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Foto: Divulgação

Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19, nas últimas 24h. O município atingiu a marca de 42.213 curados da doença, índice que representa 86,8% dos casos confirmados. Enquanto isso, 36 exames foram negativos e 34 positivos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 13 e 19 de julho que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 93 pacientes internados no município. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (26).
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou que o sistema utilizado para o acompanhamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Feira de Santana, não está contabilizando a quantidade correta de pacientes recuperados, ocasionando acúmulo no quantitativo de pacientes em isolamento e ativos.
Até a solução e atualização do sistema, a divulgação dos casos ativos será acompanhada pelos dados da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEGUNDA-FEIRA
26 de julho de 2021

Casos confirmados no dia: 34
Pacientes recuperados no dia: 188
Resultados negativos no dia: 36
Total de pacientes hospitalizados no município: 93
Óbito comunicado no dia: 0

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 220 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 48.630 (Período de 06 de março de 2020 a 26 de julho de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 5.396
Total de recuperados no município: 42.213
Total de exames negativos: 64.162 (Período de 06 de março de 2020 a 26 de julho de 2021)
Aguardando resultado do exame: 188
Total de óbitos: 930

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 25.085 (Período de 06 de março de 2020 a 26 de julho de 2021)
Resultado positivo: 4.856 (Período de 06 de março de 2020 a 26 de julho de 2021)
Em isolamento domiciliar: 10
Resultado negativo: 20.229 (Período de 06 de março de 2020 a 26 de julho de 2021)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Coronavac
Foto: Rovena Rosa

O Instituto Butantan entregou na manhã desta segunda-feira (26) mais 1,5 milhão de doses da vacina contra o SARS-CoV-2 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

Com a nova entrega, as liberações chegam à marca de 60,149 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com dados do Instituto Butantan, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 7 milhões de doses da vacina. Essas novas entregas são referentes à produção de um novo lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.

As vacinas liberadas hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. O Butantan trabalha para completar, até o fim de agosto, 100 milhões de doses disponibilizadas ao PNI.

A matéria-prima recebida em junho foi envasada no complexo fabril do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.

Na madrugada do último dia 13, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar outras 20 milhões de doses.

*Agência Brasil


Foi a entrega da maior quantidade de doses da vacina ao Brasil em um único dia

Milhares de doses da vacina da Pfizer desembarcaram no Brasil Foto: Polícia Federal

O Brasil recebeu neste domingo (25) mais 2,1 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, da Pfizer. Foi a entrega da maior quantidade de doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil em um único dia desde o início dos envios, em abril.

O primeiro lote, com pouco mais de 1 milhão de doses, chegou no aeroporto de Viracopos, em Campinas, no estado de São Paulo, às 8h55, e o segundo, com a mesma quantidade, chegou às 15h55 ao aeroporto de Campinas (SP).

De acordo com a Pfizer, por questões de logística, a chegada da remessa de 1, 3 milhão de doses, antes prevista para sexta-feira (23), foi remanejada para esta segunda-feira (26).

As vacinas são despachadas de avião de Michigan até o aeroporto internacional de Miami, nos Estados Unidos, para, então, serem embarcadas para o Brasil. Assim que são descarregadas, as caixas são enviadas para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, sob escolta da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

Com as entregas deste domingo, a Pfizer já enviou 28 lotes ao país, totalizando 23,1 milhões das 200 milhões de doses contratadas pelo governo federal. Até o dia 1º de agosto, há a expectativa de totalizar 13 milhões de doses, do primeiro contrato assinado entre a Pfizer e o governo federal em março, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até o final do terceiro trimestre.

No segundo acordo, assinado em maio, serão entregues outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro deste ano.

Informações Pleno News


A Bahia registrou 1.125 novos casos de Covid-19 e 19 mortes pela doença em 24 horas, segundo dados divulgados neste domingo (25) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje.

No total, o estado tem 1.185.439 casos confirmados desde o início da pandemia, com 25.504 óbitos. A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes adultos com coronavírus é de 54%.

Situação da regulação de Covid-19 – Às 12h deste domingo, 7 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 2 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Informações: Metro1


Feira de Santana supera a marca de 42 mil recuperados da Covid-19. Até agora, são exatamente 42.025 pacientes curados da doença, índice que representa 86,4% dos casos confirmados. Além disso, nas últimas 24h foram registrados 323 exames negativos para o vírus e 81 casos positivos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 13 e 19 de julho que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 93 pacientes internados no município. O informativo também confirma mais duas mortes. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste domingo (25).
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou que o sistema utilizado para o acompanhamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Feira de Santana, não está contabilizando a quantidade correta de pacientes recuperados, ocasionando acúmulo no quantitativo de pacientes em isolamento e ativos.
Até a solução e atualização do sistema, a divulgação dos casos ativos será acompanhada pelos dados da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE DOMINGO
25 de julho de 2021

