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Feira de Santana está perto de alcançar a marca de 13 mil recuperados da Covid-19. Até agora, são exatamente 12.914 pacientes livres da doença, índice que representa 91,1% dos casos confirmados. Além disso, nas últimas 24h foram registrados 182 exames negativos para o vírus e 114 casos positivos.
O boletim contabiliza ainda 47 pacientes internados no município e 974 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. Nenhum óbito por Covid-19 foi registrado hoje. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (20).

Casos confirmados no dia: 114
Pacientes recuperados no dia: 32
Resultados negativos no dia: 182
Alta hospitalar no dia: 1
Óbito comunicado no dia: 0

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 974
Total de casos confirmados no município: 14.162 (Período de 06 de março a 20 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 927
Total de pacientes hospitalizados no município: 47
Total de recuperados no município: 12.914
Total de exames negativos: 16.749 (Período de 06 de março a 20 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 635
Total de óbitos: 274

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 17.772 (Período de 06 de março a 20 de novembro de 2020)
Resultado positivo: 3.196 (Período de 06 de março a 20 de novembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 12
Resultado negativo: 14.576 (Período de 06 de março a 20 de novembro de 2020)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana


Laboratório

BBC NEWS | A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration), acaba de emitir uma Autorização de Uso de Emergência (EUA) para o tratamento de covid-19 de intensidade leve a moderada em pacientes adultos e pediátricos que não foram hospitalizados. A terapia, ainda em investigação, é baseada em anticorpos monoclonais e atende pelo nome de bamlanivimab.

Esse agente terapêutico, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, é um anticorpo monoclonal semelhante aos que faziam parte do coquetel de medicamentos para Covid-19 que foi administrado ao presidente dos EUA, Donald Trump.

O que são anticorpos monoclonais?

Anticorpos são grandes proteínas que constituem o sistema imunológico necessário para identificar e neutralizar objetos estranhos ao corpo, como bactérias e vírus.

No caso específico dos anticorpos monoclonais (mAbs, anticorpos monoclonais), eles são glicoproteínas produzidas pelo clone de uma célula híbrida (criada a partir da fusão de uma única célula-tronco do sistema imunológico com uma célula plasmática tumoral) e projetados para atacar um antígeno específico.

Sua produção é baseada no estabelecimento de linfócitos B imortais modificados para produzir uma imunoglobulina específica. Dependendo do nível de pureza da imunoglobulina, ela pode ser totalmente murina, quimérica, humanizada ou totalmente humana.

Os anticorpos monoclonais são cuidadosamente selecionados e direcionados contra uma molécula específica que desempenha um papel fundamental no processo de uma doença, e eles são frequentemente usados para tratar certas doenças, como câncer ou artrite reumatoide.

hospital

E os anticorpos neutralizantes?

Os anticorpos neutralizantes são uma das possíveis defesas do sistema imunológico contra infecções.

Esses anticorpos permitem neutralizar e eliminar o efeito dos microrganismos invasores, e sua atividade é desencadeada, por exemplo, por proteínas localizadas na superfície dos vírus, às quais se ligam para “bloquear” a infecção.

Nesse sentido, a comunidade científica já estuda há algum tempo se a resposta defensiva por meio de anticorpos neutralizantes pode induzir imunidade eficaz e duradoura. E, mais especificamente, está investigando se os anticorpos gerados por pacientes que estiveram em contato com o coronavírus SARS-CoV-2 poderiam ser usados como base em novos tratamentos para covid-19.

No entanto, embora os anticorpos neutralizantes sejam gerados quando uma pessoa sofre uma infecção e eles pareçam desempenhar um papel importante na resposta imune, seu papel específico nas engrenagens da covid-19 não está totalmente elucidado.

Os estudos realizados até agora com o vírus SARS-CoV-2 indicam que os anticorpos neutralizantes aparecem cerca de duas semanas após o início da infecção, e que seu pico máximo de atividade seria entre as semanas 4 e 6. Mas ainda existem muitas questões: não foi confirmado se todos os pacientes infectados geram anticorpos neutralizantes; quais fatores determinam sua aparência e atividade (idade do paciente, gravidade da infecção). Nem se seus níveis de neutralização são sempre suficientes para conferir proteção, uma vez que esses níveis são altamente variáveis e não são detectados em 10-30% dos pacientes.

A entrada do Sars-CoV-2 nas células é iniciada pela interação do domínio de ligação ao receptor (RBD) da glicoproteína viral Spike (S) com a enzima conversora de angiotensina-2 (ACE2), que atua como um receptor para o vírus na superfície da célula-alvo. Os mAb neutralizantes mais pontentes se dirigem ao RBD e alguns podem atuar simplesmente competindo com o receptor para a ligação à proteína S.

