O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, definiu o nome do deputado Baleia Rossi (MDB) para disputar a presidência da Câmara. O bloco que apoia Maia bateu o martelo sobre Rossi após reunião entre os partidos que formam apoio a Maia.
O nome do deputado Rossi é confirmado após uma longa negociação de Maia com outros partidos, incluindo o PT. Ele disputou a candidatura com Aguinaldo Ribeiro (PP).
Baleia Rossi irá concorrer ao cargo, considerado estratégico para as eleições de 2022, contra o deputado Arthur Lira, líder do centrão e tido como o “candidato de Bolsonaro”.
Baleia Rossi é deputado federal pelo estado de São Paulo e é líder do MDB na Câmara.
O bloco que apoia Rodrigo Maia é composto por 11 partidos: DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PSL, PT, PCdoB, PDT, PSB, PV e Rede.
Informações: Pleno News
Foto: Marcelo Camargo
Opinião | J.R. Guzzo | Jovem Pan
A obsessão de legislar sobre a Covid-19 e sobre todos os seus aspectos, uma espécie de ideia fixa cada vez mais próxima do estágio clínico, está levando o Brasil (vamos deixar de fora o resto do mundo; o Brasil já chega) a descer de olhos fechados em direção à uma tirania meia-boca, medíocre e ignorante, envenenada pela superstição com o carimbo de ciência e comandada por uma multidão miúda de pequenos governadores, pequenos prefeitos e pequenos mandarins com estabilidade perpétua no emprego, aposentadoria com salário integral e nenhum risco de pagar pelos desastres que provocam. A Covid-19, atiçada pelo pânico sem precedentes que provocou desde o seu início, entregou a essa gente toda um poder que nunca imaginaram ter, nem os eleitos, nem os burocratas, inclusive a ventura de fazer compras sem licitação — e agora eles não querem mais largar o osso. Contam, para cumprir suas decisões ilegais e seus chiliques de despotismo subdesenvolvido, com a cumplicidade amedrontada da Justiça — sobretudo desembargadores e ministros dos tribunais superiores e do STF, que disputam entre si para ver quem obedece mais rápido às neuroses legalóides dos políticos. Aceitam tudo, validam tudo e, até agora, ao longo de dez meses inteiros de epidemia, não foram capazes de frear uma única ordem anticonstitucional baixada em nome da “preservação da vida”.
Da mesma forma, o Ministério Público, que entra em transe a cada vez que imagina ter diante de si a mínima contestação aos direitos de quilombolas, mendigos ou viciados em crack, não deu um pio, até agora, diante de violações flagrantes dos direitos individuais e das liberdades públicas cometidas para “combater a Covid” e “seguir as recomendações da ciência”. Governadores e prefeitos estabelecem a Lei Seca, violam o direito de ir e vir, obrigam os cidadãos a fazer coisas não previstas em nenhuma lei e envolvem-se o tempo todo em episódios de corrupção — e o MP, quando não abaixa a cabeça ou apoia esses disparates, faz de conta que isso tudo está acontecendo no Congo Belga, e não no Brasil. A maioria dos integrantes do Poder Legislativo engole com casca e tudo a ação dessa tirania de quintal — ou, então, se amontoam uns sobre os outros para embarcar no mesmo bonde, com projetos sem nexo algum e palavrório de apoio maciço aos atos mais agressivos de desrespeito às leis e à Constituição. As classes intelectuais, os que estão recebendo salário sem ir ao trabalho e as fatias superiores da sociedade engrossam essa sopa. Para completar, os veículos de comunicação agem como se fossem editados por uma cabeça só. Dedicam-se à defesa da “quarentena” como quem cumpre uma obrigação religiosa — publicam ou deixam de publicar informações e pontos de vista não em obediência a critérios jornalísticos, mas baseados na fé, ou, então, como militantes de um centro acadêmico. É uma espécie de morte cerebral.
Para se ter uma ideia, a imprensa passou a admirar qualquer decisão do governador João Doria, que até dez meses atrás era tido como um demônio só comparável ao presidente Jair Bolsonaro — chegou, até mesmo, a mostrar “compreensão” com o governador Wilson Witzel, escorraçado do palácio de governo do Rio de Janeiro sob acusações de roubalheira extrema. Mudou o sinal por um motivo só: Doria e Witzel passaram a ser aceitos como campeões nacionais da repressão em favor do “distanciamento social”. Na verdade, qualquer político esperto percebeu em dois tempos que o melhor jeito de se dar bem com a mídia, hoje em dia, é dizer que está de olho no vírus, botar uma máscara e sair por aí.
