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Simulação feita pelo software Stellarium representa a previsão do céu às 5h20 do próximo sábado

Alinhamento representa oportunidades para a astronomia. Além de auxiliar a calibrar instrumentos utilizados por astrônomos, a conjunção dos planetas pode impactar também o trabalho de naves espaciais. De acordo com o site norte-americano Astronomy, a missão Voyager 2, da Nasa (Agência Espacial dos EUA), aproveitou um raro alinhamento de quatro planetas no final da década de 1970 para explorar com sucesso o Sistema Solar.

Diferentes fatores são necessários para alinhar os planetas. Cada um deles tem sua própria velocidade de translação e distância em relação ao Sol. Por causa disso, alinhamentos com quatro planetas, como o que poderá ser visto no sábado, são considerados raros.

O fenômeno depende da translação de cada planeta envolvido. De acordo com a NASA, o intervalo depende do tempo em que cada planeta leva para completar uma volta ao Sol —a Terra, por exemplo, precisa de 365 dias para fazer esse movimento. 

Como observar o alinhamento

Procure um local com céu limpo e antes do nascer do sol. A melhor forma de ver os planetas alinhados é virando-se para a direção leste (onde nasce o Sol), sem obstáculos no horizonte. Aplicativos como Sky Tonight e Stellarium, utilizados para a visualização de estrelas, podem auxiliar a acompanhar o alinhamento, identificando os corpos celestes.

Para ter a visão mais nítida, é possível usar equipamentos especiais. Segundo Langhi, a observação do alinhamento de todos os astros juntos pode ser feita a olho nu, “pois eles estão espalhados no céu em um campo de visão bem amplo”. Porém o especialista dá uma dica: “se você tiver um binóculo ou telescópio, basta apontar para cada astro separadamente para visualizá-lo com ampliação”.

Informações UOL


Shutterstock

Os entusiastas da astronomia terão a oportunidade de observar um evento celestial neste fim de semana: o primeiro lunistício desde 2006. Durante esse fenômeno, a Lua nasce e se põe nos pontos mais ao norte e ao sul do horizonte, atingindo suas posições mais altas e baixas em um ciclo que dura 18,6 anos.

O lunistício ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra atingem seu máximo. Neste fim de semana, ele coincidirá com o solstício de inverno no hemisfério sul e o solstício de verão no hemisfério norte. No dia 21, a Lua nascerá no ponto mais a nordeste do horizonte e se porá na posição mais a noroeste, permanecendo visível por mais tempo no céu.

É importante ressaltar que o fenômeno será visível apenas no Hemisfério Norte e variará de acordo com a localização e as condições do céu. Infelizmente, não será possível avistá-lo no Brasil. Um dos lugares mais apropriados para observar o lunistício será Stonehenge, no interior da Inglaterra.

Milhares de turistas são esperados no local para o solstício de verão e a sobreposição do lunistício. Cientistas investigam a possível conexão entre Stonehenge e a grande paralisação lunar. Alguns pesquisadores estudam a hipótese de que os construtores do monumento estavam cientes desse fenômeno e alinharam a Lua com a estrutura de pedra.

O ângulo de visão da Lua varia de acordo com a latitude do observador, portanto, o lunistício não será visível em todos os lugares neste fim de semana.

Essa paralisação lunar não é um evento de apenas uma noite e poderá ser observada em outros dias até o próximo ano.

Mas por que esse fenômeno acontece?

A trajetória da Lua apresenta uma inclinação diferente em relação ao plano da eclíptica, onde os planetas, planetas-anões e asteroides orbitam.

A Terra possui um eixo inclinado a 23,4 graus em relação a esse plano, o que resulta em uma inclinação da Lua de apenas 5,1 graus em relação à eclíptica.

Essa diferença faz com que os pontos de nascer e pôr da Lua variem em até 57 graus ao longo do ano. Quando a inclinação de ambos os corpos celestes atinge o máximo, ocorre a grande paralisação lunar, e a Lua alcança seus pontos mais extremos ao norte e ao sul do horizonte.

Informações TBN


Foto: Reprodução/O Povo.