Laboratório

O que é o bamlanivimab?

O bamlanivimab é um anticorpo monoclonal IgG1-kappa humano recombinante neutralizante contra a proteína Spike do vírus Sars-CoV-2 e não é modificado na região Fc.

Este agente é licenciado para o tratamento de pacientes com teste positivo para Sars-CoV-2 que têm 12 anos de idade ou mais e pesam pelo menos 40 kg e que apresentam alto risco de progredir para covid-19 grave ou hospitalização. Isso inclui os pacientes com 65 anos de idade ou mais, ou que tenham certas condições médicas crônicas. O bamlanivimab é um medicamento que deve ser aplicado por via intravenosa, portanto os pacientes devem ir a um hospital para que ele seja administrado.

Embora a segurança e a eficácia desta terapia experimental continuem a ser avaliadas, os ensaios clínicos confirmaram que o bamlanivimab, em comparação com o placebo, reduz as hospitalizações relacionadas à covid-19 ou as visitas à emergência em pacientes com alto risco de progressão da doença em até 28 dias após o início do tratamento. Por esse motivo, seu uso é recomendado nas fases iniciais da doença, idealmente nos primeiros 10 dias após o início dos sintomas da doença.

No entanto, o bamlanivimab não está autorizado no caso de pacientes hospitalizados por covid-19 ou que necessitem de oxigenoterapia, uma vez que um benefício significativo do tratamento com este anticorpo monoclonal não foi demonstrado em pacientes hospitalizados com covid-19. E, de fato, mAbs, como bamlanivimab, podem estar associados a piores desfechos clínicos quando administrados a pacientes hospitalizados com covid-19 que requerem oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica.

No que se refere ao perfil de segurança, os efeitos adversos dos mAbs, em geral, podem ser agrupados em dois tipos diferentes: aqueles derivados da ação do anticorpo, como infecções oportunistas, infecções comuns ou desenvolvimento de fenômenos autoimunes; e aqueles derivados da administração de proteínas: reações anafiláticas, síndrome de liberação de citocinas e desenvolvimento de anticorpos. No caso específico do bamlanivimab, as reações adversas mais frequentemente relatadas ao FDA foram náusea, tontura, dor de cabeça, prurido, hipersensibilidade imediata não grave, diarreia e vômito.

Em conclusão

O bamlanivimab constitui um novo instrumento terapêutico no combate à covid-19 que foi autorizado condicionalmente nos Estados Unidos, sob a Autorização de Uso de Emergência (EUA, na sigla em inglês), o que implica, como é o caso da Europa, que satisfaz um necessidade médica não atendida, na medida em que o benefício para a saúde pública de sua disponibilidade imediata é maior do que a incerteza derivada dos limitados dados clínicos disponíveis.

No entanto, a empresa farmacêutica responsável pelo desenvolvimento, Eli Lilly, deve se comprometer a fornecer mais dados clínicos para complementar as informações sobre a eficácia e segurança do medicamento, à medida que os resultados dos ensaios clínicos em andamento são obtidos. E apenas diante de resultados positivos, uma autorização plena e definitiva deve ser concedida, caso contrário o medicamento tem que ser retirado do mercado.

O bamlanivimab abre uma nova e promissora janela na terapia de covid-19, portanto, ao contrário de outros medicamentos disponíveis no mercado para outras doenças e que têm demonstrado alguma eficácia nesta patologia (remdesivir , plitidepsina , dexametasona , hidroxicloroquina , etc.), este é o primeiro medicamento especificamente desenvolvido e autorizado para o tratamento de pacientes com covid-19.

*Francisco López-Muñoz é professor de farmacologia e vice-reitor de pesquisa e ciência da Universidade Camilo José Cela e José Antonio Guerra Guirao é professor de farmacologia e toxicologia da Universidade Complutense de Madrid.

Seu artigo foi publicado originalmente em The Conversation e é reproduzido sob a licença Creative Commons.


Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 93 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 12.882 pessoas livres da doença desde o início da pandemia, índice que representa 91,6% dos casos confirmados. Enquanto isso, 291 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 104 novos casos de Coronavírus foram positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 43 pacientes internados no município e 892 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais dois óbitos, ocorridos nos dias 18 de setembro e 11 de novembro. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (19).

