Correio- Uma nova remessa de vacina contra a covid-19 chegou ao Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, no final da manhã deste domingo (24). Os imunizantes da Astrazeneca/Oxford serão distribuídos em Salvador e cidades da Região Meteopolitana e interior nas próximas horas. A Bahia recebeu 119.500 doses da vacina.
Equipes da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da Saúde recepcionaram os novos lotes e colocaram as doses da vacina em uma sala com refrigeração especial.
A partir das 14h, as vacinas devem começar a ser distribuídas em caminhonetes, helicópteros e aviões para cidades da Bahia. A vacinação acontece no estado, por enquanto, somente com as primeiras vacinas enviadas pelo Instiuto Butantan, a Coronavac, mas agora vai ganhar esse reforço. A estimativa é de que 119,5 mil doses da vacina da Oxford chegariam.
Por enquanto, estão sendo vacinados trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente contra a covid, idosos que vivem em abrigos e indígenas, aldeados e comunidades ribeirinhas (quando houver).
Como a segunda dose da vacina de Oxford pode ser tomada em até 90 dias, dessa vez o Estado vai adotar a estratégia de usar todas as doses que chegaram hoje para vacinar o máximo de pessoas possíveis – com a Coronavac, metade das doses foram guardadas para a segunda aplicação. “Por possuir resposta imunológica precoce ampla, garantindo que se possa esticar o prazo de aplicação da segunda dose para 90 a 120 dias à frente, isso permitirá que apliquemos todas as doses sem que seja preciso guardar 50%, como ocorreu com a Coronavac”, disse o secretário da Saúde, Fábio Villas-Boas.
Até às 11h deste domingo, 16.631 pessoas haviam sido vacinadas em Salvador. Na Bahia, o balanço do sábado (23) apontava 78,5 mil pessoas já vacinadas com a primeira dose. Todos os 417 municípios baianos já começaram a vacinar.
Como a vacinação vai ocorrer com imunizantes de diferentes laboratórios em todo país, e as indicações de uso são diferentes, o cartão de vacinação é que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo determinado. Caso tenha perdido o cartão, o cidadão receberá um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a covid-19 recebeu.
(Foto: Alberto Maraux/Divulgação/SSP) |
Vacina veio da Índia
O novo lote de vacinas chegou da Índia, ontem, após um atraso e dúvidas por alguns dias. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu o lote em solo brasileiro, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. Também estavam presentes o embaixador da Índia, Suresh Reddy, e a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade. Esta última se juntou ao grupo no Rio de Janeiro.
“A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre. Essas 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. O objetivo do Ministério da Saúde é a vacinação em massa do povo brasileiro. E isso vai nos colocar, rapidamente, no topo da lista do número de vacinados. Com 8 milhões de doses, nós passaremos a ser o segundo país do ocidente que mais vacinou”, disse Pazuello, em pronunciamento à imprensa na Base Aérea.
Fundação negocia a importação de um 2º lote do imunizante, diz jornal
Pleno News- A Fiocruz prevê receber a matéria-prima para a produção da vacina de Oxford no Brasil “por volta do dia 8 de fevereiro”, segundo a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima. Com isso, a Fiocruz já negocia a importação de um 2º lote do imunizante, enquanto a fabricação nacional não começa.
Na sexta-feira (22), chegaram dois milhões de doses compradas da Índia, já encaminhadas aos estados.
Nísia afirmou que não há atraso no contrato firmado com a AstraZeneca. Também negou que a atuação da equipe diplomática do governo federal tenha prejudicado a entrega.
A nova compra no exterior, porém, ainda está em negociação. Na semana passada, a farmacêutica AstraZeneca, parceira da Universidade de Oxford no desenvolvimento do imunizante, informou à União Europeia que entregaria menos remessas do que o previsto inicialmente, por causa de problemas de produção.
Segundo Nísia, o IFA não poderá ser entregue ainda este mês por causa de um parecer do laboratório chinês. O documento indicou alto risco biológico na produção do insumo, mas ela diz que já está “superado” o problema.
Ao Ministério Público Federal (MPF) esta semana, o Instituto Biomanguinhos, que integra a Fiocruz, informou que o primeiro lote do IFA tinha chegada prevista para 23 de janeiro, mas a confirmação ainda estava pendente. Neste mesmo documento ao MPF, o órgão indica adiamento de fevereiro para março da entrega das primeiras doses produzidas no Brasil ao Ministério da Saúde.
Além do tempo de produção do imunizante a partir do IFA, justificou a Fiocruz ao MPF esta semana, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade, que demorarão quase 20 dias.
Está prevista a compra do IFA chinês em dois lotes, com intervalo de duas semanas entre eles. Cada um trará produto suficiente para produzir 7,5 milhões de doses, ao todo, 15 milhões. A produção, porém, pode ser acelerada. A capacidade da Fiocruz de produzir vacinas é maior do que a quantidade a ser importada.
