Oito em cada dez brasileiros discordam da comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre Israel e o holocausto.
A fala foi rejeitada por 83% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data, encomendada pela TV Record e divulgada nesta segunda-feira (19). Entre os entrevistados, 13% concordaram com a fala do presidente, e 4% responderam não saber o que comentar sobre o assunto.
A pesquisa foi feita com 800 entrevistados, dos quais 53% são mulheres e 47% são homens. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Ainda segundo o levantamento, 54% das pessoas que foram questionadas disseram acreditar que o Brasil deveria se manter neutro em relação à guerra em Israel, enquanto 26% creem que o país deveria apoiar os israelenses. Outros 14% acham que o Brasil deveria apoiar o lado palestino.
A pesquisa também apontou que 57% dos entrevistados acham que Israel é o lado certo no conflito. Outros 28%, o grupo terrorista Hamas. Não sabem ou não responderam somam 15%.
A maior parte dos entrevistados – 89%, de acordo com o Real Time – afirmou que tem acompanhado as notícias em relação a guerra entre Israel e Hamas.
*CNN
O jornal elenca as autoridades que acompanharam o ministro no constrangimento: Lula, Rosa Weber, Dias Toffoli e a própria PF
Em editorial publicado nesta terça-feira, 20, o jornal Folha de S.Paulo faz uma análise sobre o término da investigação de suposta hostilidade sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) Alexandre de Moares e seu filho em um aeroporto de Roma, na Itália, por três outros brasileiros.
Destacando “uma série de abusos” e “truculência estatal”, a análise é resumida em seu título, que define o episódio como um “escarcéu” do magistrado e um “vexame”.
Fazendo uma retrospectiva dos fatos, o editorial afirma ser “inaceitável” que o juiz da Suprema Corte tenha usado “todo o seu peso institucional” na controvérsia.
A Polícia Federal (PF) dedicou sete meses de investigação para, na semana passada, encerrar o caso sem apresentar acusações, concluindo que o único crime seria o de injúria real, devido ao baixo potencial ofensivo do delito.
“É a proverbial montanha que pariu um rato — com a diferença que, nesse caso, ela não o fez sem deixar um rastro de fatos deploráveis”, diz a Folha, sobre o “vexame”.
O texto elenca todos os ilustres que pegaram carona no “vexame” protagonizado por Moraes.
Tão logo o ministro fez seu alarde com a suposta agressão no aeroporto italiano, o presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva referiu-se ao acusado como “animal selvagem”.
Seguindo a fila puxada por Moraes, a ministra Rosa Weber, à época na presidência do STF, chegou a autorizar mandado de busca e apreensão em dois endereços ligados aos investigados, se, de acordo com a Folha, “justificativa plausível para tanto”.
A publicação também destaca que o ministro Dias Toffoli, relator do inquérito no Supremo, manteve a investigação sob sigilo por um período, assim como as imagens do circuito interno do aeroporto por um prazo ainda maior.
A Folha ressalta que nem a PF escapou de cometer abusos no imbróglio constrangedor.
“A instituição chegou ao absurdo de revelar a comunicação de um advogado com seu cliente, em franca violação de um princípio assegurado pela Constituição”, destacou.
No final das contas, “prevaleceu o direito do cidadão diante da truculência estatal”.
Informações Revista Oeste
foto: Sérgio Lima
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) rebateu nesta 2ª feira (19.fev.2024) as críticas da também deputada e presidente do PT (Partido dos Trabalhadores) Gleisi Hoffmann (PT-PR). Autora de um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ela disse ficar “feliz” que o seu requerimento esteja “incomodando” a petista.
“Foi assim que começou o impeachment da Dilma que eu também ajudei a encabeçar e assinei, em 2015”, disse Zambelli em publicação no X (antigo Twitter).
Também no X, Gleisi disse que o pedido de impeachment do presidente Lula, organizado pela oposição e encabeçado por Zambelli, “só pode ser piada”. Ela também chamou a deputada de “pistoleira”e “propagadora de fake news”.
Em resposta, Zambelli disse que preferia ser “pistoleira de fato do que amante (de fato?) na lista da Odebrecht”. Ela afirmou que o seu pedido já conta com o apoio de 89 congressistas de oposição.