Casos confirmados no dia: 81
Pacientes recuperados no dia: 109
Resultados negativos no dia: 323
Total de pacientes hospitalizados no município: 93
Óbitos comunicados no dia: 2

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 213 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 48.596 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de julho de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 5.550
Total de recuperados no município: 42.025
Total de exames negativos: 64.126 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de julho de 2021)
Aguardando resultado do exame: 205
Total de óbitos: 930

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 25.085 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de julho de 2021)
Resultado positivo: 4.856 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de julho de 2021)
Em isolamento domiciliar: 10
Resultado negativo: 20.229 (Período de 06 de março de 2020 a 25 de julho de 2021)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Remessa que chegou às 8h44 ao aeroporto de Campinas (SP) é a quinta das 13 anunciadas pela farmacêutica até 1º de agosto. Outra entrega está programada para o período da tarde

Foto: Policia Federal 

A Pfizer entregou, na manhã deste domingo (25), mais 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 ao Brasil. Um outro lote, também com 1.053.000 de imunizantes, está previsto para chegar ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), no período da tarde. O total de 2,1 milhões de doses é o maior volume enviado pela companhia ao país em um único dia.

As remessas fazem parte dos 13 voos previstos pela empresa até 1º de agosto – entre a última terça (20) e sexta-feira (23), a empresa enviou 4 milhões de doses ao país.

Com a entrega da manhã deste domingo, a Pfizer já enviou 27 lotes ao país, totalizando 22,2 milhões das 200 milhões de doses contratadas pelo governo federal. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas na fábrica da Pfizer em Kalamazoo, no Michigan (EUA). Além da entrega de 13 milhões de doses até 1º de agosto, a operação será intensificada até setembro, com previsão de chegada de quase 70 milhões de doses no período.

No dia 20 de junho, a Pfizer enviou ao Brasil o primeiro lote de doses da vacina por meio do consórcio global Covax Facility. A entrega foi de 842 mil imunizantes.

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

“As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos”, informa a Pfizer, em nota.

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Pfizer alertou: doses reservadas ao Brasil iriam para outros países se não houvesse resposta

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência

Informações G1


Foto: Reprodução / Divulgação / Governo de São Paulo

O Brasil registrou uma estabilidade nas mortes por Covid-19 na última semana. Com 1.286 óbitos nas últimas 24 horas, o país teve o menor registro da média móvel de falecimentos em decorrência da doença, 1.131. Os dados são do novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Ao todo, o país acumula 548.420 óbitos desde o início da pandemia do coronavírus.

A tendência, segundo o levantamento, é de estabilidade. De março até maio, o país passou 55 dias seguidos com a média móvel de mortes acima de 2 mil. O recorde registrado foi de 3.125 no dia 12 de abril.

No último boletim divulgado pela Sesab a Bahia registrou o número de óbitos desde a última semana (veja aqui).

O estado aparece como um dos 15 em queda de mortes por Covid-10, junto ao Ceará, Maranhão, Paraíba, Sergipe, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amapá, Espírito Santo e Rio Grande do Norte.

Informações: Bahia Notícias


Feira de Santana não registrou nenhuma morte por Covid-19, nas últimas 24h. O município atingiu a marca de 41.916 curados da doença, índice que representa 86,3% dos casos confirmados. Enquanto isso, 10 exames foram negativos e 14 positivos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 13 e 19 de julho que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 93 pacientes internados no município. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste sábado (24).
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou que o sistema utilizado para o acompanhamento dos pacientes infectados pela Covid-19, em Feira de Santana, não está contabilizando a quantidade correta de pacientes recuperados, ocasionando acúmulo no quantitativo de pacientes em isolamento e ativos.
Até a solução e atualização do sistema, a divulgação dos casos ativos será acompanhada pelos dados da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
24 de julho de 2021

Casos confirmados no dia: 14
Pacientes recuperados no dia: 122
Resultados negativos no dia: 10
Total de pacientes hospitalizados no município: 93
Óbito comunicado no dia: 0

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 176 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 48.515 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de julho de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 5.578
Total de recuperados no município: 41.916
Total de exames negativos: 63.803 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de julho de 2021)
Aguardando resultado do exame: 391
Total de óbitos: 928

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 25.085 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de julho de 2021)
Resultado positivo: 4.856 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de julho de 2021)
Em isolamento domiciliar: 10
Resultado negativo: 20.229 (Período de 06 de março de 2020 a 24 de julho de 2021)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).


Foto: Divulgação

Imunização para aqueles que estão no período recomendado 

 Neste sábado, 24, a vacinação contra a Covid-19 será somente da segunda dose, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Caseb I – localizada na rua Japão, S/N, Caseb.  A imunização acontece das 8h às 12h para aqueles que estão no período recomendado.

Para dar continuidade a vacinação da primeira dose, o município depende de uma nova remessa, enviada pelo Governo Federal, sem previsão de chegada.