Cientistas do Brasil estão na vanguarda de um projeto audacioso: recriar vírus da era neandertal em laboratório. As informações são da Revista Veja.

Assim como Arquimedes, o matemático e filósofo grego que se tornou um marco na ciência, Marcelo Briones, biólogo e professor da Unifesp, teve seu momento de iluminação científica. Sem a dramaticidade de correr nu pelas ruas, mas com a mesma intensidade de descoberta, Briones percebeu a possibilidade de rastrear as mais antigas infecções virais humanas durante uma aula aparentemente comum.

Com uma equipe multidisciplinar, incluindo a bióloga Renata Ferreira e o matemático Fernando Antonelli, Briones propôs um método para detectar vírus em DNA neandertal. Eles analisaram amostras de esqueletos russos, disponibilizadas pelo Instituto Max Planck, e se debruçaram sobre o que chamaram de “lata de lixo” de dados.

O Estudo

A pesquisa pioneira identificou três vírus em ossos neandertais de 50 mil anos: adenovírus, herpesvírus e papilomavírus, conhecidos por causar resfriado comum, herpes labial, verrugas genitais e até câncer. Essa descoberta pode ser a chave para desvendar um dos grandes enigmas paleolíticos: a extinção dos Neandertais.

O caminho até a publicação do estudo foi árduo, marcado por uma série de testes e seis revisões rigorosas. Apesar dos desafios e da percepção de um escrutínio mais intenso em pesquisas brasileiras, os resultados se mantiveram incontestáveis.

Desafios e Perspectivas

Ainda há muito a ser explorado. Uma teoria sugere que infecções virais podem ter comprometido a sobrevivência neandertal. Os dados de Briones apoiam essa hipótese, mas ainda não a confirmam definitivamente. A escassez de amostras neandertais e a degradação do material genético são obstáculos significativos.

Além disso, os vírus identificados não deixam marcas genéticas nos hospedeiros, o que dificulta a detecção ao longo do tempo. Segundo Paulo Eduardo Brandão, virologista da USP, analisar esses dados é comparável a montar um quebra-cabeça com peças de centenas de outros diferentes.

Os Próximos Passos

Os pesquisadores estão otimistas quanto ao futuro. Eles planejam aprofundar o conhecimento sobre a interação desses vírus com os neandertais e até recriá-los em laboratório. “Será como construir uma máquina do tempo”, diz Renata Ferreira, destacando o potencial de compreender não apenas o passado, mas o impacto atual dessas doenças.

A jornada científica está longe de terminar, mas a equipe celebra cada conquista. Briones compara a pesquisa no Brasil a um time local enfrentando um gigante europeu no futebol. E desta vez, o time local saiu vitorioso, marcando um ponto para a ciência nacional.

Informações TBN


Foto: Reprodução.

Recentemente, cientistas têm observado sinais de que os polos magnéticos da Terra estão em processo de inversão. Este fenômeno, conhecido como inversão geomagnética, é um evento natural onde o polo norte magnético se torna o polo sul magnético e vice-versa. Embora isso possa parecer uma catástrofe iminente, é importante entender o que realmente está acontecendo e quais podem ser as consequências.

O Que é uma Inversão Geomagnética?

Os polos magnéticos da Terra não são fixos; eles se movem ao longo do tempo devido às correntes de ferro líquido no núcleo externo do planeta. Este movimento é responsável pelo campo magnético da Terra, que protege o planeta dos raios cósmicos e das partículas carregadas do vento solar.

Historicamente, as inversões dos polos magnéticos ocorrem em intervalos irregulares, em média a cada 200.000 a 300.000 anos. No entanto, a última inversão completa ocorreu há cerca de 780.000 anos, conhecida como a Inversão Brunhes-Matuyama. Alguns cientistas acreditam que estamos atrasados para outra inversão.

Evidências da Inversão

Nos últimos séculos, os cientistas têm monitorado a posição do polo norte magnético, que atualmente se desloca cerca de 55 quilômetros por ano em direção à Sibéria. Esse movimento acelerado tem levantado preocupações sobre a iminência de uma inversão completa. Além disso, observações de diminuições na intensidade do campo magnético global sugerem que o campo pode estar se preparando para uma reversão.