O requerimento é motivado pela declaração de Lula sobre Israel durante o encontro da União Africana na Etiópia no domingo (18.dez). O petista comparou a atuação de Israel na Faixa de Gaza aos assassinatos de judeus cometidos por Adolf Hitler na 2ª Guerra Mundial. A fala, além de ter provocado consequências diplomáticas em Tel Aviv, motivou um novo pedido de impeachment na Câmara dos Deputados.
Assista (2min43s):
“Lula incentiva a injúria racial, e incorre em crime de responsabilidade previsto no art. 5° da Constituição Federal, o que corrobora também com a fala do 1° Ministro de Israel que demonstrou de imediato seu veemente repúdio”, afirmou Zambelli.
O requerimento deverá ser protocolado até 3ª feira (20.fev) na Câmara.
Poder 360
A Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o coronel Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens, a prestarem depoimento na próxima quinta-feira (22). Bolsonaro deverá esclarecer suposto envolvimento em organização para suposta tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, no âmbito da investigação que deflagrou a Operação Tempus Veritatis na semana passada.
O Estadão confirmou a intimação com a defesa do ex-presidente e do coronel, que acrescentaram que devem pedir adiamento.
O advogado Eduardo Kuntz, responsável pela defesa de Costa Câmara, afirmou que a “ampla defesa” de seu cliente está “totalmente comprometida por falta de acesso aos elementos da investigação”. Sem essas informações, Kuntz diz que a defesa está impedida de trabalhar e que o depoimento deveria ser adiado.
Marcelo Câmara está preso deste o último dia 8. Segundo a investigação, ele era o “responsável por um núcleo de inteligência não oficial do presidente da República, atuando na coleta de informações sensíveis e estratégicas para a tomada de decisão de Jair Bolsonaro”.
Outros presos na operação foram o coronel Bernardo Romão Correa Neto, o major Rafael Martins de Oliveira e o ex-assessor especial para Assuntos Internacionais de Bolsonaro, Filipe Garcia Martins. Os quatro já passaram por audiência de custódia e seguem em prisão preventiva.
A operação mirou também aliados do ex-presidente, como os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do almirante Almir Garnier Santos e ex-ministros do governo como Anderson Torres. Segundo a Polícia Federal, o entorno de Bolsonaro teria se dividido em diferentes núcleos com funções como “desinformar a população, atacar o sistema eleitoral, pressionar militares e elaborar documentos jurídicos” que atendessem aos interesses para manter o ex-presidente no poder.
*Pleno.News com informações AE
Foto: Victor Chagas e Bruno Koressawa / PL
Foto: Reprodução.
A Economist Intelligence Unit (EIU) alertou sobre o declínio da democracia em todo o mundo. Num estudo publicado na quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024, a divisão de investigação do The Economist Group afirmou que em 2023, o seu Índice de Democracia atingiu o nível mais baixo desde 2006, quando a análise começou.
Segundo dados do ano passado, a pontuação média global foi de 5,23, uma queda de 0,06 ponto percentual em relação a 2022, quando o índice era de 5,29. O estudo afirmou: “Este resultado está de acordo com uma tendência geral de regressão e estagnação [da democracia] nos últimos anos”.
A análise observou que o declínio na pontuação média começou em 2016 e foi exacerbado pela redução das liberdades civis durante a pandemia da COVID-19. Mencionou também que as guerras e os conflitos prejudicaram ainda mais a democracia em todo o mundo no ano passado.
“A guerra na Ucrânia está a enfraquecer as suas já frágeis instituições democráticas (embora continue muito mais democrática do que a Rússia, o país que a invadiu em 2022). […]. A guerra civil no Sudão e o conflito Israel-Hamas ameaçam a segurança e democracia na região”, afirmou.
O Brasil ocupa a 51ª posição da lista, mesma posição de 2022. Em 2021, ficou na 47ª colocação. No passado, o país tinha uma pontuação global de 6,68 e é classificado como uma “democracia imperfeita”.
