As águas do Lago Guaíba invadiram novamente a orla e as calçadas das ruas de Porto Alegre, neste sábado, 29. Em alguns pontos, é possível observar a formação de ondas.
Moradores registraram alagamentos na capital gaúcha, o que afetou quadras esportivas e a pista de skate. Bairros como Ipanema, Guarujá e Espírito Santo, na zona sul de Porto Alegre, também sofrem com as inundações.
O nível do Lago Guaíba estava em 3,48 metros às 10h, conforme medição na Usina do Gasômetro. Esse patamar está acima da cota de alerta, que é de 3,15 metros, e a apenas 12 cm da cota de inundação (3,60 metros).
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS prevê que os níveis do Guaíba permaneçam acima da cota de alerta nos próximos dias. A tendência é que o nível caia abaixo de 3,15 metros durante a próxima semana.
As enchentes que destruíram parte do Rio Grande do Sul continuam presentes nas marcas deixadas pela tragédia. Por toda Porto Alegre, é possível ver o nível que as inundações atingiram pelas manchas de barro nas paredes das casas. Nenhuma tem menos de 1 metro de altura. O trem da Estação Farrapos, localizada na principal avenida da capital gaúcha, continua parado 43 dias depois do início das chuvas.
Ao andar pelas ruas, é impossível não notar as montanhas de entulhos em frente às residências. Os objetos amontoados nas sarjetas incluem colchões, móveis, brinquedos, roupas e eletrodomésticos. Os carros, antes submersos, jazem sobre o asfalto envoltos pela lama levada pelo Rio Guaíba. Segundo a consultora automobilística Bright Consulting, estima-se entre 140 mil e 280 mil o número de veículos que ficaram inutilizados. Para repor esses carros, serão necessários pelo menos 20 meses de vendas.
A água barrenta começou a subir no fim de abril e afetou 478 dos 497 municípios do Estado. De acordo com a Defesa Civil, 177 pessoas morreram e 388 mil ficaram desalojadas. Em Porto Alegre, as inundações atingiram 46 dos 96 bairros da cidade. O Aeroporto Internacional Salgado Filho permanece interditado desde 3 de maio, com um prejuízo calculado em mais de R$ 49 milhões por dia. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a perda para o turismo durante o período de enchente é de R$ 1,33 bilhão.
Não há previsão para a retomada dos voos no Salgado Filho. Atualmente, a principal alternativa é a Base Aérea de Canoas, a 20 quilômetros de Porto Alegre, que opera cinco voos comerciais por dia. Além dela, o Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, recebeu autorização neste mês para voos internacionais, segundo informações publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Para que o aeroporto principal retome as atividades, a concessionária Fraport Brasil informou que precisa finalizar os testes na pista de pouso e decolagem e nos demais equipamentos. “Nossa expectativa é receber esse diagnóstico em meados de julho”, informa a assessoria de imprensa da empresa. “A partir disso, será possível determinar as intervenções necessárias na pista e o tempo de recuperação para a retomada dos voos diretamente do Salgado Filho.”
Informações Revista Oeste
foto: ABr
Trabalhadores vinculados às agências reguladoras decidiram nesta sexta-feira (28) realizar uma paralisação no próximo dia 4 de julho. A decisão foi aprovada por 95% da categoria em assembleia convocada pelo Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), com o objetivo de pressionar o governo.
O sindicato destacou que há anos vem ocorrendo um processo de sucateamento e desvalorização das agências reguladoras. De acordo com levantamento do Sinagências, desde 2008, 2.106 servidores solicitaram exoneração desses órgãos, enquanto 1.789 se aposentaram no mesmo período. Ao longo de 16 anos, as agências perderam 3.800 trabalhadores.
A paralisação afetará 11 agências reguladoras que abrangem setores como portos, aeroportos, medicamentos, mineração, planos de saúde, energia elétrica e audiovisual, representando aproximadamente 60% do Produto Interno Bruto (PIB). A ação visa chamar a atenção para a necessidade urgente de medidas que garantam a eficiência e o funcionamento adequado desses órgãos no país.