Para receber a segunda dose é preciso apresentar a caderneta de vacinação com registro de aplicação da primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento de locação.


O ex Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu recebendo a vacina da Pfizer, em Israel. Novos estudos indicam que uma terceira dose será necessária no combate a pandemia.
Foto: Twitter

Em novo estudo divulgado nesta sexta-feira (23) pelo jornal americano New York Times, cientistas israelenses atualizam sobre a real proteção que a vacina da Pfizer tem oferecido à população de Israel após 6 meses da imunização.

Atualmente, Israel luta contra um novo surto de casos de coronavírus e busca entender os motivos que estão levando ao crescimento do contagio no país, que possui uma das mais altas taxas do mundo de pessoas vacinadas contra Covid-19, atingindo 58% de imunizados. 

Seu ministério da saúde informou na quinta-feira (22) que, embora a eficácia da vacina Pfizer-BioNTech permaneça alta contra doenças graves, sua proteção contra a infecção pelo coronavírus diminuiusignificativamente nos últimos 6 meses.

Analisando as estatísticas nacionais de saúde do governo israelense, os pesquisadores concluíram que as vacinas da Pfizer, embora oferecessem às pessoas vacinadas 90% menos risco de doenças graves, deram a elas apenas 39% menos risco de infecção no final de junho e início de julho, em comparação com 95% de janeiro ao início de abril.

Cientistas israelenses alertaram que o novo estudo é muito menor do que o de maio e mediu os casos em uma janela de tempo mais estreita. Como resultado, uma gama muito maior de incertezas flanqueia suas estimativas, que também podem ser distorcidas por uma variedade de outros fatores.

No entanto, as novas estimativas estão causando preocupação em Israel e em outros lugares, incluindo os Estados Unidos, que também indica um aumento consideravel de infecção de Covid-19 nas últimas semanas. As possíveis razões para a aparente perda de eficácia contra a infecção incluem o aumento da variante Delta altamente contagiosa ou uma diminuição da proteção contra as injeções ao longo do tempo.

O Dr. Ran Balicer, presidente do Painel Consultivo Nacional de Especialistas da Covid-19 de Israel, disse que os desafios de fazer estimativas precisas da eficácia da vacina são “imensos”. Ele disse que uma análise mais cuidadosa dos dados brutos é necessária para entender o que está acontecendo.

Israel lançou uma campanha agressiva com a vacina Pfizer em 20 de dezembro de 2020, e 58% da população agora está totalmente vacinada, uma das taxas mais altas do mundo. Os casos aumentaram 165% nas últimas duas semanas, mas as hospitalizações, uma medida de doença grave, continuam a diminuir, de acordo com Our World in Data , um projeto da Universidade de Oxford.

As vacinações, juntamente com as restrições rígidas que o governo impôs às viagens e reuniões, ajudaram a reduzir o número de casos diários do país de um pico de mais de 8.600 casos por dia em janeiro para apenas algumas dezenas.

Israel começou a relaxar suas restrições nos últimos meses. No final de junho, com a propagação da variante Delta, os casos aumentaram novamente. Agora, mais de 1.000 pessoas testam positivo a cada dia, incluindo pessoas totalmente vacinadas. Os epidemiologistas esperavam essas infecções revolucionárias, como acontece com todas as vacinas.

Para aumentar a incerteza das novas descobertas, o aumento não se espalhou de maneira uniforme pelo país. Alguns viajantes infectados com a variante Delta altamente contagiosa trouxeram-no de volta para bairros onde as taxas de vacinação são relativamente altas, enquanto novos surtos ainda não inundaram as comunidades judias ortodoxas e israelenses árabes, onde as taxas de vacinação são mais baixas. Esse desequilíbrio pode fazer com que a vacina pareça menos eficaz.

Além disso, as pessoas que foram vacinadas no início da campanha tinham mais de 60 anos; aqueles que os receberam mais tarde eram mais jovens. As infecções entre os que foram vacinados precocemente podem ter mais a ver com a idade ou com algum outro fator que os pesquisadores ainda não levaram em consideração.

No entanto, se a proteção da vacina contra a infecção estiver realmente diminuindo após seis meses, as implicações podem ser enormes, incluindo nas deliberações sobre se deve dar às pessoas uma terceira injeção.

O Dr. Balicer disse que ele e seus colegas da Clalit Health Services, onde ele é o diretor de inovação, estavam trabalhando em seu próprio estudo sobre a eficácia da vacina, usando os registros de saúde do Clalit para levar em consideração esses fatores de confusão.

“Acho que há definitivamente alguma diminuição, mas não tanto quanto a hipótese com base nos dados brutos”, disse o Dr. Balicer, observando que outros fatores podem estar em jogo. “Agora estamos tentando descobrir de uma forma limpa.”

Informações MSN

1 62 63 64 65 66 211