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Uma mulher não identificada foi detida em Balneário Camboriú, Santa Catarina, após andar de topless na avenida da orla da praia. O caso foi registrado como ato obsceno pela Polícia Civil e ela foi liberada após prestar depoimento.

Topless é crime no Brasil?

A prática de tomar sol sem a parte de cima do biquíni, com os seios à mostra, não é um crime específico no Brasil. Mas, mesmo assim, pode levar à prisão.

A atitude pode ser entendida como ato obsceno, que é um crime tipificado pelo artigo 233 no Código Penal. A pena pode ser de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

O artigo 233, no entanto, não explica exatamente o que é um ato obsceno. Sendo assim, fica a cargo do agente público a interpretação de cada caso. E, se esse episódio virar uma ação criminal, caberá ao juiz definir se vai ou não entender o topless como um ato obsceno.

Nos casos em que um agente público entende o topless como um ato obsceno, a abordagem deve ser feita de forma pacífica, assim como a condução até a delegacia, se for o caso.

Projeto quer liberar prática

O Projeto de Lei 190/22, do deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), propõe a liberação do topless no Brasil. O texto propõe uma alteração no Código Penal para deixar claro que a exposição do corpo humano acima da linha da cintura em qualquer ambiente público não deve ser considerada ato obsceno.

Parlamentar cita casos de abordagens de mulheres pela prática de topless. Segundo o site da Câmara dos Deputados, Paulo Ramos afirma que o Código Penal “existe para resguardar o pudor público e não para constranger mulheres no exercício de sua cidadania.”

Antes de ser votado pelo Plenário, o projeto deve ser analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Informações Universa UOL


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Veganos pediram à pessoa da casa ao lado para fechar as janelas quando for preparar pratos que tenham proteína animal

Uma família vegana virou assunto nas redes sociais ao enviar bilhetes em que pede ao vizinho que feche as janelas quando for cozinhar carne.

A primeira mensagem enviada pelos veganos foi ignorada, então eles decidiram reclamar mais uma vez e enviaram o primeiro bilhete, que viralizou após ser compartilhado no Facebook. 

“Olá, vizinho. Você poderia, por favor, fechar sua janela lateral quando estiver cozinhando? Minha família é vegana, e o cheiro da carne que você cozinha nos deixa enjoados e chateados. Nós agradecemos pela compreensão. Obrigada, de Sarah, Wayne e as crianças”

O pedido da família australiana dividiu opiniões na web, com muita gente afirmando que eles estavam sendo “folgados” por incomodar o homem, que estava cozinhando dentro de sua própria casa. 

Ao que parece, o vizinho ouviu as sugestões de alguns internautas, que o incentivaram a fazer um churrasco como protesto. 

Desta vez, os vizinhos veganos não foram tão amigáveis ao enviar um novo bilhete, em um envelope com a frase “último aviso”: “Eu levantei minhas preocupações sobre o cheiro de carne deixar minha família enjoada e chateada, e aí você vai e faz um churrasco, no sábado à noite, convidando muitas pessoas, e você sabia que isso afetaria a mim e a minha família”, dizia a mensagem.

Eles também não gostaram de descobrir que o bilhete anterior havia sido publicado na web: “Minha amiga Tina me disse que você colocou a mensagem nas redes sociais”.

A família finalizou o segundo bilhete com um pedido e um ultimato:

“Por favor, já chega de churrascos e, por favor, deixe a janela fechada quando estiver cozinhando, se não vou te denunciar e também escrever nas redes sociais”. 

Infelizmente, os veganos não foram atendidos, e o novo bilhete também foi parar na internet. No geral, muitos internautas ficaram do lado do vizinho. 

“É inacreditável, eles estão querendo te dizer como viver sua vida na sua própria casa”, criticou uma pessoa. 

“Os dois lados estão errados. É uma pena que essa seja nossa sociedade, sem comunidade”, ponderou outro seguidor. “Número 1: se você pede a alguém para fechar a janela, feche você a da sua casa. Número 2: você não pode dizer a alguém como viver a vida dela ou o que fazer, faça mudanças em você. Número 3: se seu vizinho te pediu algo com gentileza e você não concorda, responda respeitosamente, como um adulto”, concluiu um internauta.

fonte: R7


Mariana e Adriana se conheceram na igreja e acabaram se casando - Arquivo pessoal
Mariana e Adriana se conheceram na igreja e acabaram se casando Imagem: Arquivo pessoal

O relacionamento entre a farmacêutica Mariana, de 44 anos, e a pedagoga Adriana, de 51, começou como uma amizade de igreja. Juntas, elas rezavam pela salvação do casamento de Mariana e pela “cura” da filha dela, uma adolescente que havia começado a namorar uma menina.

O que elas não poderiam imaginar é que acabariam apaixonadas uma pela outra. Mariana Brizeno e Adriana Brizeno tiveram de superar os próprios preconceitos e contrariar todas as regras que a igreja impunha para ficarem juntas. Hoje, comemoram oito anos de relacionamento —seis de casadas

Mariana conta que se casou com um homem por quem era apaixonada quando tinha 17 anos, mas a relação nunca foi fácil. Eles tinham várias brigas e o marido, segundo ela, era muito ciumento.