Informações TBN
Texto do projeto de lei prevê, por exemplo, que pessoas físicas precisarão de duas autorizações da prefeitura para fazer doações, além da necessidade de limpar local da ação. ONGs dizem que medida pode afastar voluntários. Prefeitura afirmou que, atualmente, não exige qualquer tipo de permissão para entrega de alimentos.
Moradores de rua formam fila para receber doação de alimentos nos arredores do Pateo do Collegio, no Centro da cidade São Paulo nesta sexta-feira (7). — Foto: Fernanda Luz/Estadão Conteúdo
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que prevê multa de R$ 17 mil a quem descumprir determinados requisitos sobre doação de alimentos a pessoas em situação de rua na capital.
A lei estabelece regras tanto para ONGs e entidades quanto para pessoas físicas.
Para doar alimentos, as pessoas físicas deverão:
Além dos requisitos descritos acima, as entidades e ONGs deverão:
O texto também estabelece que o local em que os alimentos serão preparados deverão passar por vistoria da Vigilância Sanitária.
A Prefeitura de São Paulo informou que, atualmente, não existe obrigação de TPU (Termo de Permissão de Uso) para entrega de alimentação às pessoas em situação de rua. Disse também que o projeto será analisado pelo prefeito, caso seja aprovado em segunda votação.
Ao g1, os representantes de ONGs que atuam com pessoas em situação de rua apontaram que exigir listas, documentos e autorizações são “arbitrariedades sem sentido ou base que, com certeza, afastarão voluntários e inibirão o trabalho humanitário realizado hoje pelas ONGs na cidade”.
“A proposta encabeçada pelo vereador Rubinho Nunes [União] novamente mostra um profundo desconhecimento dele em relação à realidade da população vulnerável na cidade. Centenas de entidades fazem o trabalho que a prefeitura deveria fazer, mantendo essas pessoas vivas, alimentadas e protegidas do frio. São grupos de voluntários. Muitas dessas ONGs são formalizadas, mas muitas não são, justamente por se tratar de projetos formados por cidadãos que resolveram fazer o que o Estado falha em fazer”, destacaram Thiago Branco, fundador da ONG Mãos na Massa, e Christian Francis Braga, fundador do Instituto GAS.
“Como ficam ações emergenciais no frio, por exemplo, se precisarmos de autorizações das Subprefeituras? As multas de R$ 17 mil para entidades que não possuem fins lucrativos são um disparate à humanidade e ao bom senso, comprovando que o parlamentar só tem o objetivo de impedir o socorro humanitário a pessoas que ele, como representante do povo, deveria ter se importado em todo o seu mandato”, completaram.
Pai Denisson D’Angiles, fundador do Instituto CEU Estrela Guia, disse estar estarrecido com o projeto de lei.
“Quando alguém com o poder de legislar sobrepõe as suas vontades próprias em vez de coibir a fome, nos preocupa muito. A fome está latente no coração da cidade. Uma pessoa com um pouquinho de discernimento, com um pouquinho de razão, jamais cercearia este bem-estar, cercearia a vida de uma pessoa”.
“Por que, em vez de se coibir ações voluntárias, extremamente amorosas, bondosas, válidas e amparadas pela Constituição, não se propõe ajudar essas instituições cedendo espaço, mecanismos para que elas funcionem?”, questionou. “São distribuídas cerca de 400 a 600 refeições por dia, tudo isso de maneira gratuita”, completou Denisson.
A Ação da Cidadania, uma das maiores ONGs de combate à fome no país, também criticou o projeto: “O político que toma a decisão de restringir o trabalho de organizações sérias e comprometidas em levar comida e solidariedade a população em situação de vulnerabilidade social está seriamente comprometido em extinguir a existência das 10,6 milhões de pessoas que vivem no estado de São Paulo e hoje não conseguem fazer todas as refeições como deveriam”.