Casos confirmados no dia: 104
Pacientes recuperados no dia: 93
Resultados negativos no dia: 291
Alta hospitalar no dia: 0
Óbitos comunicados no dia: 2
Data dos óbitos: 18/09 e 15/11

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 892
Total de casos confirmados no município: 14.048 (Período de 06 de março a 19 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 849
Total de pacientes hospitalizados no município: 43
Total de recuperados no município: 12.882
Total de exames negativos: 16.567 (Período de 06 de março a 19 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 465
Total de óbitos: 274

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 17.708 (Período de 06 de março a 19 de novembro de 2020)
Resultado positivo: 3.181 (Período de 06 de março a 19 de novembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 10
Resultado negativo: 14.527 (Período de 06 de março a 19 de novembro de 2020)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana


Paciente internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, em foto de 16 de novembro de 2020

Enquanto cresce o debate sobre se o que ocorre no Brasil é uma segunda onda de covid-19 ou repiques de uma primeira onda que nunca acabou, o número de pacientes internados com doenças respiratórias graves cresce em regiões de 15 Estados brasileiros, incluindo 10 capitais.

Esses dados (de 8 a 14 de novembro) constam em levantamento semanal feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, a partir de registros oficiais de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), incluindo a covid-19.

Esse indicador é um dos mais precisos para tentar entender situação da doença no país porque trata de pacientes graves hospitalizados e porque sofre menos distorção da falta de testes para detectar a covid-19.

Neste ano, o país já registrou 371 mil casos de doenças respiratórias graves que tinham a febre entre os sintomas. Dos casos entre eles analisados em laboratório, 98% eram covid-19 — média anual de casos gira em torno de 40 mil.

Há relatos e dados oficiais de hospitais públicos e privados lotados em diversas regiões do país, a exemplo de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Luís.

Além disso, pesquisadores apontam que a taxa de contágio da covid-19 está acima de 1 em pelo menos 20 Estados do país. Isso significa que no Ceará, por exemplo, onde a taxa é estimada em 1,26, um grupo de 100 pessoas infectadas transmite em média a doença para 126, e estas passam o vírus adiante na mesma proporção.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/


O Secretário Municipal de Saúde, Leo Prates, falou sobre sua expectativa para a chegada da vacina contra a Covid-19. Na manhã desta quinta-feira (19), Prates disse que acredita que o imunizante pode chegar às mãos dos soteropolitanos em maio ou junho de 2021.

Sobre os leitos de UTI, o secretário informou que a taxa de ocupação deve chegar aos 54% na sexta-feira (20). Além disso, por conta do controle de pacientes da Covid-19, disse que a segunda tenda do hospital de campanha do Wet’n Wild será desmobilizada na sexta. Leo, porém, deixou claro que ainda há leitos de retaguarda e 44 contratualizados na rede privada.

“Mas eu volto a dizer, nós temos 30 leitos de retaguarda, o Estado tem mais leitos de retaguarda, nós temos leitos contratualizados e nós estamos prontos para ampliar essa contratualização e se for necessário remobilizar algum outro tipo de equipamento, nós remobilizaremos também”, garantiu.

O secretário foi questionado se haverá algum critério para a vacinação. Ele informou que as regras serão estabelecidas junto com organismos internacionais de saúde.

“Nós vamos verificar as experiências que deram certo e deram errado fora do país e dentro do país para a gente dar o maior conforto a população”, disse Leo Prates, aproveitando para fazer uma crítica à aglomeração ocorrida na praia da Barra, em Salvador. “Eu, por enquanto, continuo satisfeito com os resultados, acho apenas que uma parte da população poderia colaborar mais, poderia nos ajudar mais. As cenas que nós vimos essa semana no porto da Barra, me perdoem, mas eu acho uma irresponsabilidade completa”, concluiu

Informações: Varela Notícias


Governador João Doria acompanha chegada dos lotes  — Foto: Reprodução/TV Globo

O governo do estado de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira (19) as 120 mil primeiras doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19. O material foi importado da China e desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

O governador João Doria (PSDB), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchtey, acompanharam a chegada do lote, que foi trazido em um voo da China que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

A CoronaVac é uma das quatro candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) que estão sendo testadas no Brasil. O governo de São Paulo firmou acordo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan.

Para ser aplicada na população, a vacina ainda precisa ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso só pode ocorrer após a conclusão da realização de testes.

Atualmente, a CoronaVac está na terceira e última fase de testes, quando é avaliada em humanos. O estudo mais recente sobre a vacina aponta que ela mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes. Não há ainda, no entanto, estudos conclusivos sobre a fase 3 dos testes.


Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 69 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 12.789 pessoas livres da doença desde o início da pandemia, índice que representa 91,7% dos casos confirmados. Enquanto isso, 215 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 127 novos casos de Coronavírus foram positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 38 pacientes internados no município e 883 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais dois óbitos, ocorridos no dia 15 de novembro. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (18).