Quando completaram 10 anos de casados, passaram a frequentar uma igreja batista em Fortaleza. Ali, Mariana se viu ainda mais pressionada a seguir o padrão esperado da mulher.

Na igreja, entendia que eu tinha de mudar, aceitar, porque ele era o homem. E assim foi se configurando essa segunda metade do casamento, com machismo e relacionamento abusivo. Fui deixando de gostar para me proteger, mas sofria porque não era tratada da forma como esperava por uma pessoa que amava
Mariananone

Com o tempo, ela foi preenchendo o vazio do relacionamento com amizades na igreja. A filha de Mariana, então adolescente, passou a frequentar uma aula bíblica — e quem comandava as classes era uma antiga frequentadora da igreja.

“Um dia essa moça me ligou para falar sobre a minha filha”, lembra Mariana. A moça era Adriana. A menina passava por algumas dificuldades emocionais — e mãe e professora acabaram estreitando o relacionamento para ajudar a jovem. Adriana e Mariana acabaram se tornando melhores amigas.

“No desenrolar das coisas, descobrimos que minha filha era lésbica. Ela estava namorando uma menina da igreja. Foi terrível, eu não admitia de jeito nenhum. Para mim, era totalmente absurdo”, lembra Mariana.

A Adriana também tinha irmãos homoafetivos e o sonho dela era que os irmãos se curassem. A gente achava, nos nossos devaneios, que Deus queria alguma coisa com a gente em relação a isso, que ele nos juntou para que a gente desenvolvesse um ministério [segmento na igreja] para essas pessoas se curarem. Pensávamos que iriam para o infernonone

Juntas, elas oravam contra os “desvios” do mundo. Segundo Adriana, foram 3 anos seguidos lendo a Bíblia toda — da Gênese ao Apocalipse.

“A gente se colocava em um pedestal, numa bolha, como se estivéssemos certas porque orávamos, fazíamos jejum. Interpretávamos a homossexualidade como uma doença”, lembra a professora.

A filha de Mariana foi alvo de homofobia pelos pais — ela teve a porta do quarto arrancada e o celular confiscado. “Não confiava de ela levar as amigas para casa porque, na nossa cabeça, todas as amigas eram potenciais namoradas. Eu a fiz sofrer”, lembra Mariana.

Separação

Com o tempo, o marido de Mariana passou a controlar também as idas da esposa à igreja. Ele não queria que ela frequentasse o templo quando ele não pudesse ir e não gostava da amizade de Mariana com amigas solteiras.

Depois de muitas sessões de terapia, Mariana começou a desejar, por conta própria, sair do relacionamento. E, assim, após uma grande briga, terminou o casamento e rompeu também com a igreja, definitivamente.

Ela passou a namorar outros homens e a sair com vários rapazes. “Baixei o Tinder, comecei a paquerar”, lembra. A amiga, Adriana, se afastou. Na época, Mariana pensou que havia perdido não só o casamento, como também sua melhor confidente.

“Ela se afastou de mim quando me separei, achei que ela não ficaria próxima porque eu tinha saído da igreja, estava saindo com homens e ela era tão da igreja… Sabia que nossa amizade tinha acabado.”

Adriana, por sua vez, diz que teve medo da nova mulher que a amiga havia se tornado.

“A Mari ficava paquerando, saindo com outros, queria viver, beijar na boca. E eu pensava ‘quem é essa mulher?’ Voltei a outro julgamento: ‘ela separou e ficou louca, perdeu o seu valor'”, conta Adriana.

Até que eu percebi que aquilo estava gerando em mim um ciúme. Pensei: ‘estou é com ciúme, e isso não é saudável porque não tenho ciúme das minhas amigas. Acho que sou apaixonada pela Mari’. Aquilo foi assustador, chorei dias e dias e dias. Eu condenava algo que eu mesma sentia, que estava dentro de mim e era maior do que eu
Adriananone

Do outro lado, Mariana também percebeu que o que sentia por Adriana ia além da amizade — mas jamais teria coragem de expor isso porque ela nunca imaginaria que Adriana pudesse corresponder ao que ela sentia.

Não passava pela minha cabeça ter um relacionamento com uma mulher. A distância me fez entender que nosso sentimento não era só de amiga, mas pensava que era uma coisa que ela nunca assumiria, se fosse o que ela sentia
Mariananone

Foi Adriana quem tomou coragem de falar. Um dia, foi à casa de Mariana e despejou todos os sentimentos.

“Não tenho mais condições de guardar isso para mim. Disse tudo o que estava guardado, que era apaixonada por ela, que tinha certeza de que não queria viver com isso só para mim.”

Adriana e Mariana - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Adriana conta que sofreu ao perceber que estava apaixonada pela amigaImagem: Arquivo pessoal

Mariana recebeu a declaração com um sentimento misto. “Passei por dois extremos: a felicidade de poder viver isso que só existia na minha cabeça, mas também senti medo, entrei em pânico. E agora como vai ser?”

Elas resolveram contar aos poucos para amigos e parentes — incluindo a filha de Mariana, que hoje se relaciona com um homem.