“É triste observar que representantes políticos da maior metrópole do país estabeleça critérios para que a sociedade civil cumpra com um trabalho que deveria ser uma atribuição do poder público, sob consequência de pagamento de multa de até R$ 17 mil, além de tantas outras barreiras burocráticas com o claro objetivo de desencorajar a atuação de organizações não-governamentais e entidades que distribuem refeições diárias para quem não tem o que comer”, destacou a entidade.
Em nota, Rubinho Nunes (União), autor do projeto, afirmou que “o objetivo do projeto é garantir protocolos de segurança alimentar na distribuição, prestigiando a higiene e acolhimento das pessoas vulneráveis durante a alimentação”. Disse também que “alguns veículos deram uma interpretação errada e desvirtuada sobre o projeto”.
“O projeto também otimiza a assistência, pois evita desperdício e a venda de marmitas para compra de drogas devido a distribuição concentrada, o que prejudica a ajuda a pessoas em regiões mais afastadas da cidade”, completou.
A vereadora Luna Zarattini (PT) disse ao g1 que irá “buscar meios deste retrocesso não acontecer na nossa cidade”.
” Em vez do Projeto incentivar as ONGs no combate à fome e à miséria na nossa cidade, estimula multas e penalidades através de muitos requisitos meramente burocráticos. O vereador em questão tem histórico de perseguir aqueles e aquelas que tem se indignado com o crescimento da população em situação de rua que chega a 52 mil pessoas. É um absurdo que neste cenário de abandono a grande preocupação seja com as ONGs e não com a fome”, pontuou a parlamentar.
A covereadora Silvia Ferraro, do mandato coletivo Bancada Feminista do PSOL, disse que pretende obstruir a pauta da Câmara Municipal, caso o projeto siga para segunda votação.
“Este projeto tem o objetivo de impedir a distribuição de alimentos para a população em situação de rua na cidade de São Paulo. Coloca vários obstáculos irreais e várias burocracias para, na prática, acabar com a distribuição de comida para uma população extremamente vulnerável e famélica”.
“O vereador autor do projeto quer matar de fome a população em situação de rua, burocratizando e impedindo na prática, a distribuição de alimentos para uma população extremamente vulnerável!”, completou.
Em nota, a prefeitura informou:
“A Prefeitura de São Paulo informa que o Projeto de Lei segue em discussão na Câmara Municipal de São Paulo e será analisado pelo prefeito caso seja aprovado em segunda votação.
Atualmente, não existe obrigação de TPU (Termo de Permissão de Uso) para entrega de alimentação às pessoas em situação de rua.
A gestão municipal mantém dois programas de Segurança Alimentar que entregam refeições para população vulnerável em todas as regiões da cidade.
No Centro, o programa Rede Cozinha Escola fornece, no mínimo, 400 refeições diárias de segunda a sábado por meio de cinco organizações sociais: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/rede_cozinha_escola/index.php?p=351251.
Pelo Programa Rede Cozinha Cidadã são distribuídas 2.400 refeições na região central de segunda a domingo: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/rede_cozinha_cidada/index.php?p=352740″.
Informações G1
Segundo informações de O Globo, o delegado Rivaldo Barbosa, réu preso sob acusação de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, deixou um recado escrito à mão para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso.
No recado, Rivaldo afirma o seguinte:
“Aos Exmos. ministros e à eternidade: 1 – eu nunca falei com esses outros denunciados; 2 – o Inq. 901-00266-19 possui provas técnicas da mentira do assassino da vereadora Marielle e do motorista Anderson; 3 – no STJ há uma decisão que eu não participei das investigações”, escreveu o delegado.
Montagem/ Fernando Frazão/ Agência Brasil
O recado foi registrado no mandado de citação, documento entregue a Rivaldo na prisão para informá-lo de que se tornou réu no processo. Esse documento, com as palavras do delegado, foi anexado ao processo em 26/6.