Em março, a Fiocruz produzirá as primeiras doses, ainda com insumo importado. A partir de abril, começará a produzir o IFA. A previsão é fabricar 100,4 milhões de doses até julho. No fim do ano, devem ser produzidos mais 110 milhões.
DISTRIBUIÇÃO
No início da madrugada de sábado (23), as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura em Bio-Manguinhos. Os servidores do órgão verificaram se as doses estavam em perfeitas condições após a viagem. Pela manhã, foi iniciado o processo de etiquetagem de quatro mil caixas, cada uma tem 50 frascos e 500 doses.
Caminhões com os imunizantes deixaram a sede da fundação, para serem levados aos estados. O Amazonas, que passa por um colapso no seu sistema de saúde por causa do avanço da pandemia, terá prioridade e ficará com 5% do total das doses (132,5 mil). São Paulo receberá 501,9 mil doses.
Em evento, no sábado, alguns cientistas da Fiocruz receberam as primeiras doses da vacina de Oxford no país. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Estevão Portela, foi o primeiro a receber a vacina, junto com a médica pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo. Ambos têm atuado na linha de frente da assistência a pacientes da Covid-19 desde o início da pandemia.
*Estadão
Em meio à campanha de vacinação contra o novo coronavírus, ao menos 14 profissionais de saúde se recusaram a receber doses da CoronaVac na cidade do Rio de Janeiro até a tarde de ontem (21). Eles atuam na linha de frente de combate à covid-19 em enfermarias, UTIs e asilos das redes municipal, estadual e privada. Além deles, seis idosos também rejeitaram a aplicação.
“Tivemos alguns casos de recusa antivacinal. Nós [os profissionais da secretaria] tentamos convencer essas pessoas em relação a isso, temos mantido diálogos e explicado sobre a segurança da vacina. Mesmo assim, 14 profissionais de saúde e seis idosos se recusam”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Ele não especificou contudo o motivo das negativas.
Segundo o secretário, um possível afastamento de suas funções cabe às diretorias dos hospitais em que esses profissionais trabalham. “A maioria deles sequer é da rede municipal de saúde. Nesse grupo também há pessoas que atuam, por exemplo, nas redes privada e estadual da capital.”
A presidente da Sociedade de Infectologia do Rio de Janeiro, Tânia Vergara, defende que é necessário ouvir cada um dos profissionais antes de qualquer julgamento. Na opinião dela, questões clínicas precisam ser respeitadas, mas eventuais crenças que impedem a vacinação devem ser desfeitas.
“Não temos medicamentos com os quais possamos tratar a covid-19 e a nossa única chance [de combate] é a vacina, que passou por todas as fases de pesquisas e é fabricada por instituições consagradas.”
É necessário saber quais são as razões dessas pessoas para a recusa. A menos que sejam razões clínicas, como o tratamento de outra doença em curso ou o histórico de reações a outras vacinas, não há por quê. É uma lástima [a rejeição]
Tânia Vergara, presidente da Sociedade de Infectologia do Rio
Já o infectologista e professor da UFRJ Edimilson Migowiski teme que decisões desse tipo vindas de profissionais de saúde possam influenciar outras pessoas.
“Se essas pessoas se recusaram a ser vacinadas por questões ideológicas ou religiosas, isso é um absurdo. Mas, isso é muito diferente de uma questão técnica. A pessoa, munida de informações, pode preferir esperar por outra vacina, a da Astrazeneca, por exemplo. Mas, na minha opinião, a melhor vacina é a que está disponível”, afirma.
Lamento a decisão, caso isso tenha ocorrido por questões ideológicas. Estatisticamente, 14 pessoas que se negaram em um universo de milhares de pessoas imunizadas é pouco, um percentual quase desprezível. Não vejo um impacto direto sobre a campanha de vacinação. O que eu vejo é que por serem profissionais da saúde podem influenciar outras pessoas
Edimilson Migowiski, infectologista
O secretário Soranz informou nesta semana, após a recusa dos seis idosos, que fará uma companha de conscientização em prol da vacinação.
A prefeitura espera ter vacinado até o final da tarde de hoje 115 mil pessoas. O número corresponde ao primeiro lote da vacina recebida pela capital fluminense —ao todo, foram encaminhadas 231.840 doses, sendo que cada vacinado toma duas doses com intervalo de algumas semanas.
Na última terça-feira (19), o estado recebeu 488 mil doses que foram divididas pelos 92 municípios.
O número é muito baixo e insuficiente para vacinar todos os profissionais da saúde. Não há previsão para a chegada de uma nova remessa da CoronaVac e não há estimativa de quando idosos e pessoas com comorbidades serão vacinados.
