Casos confirmados no dia: 41
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 40
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 726
Total de casos confirmados no município: 12.250 (Período de 06 de março a 02 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 692
Total de pacientes hospitalizados no município: 34
Total de recuperados no município: 11.279
Total de exames negativos: 13.857 (Período de 06 de março a 02 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 160
Total de óbitos: 245
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.
“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.
Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.
A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.
Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.
Vacinação
Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.
Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.
Cerimônia
Nesta segunda-feira, a presidente da Fiocruz participou de uma cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na região portuária do Rio, onde o arcebispo Metropolitano do Rio, dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa. Na celebração em memória dos fiéis que morreram, especialmente as vítimas fatais da pandemia, o cardeal lembrou, neste Dia de Finados, a dificuldade de parentes que perderam entes queridos e não puderam se despedir deles pessoalmente por causa da covid-19.
Dom Orani disse também que esse período de pandemia diante das mortes levou todos a pensar nesse momento diferente e a razão da vida mesmo no sofrimento e na dor. O religioso destacou a importância de rezar pelos pesquisadores e profissionais de saúde, tanto pelos que morreram, quanto pelos que estão na ativa e pelos que trabalham no desenvolvimento das vacinas. “Para que sejam iluminados e com toda a prudência e toda a ciência e todo o conhecimento possam encontrar os caminhos também para esta solução”, disse.
Ao fim da missa, dom Orani acendeu uma pira batizada de Chama da Esperança para iluminar os cientistas nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A pira só será apagada quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos. A Fiocruz recebeu uma vela com a chama da pira que vai permanecer nas suas instalações. “A Fiocruz levará essa chama para nos acompanhar, simbolizando o trabalho da ciência e do nosso Sistema Único de Saúde”, disse a presidente da Fiocruz.
Informações: Agência Brasil
Foto: Siphiwe Sibeko
Casos confirmados no dia: 41
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 141
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
Total de pacientes ativos: 685
Total de casos confirmados no município: 12.209 (Período de 06 de março a 01 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 651
Total de pacientes hospitalizados no município: 34
Total de recuperados no município: 11.279
Total de exames negativos: 13.817 (Período de 06 de março a 01 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 241
Total de óbitos: 245
Informações: Secom
Casos confirmados no dia: 65
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 77
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
Casos confirmados no dia: 65
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 77
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
Informações: Secom
Casos confirmados no dia: 86
Pacientes recuperados no dia: 148
Resultados negativos no dia: 184
Alta hospitalar no dia: 2
Óbito comunicado no dia: 0A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.NÚMEROS TOTAISTotal de pacientes ativos: 579
Total de casos confirmados no município: 12.103 (Período de 06 de março a 30 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 545
Total de pacientes hospitalizados no município: 34
Total de recuperados no município: 11.279
Total de exames negativos: 13.599 (Período de 06 de março a 30 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 565
Total de óbitos: 245
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou nesta sexta-feira (30), que não recebeu, até o momento, nenhum pedido de registro referente à vacina russa, batizada de Sputnik V. Ainda segundo a autarquia, também não há nenhum pedido formal que trate da autorização de pesquisa clínica no Brasil para a vacina em questão.
O Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), anunciou nesta sexta-feira (30), o envio do registro.
Em seu comunicado, o laboratório esclareceu que os detalhes para a pesquisa clínica de fase 3 da Sputnik V ainda serão apresentados em data que depende da União Química. “As informações enviadas não são um pedido formal de autorização para a pesquisa e não são suficientes para a autorização da Anvisa. Na prática, a pesquisa não está autorizada e esse pedido ainda não foi feito pelo laboratório”, explicou a Anvisa, por meio de nota, de acordo com a Agência Brasil.
A agência acrescentou que a documentação para solicitar a autorização de pesquisa clínica chama-se Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento, que ainda não foi apresentado para a vacina. O laboratório também manifestou interesse em realizar uma reunião de caráter técnico com a Anvisa antes de pedir formalmente a autorização da pesquisa clínica para a Sputnik V.