A defesa de Rivaldo Barbosa argumenta que a existência de um inquérito de 2019 (Inq. 901-00266-19) indica que o delegado não tentou obstruir a investigação contra os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, também denunciados pelo homicídio de Marielle. Durante essa investigação, realizada quando Rivaldo era chefe de Polícia, houve quebras de sigilo telemático dos irmãos Brazão.
Quanto à decisão do STJ mencionada pelo delegado preso, ela se refere ao julgamento de maio de 2020, que rejeitou o pedido de federalização da investigação do caso Marielle. Na época, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mencionou indícios de corrupção envolvendo Rivaldo Barbosa e outros servidores. No entanto, a relatora ministra do STJ, Laurita Vaz, destacou que Rivaldo nunca esteve à frente da investigação do caso Marielle.
Em 18 de junho, o STF tornou réus os acusados de ordenar o assassinato de Marielle e Gomes. Os réus incluem o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Inácio Brazão; seu irmão, o deputado federal João Francisco Inácio Brazão; o delegado Rivaldo Barbosa; e o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Os irmãos Brazão e Robson Calixto Fonseca, conhecido como “Peixe”, também são réus por integrar uma organização criminosa.
Segundo as investigações, o atirador responsável pela execução direta do crime foi o ex-policial militar Ronnie Lessa, que colaborou com informações sobre os demais envolvidos. O ex-PM Élcio de Queiroz confessou ter dirigido o veículo no momento do assassinato.
Com informações de O Globo
Em Roraima, a vegetação de 10 dos 15 municípios foi invadida por ervas daninhas conhecidas como mata-pasto, que atraem pragas como lagartas. Esse cenário resultou na escassez de pasto para alimentação do gado e na morte de mais de 7 mil bovinos por inanição.
Estima-se que pelo menos 50 mil hectares de pasto em 840 propriedades do estado tenham sido devastados há cerca de 40 dias. O prejuízo atual é de R$ 63 milhões, considerando os animais e o capim perdidos. No entanto, esse valor pode aumentar, pois equipes do governo estão avaliando os estragos. As informações são do g1.
Diante do aumento contínuo do número de mortes de gado, o governo declarou situação de emergência em Roraima.
Especialistas apontam que o desequilíbrio ambiental, causado pela estiagem e seca entre janeiro e março, enfraqueceu o pasto. Além disso, a ausência de predadores para controlar a infestação de lagartas no início do período chuvoso também contribuiu. Esses fatores foram agravados pelo fenômeno El Niño.
Diversas espécies de lagartas tomaram conta da vegetação, sendo as mais preocupantes as lagartas-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda) e os curuquerês-dos-capinzais (Mocis latipes). A diminuição da população de predadores desses insetos favoreceu as infestações.
Além do impacto no gado, as infestações também afetaram plantações de milho, mandioca, feijão e hortaliças.
Mucajaí é o município mais atingido pelas lagartas e ervas daninhas, com mais de 4.833 animais mortos e estimativa de mais de 30 mil hectares de pasto devastados em 506 propriedades. Iracema aparece em seguida, com 12 mil hectares afetados.
Informações TBN
Medida deverá ser fixada pelo STF nesta quarta-feira (26)
Após decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do caso nesta quarta-feira (26) para decidir se fixará a quantidade da droga que deve caracterizar uso pessoal para diferenciar usuários e traficantes.
Pelos votos já proferidos, se o tribunal decidir pela fixação, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. Os ministros também poderão estabelecer uma quantia média que comtemple todos os votos. Dessa forma, a quantidade poderá ficar em torno de 40 gramas.
A tese final do julgamento também será definida na sessão de hoje. Com a decisão final, cerca de 6 mil processos que estavam suspensos e aguardavam a decisão do Supremo serão destravados.
Como fica
Com a descriminalização definida pelo STF, o porte continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar maconha em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa e não criminal.
Dessa forma, deixa de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários contra pessoas que forem flagradas portando maconha para uso próprio.
A decisão do STF não proíbe a revista de pessoas pela polícia durante patrulhamento ou operações.