A Noruega continua a ser o país mais democrático do ranking. A nação ocupa o cargo há 14 anos e teve pontuação de 9,81 em 2023. É seguida pela Nova Zelândia (9,61), Islândia (9,45), Suécia (9,39), Finlândia (9,30) e Dinamarca (9,28). Afeganistão (0,26), Mianmar (0,85) e Coreia do Norte (1,08) ocupam as últimas 3 posições.
METODOLOGIA E RESULTADOS
O chamado Índice de Democracia é compilado anualmente pela EIU durante 18 anos. O seu objetivo é fornecer uma visão geral do estado da democracia em 167 países, incluindo 165 estados independentes e 2 territórios. O indicador é baseado em 5 categorias:
Cada categoria recebe uma pontuação numa escala de 0 a 10. A EIU também analisa os 5 factores para atribuir uma pontuação global a cada país. Como resultado, as nações são classificadas em 1 dos 4 tipos de regimes:
De acordo com a pesquisa de 2023, 74 dos 167 países e territórios seguem algum modelo de democracia, sendo 24 “democracias plenas” (não houve mudança de 2022 para 2023). O número de “democracias imperfeitas” aumentou de 48 para 50 em comparação com 2022.
Dos restantes 95 países, 34 são classificados como “regimes híbridos”, que combinam elementos de democracia formal e autoritarismo, e 59 são classificados como “regimes autoritários”. Em 2022, eram 36 e 59, respectivamente.
Os resultados sugerem que “os regimes não democráticos estão a tornar-se mais enraizados e os ‘regimes híbridos’ estão a lutar para se democratizar”, concluiu o estudo.
Considerando a população dos países analisados, apenas 7,8% vivem em “democracias plenas”, enquanto 39,4% estão sob regime autoritário.
Com informações do Folha de S. Paulo.
Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo
O empresário Abílio Diniz morreu neste domingo (18) aos 87 anos em São Paulo. Ele comandou uma das maiores companhias de alimento do mundo.
Ele estava internado no hospital Albert Einstein, na capital paulista. A causa da morte foi insuficiência respiratória em função de uma pneumonite.
Ele deixa cinco filhos, esposa, netos e bisnetos.
Filho de Valentim e Floripes, Abílio Diniz nasceu no bairro do Paraíso, na Zona Sul de São Paulo, em dezembro de 1936. Primeiro de seis filhos de uma família de origem portuguesa, viveu nos fundos de uma mercearia.
Em 1948, ainda menino, ajudou o pai na abertura de uma doceria, chamada Pão de Açúcar. Era o início da construção de um império em homenagem ao cartão-postal do Rio de Janeiro, primeira imagem que o pai avistou ao chegar ao Brasil de navio.
Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Diniz pensou em se especializar nos Estados Unidos, mas o convite do pai falou mais alto, e em 1959, abriram a primeira loja do Pão de Açúcar, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no coração de São Paulo.
Abílio Diniz em foto de 2018 — Foto: Reuters/Paulo Whitaker
No final dos anos 1960, já eram mais de 60 lojas em 17 cidades.
Em 1971, Diniz inaugurou o Jumbo, primeiro hipermercado do Brasil. Cinco anos depois, com empréstimo do BNDES, comprou a Eletroradiobraz, e seguiu comprando, crescendo e inovando.
Diniz também foi o primeiro a criar supermercado em shopping e a abrir suas lojas 24 horas. Foi um dos fundadores da associação brasileira de supermercados e foi um dos pioneiros na criação de programas de trainees do Brasil, uma maneira de recrutar e treinar talentos nos negócios.
Mas um dos maiores líderes empresariais do país também conheceu crises e esteve no centro de conflitos. Por dez anos foi membro do conselho monetário nacional.
Em 1987, com o Pão de Açúcar e o país mergulhados em uma crise econômica, vendeu a sede imponente e voltou ao prédio onde tudo começou.
Em 1989, outro revés. Diniz foi sequestrado quando ia de carro para o trabalho e ficou uma semana nas mãos de sequestradores, nove estrangeiros e um brasileiro. A polícia descobriu o cativeiro, mas a libertação só ocorreu depois de uma longa negociação.
Em 1991, o Pão de Açúcar pagou as dívidas e deu lucro. Diniz se preparou para enfrentar gigantes do varejo internacional no Brasil. Em 1995, abriu o capital do Pão de Açúcar e, com dinheiro em caixa, voltou a comprar supermercados menores, até que encontrou um acionista internacional, o grupo francês Casino.