Todos os mencionados acima contam, enfim, com o apoio mais decisivo de todos: a passividade praticamente absoluta da maioria da população diante do furto de seus direitos. Aceita-se o “distanciamento social”, os acessos de tirania marca barbante e a safadeza das “autoridades locais” como um muçulmano aceita o Alcorão — parece que estamos diante de uma espécie de “queda no sistema”, em que as pessoas abriram mão da capacidade de pensar e passaram a ouvir apenas os ruídos produzidos dentro de suas próprias cabeças. É uma paralisação de anestesia geral, em que as vítimas se acreditam protegidas pelos reizinhos de esquina que lhes batem a carteira; estão vendendo sua liberdade a preço de banana, prontos a engolir qualquer coisa que venha da “autoridade” e dos seus médicos de rebanho.
Um dos efeitos mais perversos dessa trapaça em escala mundial tem sido a desordem que contaminou a palavra “ciência” — hoje uma das mais baratas de todo o vocabulário, pois qualquer um passou a encher a boca com ela a cada vez que pretende tirar proveito das oportunidades trazidas pela epidemia. “Estou a favor da ciência”, dizem autoridades, médicos e pesquisadores que pensam exatamente o oposto em torno de qualquer coisa relativa à Covid-19, da estrutura molecular do vírus ao uso da cloroquina. A ciência deixou de ser o universo dos fatos e passou a ser uma questão de opinião — e, a partir daí, ficou liberada para o primeiro passante a utilização da palavra “ciência” na defesa de suas crenças ou de suas agendas pessoais. Quando um médico diz que o vírus não pode fisicamente se transmitir a um toque no botão do elevador, por exemplo, e outro médico, no consultório ao lado, diz o contrário, ambos autorizam o paciente leigo a ter, ele, também a sua própria opinião. Por que não? Se os médicos deram para dizer “eu acho”, e passaram a ouvir lições de infectologia dadas por repórteres de televisão portando máscaras design — bem, aí não dá para reclamar que o Zé Mané também diga o que acha sobre a Covid, a mutação de átomos ou a eficácia relativa das vacinas da Pfizer, de Oxford ou a chinesa “do Doria”. Os políticos e ministros do STF, do seu lado, ganham direito a legislar sobre ciência, os eclipses solares e a área do triângulo. É para onde a Covid-19, sob aplausos gerais, acabou nos trazendo.
O vice-presidente da república, Hamilton Mourão, disse hoje (22) que a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), não afeta a imagem do governo. “Isso aí é questão policial, segue o baile, investigação… e acabou”, afirmou.
Na campanha para a reeleição no pleito de 2020, a qual perdeu para Eduardo Paes (DEM), Crivella apareceu como o candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Questionado sobre o apoio, no entanto, Mourão rebateu: “O governo não tem impacto nenhum, pô. Não tem nada a ver com a gente. Sem impacto, zero impacto. A gente apoia tanta candidatura aí, não tem nada a ver”.
O prefeito do Rio foi preso na manhã desta terça durante uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Informações: Metro1
O esquema criminoso chefiado pelo prefeito afastado Marcelo Crivella teria arrecadado ao menos R$ 53 milhões em propina, afirma o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (22), o subprocurador-geral Ricardo Ribeiro Martins disse que o esquema era realizado mesmo em contexto de crise financeira na Prefeitura.
– Apesar de toda a situação de penúria [da Prefeitura do RJ], que não tem dinheiro nem para o pagamento do 13º [salário], muitos pagamentos eram feitos por conta da propina […] A organização criminosa arrecadou dos empresários pelo menos R$ 50 milhões. Foi o que conseguimos apurar. Agora, quanto foi para cada um, aí realmente é algo que não temos essa previsão – explicou Martins.
As investigações apontam que as irregularidades começaram ainda durante a campanha eleitoral, em 2016. Segundo o MP, o prefeito era assessorado por Mauro Macedo, ex-tesoureiro de campanhas de Crivella, Eduardo Benedito Lopes, suplente no Senado e ex-presidente regional do PRB no Rio, e Rafael Alves, empresário e irmão de Marcelo Ferreira Alves, ex-presidente da Riotur. Os três cumpriam função de “aliciadores de empresários para participação em esquemas de corrupção”.
O Prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira (22) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.
O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado em sua casa no Rio. Ele teria se mudado para Belém e deverá se apresentar à polícia. Ele foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel.