“A Anvisa tem mantido canal aberto com todas as instituições envolvidas no desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra a covid-19. A documentação recebida nesta quinta é parte desta estratégia, mas ainda são documentos prévios e não se trata de pedido de autorização para realizar os estudos em fase 3 (com testes em humanos) ou o pedido de registro”, ressaltou a agência.
A Anvisa lembrou que estudos clínicos são realizados com seres humanos depois de obtidos dados e informações significativos nas etapas anteriores. O protocolo dessa fase precisa ser avaliado e aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária antes da sua execução.
A fase seguinte à de estudos clínicos, é a de registro. Para essa análise, profissionais especializados da Anvisa revisam todos os documentos técnicos e regulatórios e verificam os dados de segurança e eficácia, bem como a qualidade da vacina. O registro, concedido pela Anvisa, é o sinal verde para que a vacina seja comercializada e disponibilizada no país.
(Reuters) – A imunidade da parcela da população infectada durante uma prolongada primeira etapa da epidemia, aliada à adesão a medidas de proteção como o uso de máscara e o distanciamento social, ajudaram a Brasil a reduzir a força do coronavírus, disseram especialistas, alertando, no entanto, que não se pode baixar a guarda sob risco de uma segunda onda como a que atinge atualmente a Europa.
Ao contrário dos países europeus, que conseguiram conter a primeira fase da pandemia de coronavírus em poucos meses após o impacto inicial, o Brasil passou um longo período estacionado em um chamado platô, com elevados números de casos e de óbitos pela Covid-19, antes de apresentar os primeiros sinais de queda.
A longa duração do primeiro momento da crise pode ser um dos fatores por trás da atual queda da epidemia, uma vez que muitas pessoas já se expuseram ao vírus, afirmaram à Reuters especialistas que acompanham de perto a pandemia no país.
Depois de passar diversas semanas seguidas registrando cerca de 40 mil casos novos e de 1 mil mortes a cada dia nos meses de junho, julho e agosto, o Brasil apresentou no mês passado o primeiro sinal de queda da epidemia, e a tendência tem se mantido desde então.
Após pico de 45 mil casos por dia em média no final de julho, com quase 1.100 mortes diárias, o país registrou 20 mil casos por dia em média na semana epidemiológica encerrada no último sábado, com 461 mortes por dia na média.
Mesmo com a redução, o Brasil ainda é o terceiro país do mundo com mais casos, com 5,4 milhões, atrás apenas de EUA e Índia, e o segundo em número de mortes, com mais de 158 mil.
Em uma população de 210 milhões, o número de casos confirmados seria insuficiente para se garantir a chamada imunidade de rebanho, mas é preciso considerar que há um número enorme de casos não registrados, o que leva a crer em um certo grau de imunidade coletiva pelo menos em alguns locais, de acordo com Wanderson Oliveira, ex-secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
“No caso da Covid tivemos uma primeira onda muito maior do que a gente realmente conhece, e um número de pessoas que pegou e não sabemos muito grande. Alguns estudos dizem que dá 10 a 12 vezes no número de casos e 1,5 vez no caso dos óbitos”, disse, acrescentando que “muitos lugares” podem ter atingido a imunidade de rebanho.
O infectologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concorda que a doença já teve forte impacto nos grupos de pessoas e locais com maior risco de adoecimento. “Vemos uma queda agora porque as pessoas de maior risco da doença adoeceram, algumas morreram, a reinfecção é muito rara, por isso há essa queda”, afirmou.
Além da possível imunidade, a população brasileira tem aderido com sucesso ao uso de máscara e ao distanciamento, além de parcela que ainda mantém o isolamento social, o que tem surtido efeito, acrescentaram os pesquisadores.
“Nessa segunda fase que estamos agora, já passamos a primeira que foi a fase mais trágica da pandemia, o número vem baixando em parte por conta da adoção pela população das medidas de prevenção, em parte por um certo grau de proteção que deve ter de imunidade de rebanho, pelo menos temporária, e em parte porque certos grupos conseguem manter o isolamento social”, disse Alexandre Naime Barbosa, chefe da Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A importância do isolamento social se dá uma vez que pelo menos um terço da população tem se mantido longe das ruas –a despeito da posição contrária do presidente Jair Bolsonaro–, de acordo com o Índice de Isolamento Social, uma ferramenta que utiliza dados de localização de aplicativos instalados em mais de 60 milhões de telefones celulares pelo país.