Impactos da Inversão

Uma inversão geomagnética pode trazer várias consequências, tanto naturais quanto tecnológicas.

1. Navegação e Satélites: Os sistemas de navegação que dependem do campo magnético, como bússolas, precisariam de ajustes. Satélites e outros sistemas de comunicação que dependem do campo magnético para proteção contra a radiação espacial também poderiam ser afetados.

2. Aumento da Radiação: Com a diminuição temporária do campo magnético durante a inversão, a Terra pode ficar mais exposta a radiações solares e cósmicas. Isso poderia aumentar os riscos para astronautas e possivelmente causar falhas em redes elétricas e de comunicação.

3. Impacto na Vida Animal: Muitos animais, incluindo aves migratórias, tartarugas marinhas e algumas espécies de peixes, dependem do campo magnético para navegação. Uma inversão poderia desorientar essas espécies e afetar seus padrões migratórios.

Preparação para o Futuro

Enquanto a ideia de uma inversão geomagnética pode parecer alarmante, é importante lembrar que este é um processo natural que a Terra já experimentou muitas vezes. Os cientistas continuam a monitorar o campo magnético da Terra e a pesquisar maneiras de mitigar os potenciais impactos. Tecnologias de navegação e comunicação estão sendo adaptadas para funcionar independentemente das mudanças no campo magnético.

Embora uma inversão geomagnética possa trazer desafios, a humanidade tem a capacidade de se adaptar. A ciência e a tecnologia estão em constante evolução para prever e lidar com esses eventos naturais. Portanto, enquanto observamos o fenômeno com interesse e cautela, podemos confiar na resiliência da Terra e na nossa capacidade de enfrentar as mudanças que ela nos apresenta.


Fontes

Informações TBN


Foto: Reprodução/Climatologia Geográfica.

Cientistas antecipam que o Oceano Atlântico desaparecerá e dará lugar a um ‘supercontinente’ em cerca de 200 milhões de anos, devido à movimentação das placas tectônicas. As informações são do Site O Cafezinho.

Um artigo publicado na revista Discover explica que a interação entre as crostas continentais e oceânicas, impulsionada pela subducção, resultará na criação de um “supercontinente”.

As crostas continentais, compostas por rochas de baixa densidade com até quatro bilhões de anos, são distintas das crostas oceânicas, que são mais densas, mais jovens e datam de apenas 220 milhões de anos.

A subducção é um fenômeno no qual uma placa tectônica mais densa se sobrepõe e afunda sob outra, reciclando continuamente as placas oceânicas no manto da Terra.

O Atlântico, que surgiu há 150 milhões de anos com a separação das Américas da África e da Europa, está predestinado a se fechar novamente. Esta previsão é corroborada por recentes descobertas no Estreito de Gibraltar e no Mar Mediterrâneo.

João Duarte liderou um grupo que descobriu evidências de subducção na área, mesmo que a atividade tectônica tenha sido anteriormente considerada “inativa”.

Este fenômeno, juntamente com as atividades tectônicas do Arco das Antilhas e de Scotia, sinaliza uma convergência inevitável das massas terrestres, culminando na formação de um novo supercontinente.

Embora o processo de subducção na região do Atlântico seja atualmente restrito, os indícios de mudança apontam para uma profunda transformação da geografia global no futuro distante.

Informações TBN


Foto: ESO

Astrônomos identificaram o maior buraco negro estelar já descoberto na Via Láctea, com uma massa 33 vezes maior que a do Sol, anunciou nesta terça-feira (16) o Observatório Europeu Austral (ESO), sediado perto da cidade alemã de Munique.

O buraco negro, denominado Gaia BH3, foi descoberto por acaso a partir de dados coletados pela missão Gaia, da Agência Espacial Europeia, disse o astrônomo Pasquale Panuzzo, do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) do Observatório de Paris.

Gaia, que se dedica a mapear a Via Láctea, localizou o BH3 a uma distância extremamente próxima da Terra, de 2 mil anos-luz, na constelação de Aquila. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano – 9,46 trilhões de quilômetros.