Quando contei para ela, tive medo de não me perdoar porque foi muito cruel com ela. Não passei 10% do que ela passou. Ela era uma adolescente que dependia dos pais e só encontrou preconceito. Mas, desde a primeira conversa, ela se mostrou aberta. Depois, descobrimos que o processo de perdão era bem mais profundo
Mariananone

Foram anos de terapia e conversas para que a nova família encontrasse o seu equilíbrio. Hoje, Mariana e Adriana conseguem revisitar os sentimentos que tinham quando se consideravam apenas amigas da igreja.

A gente queria ter um lugar na vida da outra maior do que uma amiga tem, queria estar junto toda hora, dividir tudo. Existia uma tensão sexual, que a gente não entendia na época. Conhecíamos tanto a alma uma da outra que o físico foi só complemento
Mariananone

Mariana - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Mariana e Adriana se casaram com festa; amigos e parentes souberam do relacionamento aos poucosImagem: Arquivo pessoal

“Acho que todo mundo sabia que eu era apaixonada por ela e só nós não enxergávamos. Não tínhamos a maturidade de enxergar, até pelo nosso próprio preconceito. Ele acabava nos traindo”, diz Adriana.

Ambas pararam de frequentar a igreja. Mariana hoje se considera sem religião, mas acredita em Deus. O filho dela frequenta uma religião de matriz africana — o que é encarado com naturalidade. “Antes, tinha muito preconceito com outras religiões.”

“Sou cristã porque acredito em Jesus como modelo de uma pessoa que quero ser, mas Jesus não era preconceito, era a pessoa mais inclusiva que existia”, diz Mariana.

Casamento

Para a farmacêutica, embora jamais imaginasse um relacionamento com mulher, o casamento com Adriana a completa, de várias formas.

“Somos muito felizes e nunca pensei em um casamento do jeito que é, totalmente diferente do que antes. Foi surreal o que aconteceu com a gente: Deus nos pregou uma peça e nos ensinou o que é o amor, que o amor não tinha nada a ver com o que a gente achava”, diz Mariana.

Mariana e Adriana vivem juntas com os filhos da farmacêutica — a jovem tem 26 anos e o rapaz, 21. O lar em nada se parece com um comercial de margarina — ainda bem. “A gente se desentende, se decepciona e se ama”, diz Adriana.

Queria me casar com alguém que aceitasse meus defeitos. E ela me conhece na minha pior versão. Eu também conheço os piores defeitos dela e não quero tirar nenhum deles. Os defeitos dela me lapidam diariamente
Adriana

Informações UOL


Yvon Chouinard é autor de "Lições de Um Empresário Rebelde" - Reprodução
Yvon Chouinard é autor de “Lições de Um Empresário Rebelde” Imagem: Reprodução

Enquanto mais de 2 mil bilionários se acotovelam sobre suas fortunas para saber quem é a pessoa mais rica do planeta, um norte-americano fã de escaladas resolveu abrir mão de sua fortuna e se destacou por fazer o caminho oposto: deixar a lista de super-ricos da Forbes de 2023.

Yvon Chouinard, que até setembro do ano passado tinha um “bilionário” sempre cravado ao lado de seu nome, resolveu doar para um fundo de caridade a Patagonia, sua marca de roupas esportivas para atividades ao ar livre.

Quem é Chouinard

Nasceu em 1938, no Maine (EUA), em uma família simples. Seu pai era mecânico, encanador e “faz-tudo” em obras da cidade de Lewiston.

Fã de escaladas, ele resolveu fazer seu próprio equipamento e vestes. Era uma forma de economizar dinheiro, aprender a manufaturar as peças e ter seu próprio negócio.

Escalou em alto nível, fazendo parte da geração de ouro de alpinistas do parque nacional Yosemite (EUA). O local é um dos mais famosos entre montanhistas nos EUA. Aparece em documentários como “Valley Uprising”.

Com o desenvolvimento de seu próprio material, na década de 1970, ele fundou a Patagonia. O negócio chegou a ser avaliado em em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,5 bilhões). Ele diz que sempre teve entre suas preocupações o meio ambiente.

Chouinard tinha a fortuna pessoal avaliada em US$ 1,2 bilhão. Ele reclamava disso.

Eu estava na lista da Forbes como um bilionário, o que me me deixava puto. Eu não tenho 1 bilhão no banco, eu não dirijo carros da Lexus.none

yvon - Reprodução - Reprodução
Yvon Chouinard é autor de “Lições de Um Empresário Rebelde”Imagem: Reprodução

Meio ambiente no “core” da empresa

Yvon Chouinard já havia definido que qualquer lucro não reinvestido na administração do negócio seria voltado à luta contra o aquecimento global. Isso equivaleria a US$ 100 milhões (mais de R$ 500 milhões) por ano, segundo a BBC. No entanto, em setembro do ano passado ele anunciou a doação da Patagonia.

Apesar de sua imensidão, os recursos da Terra não são infinitos, e está claro que ultrapassamos seus limites. Em vez de extrair valor da natureza e transformar isso em riqueza, estamos usando a riqueza que a Patagonia cria para proteger a fonte.
Yvon Chouinard, segundo a BBCnone

Por que doar a empresa?