Depois, decidiu profissionalizar a administração do grupo e tirar os filhos da sucessão. Entrou no ramo de eletroeletrônicos pelo varejo e, depois de 54 anos, deixou o grupo Pão de Açúcar em 2013.
“É um dia muito importante hoje para mim e para minha família. É o dia em que estou passando o controle do grupo Pão de Açúcar para o grupo Casino”, disse na ocasião.
Depois, comandou a BRF – uma das maiores companhias de alimentos do mundo – e criou uma empresa de investimentos, que comprou ações do Carrefour.
Sempre esportista, foi tricampeão brasileiro de motonáutica, em 1970, e ganhou, com o irmão Alcides, as milhas de Interlagos. Com isso, criou um portal sobre hábitos saudáveis, que inspirou o livro “Caminhos e escolhas: o equilíbrio para uma vida mais feliz”.
Casado com Auriluce, teve quatro filhos: Ana Maria, João Paulo, Pedro Paulo e Adriana. Depois, do casamento com Geyse Marchesi, teve mais dois: Rafaela e Miguel.
Em 2022, perdeu o filho João Paulo, de 58 anos, vítima de um infarto, em Paraty, no Rio. Na ocasião, Diniz escreveu: “Toda vez que olho essa foto me emociono. Mais do que pai e filho, éramos quase irmãos, dois grandes amigos.”
João Paulo e o pai, Abílio Diniz — Foto: Reprodução: Facebook/ João Paulo Diniz
Adepto da disciplina do esporte e da ousadia nos negócios, Abílio Diniz se tornou um dos mais importantes empresários brasileiros e dizia enxergar um futuro de grandeza e liderança também para o país.
“Esse país é muito grande, muito forte e não tenho dúvida nenhuma que nós vamos avançar”, disse em 2016.
“É com extremo pesar que a família Diniz informa o falecimento de Abilio Diniz aos 87 anos neste domingo, 18 de fevereiro de 2024, vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite.
O empresário deixa cinco filhos, esposa, netos e bisnetos, e irá ao encontro do seu filho João Paulo, falecido em 2022. Desde já, a família agradece a todas as mensagens de apoio e carinho.”
Informações TBN
Foto: Reprodução.
Fabrício Bloisi, CEO e proprietário do iFood, principal plataforma de entregas da América Latina, desencadeou uma das maiores campanhas publicitárias do Carnaval em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, sua cidade natal. Durante cada trecho do circuito Barra-Ondina, as musas Ivete Sangalo e Daniela Mercury saudaram os foliões, enfatizando que o iFood é uma empresa brasileira. A marca até se tornou tema de uma das músicas do trio elétrico de Bell Marques, com letra do publicitário Nizan Guanaes e música de Carlinhos Brown. O nome da empresa foi amplamente divulgado em trios elétricos, edifícios, viseiras e outdoors, uma exposição que Bloisi agora pretende capitalizar para avançar.
Natural de Salvador (BA), Bloisi é CEO do Ifood desde 2019. Fundou, em 1998, a empresa de software de celulares Movile, que se tornou sócia majoritária do Ifood e acabou incorporada pelo marketplace de alimentos em 2023. Formado em ciência da computação pela Unicamp, possui MBA em administração pela FGV e fez cursos de liderança empresarial nas universidades de Stanford e Harvard (EUA).
Além dos patrocínios, que são usados para reforçar a identidade nacional do grupo, Bloisi investe milhões anualmente para garantir que todos os 320 mil entregadores da plataforma tenham ao menos ensino básico. Leia a seguir uma entrevista com o empresário feita pela Folha de S. Paulo:
Até música do iFood Bell Marques cantou no carnaval de Salvador para reforçar que o grupo é brasileiro. Por que veicular essa mensagem neste momento? Todo mundo acha que o iFood é estrangeiro, e não é. De fato, a gente incluiu muito isso no carnaval, mas a grande campanha é ser chamado de BBB, uma brincadeira com o patrocínio nosso ao Big Brother Brasil, por ser uma empresa brasileira, boa e barata. Passamos a comunicar essa mensagem como estratégia para o próximo passo.
