Um idoso de 75 anos e uma mulher de 54 foram presos após o homem se masturbar em frente a uma criança de 10 anos, enquanto a companheira assistia. O suspeito chegou a oferecer R$ 5 mil à polícia para não ser preso. O caso aconteceu na segunda-feira (9), em Jussari, cidade do sul da Bahia.
De acordo com a Polícia Militar, os dois suspeitos se identificaram como avós da criança, porém, a delegacia da cidade informou, na quinta-feira (12), ao portal G1, que investigações foram feitas e foi constatado que não há nenhum grau de parentesco entre os adultos e a vítima.
A PM foi acionada pelo Conselho Tutelar para atender uma denúncia de que uma criança estaria sendo vítima de pedofilia. Ao chegar na Rua Tosta Filho, no centro da cidade, por volta das 22h, agentes da 62ª CIPM encontraram o homem deitado no sofá da sala, se masturbando em frente à criança, que estava com a blusa suspensa, enquanto a mulher assistia a situação.
Informações: G1
Foto: Agência Brasil
O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, disse nesta quinta-feira (12) que as Forças Armadas brasileiras são “uma das menores do mundo” em relação ao território a ser defendido. “Estamos aquém do que o Brasil precisa”, afirmou ele, dizendo que “não podemos abrir mão da soberania sobre a Amazônia”.
A frase se encaixa no contexto, embora ele não estivesse comentando o caso, da já célebre ameaça que virou meme de Jair Bolsonaro (sem partido) contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. Na terça (10), o brasileiro disse, ao citar o interesse do democrata sobre o desmatamento na Amazônia, que “quando acabar a saliva [a diplomacia], tem que ter a pólvora [dissuasão militar]”.
Pujol falava em uma live promovida pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa. No evento virtual, Pujol repassou a doutrina de emprego do Exército, que prioriza a soberania nacional.
“Somos o celeiro do mundo, reserva de água e minerais estratégicos para o mundo”, disse, emulando a visão que pauta o Exército desde o começo do século 20. “Não existe ameaça imediata, alguém querendo nos invadir para conquistar nossos recursos. Então, a sociedade e os políticos colocam uma prioridade baixa [sobre o tema]. Eu até entendo.” “Mas muita coisa no nosso entorno estratégico é dinâmica. De um dia para o outro, as coisas mudam”, afirmou.
Sobre o tamanho das Forças Armadas, repetiu mais de uma vez que as considerava insuficientes, mas que será cumprido o acordo da reforma da carreira militar de 2019, de reduzir o efetivo em 10% em dez anos. A fala de Pujol reflete uma ideia comum entre os militares, que esbarra na realidade.
Informações: Bahia Notícias
Foto: Valter Campanato
A Polícia Federal (PF) encerrou, na quarta-feira (11), uma investigação sobre mensagens que mencionavam um plano para matar o presidente Jair Bolsonaro na cidade mineira de Três Corações, em novembro do ano passado, durante uma passagem do chefe do Executivo pelo local. A conclusão dos investigadores foi de que um homem de 25 anos realmente tinha intenção de matar o presidente.
No dia 29 de novembro do ano passado, Bolsonaro esteve na cidade para uma formatura em uma unidade militar. O investigado, que trabalhava como funcionário terceirizado na Escola de Sargentos das Armas, foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Federal, em Varginha, após apurações identificarem que ele havia divulgado, na véspera da visita, inúmeras mensagens em textos e vídeos, com menções de atacar Bolsonaro.
A gravação que chamou mais a atenção da PF foi um vídeo em que o homem aparecia afiando o cabo de uma escova de dente para transformá-la em estoque, um instrumento perfuro-contundente não identificável por detectores de metal. Durante a investigação, os policiais cumpriram mandados nas cidades mineiras de Três Corações e Alfenas.
O inquérito policial então chegou à conclusão de que o investigado manifestou e tinha a intenção de atentar contra a vida de Bolsonaro, sendo indiciado pelo crime de atentado contra a liberdade pessoal do Presidente da República. A pena para o homem pode chegar até 12 anos de reclusão.
FACADA
Em 6 de setembro de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro cumpria agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), quando foi atacado por Adélio Bispo de Oliveira. O agora presidente foi atingido por uma facada no abdômen. Ele passou por uma cirurgia delicada para estancar hemorragia e conter lesões nos intestinos grosso e delgado.
Após ser socorrido e operado pela equipe médica da Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira, Bolsonaro foi levado de avião para São Paulo, onde ficou internado entre 7 e 29 de setembro, no Hospital Albert Einstein.