Nesse primeiro lote, foram vacinados trabalhadores da saúde que trabalham na linha de frente contra a covid-19 e idosos em asilos ou abrigos.
Nas últimas 24h, Feira de Santana não registrou nenhum óbito por Covid-19. Até agora, são exatamente 21.538 pacientes curados, índice que representa 94,8% dos casos confirmados. O Além disso, foram registrados 80 exames negativos para o vírus e 88 casos positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 56 pacientes internados no município e 764 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde neste sábado (23).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
23 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 88
Pacientes recuperados no dia: 40
Resultados negativos no dia: 80
Total de pacientes hospitalizados no município: 55
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 764
Total de casos confirmados no município: 22.707 (Período de 06 de março de 2020 a 23 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 709
Total de recuperados no município: 21.538
Total de exames negativos: 32.089(Período de 06 de março de 2020 a 23 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 772
Total de óbitos: 404
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 20.998 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.722 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 13
Resultado negativo: 17.276 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Imunizantes agora serão distribuídos para o resto do país para a imunização
Pleno News- A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou na tarde deste sábado (23), por volta das 14h, as doses da vacina contra a Covid-19 produzidas pela Universidade de Oxford, com parceria do laboratório AstraZeneca, para serem entregues ao Ministério da Saúde e, em seguida, distribuídas aos estados.
A carga da vacina que veio da Índia, com 2 milhões de doses produzidas pelo instituto indiano Serum, foi analisada desde a madrugada deste sábado em um procedimento que é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que os imunizantes sejam aplicados.
À noite, após a longa viagem da Índia para o Brasil, as vacinas passaram por uma avaliação de temperatura para verificar se estavam nas condições perfeitas. Já pela manhã, as caixas foram etiquetadas. Cada uma delas tem 50 frascos e 500 doses de vacina.
Nas primeiras horas deste sábado (23), o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) coletou amostras para análise de protocolo e liberação do produto para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuí-la pelo país.
Agência Brasil- O ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse, na noite desta sexta-feira (22), no Aeroporto Internacional de São Paulo, onde chegaram os 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que 5% dessa primeira carga será encaminhada ao Amazonas, onde afirmou estar o “maior risco do país” em relação à Covid-19.
– Damos prioridade neste momento para o estado do Amazonas, principalmente sua capital Manaus, que vive hoje uma situação realmente mais crítica no nosso país. E essa prioridade fica evidente a partir de um acordo com os governadores, onde 5% dessa primeira carga vai ser destinada aonde está o maior risco do país que é em Manaus – disse.
Segundo Pazuello, todos os estados receberão suas vacinas no período de 24h após o início da distribuição.
O voo originário da Índia que trouxe dois milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 chegou por volta das 17h30 no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos.
Para o recebimento da carga, estavam presentes no local o ministro da Saúde Eduardo Pazuello e os ministros Ernesto Araújo e Fábio Faria, das Relações Exteriores e Comunicações, respectivamente.
Ernesto Araújo ressaltou que a chegada dos imunizantes ao Brasil vindos da Índia reforçam a parceria entre os dois países.
– Uma parceria que se consolidará nessa área de vacinas, nessa área de medicamentos e muitas outras – disse.
Já o ministro das Comunicações enfatizou que o governo quer unificar o Brasil e não vai medir esforços para vacinar todos os brasileiros.
– Ninguém fica para trás – destacou.
*Com informações da Agência Brasil
As 2 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começarão a seguir para os estados na tarde deste sábado (23). Depois de chegar em voo da Emirates no Aeroporto de Guarulhos, às 17h20 dessa sexta-feira (22), a carga foi transportada em um avião da Azul até a Base Aérea do Galeão, onde chegou às 22h.
O avião foi recebido na pista por um batismo simbólico, com jatos de água lançados em forma de arco pelos bombeiros do Aeroporto Rio-Galeão.
As vacinas prontas foram fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, e eram aguardadas desde sábado (16), mas tiverem atraso no envio por questões internas da Índia.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu o lote em solo brasileiro, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. Também estavam presentes o embaixador da Índia, Suresh Reddy, e a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade. Esta última se juntou ao grupo no Rio de Janeiro.
“A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre. Essas 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. O objetivo do Ministério da Saúde é a vacinação em massa do povo brasileiro. E isso vai nos colocar, rapidamente, no topo da lista do número de vacinados. Com 8 milhões de doses, nós passaremos a ser o segundo país do ocidente que mais vacinou”, disse Pazuello, em pronunciamento à imprensa na Base Aérea.
O ministro Ernesto Araújo ressaltou a cooperação e a relação diplomática com a Índia. “Isto aqui é o começo de uma parceria tanto na área farmacêutica quanto em muitas outras áreas com a Índia. País pelo qual temos uma admiração imensa, uma amizade imensa, que agora se consolida ainda mais”, disse Araújo.