“Ninguém esperava encontrar um buraco negro de alta massa nas proximidades, não detectado até agora. Esse é o tipo de descoberta que se faz uma vez em sua vida de pesquisa”, disse Panuzzo.
Em média, os buracos negros estelares na Via Láctea medem dez vezes a massa do Sol. O maior conhecido anteriormente – Cygnus X-1 – tem cerca de 21 massas solares.

Movimento oscilante

O buraco negro estelar foi descoberto quando os cientistas observaram uma oscilação na estrela companheira que o estava orbitando.

A estrela companheira do buraco negro é colocada em um tipo de movimento oscilante por seu companheiro gigantesco – e isso foi detectado pelos astrônomos do ESO.

“Pudemos ver uma estrela um pouco menor que o Sol (cerca de 75% de sua massa) e mais brilhante, que girava em torno de um companheiro invisível”, disse Panuzzo.

Outras observações feitas por telescópios no solo confirmaram que se tratava de um buraco negro com uma massa muito maior do que a dos buracos negros estelares já existentes na Via Láctea.

Colapso de estrelas

Os buracos negros são objetos com uma força gravitacional tão forte que nem mesmo a luz consegue escapar deles.

Os buracos negros estelares são criados a partir do colapso de estrelas massivas no final de suas vidas e são menores do que os buracos negros supermassivos, cuja criação ainda é desconhecida. Esses gigantes já foram detectados em galáxias distantes por meio de ondas gravitacionais. Mas “nunca na nossa”, disse Panuzzo.

O BH3 é um buraco negro “adormecido” e está muito distante de sua estrela companheira para que ela se desfaça de sua matéria e, portanto, não emite raios X – o que dificulta sua detecção.

As análises da nova descoberta foram publicadas na revista Astronomy & Astrophysics.

Fonte: g1


Foto: Divulgação/Matheus Denezine

Cientistas do Brasil descobriram um fóssil com a impressionante idade de 540 milhões de anos em Januária, Minas Gerais. Denominado Ghoshia Januarensis, este fóssil é uma bactéria minúscula, medindo somente dez micrômetros. A descoberta foi destacada na publicação da Universidade de Cambridge no Reino Unido, datada de 18 de março.

Este fóssil é um reforço significativo para a Teoria da Evolução proposta por Charles Darwin, que postulava a existência de vida há mais de 500 milhões de anos, durante o período Pré-Cambriano. Na época de Darwin, a falta de evidências fósseis dessa antiguidade levantava dúvidas entre os cientistas sobre suas teorias.

Contudo, após a morte de Darwin, a ciência avançou e descobriu microfósseis de organismos muito antigos, confirmando a possibilidade de vida há milhões de anos atrás, como sugerido por Darwin.

O fóssil encontrado em Minas Gerais é inédito 

Ghoshia Januarensis
Somente depois da morte de Darwin a ciência descobriu que poderia haver vida há milhões de anos | Divulgação/Matheus Denezine

O que mais impressiona os cientistas é que o fóssil encontrado no Brasil é inédito no mundo. 

“Essa espécie foi descrita pela primeira vez no mundo antes de dinossauros ou animais com esqueleto existirem”, disse o geólogo Matheus Denezine, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) e um dos autores do artigo, ao jornal O Globo. “É uma descoberta que coloca o Brasil dentro do cenário de estudos sobre a evolução da vida. Descobrir mais uma cianobactéria mostra que realmente existiam fósseis mais antigos. Ajuda a reforçar a teoria de Darwin.”

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De acordo com os cientistas, o período Pré-Cambriano durou aproximadamente 4 bilhões de anos. Os primeiros esqueletos teriam surgido no período seguinte, no Cambriano, há 540 milhões de anos. 

Somente depois do advento da tecnologia é que foi possível identificar a descrição de espécies desse período.

Informações TBN


Foto: Nasa

O notável equilíbrio que transforma a Terra no planeta ideal para a vida! Pequenas variações na distância em relação ao Sol poderiam resultar em extremos, transformando nosso lar em um forno abrasador ou congelando tudo ao nosso redor. A rotação cuidadosa da Lua, combinada com a temperatura estável do Sol, é fundamental para nossa existência.