Todos os presos vão passar por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça, para que a legalidade do procedimento seja avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
O delegado aposentado Fernando Moraes está com sintomas de Covid-19 e, por isso, não foi levado para a Delegacia Fazendária como os outros presos. Ele está na Polinter, também na Cidade da Polícia.
Informações: G1
Foto: Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) prenderam, na manhã desta terça-feira (22), o Prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.
Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h. Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Antes de entrar na Delegacia Fazendária, ele disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por “justiça”. A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto QG da Propina na Prefeitura do Rio.
Segundo as investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Além da Região Metropolitana do Rio, uma das buscas acontece no Porto do Frade, em Angra dos Reis, no Sul Fluminense, para apreender uma lancha de 77 pés que pertence a Rafael Alves.
O corpo da atriz Nicette Bruno foi cremado na tarde desta segunda-feira (21) no Cemitério da Penitência, na Zona Portuária do Rio. A cerimônia começou por volta de 13h30, depois do velório iniciado pela manhã — restrito a familiares e amigos próximos.
As cinzas serão levadas, segundo parentes, para o jazigo da família em São Paulo onde está enterrado há seis anos o marido de Nicette, o ator Paulo Goulart.
A atriz morreu neste domingo (20), aos 87 anos, após ficar internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.
De acordo com o boletim médico, o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica.
A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por “complicações decorrentes da Covid-19”.
Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara.
Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística.
Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM).
Informações: G1
O hacker Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido após vazar conversas de diversas personalidades, entre elas o ex-ministro Sergio Moro, afirmou em entrevista concedida a CNN Brasil que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estavam na mira da Operação Lava Jato. Segundo ele, os dois principais alvos seriam Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
– Eles queriam. Eu não acho, eles queriam [prender]. Inclusive Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles tentaram de tudo para conseguir chegar ao Gilmar Mendes e ao Toffoli. Eles tentaram falar que o Toffoli tentou reformar o apartamento e queriam que a OAS delatasse o Toffoli – apontou.
Informações: Pleno News
O vice-presidente Hamilton Mourão, durante seu programa de rádio “Por Dentro da Amazônia”, afirmou que a vacina contra a covid-19 será distribuída em toda o Brasil, inclusive na Amazônia.
“Essa é uma batalha que está sendo enfrentada sem descanso, mas com a certeza de que muito em breve teremos uma vacina distribuída em todo o território nacional, ao longo inclusive dos cantos mais afastados da nossa Amazônia para que possamos definitivamente voltar a uma vida normal e abraçar nossos entes queridos”, disse.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória abrindo um crédito extraordinário de R$ 20 bilhões ao Ministério da Saúde para a compra de doses das vacinas registradas na Anvisa.
Informações: Metro1
Foto: Romério Cunha/VPR
O presidente Jair Bolsonaro garantiu, durante uma entrevista ao canal O Brasil Precisa Saber, comandado pelo filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que o Brasil terá um “partido de direita” nas eleições de 2022. Sem admitir que tentará a reeleição, Bolsonaro disse que, se não conseguir fundar o Aliança pelo Brasil, anunciará até março de 2021 qual partido irá se filiar.
– Pessoal da direita aí, vai ter partido de direita para 2022. […] Está difícil, burocratizou-se muito a questão da formação de partido. Se eu tivesse feito lá atrás um partido, alguns anos atrás, sem problema nenhum. Agora decisão minha: março, se o Aliança não estiver formado em março, é possível formar sim, mas se não estiver formado, já estou namorando aí alguns partidos, vou fechar com um, para esse pessoal poder se preparar para 2022 – disse Bolsonaro.
Apesar da expectativa, Bolsonaro negou que esteja pensando em 2022. Segundo ele, o foco é seu mandato atual.
– É como um parto: depois de nove meses, a criança vai nascer. Então quando chegar 2022, a gente decide se disputa ou não. Por enquanto, o meu trabalho é focado aqui. Se eu estivesse pensando em eleição em 2022, teria sido ativo nas eleições municipais e não fui – observou.
O presidente também negou a narrativa da imprensa de que tenha “perdido” as eleições municipais deste ano por não ter conseguido eleger seus aliados como prefeitos, mesmo fazendo campanha nas redes.
– Uns foram eleitos, reeleitos, outros não. A imprensa falou que eu perdi. Eu pergunto à imprensa: quantos prefeitos eu tinha? zero. Agora, quem perdeu foi a esquerda, que perdeu barbaramente o número de prefeituras do país – apontou.