O embaixador indiano classificou o momento como um dia histórico entre os dois países. “Este dia traz sorrisos e otimismo a muitas pessoas. O Brasil é o primeiro país a receber esta carga e nós estamos muito orgulhosos de fazer parte deste processo. A Índia assegurará vacinas para todos os países e todos os povos”, disse Suresh Reddy.
Para a presidente da Fiocruz, a chegada da vacina é uma vitória da ciência. “Neste momento de perdas, ter a vacina é uma esperança que vem da ciência, que vem do Sistema Único de Saúde. É uma vacina com 70% de eficácia e que poderá ser administrada no intervalo de 12 semanas. Isto será muito importante para o nosso sistema de saúde”, ressaltou Nísia Trindade.
Da Base Aérea, as vacinas seguiram em caminhões refrigerados para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), para checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
Esse processo será feito ao longo da madrugada e da manhã de sábado e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição para todos os estados brasileiros no período da tarde.
Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a chegada das 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford ao Brasil. Ele disse que foram “negociadas pelo Ministério da Saúde e [a vacina já foi] adquirida também por um grande número de países”.
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 161 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 21.498 curados da doença desde o início da epidemia, índice que representa 95% dos casos confirmados. Enquanto isso, 307 exames foram negativos e 95 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 56 pacientes internados no município e 717 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais uma morte. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (22).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEXTA-FEIRA
22 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 95
Pacientes recuperados no dia: 161
Resultados negativos no dia: 307
Total de pacientes hospitalizados no município: 56
Óbito comunicado no dia: 1
Data do óbito: 22/01
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 717
Total de casos confirmados no município: 22.619 (Período de 06 de março de 2020 a 21 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 661
Total de recuperados no município: 21.498
Total de exames negativos: 32.009 (Período de 06 de março de 2020 a 21 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 940
Total de óbitos: 404
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 20.998 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.722 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 13
Resultado negativo: 17.276 (Período de 06 de março de 2020 a 22 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Agência Brasil- O voo procedente da Índia que trouxe 2 milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 ao Brasil chegou por volta das 17h30 no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos.
Para o recebimento da carga, estão presentes no local os ministros da Saúde Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. De lá, as vacinas serão encaminhadas para o Rio de Janeiro.
A carga vinda da Índia foi transportada em voo comercial da companhia Emirates. Após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.
De acordo com a Fiocruz, assim que chegarem à instituição, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
A previsão é que esse processo seja realizado até manhã de sábado (23) por equipes treinadas em boas práticas de produção. As vacinas devem ser liberadas para distribuição no período da tarde.
De olho na cidade- A Pfizer começou a imunizar neste mês voluntários que receberam placebo durante os testes no Brasil da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório em parceria com a BioNTech. Em comunicado, a companhia informou que participantes do estudo em São Paulo (SP) e Salvador (BA) vão receber gratuitamente duas doses do imunizante.
O superintendente da Fundação Santo Antônio dos Frades Capuchinhos, que coordena as rádios Princesa FM e Sociedade News de Feira de Santana, Frei Jorge Rocha, foi voluntário dos testes da vacina.
O religioso foi comunicado hoje (22), que recebeu o placebo na fase de testes e convocado para receber a primeira dose do imunizante.
“Fiquei na fila para ser vacinado pela Pfizer, recebi a primeira dose, e com muita alegria, ficarei muito tempo imune contra essa doença. A Pfizer realizou a primeira etapa da imunização dos voluntários que receberam placebo no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID)”. Declarou em entrevista ao Portal De Olho na Cidade.
Em dezembro, Jorge Rocha ainda não sabia se havia recebido placebo ou a vacina, mas já tinha expectativa de estar imune contra a Covid-19.
Pfizer
A vacina da Pfizer foi a primeira a ser aprovada para uso emergencial no mundo entre os principais laboratórios ocidentais e está sendo usada desde o ano passado para imunizar pessoas em países como Reino Unido e Estados Unidos.
O governo brasileiro, no entanto, não fechou acordo para comprar doses do imunizante. O presidente Jair Bolsonaro e autoridades do Ministério da Saúde reclamaram publicamente do que consideram exigências exageradas da Pfizer para fechar contrato. O laboratório rebate, alegando que essas exigências estariam em linha com o praticado em outros países.
A vacina da Pfizer teve os resultados preliminares de fase 3 dos testes publicados em dezembro. Segundo os ensaios, a vacina teve 95% de eficácia.
Se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa que, nos testes, ela conseguiu reduzir em 95% a quantidade de casos que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas.
A vacina usa a tecnologia de mRNA, o RNA mensageiro, para induzir a imunidade ao coronavírus.