Casos confirmados no dia: 127
Pacientes recuperados no dia: 69
Resultados negativos no dia: 215
Alta hospitalar no dia: 0
Óbitos comunicados no dia: 2
Data dos óbitos: 15/11

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 883
Total de casos confirmados no município: 13.944 (Período de 06 de março a 18 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 845
Total de pacientes hospitalizados no município: 38
Total de recuperados no município: 12.789
Total de exames negativos: 16.276 (Período de 06 de março a 18 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 367
Total de óbitos: 272

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 17.665 (Período de 06 de março a 18 de novembro de 2020)
Resultado positivo: 3.171 (Período de 06 de março a 18 de novembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 8
Resultado negativo: 14.494 (Período de 06 de março a 18 de novembro de 2020)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana


Agente de saúde testa mulher para Covid-19 na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro. — Foto: Pilar Olivares/Reuters

BBC News | “O Brasil já está na segunda onda de Covid-19.”

O alerta vem do pesquisador Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Alves vem acompanhando há oito meses os dados da pandemia brasileira como um dos responsáveis pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne dezenas de especialistas de diferentes áreas em torno da produção de estatísticas e análises da propagação do novo coronavírus no país.

Sua avaliação de que o Brasil está vivendo, assim como os Estados Unidos e a Europa, uma nova onda de contágios se baseia na evolução da taxa de reprodução (Rt) do coronavírus no país, que indica que a pandemia voltou a crescer por aqui.

Essa taxa é calculada com base no aumento de novos casos e permite saber quantas pessoas são contaminadas por alguém que já está infectado.

Se o índice fica acima de 1, isso indica que a pandemia está se expandindo. Quando está abaixo, é um sinal de que a pandemia está perdendo intensidade.

No caso do Brasil, a taxa era de 1,12 em 16 de novembro, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.

Isso significa que 100 pessoas irão infectar outras 112, que, por sua vez, irão infectar outras 125. Assim, a epidemia brasileira cresce exponencialmente.

Na mesma data, a Rt estava acima de 1 em 20 estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e no Distrito Federal.

A situação estava mais crítica no Paraná, onde a taxa era de 1,62. Já em Santa Catarina a Rt está acima de 1 há mais tempo: desde 14 de outubro.
Alves também analisou a média móvel da Rt, que é calculada com base nos 14 dias anteriores.

“É importante a gente olhar a média móvel porque isso indica que não se trata apenas de uma flutuação do índice, mas que há uma tendência concreta de alta ou queda”, diz o pesquisador.

Neste caso, em 16 de novembro, o valor no Brasil era de 1,06. Na mesma data, a média móvel da Rt estava acima de 1 em 16 estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo).

De novo, o maior índice era o do Paraná (1,34), mas o do Acre (1,32) estava quase tão alto quanto.

O Espírito Santo era o estado onde a média móvel da Rt estava acima de 1 há mais tempo, desde 20 de setembro. Mas Santa Catarina também se destacava, com uma média móvel de Rt acima de 1 desde 8 de outubro.


O casos da Covid-19 na Bahia estão em tendência de crescimento, é o que mostram os dados diários divulgados pela Secretaria da Saúde nos últimos dias. A média móvel de novos casos confirmados na Bahia vem aumentando. O número esteve em torno de mil no início de novembro, e nesta segunda-feira (16) está em torno de 1.500.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 24 mortes e 712 novos casos de Covid-19.

Os números totais chegaram a 374.721 casos confirmados e 7.967 mortes desde o início da pandemia.

Informações: Bahia Notícias


Nas últimas 24h, o número de pacientes internados por Covid-19 em Feira de Santana reduziu de 36 para 33. O município manteve a marca de 12.065 curados da doença desde o início da pandemia, índice que representa 88,3% dos casos confirmados. Enquanto isso, 268 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 125 novos casos de Coronavírus foram positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza 1.325 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais quatro mortes causadas pela doença (os óbitos mencionados não são referentes a data de hoje e sim de dias anteriores). A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (16).

Casos confirmados no dia: 125
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 268
Alta hospitalar no dia: 3
Óbitos comunicados no dia: 4
Datas dos óbitos: 13/11, 14/11, 14/11 e 15/11

A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.

NÚMEROS TOTAIS

Total de pacientes ativos: 1.325
Total de casos confirmados no município: 13.658 (Período de 06 de março a 16 de novembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 1.292
Total de pacientes hospitalizados no município: 33
Total de recuperados no município: 12.065
Total de exames negativos: 15.768 (Período de 06 de março a 16 de novembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 544
Total de óbitos: 268

INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS

Total de testes rápidos realizados: 17.592 (Período de 06 de março a 16 de novembro de 2020)
Resultado positivo: 3.146 (Período de 06 de março a 16 de novembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 6
Resultado negativo: 14.446 (Período de 06 de março a 16 de novembro de 2020)

O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana

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