como identidade original com foto, CPF e comprovante de residência também são essenciais. São considerados trabalhadores da saúde aquelas pessoas que atuam em clínicas, consultórios e entre outros locais que oferecem serviços de saúde.
Tecnologia utilizada, chamada de “silenciamento de genes”, foi testada em camundongos
Cientistas da Griffith University, na Austrália, e do centro de pesquisas City of Hope, nos EUA, desenvolveram um antiviral com ação contra o Coronavírusque demonstrou 99,9% de eficácia. Nas primeiras fases, os testes foram realizados com camundongos.
A tecnologia, chamada de “silenciamento de genes”, consiste em envolver RNA silenciador de genes (siRNA) para atacar diretamente o genoma do vírus, impedindo a replicação. O material é envolto em uma cápsula de nanopartículas lipídicas que levam o siRNA até os pulmões do paciente, que tende a ser o local mais crítico da infecção.
– O tratamento com a terapia em camundongos infectados com SARS-CoV-2 melhorou a sobrevida dos animais e evitou mortes. Notavelmente, nos sobreviventes tratados, nenhum vírus pôde ser detectado nos pulmões – afirmou o professor Nigel McMillan, em comunicado.
Descoberta na década de 1990, a técnica de “silenciar” genes por meio de siRNAS é alvo de testes experimentais para controle de doenças diversas, como a porfiria aguda intermitente, um distúrbio metabólico raro.
Outro ponto positivo do potencial medicamento é que ele é capaz de proteger contra uma família de betacoronavírus. Desta forma, pode ser usado no tratamento das variantes atuais e das que possam surgir no futuro.
Para McMillan, o medicamento tem potencial para ser aplicado em ambientes hospitalares diversos. Isto se dá devido às nanopartículas usadas para encapsular os siRNAs durarem mais de um mês, se mantidas em temperatura ambiente, e até 12 meses, se mantidas estáveis a 4º C.
– Também mostramos que essas nanopartículas são estáveis a 4° C por 12 meses e, em temperatura ambiente, por mais de um mês, o que significa que este agente pode ser usado em ambientes com poucos recursos para tratar pacientes infectados – diz McMillan.
O documento científico afirma que se trata de um “prenúncio de uma nova era na nanomedicina”.
Informações Pleno News