Que é…Acho que, entre cinco e dez anos, ninguém vai mais cozinhar em casa. O desafio é fazer o iFood cada vez mais popular não só nas classes mais altas, mas, sobretudo, nas mais baixas. É incluir restaurantes com comida boa e barata para que, na ponta do lápis, compense [do ponto de vista do custo] fazer o pedido em vez de ir para o fogão.
Foi o maior gasto de publicidade de carnaval da história?Não, não gastamos dinheiro como nunca. Investimos 10% mais do que no ano passado [os números não são abertos], mas a campanha foi bem planejada e executada com muito axé [risos]. Um dos hits do trio de Bell Marques falava do iFood. Teve letra do publicitário Nizan Guanaes e música de Carlinhos Brown. Do alto do trio, Ivete Sangalo e Daniela Mercury diziam o tempo todo que somos um grupo brasileiro. E concentramos os investimentos em Salvador, Rio e São Paulo, centros que respondem por cerca de 15 milhões de pessoas.
Qual o retorno que isso gera?O foco não é só crescer, embora isso estimule as vendas diretas também. É valorizar ainda mais a marca, que não existia há dez anos e hoje é a mais amada do país [segundo pesquisa da Netlovescore]. Saímos de 45 milhões para 60 milhões de clientes, entre março de 2023 e este ano, e o volume de pedidos saltou de 38 milhões de pedidos para 88 milhões por mês.
São quantos entregadores?Quase 320 mil e estamos investindo R$ 50 milhões por ano em ações sociais. Nossa meta é obrigar que todos tenham, ao menos, ensino médio [completo]. Do total de todos os inscritos no Encceja [ Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos], 2,5% eram entregadores do iFood. Cerca de 5.200 foram aprovados e 25 mil já fizeram os cursos que a gente propôs só no ano passado. A meta é que todos os entregadores tenham segundo grau completo. Hoje 70 mil não têm. Neste ano, teremos cerca de mil entregadores formados no ensino médio.A gente quer ter um impacto gigante. Estender isso para o restante da cadeia, garçons, restaurantes. Todo mundo tem que ter o segundo grau e, depois, cursos remotos. Hoje já existem cerca de 100 [cursos], que incluem desde finanças até noções de empreendedorismo. Queremos levar o ecossistema inteiro a andar mais rápido.
Mas eles não deixam o iFood quando têm mais formação?A gente realmente não está pensando nisso. E se ele sair porque encontrou um trabalho melhor, ótimo.
Com informações da Folha de S. Paulo.
A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu um homem, de 41 anos, que executou um matador de aluguel contratado por ele mesmo para assassinar sua companheira. O caso ocorreu no município de Salinas, em Minas Gerais, onde o corpo de Dênis Batista Morais, de 29 anos, foi encontrado dentro de uma cisterna desativada na última sexta-feira (16/2).
A prisão do suspeito ocorreu após uma irmã de Dênis apresentar à polícia um áudio no qual a vítima indicava o possível autor, caso algo lhe acontecesse. Investigações posteriores revelaram que o homem atuava como matador de aluguel na região e foi contratado para assassinar e ocultar o corpo da ex-mulher do cliente.
O matador de aluguel inicialmente negou envolvimento, mas acabou admitindo ter encomendado uma série de ataques contra a esposa do contratante. O plano original envolvia roubar a moto da mulher, agredi-la e incendiar a casa com o corpo dentro. Contudo, o executor exigiu mais dinheiro para realizar o homicídio, gerando descontentamento por parte do cliente.
Além das parcelas já pagas ao matador, totalizando pouco mais de R$ 1 mil, a situação se complicou quando o executor recuou no plano e passou a chantagear o cliente, ameaçando revelar o plano à mulher dele.
Para resolver a situação, o autor do crime atraiu Dênis para um local deserto, alegando consertar uma cisterna. Ao olhar para dentro, a vítima foi alvejada com tiros à queima-roupa. O corpo foi posteriormente enrolado em papelão e jogado na cisterna, que tinha uma profundidade de 40 metros. Bombeiros resgataram o corpo do local.