O norte-americano disse à época que considerou vender a Patagonia e doar o dinheiro para caridade, ou abrir o capital da empresa. No entanto, considerou que ambas as opções fariam com que se perdesse o controle da empresa.

Mesmo empresas públicas com boas intenções estão sob muita pressão para gerar ganhos de curto prazo em detrimento da vitalidade e responsabilidade de longo prazo.
Yvon Chouinardnone

Curiosidades de Chouinard e a Patagonia

Antes da fama, o ex-bilionário já viveu em seu carro, comendo comida de gatos por cinco centavos de dólar e buscando tíquetes no lixo. Ele também caçava esquilos para se alimentar em excursões para escalar.

Mesmo rico, preferiu uma vida simples: sem celular e computador e dirigindo um carro simples, da Subaru.

A Patagonia ficou famosa após publicar anúncio nas mídias pedindo que as pessoas não comprassem seus produtos.

A antipropaganda vinha com a frase “Don’t Buy This Jacket” (“Não compre esta jaqueta”). A ideia era mostrar que o consumo exagerado é um dos vetores da destruição do planeta.

Após denúncias de maus tratos a ovelhas em 2005, a empresa trocou de fornecedores de lã na Austrália e Argentina e criou um sistema para rastrear o produto e evitar esses casos.

Em 1994, foi a primeira empresa dos Estados Unidos a vender vestimentas feitas totalmente de material reciclável —era mais caro produzi-las, mas o crescente interesse ambiental dos jovens fez a demanda aumentar e os custos foram reduzidos.

Desde 2005, a marca aceita roupas usadas de seus clientes como parte do pagamento por novos produtos.

Chouinard não foge da polêmica para defender a natureza. Nas eleições dos EUA, lançou uma série de calças com a etiqueta: “Vote the Assholes Out” (“tire os babacas do poder”).

Informações UOL


5 sinais de uma traição pelo WhatsApp; veja se ele está te enganando

foto: Pixabay 

A traição pelo WhatsApp acontece quando uma das partes de um casal decide manter relações amorosas pelo aplicativo de mensagens.

Com o avanço da tecnologia, as formas de infidelidade também se atualizaram. Hoje existe até a traição pelo WhatsApp. Confira alguns sinais de que seu parceiro possa estar escondendo um caso virtual pelo aplicativo de mensagens.

1 – Mensagens suspeitas apareceram

O primeiro sinal da traição pelo WhatsApp é o mais óbvio de todos. Mensagens estranhas com palavras de afeto de pessoas desconhecidas pode ser um mau presságio. Conversas cheias de códigos ou em contextos fora do comum também devem ser suspeitas.

2 – O WhatsApp se tornou importante demais

Outro sinal de traição pelo WhatsApp está na importância que o aplicativo ganhou no dia a dia. Se o seu parceiro não sai do app e toda hora chega uma nova notificação, abra o olho.

3 – Mudança de comportamento em traição pelo WhatsApp

Antes era comum que ele deixasse você olhar as mensagens ou que as lesse próximo a você no sofá, por exemplo, mas agora isso mudou? Repare se ele faz questão de esconder as conversas e nunca mais abre o app na sua frente ou se ele fica estranho quando precisa mexer nas conversas.

4 – Ele não dorme mais cedo

Um aspecto a ser levado em consideração é a rotina de sono. Quando a pessoa resolve ficar acordada até mais tarde, sem nunca ter feito isso antes, é porque algo mudou. O problema é que essa mudança pode ser a de uma traição pelo WhatsApp.

5 – Segredos em traição pelo WhatsApp

Por fim, uma traição pelo WhatsApp ou fora dele sempre envolve segredos. Caso a pessoa não deixa você ler as mensagens, coloque senha e várias etapas de segurança, tome cuidado. Principalmente quando nada disso existia anteriormente.

Atenção!

Embora os sinais acima possam ser indícios de uma traição pelo WhatsApp, não é possível ter certeza do fato. Sempre aposte no diálogo e respeite a privacidade da outra pessoa.

Caso o relacionamento fique muito abalado ou você não se sinta mais feliz e confortável depois das conversas e das tentativas de apaziguamento, trabalhe sua autoestima e procure o que lhe faz bem.


Masturbação em dupla também é uma relação sexual                        - Deon Black/Pexels
Masturbação em dupla também é uma relação sexual  Imagem: Deon Black/Pexels 

Quando questionadas sobre o que vem à mente quando pensam em sexo, a maioria das pessoas descreve uma relação que envolve penetração. E isso mesmo entre pessoas LGBT.

Recentemente, uma pesquisa da YouGov, empresa britânica de pesquisa de mercado, confirmou que a penetração do pênis na vagina ou no ânus ainda é considerada a definição clássica de relação sexual. Quase metade dos britânicos não consideram sexo a estimulação oral do pênis (41%) nem a estimulação oral do clitóris (40%).

No Brasil, uma pesquisa assim traria resultados semelhantes. Aqui, masturbação mútua e sexo oral são consideradas práticas do grupo das preliminares. De fato, elas podem estar relacionadas com a necessidade e o prazer que promovem excitação prévia à penetração, ou com uma variação para quando a relação com penetração está mais difícil de acontecer.