Em junho de 2019, a Justiça de Juiz de Fora, em Minas Gerais, decidiu absolver Adélio Bispo, tomando como base o fato de o agressor ter sido considerado inimputável após laudos médicos. Mesmo com a sentença, Adélio deve permanecer internado por tempo indeterminado. Ele será submetido a uma perícia médica em 2022, daqui a três anos.
Informações: Pleno News
A busca pelo ex-candidato do PT que estuprou uma cadela na cidade de Caldas Novas, em Goiás, chegou ao fim. De acordo com a Polícia Militar (PM) de Araguari, Sandoval Leão (PT) foi encontrado morto enforcado em uma árvore no sábado (7).
Segundo a PM, junto ao homem foi encontrada uma carta com pedidos de perdão à filha, aos amigos, a Deus e ainda ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Polícia Civil de Goiás informou que na sexta-feira (6), Sandoval chegou a pedir atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele também foi à delegacia para registrar a perda de documentos.
Sandoval era procurado desde que foi filmado, no dia 2 de novembro, estuprando a cadela Branquinha dentro de uma casa. Na ocasião, ele conseguiu fugir da cidade. Já a cadela foi levada para uma clínica veterinária.
O crime foi registrado em vídeo pelo proprietário do imóvel que Sandoval alugava. O homem também é dono da cadela. A filha do proprietário foi a primeira a flagrar o crime e chamou o pai. Já no local, ele passou a filmar o ato.
O caso gerou grande revolta nas redes sociais e internautas subiram hashtags pedindo “Justiça por Branquinha”, que é o nome da cadela.
Após a repercussão, o diretório municipal do PT informou que Sandoval Leão foi expulso do partido após a revelação do crime. O Tribunal Superior Eleitoral também cancelou a candidatura de Sandoval.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse à CNN nesta quarta-feira (11) que sua declaração de que o Brasil pode “ir para uma hiperinflação muito rápido se não rolar a dívida pública satisfatoriamente” foi apenas um “alerta” para tentar destravar as privatizações no Brasil e, assim, usar os recursos obtidos com a venda de estatais para reduzir essa dívida.
“É um alerta para agirmos na pauta das privatizações. Derrubamos a relação dívida-PIB no primeiro ano de governo. A Covid-19 empurrou a relação para cima neste ano. Vamos derrubar a relação dívida-PIB em 2021. Para isso, vamos acelerar o programa de privatizações”, disse o chefe da equipe econômica à coluna.
De 2018 para 2019, a dívida bruta do governo brasileiro foi de 76,5% para 75,8% do PIB, a primeira queda registrada em seis anos. Em setembro deste ano, porém, essa dívida já alcançou 90,6% do Produto Interno Bruto brasileiro, e economistas já preveem que esse percentual deverá chegar a 100% muito em breve.
Guedes tem prometido privatizar quatro estatais até dezembro de 2021: a Eletrobras, os Correios, PPSA (Pré-sal Petróleo) e o Porto de Santos. Questionado sobre quanto essas privatizações poderiam abater da dívida pública, Guedes afirmou que o tema deveria ser tratado com o secretário especial de Desestatização, Diogo Mac Cord.
Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro lamentou, nesta terça-feira (10), o fato de ser responsabilizado por “tudo o que acontece no Brasil”. Ele voltou a criticar medidas de isolamento social adotadas na pandemia que “arrebentaram com o emprego” e falou sobre as eleições municipais.
– Arrebentaram com o emprego, [estabeleceram o] fica em casa, prenderam gente e pancada. Agora, a culpa é minha que não tem emprego? E vão votar nos mesmos candidatos para governador. Impressionante. Nos mesmo prefeitos que fecharam a cidade. Vão votar nos mesmos caras. Não sei o que fazer, fazer o quê? Tem gente que gosta dessa opressão – explicou.
Bolsonaro também citou como exemplo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que segue em primeiro nas pesquisas eleitorais.
– O prefeito que fechou a cidade, tirou emprego. Por que que esses caras estão na frente de pesquisas, meu Deus, por quê? Parece que o cara gosta daquilo, daí reclama. Igual a São Paulo. Vamos falar de São Paulo aqui. O prefeito lá [Bruno Covas] soldou até porta de comercio e está em primeiro lugar nas pesquisas – destacou.
O presidente ainda voltou a fazer críticas à candidata Manuela D’Ávila (PCdoB), que disputa a Prefeitura de Porto Alegre (RS).
– Nunca vi o comunismo dar certo em lugar nenhum do mundo, e o pessoal quer eleger uma prefeita do PC do B – destacou.
Nenhum eleitor pode ser preso ou detido de hoje (10) até 48 horas após o término da votação do primeiro turno, no próximo domingo (15). A proibição de prisão cinco dias antes da eleição é determinada pelo Código Eleitoral (Lei 4737/1965), que permite a detenção nos casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.