Na residência do autor do crime, foram encontrados uma faca, três cartuchos de revólver calibre 38 e dois celulares. O suspeito está sob custódia, enfrentando acusações relacionadas ao homicídio e ao planejamento do crime.
Com informações do Metrópoles.
Nesta sexta-feira (16), o apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, se manifestou sobre a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele disse que “teve gente que soltou”.
– Alguém no Brasil acredita que os prisioneiros escaparam da prisão máxima lá de Mossoró? Fizeram uma trama e escaparam ou teve gente que soltou? Claro que teve gente que soltou! Ninguém escapa daquela cadeia. Teve gente de dentro da cadeia que participou senão não escapa! Vocês querem enganar a quem? (…) Isso tem que ser investigado, e o Brasil tem que saber. Que conversa fiada – declarou.
Na legenda, ele destacou que essa é sua opinião sobre o ocorrido.
– Essa é a minha opinião e a de muitos brasileiros sobre o ocorrido no presídio de Mossoró.
A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi a primeira registrada na história do sistema. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afastou a direção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e determinou intervenção na unidade. O afastamento da direção é imediato, afirma uma nota divulgada na noite da última quarta-feira (14) pela assessoria do ministério.
Os detentos que escaparam foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como Tatu e Deisinho.
Os dois fugitivos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles são ligados ao Comando Vermelho, mesma facção de Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena na mesma unidade.
Lewandowski nomeou um interventor para comandar a penitenciária. Segundo o comunicado, o interventor, um policial penal federal, já está em Mossoró. Ele foi para a cidade acompanhado pelo secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia.
FUGITIVOS
Deibson Cabral Nascimento tem 33 anos de idade e Rogério da Silva Mendonça, 35. Em seus históricos, a dupla responde a processos por crimes como homicídio, roubo, organização criminosa e tráfico de drogas.
Conhecido como Tatu, Deibson tem o nome ligado a mais de 30 processos e já possui ao menos 81 anos em condenações. Em julho de 2004, quando tinha 14 anos, ele teve o primeiro registro na Justiça, como adolescente infrator em Rio Branco, no Acre. O crime em questão era porte de arma. No ano seguinte, ele foi apontado pela polícia como autor de um roubo.
Com a maioridade, a trajetória criminosa de Deibson continuou. Em fevereiro de 2009, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Em julho do mesmo ano, a prisão foi por latrocínio, crime pelo qual ele foi condenado em fevereiro de 2011 a 28 anos e nove meses de prisão.
Preso desde 2015, ele foi acusado de praticar crimes até mesmo dentro da cadeia. Em 17 de julho do ano passado, quando ainda estava no presídio estadual de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, ele foi visto por dois policiais penais tentando recolher pela janela de sua cela um invólucro contendo 30 tabletes de uma substância semelhante à maconha.
O outro foragido, Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, responde a mais de 50 processos e já foi condenado a 74 anos de prisão. Tido como um criminoso “extremamente frio”, ele já foi responsável pelo assassinato de um adolescente de 16 anos que foi morto com um tiro na cabeça em abril de 2021.
Em fotos que constam nos registros penitenciários, também é possível notar que Rogério possui o símbolo nazista da suástica tatuado em uma das mãos. Tanto Rogério quanto Deibson são do Acre, ligados à facção Comando Vermelho, e estavam na Penitenciária Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, conforme divulgado na época pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Outro fato em comum sobre os dois é que ambos foram indiciados pelo homicídio de cinco detentos durante uma rebelião no presídio Antônio Amaro, no Acre, em julho do ano passado. Foi justamente isso que motivou a transferência de Deibson, Rogério e outros 12 presos para o sistema federal em setembro.
*Pleno.News
Foto: Reprodução/YouTube/Programa do Ratinho
A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, o inquérito sobre a agressão ao filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF atribuiu ao empresário Roberto Mantovani Filho (foto) o crime de “injúria real”, mas não o indiciou.
As autoridades optaram pelo não indiciamento visto que a ofensa foi de menor potencial ofensivo e cometida fora do país.
A caso remete ao episódio do Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, em julho de 2023.
As provas
As imagens das câmeras de segurança, que não possuem som, foram cruciais para a decisão da PF.
*Terra Brasil Notícias
Foto: Reprodução/TV Globo