Mas penso que há mais coisa aí. Para driblar a imposição da virgindade feminina, por exemplo, manter outras práticas como preliminares ou como menos importantes garante o não rompimento do hímen, o que simbolicamente não configuraria sexo. Infelizmente, essa lógica acaba também favorecendo o abuso sexual, já que não é incomum ouvir frases do tipo: “mas eu só estimulei a genitália, não houve penetração”, descaracterizando os aspectos traumáticos emocionais envolvidos nesse tipo de violação. Manter a ideia de que masturbação e sexo oral não são sexo de verdade, se torna um tipo de proteção contra o julgamento social sobre a conduta sexual das pessoas, mesmo que não seja mais um parâmetro legal.

Também não é incomum que alguns homens que se consideram heterossexuais entendam que a prática do sexo oral ou da masturbação mútua com outros homens seja uma espécie de brincadeira adolescente, e que não conta como sexo de verdade. Inclusive, essa argumentação da broderagem sexual vivida na idade adulta evita questionamentos sobre a heterossexualidade do sujeito.

Então, vejam vocês que, se mudássemos essa narrativa, incorporando as tais preliminares à prática sexual, isso poderia desproteger o ego de muita gente. Estamos prontos para essa realidade?

Sexoterapia: sexo é bom para todo mundo?

A pesquisa britânica ainda descobriu que houve uma divisão geracional entre os entrevistados, sendo que pessoas com mais de 50 anos são mais propensas a considerar sexo oral e com mãos como sexo, enquanto apenas 23% das pessoas de 18 a 49 anos disseram o mesmo.

Aqui, claramente conta a experiência dos mais maduros, que diante de uma resposta sexual mais lenta, aprendem a variar as práticas, adaptando-as diante das novas necessidades biológicas e psicoemocionais.

Além disso, com o passar dos anos, vamos ganhando sabedoria e entendendo que é muito excludente restringir a compreensão do sexo à penetração e que tanto a estimulação oral quanto a masturbação mútua são práticas que se revelam prazerosas e interessantes de se fazer sexo.

Informações UOL


Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL

Profissionais do sexo —ou pessoas na prostituição— devem ter direitos trabalhistasiguais aos de outros prestadores de serviço? Ou esse serviço nem deveria existir?

Há pelo menos 20 anos a regulamentação da atividade no Brasil gera controvérsias — por enquanto, vence o lado que se opõe à criação de regras para o setor.

A divisão começa pelo nome que se dá ao ato de oferecer sexo em troca de dinheiro. Prostituição, o nome mais popular, é rejeitado por quem defende a regulamentação da prática. Estaria, segundo estes, carregado de estigmas — portanto, em desuso.

Trabalho sexual, termo escolhido pelos favoráveis à regulamentação, encontra resistência entre abolicionistas, como são chamadas as pessoas que lutam pela abolição da atividade — daí o nome. O principal argumento contra o uso do termo é que, na avaliação de seus críticos, funcionaria como eufemismo — e trataria por trabalho o que, para eles, é exploração.

No Brasil, o trabalho sexual —ou prostituição— não é crime, mas o chamado favorecimento da prática, sim. Quem se beneficia financeiramente da atividade executada por outra pessoa pode ser condenado a até oito anos de prisão.

“Degradação moral”

Em 2003, o então deputado federal Fernando Gabeira apresentou um projeto de lei para legalizar o serviço — desde 2002, “profissional do sexo” consta da lista de ocupações do Ministério do Trabalho. O projeto foi arquivado. Na ocasião, o então deputado federal Paulo Maluf classificou a proposta como “uma degradação moral”.

Nove anos depois, Jean Wyllys —à época, deputado federal— apresentou novo projeto de lei, em sintonia com a proposta de Gabeira. Escreveu no texto da proposta que seu objetivo era “permitir aos profissionais do sexo o acesso à saúde, ao direito do trabalho, à segurança pública e, principalmente, à dignidade humana”.

Batizou o projeto como Gabriela Leite, nome da ativista, profissional do setor e autora do livro “Filha, mãe, avó e puta” (Objetiva, 2009). Gabriela morreu no ano seguinte, 2012, sem ver sua profissão regulamentada – o projeto de Wyllys teve o mesmo destino do de Gabeira. Foi arquivado.

Tanto Gabeira quanto Wyllys inspiraram-se no exemplo da Alemanha, onde a atividade é regulamentada desde 2002, para elaborar seus projetos de lei.

Aceitação do corpo

A escritora Monique Prada, autora do livro “Putafeminista” (Veneta, 2018), ingressou no mercado informal do trabalho sexual aos 19 anos, numa fase de “muita dificuldade financeira”, como relata a Universa. Ela atuou na fundação da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais e participa da Articulação Nacional de Profissionais do Sexo — é, portanto, uma ativista da regulamentação do setor.

“O reconhecimento formal é necessário para que a classe exista para além do Código Penal ou das questões de saúde genital”, afirma. Monique chegou a passar um tempo afastada do serviço, mas retornou segura do “potencial terapêutico” do trabalho sexual, como escreveu em um post do Instagram (@eumoniqueprada) ao mencionar as conversas ocorridas entre clientes e profissionais.