O flagrante de crime é configurado quando alguém é surpreendido cometendo uma infração ou acabou de praticá-la. De acordo com o Código de Processo Penal, se um eleitor é detido durante perseguição policial ou se é encontrado com armas ou objetos que sugiram participação em um crime recente, também há flagrante delito.
Sentença criminal
Na segunda hipótese é admitida a prisão daqueles que têm sentença criminal condenatória por crime inafiançável, como, por exemplo, pela prática de racismo, tortura, tráfico de drogas, crimes hediondos, terrorismo ou ação de grupos armados que infringiram a Constituição.
A última exceção é para a autoridade que desobedecer o salvo-conduto. Para tanto, o juiz eleitoral ou o presidente de mesa pode expedir uma ordem específica a fim de proteger o eleitor vítima de violência ou que tenha sido ameaçado em seu direito de votar. O documento garante liberdade ao cidadão nos três dias que antecedem e nos dois dias que se seguem ao pleito. Quem desrespeitar o salvo-conduto poderá ser detido por até cinco dias.
O eleitor preso em uma dessas situações deve ser levado à presença de um juiz. Se o magistrado entender que o ato é ilegal, ele pode relaxar a prisão e punir o responsável. A proteção contra detenções durante o período eleitoral também vale para membros de mesas receptoras de votos e de justificativas, bem como para fiscais de partidos políticos.
No caso de candidatos, desde o dia 1º de novembro eles não podem ser presos, a menos que seja em flagrante ato criminoso.
Informações: Agência Brasil
Foto: José Cruz
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (9) que o governo federal vai comprar e disponibilizar qualquer vacina contra a covid-19 que passar pelo aval do Ministério da Saúde e for certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Passando pela [Ministério da] Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o governo federal vai comprar e disponibilizar, mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum”, disse Bolsonaro em live transmitida pelas redes sociais.
Nesta segunda, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, com base em dados iniciais de um estudo amplo.
A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o novo coronavírus. As empresas disseram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos neste mês.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que exista qualquer possibilidade de apoiar uma chapa com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, nas eleições presidenciais de 2022. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
– Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema-direita – teria dito Maia.
O presidente da Câmara ainda teria dito que Moro mostrou ser de extrema-direita ao defender propostas como o excludente de ilicitude, que isentaria policiais de punições, caso cometessem crimes em ação.
– Moro já defendeu ideias e divide a parte do eleitorado de extrema-direita com Bolsonaro. Por isso ele cai nas pesquisas quando disputa com o presidente – alegou.
No domingo (8), a Folha de São Paulo afirmou que Moro se reuniu, no último dia 30 de outubro, com o apresentador Luciano Huck, que foi a Curitiba para se encontrar com o ex-ministro e discutir a intenção de construir uma “terceira via” o próximo pleito presidencial.
Nesta segunda-feira (9), Moro disse em entrevista ao jornal O Globo que se encontrou com Huck e afirma que pessoas “de centro” têm conversado, citando como possíveis “bons candidatos” de “centro” o próprio Huck, João Doria (PSDB), governador de São Paulo e Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.
O patrimônio ilícito acumulado pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entre 2010 e 2014 por meio da “rachadinha” somou quase R$ 1 milhão, afirma o Ministério Público do Rio de Janeiro.
O valor consta na denúncia apresentada na última semana ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio contra o filho do presidente Jair Bolsonaro e se refere à diferença entre as despesas da família do senador e a renda declarada pelo casal no período.
O MP-RJ identificou que o casal não teria como explicar gastos que somam R$ 977,6 mil no intervalo de cinco anos. Boa parte deles foi feito por meio de pagamento em dinheiro vivo ou a partir das contas do casal após serem abastecidas por depósitos em espécie.
A defesa do senador nega as acusações afirma que a denúncia contém “erros matemáticos”.
A acusação não reúne todas as suspeitas que recaem sobre o senador. A movimentação financeira da loja de chocolate de Flávio ainda segue sob investigação. A Promotoria suspeita que ele tenha lavado até R$ 1,6 milhão por meio do estabelecimento.
Flávio, ex-deputado estadual, é acusado de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, valor referente à soma de seus 12 ex-assessores na Assembleia Legislativa do Rio que, de acordo com a Promotoria, não trabalhavam.
Desse total, R$ 2,08 milhões foram repassados para as contas do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, apontado como operador financeiro do esquema. Outros R$ 2,15 milhões foram sacados pelos ex-assessores-fantasmas. Os investigadores afirmam que esse dinheiro também foi disponibilizado para a suposta organização criminosa, embora não indiquem evidências da entrega.
Fonte: Folha de São Paulo