Vídeo: Jornada do Explorador/Instagram

Ventos impetuosos ou temperaturas extremas? Alterações na velocidade de rotação, seja mais rápida ou mais lenta, teriam consequências drásticas. Valorize a precisão do nosso sistema solar, onde cada elemento desempenha um papel vital.

Júpiter, nosso guardião cósmico. Sua posição estratégica age como um escudo protetor contra ameaças do espaço, assegurando nossa segurança.

Informações TBN


Getty Images/iStockphoto

Cientistas da Universidade Charitée, na Alemanha, e da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa para compreender o que ocorre no cérebro nos momentos finais da vida. Utilizando monitoramento neural em pacientes, os especialistas identificaram que, à medida que a morte se aproxima, os neurônios enfrentam dificuldades em manter seus íons carregados para gerar sinapses.

À medida que o suprimento de oxigênio diminui com a interrupção da circulação sanguínea, as sinapses entre neurônios param, sugerindo uma tentativa de poupar energia. Nesse estágio, ocorre uma última onda de atividade elétrica conhecida como “depressão alastrante”, marcando a desativação subsequente da atividade cerebral.

Os resultados do estudo indicam a possibilidade de reiniciar o cérebro até cinco minutos após a parada cardíaca ou a cessação dos sinais vitais.

Outro estudo conduzido por cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, apresentou evidências de que a consciência pode persistir por alguns minutos após a morte clínica, desafiando concepções anteriores. O Dr. Sam Parnia, um dos autores, destacou relatos de pessoas ressuscitadas descrevendo com precisão o ambiente após a parada cardíaca, inclusive ouvindo declarações de morte feitas por médicos.

As descobertas desses estudos oferecem insights intrigantes sobre os processos cerebrais durante a transição da vida para a morte e suscitam questões sobre a possibilidade de reiniciar o cérebro após a morte.

Com informações do Catraca Livre.


Benmar Schmidhuber/Unsplash

Ainda que seja uma realidade incontestável, o fenômeno da morte continua a ser um dos enigmas mais profundos para a humanidade.

Por um lado, diversas construções culturais, religiosas ou mesmo filosóficas tentam conjecturar sobre o que aguarda além desse limite.

Por outro lado, a ciência busca explicar o breve instante que separa a vida da morte.

A morte do ponto de vista neurológico

Sob uma perspectiva neurológica, durante o momento da morte, o sistema nervoso central cessa de operar de maneira permanente e irrevogável. Os processos desencadeados no corpo podem variar conforme as circunstâncias específicas do falecimento de cada indivíduo.

Em situações em que a morte ocorre de forma gradual, como em casos de falência de múltiplos órgãos, observa-se uma tendência do organismo em priorizar o funcionamento do cérebro, do coração e dos rins.

“Existe um processo lento e progressivo que pode acontecer em algumas situações, como por exemplo um indivíduo que entra em falência de múltiplos órgãos. O que ocorre lenta e progressivamente é que os órgãos principais são priorizados, como por exemplo o cérebro, o coração e os rins. Os outros órgãos vão sofrendo. No decorrer do tempo, tudo para, como se fosse um ônibus que colide com um poste. Quem está dentro, aos poucos também vai sofrer uma desaceleração e para de ter o movimento em ação”, explica o médico neurocirurgião Fernando Gomes, professor livre-docente do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O médico neurologista Felipe Chaves Duarte, do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, explica o que acontece em casos de mortes que não envolvem o cérebro inicialmente.

Quando um paciente morre por causas não neurológicas, lentamente há uma perda da regulação da pressão arterial dos vasos da cabeça, com redução do aporte de oxigênio e glicose. Com isso os neurônios entram em morte celular por hipóxia, que é a falta de oxigênio, e ocorre uma isquemia das células neuronais. Elas extravasam seu conteúdo para o meio ao redor das célula e param de funcionar (Felipe Chaves Duarte, médico neurologista)

Após a morte neuronal, dependendo do tipo de cuidados médicos que o paciente recebe, como por exemplo aqueles oferecidos em unidade de terapia intensiva (UTI), outros órgãos do corpo podem permanecer funcionando com o uso de medicamentos e suporte de aparelhos de ventilação mecânica.