Monique Prada - Luiz Ferreira - Luiz Ferreira
Monique PradaImagem: Luiz Ferreira

“Nosso trabalho vai muito além do puramente sexual”, argumenta. No post, Monique também revela que, em um primeiro momento, a atividade -aliada à “pressão estética violentíssima da sociedade”—a levou a desenvolver distúrbios alimentares. Depois, ocorreu o contrário. “O trabalho sexual se tornou um caminho de aceitação do meu corpo, em especial conforme fui amadurecendo. Nunca me senti tão bem dentro desse corpo, independente de peso e idade”.

Há, na avaliação das defensoras da regulamentação, machismo envolvido no lado oposto. “O trabalhador sexual masculino não incomoda ninguém. Já quando duas ou mais mulheres alugam um espaço para trabalhar, o local é rotulado como prostíbulo, e a pessoa responsável pelo aluguel como cafetina ou exploradora”, queixa-se Juma Santos, coordenadora da Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo Tulipas do Cerrado, de Brasília.

Ser trabalhadora sexual no Brasil não é proibido, mas tudo o que está no entorno dessa profissão é criminalizado noneJuma Santos

Argumento derrotista

A ativista Aline Rossi integra a Assembleia Feminista de Lisboa —ela é brasileira— e já foi defensora da regulamentação da atividade por pensar que “a prostituição não ia desaparecer e as pessoas precisam de direitos para sair da marginalidade”. Hoje, pensa diferente. É uma das defensoras mais expressivas do fim da atividade entre as feministas de língua portuguesa.

O argumento de que a “prostituição nunca acabará”, avalia, “é uma narrativa extremamente derrotista”. “Podíamos falar o mesmo sobre o trabalho escravo — que, aliás, não desapareceu, mas nem por isso deixamos de ser abolicionistas nesse tema”, afirma.

Ela analisa que o problema da prostituição nunca foi a falta de direitos trabalhistas, mas a violência masculina. Lembra que mulheres são espancadas, assaltadas, estupradas ou mortas pelos clientes.

Para ela, há uma idealização do perfil das mulheres que atuam na área — reforçado, nos últimos tempos, por plataformas como o OnlyFans.

A idealização está ligada à ideia de que, independente das próprias aspirações de vida, a mulher quer servir ao homem sexualmente noneAline Rossi

A psicóloga Natália Marques, professora do mestrado profissional de psicologia e políticas públicas da Universidade Federal do Ceará (UFC), avalia ser necessário considerar o perfil das mulheres que estão no ramo: “A maioria é formada por pretas e pobres”, diz. Trata-se, segundo ela, de uma exploração —visando o lucro— a qual são submetidas parcelas vulneráveis da população. “É preciso fortalecer medidas de assistência social para que essa população não precise recorrer à prostituição”, afirma.

Escolhas

Para Monique Prada, há um ponto a ser considerado pelas abolicionistas: “Elas negam a condição de trabalhadoras de um grupo imenso de mulheres —em sua maioria, escapando da miséria, em alguns casos fugindo de seus países— sob o argumento de que nossas escolhas foram condicionadas pela necessidade”, afirma. “Numa sociedade capitalista, todas as escolhas são por necessidade”.

A despeito da controvérsia, feministas com diferentes opiniões a respeito do tema concordam com a necessidade de discuti-lo. E, como propõe Natália Marques, procurar construir uma sociedade com mais tolerância sexual — assim, prevê, haveria menos gente recorrendo à prostituição. Ou ao trabalho sexual.

Informações Universa UOL


Algumas castas de uva quase despereceram totalmente: é o fim de determinados vinhos? - Getty Images/iStockphoto
Algumas castas de uva quase despereceram totalmente: é o fim de determinados vinhos? Imagem: Getty Images/iStockphoto

Das 6 mil espécies de plantas que os humanos consumiram ao longo do tempo, nossa sociedade agora come diariamente apenas nove — das quais apenas três (arroz, trigo e milho) fornecem 50% de todas as calorias que ingerimos.

A nossa comida está em extinção, alerta o jornalista Dan Saladino, autor do livro Eating to Extinction: The World’s Rarest Foods and Why We Need to Save Them (“Comer até a extinção: os alimentos mais raros do mundo e por que precisamos salvá-los”, em tradução livre, sem edição no Brasil).

Pode reparar: no supermercado, ainda que a oferta possa parecer cada vez maior, há pouquíssima variedade de cada alimento, se pensarmos que muitas frutas e legumes possuem centenas de tipos. Quantas espécies de maçãs alguém pode comprar na quitanda da esquina?

Saladino diz que aprendemos a escolher entre “a” e “b” (às vezes também “c”) como se isso fosse algum poder de decisão. “Não é. Embora tenhamos uma ideia de abundância, geneticamente nossa alimentação está mais limitada do que nunca”, disse ele em uma palestra no congresso Diálogos de Cozinha, realizado em San Sebastián (Espanha) — um dos poucos eventos da gastronomia a colocar o dedo em algumas feridas importantes.