O número representa uma queda em relação ao patamar de 50% do final de março e do mês de abril, mas ainda assim tem ajudado a conter a disseminação do vírus, segundo os especialistas.
“Acredito que nós sustentamos um determinado grau de isolamento social. Tem uma parte da população que está em casa, que pode ficar em casa e que está em casa. Quem tinha que sair para a rua, saiu para a rua, pegou a doença, morreu ou se curou”, disse Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).
Uma vez que a redução recente da epidemia tem dependido, principalmente, da ação das próprias pessoas, há o risco de uma retomada da pandemia, alertou Naime, da Unesp. Além disso, não se sabe por quanto tempo dura a imunidade adquirida por aqueles que já foram contaminados.
“Quanto tempo vai durar a imunidade de rebanho? E quanto tempo vai demorar para a população se cansar das medidas de prevenção? Tudo isso são cenas do próximo capítulo.”
Casos confirmados no dia: 105
Pacientes recuperados no dia: 100
Resultados negativos no dia: 162
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 641
Total de casos confirmados no município: 12.017 (Período de 06 de março a 29 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 605
Total de pacientes hospitalizados no município: 36
Total de recuperados no município: 11.131
Total de exames negativos: 13.415 (Período de 06 de março a 29 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 456
Total de óbitos: 245
O rigor científico é um dos grandes debates de 2020. Principalmente em torno da vacina contra o coronavírus, um assunto que se divide entre a segurança no desenvolvimento e a necessidade de imunização. O CEO e membro do conselho da farmacêutica Merck Sharp & Dohme (MSD), Kenneth Frazier, também entrou nesta discussão. Em uma conversa com Tsedal Neeley, professora de administração na Universidade Harvard, ele disse que, quando se afirma que haverá vacinas disponíveis até o final de 2020, está se prestando um grave desserviço à população.
“Eu acredito que, quando as pessoas dizem ao público que vai existir uma vacina até o final de 2020, por exemplo, elas estão prestando um grande desserviço”, afirmou Frazier, que reiterou que não há um bom histórico de vacinas em outras pandemias. “No passado, com a gripe suína, a vacina causou mais mal do que bem. Não temos um grande histórico de introduzir vacinas rapidamente no meio de uma pandemia.”
Frazier também apontou para um outro problema de fazer alarde sobre a vacina, um potencial descaso em relação às atitudes que precisam ser tomadas durante a crise atual. “Quando dizemos às pessoas que uma vacina está vindo, permitimos que políticos digam ao público para não fazer o que é preciso ser feito, como usar máscaras”, disse o executivo, que apontou que houve desencontros em diversos pontos para evitar uma piora no cenário da pandemia, desde o monitoramento de casos, disponibilidade de material de proteção, até a testes em escala adequada.
“Nos últimos 25 anos, só tivemos sete vacinas realmente novas introduzidas clinicamente no mundo. Quando digo novas, isso significa que elas eram efetivas contra um patógeno para que antes não havia vacina”, afirmou sobre o histórico das vacinas produzidas recentemente. Frazier também apontou que há uma tentativa de elaborar uma vacina contra o HIV desde os anos 1980 e que ainda não obteve sucesso.
A visão do executivo se contrapõe a farmacêuticas que estão preparando suas vacinas “a jato” e também a de políticos, como o presidente americano Donald Trump, que já afirmou reiteradas vezes que uma vacina estaria pronta antes mesmo das eleições americanas em novembro — uma declaração que levou críticos e opositores a apontar o potencial eleitoreiro da fala de Trump.
Fonte: exame.com
Casos confirmados no dia: 113
Pacientes recuperados no dia: 77
Resultados negativos no dia: 34
Alta hospitalar no dia: 1
Óbito comunicado no dia: 1
Data do óbito: 27/10
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 636
Total de casos confirmados no município: 11.912 (Período de 06 de março a 28 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 600
Total de pacientes hospitalizados no município: 36
Total de recuperados no município: 11.031
Total de exames negativos: 13.253 (Período de 06 de março a 28 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 284
Total de óbitos: 245