“Esse estado é diagnosticado por especialistas e chamado de morte encefálica. Quando ocorre a morte encefálica, não existe mais a consciência do paciente. Ele não consegue mais pensar ou perceber o meio ao redor. Ele deixa de existir como pessoa e seus órgãos fora do sistema nervoso continuam funcionando de forma artificial”, afirma Duarte.

Morte das células

Os especialistas explicam que a morte das células acontece de maneira progressiva. A ordem com a qual o processo acontece depende da causa da morte.

“Se um corpo que sofreu morte encefálica continuar sendo mantido de forma artificial, os órgãos fora do sistema nervoso podem continuar funcionando por semanas. Caso o coração pare de bater, como uma parada cardíaca, órgãos como o pulmão podem se manter viáveis para transplante por até 4 horas e órgãos como o rim por até 36 horas desde que armazenados em recipientes adequados”, aponta Duarte.

Dentro do cérebro, algumas células que sozinhas não consegue manter a atividade cerebral podem sobreviver por horas após a declaração da morte.

Quando um paciente tem morte cerebral, as primeiras células que morrem são os neurônios, como explica o neurocientista Fernando Gomes.

“Esse tipo de célula consegue permanecer em situações normais de temperatura e pressão até cinco minutos sem o aporte de oxigênio. Depois disso, lesões irreversíveis acontecem nessas células e, em um contexto geral, isso pode provocar o que nós chamamos de morte cerebral. É questão de tempo até que todo o corpo deixe de funcionar principalmente se não tiver um suporte de terapia intensiva”, afirma.

De acordo com o especialista, as células que conseguem resistir por mais tempo sem a presença de oxigênio são as epiteliais da córnea. Elas recebem o elemento químico de maneira diferente e podem se manter viáveis por aproximadamente 6 horas após o falecimento, tornando-se aptas para transplantes dentro desse período. Em contraste, outros órgãos destinados a transplantes necessitam de cuidados especiais para sua preservação, como resfriamento adequado ou o uso de soluções químicas específicas.

O que podemos sentir no momento da morte?

Um estudo denominado Aware, divulgado em 2014 pela revista Ressuscitation, conduziu entrevistas com 101 pacientes que experimentaram uma parada cardíaca e foram ressuscitados por intervenção médica. Quase metade deles afirmou não recordar de nada relacionado ao evento, enquanto um pouco mais de 40% descreveram memórias detalhadas, como a visão de plantas ou pessoas, além de relatos de intenso medo. Cerca de 9% dos participantes relataram experiências compatíveis com fenômenos de quase morte.

Em outra pesquisa, publicada no periódico científico Frontiers in Aging Neuroscience, pesquisadores alcançaram um feito inédito ao analisar imagens cerebrais registradas exatamente no momento da morte. O paciente em questão, um indivíduo de 87 anos com epilepsia, encontrava-se submetido a um exame de eletroencefalografia quando sofreu um ataque cardíaco fulminante.

“No estudo, foi possível captar instantes antes e depois do momento da morte desse paciente. O que se notou é que 15 segundos antes e depois houve oscilações gama. Então acaba sendo um ritmo de funcionamento eletroencefalográfico bastante alto, com mais de 32 hertz de frequência”, afirma Gomes.

Responsáveis pela atividade sincronizada dos neurônios, as ondas gama também são associadas a fatores como a memória, meditação e aos sonhos humanos. O neurocirurgião explica que durante a fase de sono REM (rapid eye movement, em inglês), em que há um relaxamento do corpo e alta atividade cerebral, essas ondas de alta frequência podem ser captadas.

“Isso mostra uma possibilidade para aquela ideia que a gente tem de que no instante da morte, antes de fato da consciência ir embora, a gente passa por um momento de superconsciência, em que memórias de muita relevância, principalmente emocional, são acionadas, como se passasse um filme da sua vida mesmo. Não dá para provar isso, mas do ponto de vista elétrico isso faz sentido”, diz Gomes.