Há apenas duas espécies de grãos na qual a indústria se baseia para fazer dinheiro: Robusta e ArábicaImagem: iStock

Ele dá um exemplo: para o seu café de todas as manhãs, há apenas duas espécies de grãos na qual a indústria se baseia para fazer dinheiro e que é possível encontrar nas prateleiras e nas cafeterias: Robusta e Arábica.

A primeira é tida como “inferior” (ainda que produza bons cafés!) enquanto a segunda domina o mercado, com o marketing do “100% Arábica” nas embalagens das marcas gourmets.

Acontece que, com as mudanças climáticas e uma possível doença fúngica mortal, o nosso cafezinho como conhecemos pode estar com os dias contados. E pouco se tem feito (pelo menos em escala comercial) para garantir que não falte cafeína na nossa xícara no futuro.

Saladino chegou a uma variedade conhecida como stenophylla, que tem maior tolerância ao calor, maior resistência a certos patógenos fúngicos e ótimo sabor. Há apenas um problema: é incrivelmente raro e, até recentemente, os cientistas acreditavam que estava extinto, já que não estava sendo consumido.

Menos espécies disponíveis pode significar problemas bem sérios para a nossa alimentação a médio e longo prazo”, explica o jornalista, que é apresentador de um podcast sobre alimentação na BBC inglesa.none

Tour pelo mundo

Para entender como nossa alimentação se tornou tão restrita do ponto de vista da biodiversidade, Saladino visitou produtores, ativistas e cientistas da Bolívia ao Japão, da Tanzânia ao Cazaquistão.

Em suas viagens, ele contou sobre o botânico russo Nikolai Vavilov, que viajou todo o mundo em busca de espécies em perigo de extinção, e um cofre de sementes construído em Svalbard, no Ártico, que mantém um banco genético de milhares de espécies.

O Banco Mundial de Sementes de Svalbard está localizado no ÁrticoImagem: LISE ASERUD/Getty Images

Só de trigo, são mais 200 mil delas. Na produção mundial, as espécies cultivadas chegam a não mais de 10 tipos: não importa se você está na China ou no Brasil, todos comemos os grãos muito parecidos geneticamente.

Isso porque para a indústria alimentar foi mais fácil homogeneizar aquilo que comemos. Também é um reflexo de um melhoramento genético para permitir uma maior produção a fim de alimentar mais bocas de forma mais eficiente — ao menos para a agroindústria.

O problema é que muitas das espécies que desapareceram ou estão em vias de desaparecer já estavam mais prontas do ponto de vista de adaptação climática: pensamos em quantidade, e não prevíamos que as mudanças climáticas fossem capaz de mudar por completo as regras do jogo — e criar desafios muito sérios para o que vamos comer.

A genética melhorou a produção de milho, mas não abriu espaço para as espécies se adaptaram naturalmenteImagem: Reprodução/Instagram

Em pesquisas que o autor apresentou, falou de um tipo de milho que cresce na região de Sierra Mixe, em Oaxaca, no México, e que conheceu com a ajuda de pesquisadores.

Eram plantas de 5 metros de altura — localizada muito perto de onde o milho foi domesticado pela primeira vez — que tinham raízes aéreas que pingavam uma espécie de muco.

Parecia estranho, a princípio, algo como alguma doença rara das plantas. Mas em estudos os cientistas descobriram que, na verdade, o muco é resultado de uma interação entre açúcares e micróbios que alimenta a planta a partir do ar. Ou seja, modificamos geneticamente plantas sem considerar a capacidade que elas têm de evoluir e criar melhores condições para viver.

São milhares de espécies como esse milho raro que estão escondidos ou em vias de serem extintos do planeta em muito pouco tempo.

Os “Queveri”, grandes recipientes de barro feitos para fermentação de vinho, têm sido usados desde o século VI na GeórgiaImagem: Getty Images

Em suas pesquisas, Saladino também viajou para a Geórgia, país considerado o berço do vinho, e encontrou castas que quase desapareceram totalmente quando o país passou a fazer parte da União Soviética. Hoje, produtores tentam usar uvas como a Saperavi para resgatar a história do país.

No geral, o alerta do autor é para que passemos a considerar a biodiversidade como um caminho sustentável — e talvez, o único possível — para o nosso futuro como espécie.

“Todos os cientistas que conheço defendem que devemos lutar para recuperar a diversidade nos cultivos a nível global”, ele alerta. Eu tenho certeza que não queremos um mundo onde todos ouvem as mesmas músicas, vestem as mesmas marcas, veem a mesma série”.

“Com a comida é igual: queremos comer a mesma comida e que nossos agricultores, independente das condições e localidades que estejam, produzam alimento da mesma maneira?”, pergunta.

Informações UOL


Foto: Reprodução

A famosa revista Playboy vai voltar ao mercado de um jeito diferente. Agora, a publicação vai acompanhar a nova plataforma da marca, no estilo da rede social OnlyFans, em que as pessoas produzem conteúdo e podem cobrar uma mensalidade para que os usuários acessem um material exclusivo.

A princípio, a revista vai ser publicada apenas digitalmente, sem versão impressa -mas os planos podem mudar no futuro. No Brasil, a Playboy parou de ser publicada em 2018, e nos Estados Unidos durou até março de 2020, quase 70 anos após seu lançamento.

Segundo o site americano Variety, a nova versão digital da Playboy contará com editoriais, matérias, ensaios fotográficos e outros materiais com seus mais bem-sucedidos criadores de conteúdo. A ideia é apresentar a vida e as ideias desses produtores de conteúdo.

Nesse esquema, os criadores de conteúdo vão ter sua produção disponível de graça, mas o acesso aos ensaios fotográficos completos, com bastidores e material exclusivo só é permitido a quem pagar para seguir algum deles.

A plataforma da Playboy no estilo OnlyFans funciona desde setembro do ano passado. Mas, ao contrário da rede social, ela não permite pornografia, apenas nudez. A empresa não está se posicionando como uma platarforma adulta, e quer atrair grandes criadores de conteúdo que estiverem a fim de mostrar bastidores de suas vidas.

A primeira capa da nova Playboy, por exemplo, já foi divulgada. Nela está Amanda Cerny, uma modelo e atriz que já foi capa da revista algumas vezes desde 2011, apresentada como a “coelhinha de platina”.
Ela já ganhou mais de US$ 1 milhão na nova plataforma de criadores de conteúdo da marca. Algumas imagens selecionadas do ensaio fotográfico feito para a capa só ficarão disponíveis após um paywall em sua página pessoal no aplicativo da Playboy. A primeira edição da reencarnação da publicação vai sair nos próximos meses.

Informações BNews


Foto: Garry Knight/Creative Commons

Uma mansão histórica em Londres acaba de entrar no mercado imobiliário por cerca de 250 milhões de libras — pouco mais de R$ 1,56 bilhão — o que a tornou o imóvel mais caro do mundo à venda no momento, segundo a revista Architectural Digest.

THe Holme, como ela é conhecida, ultrapassou o preço da novíssima cobertura da Central Park Tower em Nova York, que atualmente está disponível por US$ 250 milhões ou R$ 1,3 bilhão. Caso seja vendida por este valor, a imponente residência britânica se tornará a maior negociação imobiliária da história da capital britânica.

Situada no Regent’s Park, próximo ao Palácio de Buckingham, a propriedade de 40 dormitórios situada em um terreno de mais de 1,8 hectare com lago e amplos jardins pertencia até então à realeza, mas não a britânica.

O endereço era do príncipe Abdullah bin Khalid bin Sultan al-Saud, membro da família real da Arábia Saudita e representante do país nas Nações Unidas, segundo registros públicos obtidos pelo jornal Financial Times.Imagem: VV Shots/Getty Images

The Holme foi dada por ele como garantia — junto com um apartamento em Nova York, uma casa à beira do italiano Lago de Como, um avião e outros investimentos — em um empréstimo de 150 milhões de libras (R$ 936,4 milhões), que não foi pago. Assim, a mansão foi tomada pelos credores e colocada à venda.

O jornal The Telegraph estima que seu preço possa passar eventualmente de 300 milhões de libras ou R$ 1,87 bilhão. O motivo para os tão altos valores envolvidos está na sua riqueza histórica.

A mansão foi construída em 1818 — há 205 anos, portanto — pelo arquiteto Decimus Burton e foi o lar de James Burton, um importante construtor da era da Regência britânica. Com 2.700 metros quadrados distribuídos por dois andares, ela tem elementos populares da época como um pórtico em estilo jônico.

A mansão fica ao lado do Queen Mary’s Gardens, no Regent’s ParkImagem: iStock

Para além do apelido de “Casa Branca de Londres”, ela chegou a ser descrita como “uma das casas particulares mais desejáveis de Londres” pelo estudioso de arquitetura Guy Williams. Já o crítico Ian Nairn a qualificou como a “definição de civilização ocidental em uma única vista”.

The Holme foi a segunda villa a ser construída no Regent’s Park, onde há algumas poucas mas muito exclusivas propriedades de milionários e aristocratas britânicos. Com dois andares, além de um subsolo de escritórios, ela é reconhecida pela sua rotunda decorada por quatro colunas na fachada.

Até hoje, ela passou por duas grandes reformas: uma em 1911, quando ganhou alas extras assinadas por Bertie Crewe, e outra em 1935, para a substituição de um domo. Ela seria tão grande por dentro que abrigou temporariamente a instituição de ensino Bedford College antes de se tornar novamente imóvel particular, segundo a Associação de Amigos do Regent’s Park.Imagem: Justinc/Creative Commons

“É uma propriedade-troféu… E você terá que esperar por um tempo para ver uma próxima, então eu não me surpreenderia se esta quebrasse recordes”, opinou Roarie Scarisbrick, sócio da consultoria imobiliária de luxo Property Vision, ao Financial Times.

No entanto, interessados milionários terão de se preparar para lidar com todas as atenções (e a consequente falta de privacidade) que um imóvel deste porte atrai. “Não seria uma transação discreta, então vai exigir um comprador que não seja tímido”, palpitou ainda Roarie. Afinal, só o fato de ela estar à venda já virou notícia.

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