O neurocientista afirma que, em alguns contextos, torna-se difícil vivenciar qualquer tipo de sensação, como em mortes súbitas ou com extrema dor.

Em casos de morte súbita, é muito difícil interpretar no plano consciente o que está ocorrendo por que o sistema nervoso central simplesmente deixa de funcionar e a consciência se apaga. Por outro lado, em situações onde existe sofrimento envolvido, o indivíduo acaba perdendo a consciência e desmaiando por dor. Existe a liberação de neurotransmissores que podem provocar uma certa sensação de conforto, de analgesia e de bem estar. Talvez isso represente um mecanismo para que a experiência não seja totalmente dolorosa (Fernando Gomes, médico neurocirurgião)

Experiência de quase morte (EQM)

A experiência de quase morte (EQM) é caracterizada por uma redução do fluxo sanguíneo cerebral, que afeta principalmente uma estrutura chamada lobo parietal. Segundo Gomes, do ponto de vista neuronal, o baixo fluxo sanguíneo não é suficiente para provocar um acidente vascular cerebral com lesão irreversível das células, porém mantém algum grau de consciência, de maneira que existe memória sobre a experiência.

“É muito comum o relato da percepção de um túnel com uma luminosidade no final e uma sensação de bem-estar provavelmente provocada pela liberação de neurotransmissores como, por exemplo, derivados de opioides, endorfinas e correlatos”, diz Gomes.

O recrutamento de memórias que tenham um fundo afetivo tem sentido principalmente por que, dessa maneira, o indivíduo entra em um estágio em que as coisas mais importantes do ponto de vista autobiográfico ficam mais em evidência (Fernando Gomes, médico neurocirurgião)

Com a temporária inatividade de várias regiões cerebrais durante experiências de quase morte, indivíduos podem vivenciar uma variedade de sensações. Uma hipótese robusta sugere que a ativação de áreas no mesencéfalo, uma parte do cérebro, durante momentos de intenso estresse físico, como uma parada cardíaca, resulta na liberação de noradrenalina.

O neurologista Felipe Duarte esclarece que a noradrenalina desempenha um papel na resposta ao medo e ao estresse, além de estar associada a regiões que medeiam emoções, como a amígdala e o hipocampo. Outros neurotransmissores aparentemente envolvidos incluem os opioides endógenos, produzidos internamente pelo cérebro, e a dopamina.

São relatos que pacientes que sobreviveram a uma parada cardíaca e contam de percepções de um extrapolamento da consciência, vendo seu corpo e os cuidados que recebe de fora, passando por uma luz ou um túnel e tendo uma sensação mística, em geral positiva, de conexão com mentais importantes da sua vida e por vezes de escolhas de retornar para a vida terrena (Felipe Chaves Duarte, médico neurologista)

A percepção de vivenciar uma experiência fora do corpo ocorre em situações de sono interrompido, como na paralisia do sono, quando a pessoa está adormecida, mas permanece consciente do ambiente ao seu redor. Há uma área específica no cérebro, localizada entre os lobos temporal e parietal, que, quando estimulada, pode induzir uma sensação artificial de estar fora do corpo.

“Uma possível explicação para a sensação de estar entrando em um túnel de luz acontece quando existe uma queda de pressão nos vasos que irrigam a retina, que ocorre durante paradas cardíacas”, aponta Duarte.

Experiências de quase morte frequentemente envolvem emoções positivas, como euforia e aceitação. Alguns medicamentos, como a quetamina, têm a capacidade de replicar essas sensações quando administrados.

“Ela ocorre ao inibir um receptor neuronal chamado NMDA. A base neuroquímica para as sensações positivas pode ser semelhante, pois esses receptores são afetados quando animais se percebem em perigo extremo. Alucinações com pessoas que já faleceram é comum em pessoas com doenças neurodegenerativas, como doença de Parkinson e doença de Alzheimer e falhas em regiões semelhantes podem ocorrer na experiência de quase morte”, detalha Duarte.

As informações são da CNN

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