Não é legalização
Durante a sessão dessa terça-feira (25), o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou mais um vez que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.
“Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também”, afirmou.
Entenda
O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.
A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.
A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não têm natureza criminal.
Informações Bahia.ba
Os suspeitos entraram no aplicativo e-Título e emitiram 158 registros irregulares, desde títulos de eleitor até inscrições para mesário voluntário
Criminosos invadiram o aplicativo e-Título, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para emitir 158 registros irregulares, desde títulos de eleitor até inscrições para mesário voluntário. Políticos e artistas estão entre as vítimas que tiveram dados utilizados.
Com objetivo de investigar os suspeitos, a PF deflagrou a operação Eleitor Protegido nesta terça-feira (25). Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).
A PF acrescentou que as apurações vão continuar, para descoberta da motivação e do objetivo dos criminosos com a invasão aos sistemas do TSE. Os investigados devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático.
TSE – Através de nota, o Tribunal Superior Eleitoral informou que identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título sem qualquer relação com o sistema de votação nem com o processo eleitoral.
“Foi imediatamente comunicado o fato, com pedido de providências à Polícia Federal, e resultaram as medidas por ela adotadas”, informou o TSE. “O Tribunal Superior Eleitoral permanece atento a qualquer abuso ou desvio de particulares em relação a dados inseridos nos sistemas disponíveis e de guarda da Justiça, para garantia plena dos direitos, da segurança e da proteção total dos eleitores, como nunca deixou de ocorrer nem será admitido”, informou o órgão.
Informações Bahia.ba
Na tarde desta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para descriminalizar o porte de maconha para consumo próprio em todo o Brasil. O placar atual na Corte é de 6 a 3 a favor da descriminalização da droga para consumo no país.
Além disso, já há maioria de votos no STF para a necessidade de definição de um critério objetivo, como a quantidade de maconha, para diferenciar usuário de traficante. Todos os 9 ministros que se manifestaram até agora concordam em estabelecer esse parâmetro.
Os ministros que votaram pela descriminalização da posse de maconha para consumo próprio são: Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Rosa Weber (já aposentada).
Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques divergiram, votando para manter a posse de maconha para uso pessoal como crime.
Ainda faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia. O ministro Flávio Dino não vota porque Rosa Weber, que se aposentou, já votou neste julgamento.
Na sessão de hoje, Toffoli explicou que seu voto na sessão anterior abrange a descriminalização de todas as drogas.
Informações TBN
A chegada de uma intensa massa de ar polar provoca frio de -4ºC em São Joaquim (SC) e Vacaria (RS)
Uma intensa massa de ar frio está prestes a atingir o Sul do Brasil. O fenômeno traz temperaturas negativas e fortes geadas no início da próxima semana. A formação dessa frente fria começará na sexta-feira 28 e avançará pela região ao longo do sábado 29, quando provocará uma queda significativa na temperatura.
Segundo o site Meteored, a primeira semana do inverno tem sido bastante movimentada no Sul do Brasil. Nos próximos dias, a região enfrentará a formação de sistemas frontais, um ciclone extratropical e três massas de ar frio. Esses fatores manterão as chuvas intensas e as temperaturas em queda durante a semana.
Para esta terça-feira, 25, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestade. São esperadas chuvas volumosas de até 100 mm/dia, ventos fortes de até 100 km/h e queda de granizo. Esse clima pode provocar cortes de energia, danos em plantações, queda de árvores, enchentes e alagamentos.
Há também um aviso para queda de temperatura, com declínio superior a 5ºC, que apresenta riscos à saúde. Nesta terça-feira, em Bagé (RS), as mínimas serão de 4ºC. O mesmo cenário ocorre em São Joaquim (SC), que tem risco de geadas leves.
O próximo fim de semana será ainda mais frio na Região Sul. Na noite da sexta-feira, uma nova frente fria começará a avançar pelo Rio Grande do Sul e deve se espalhar por toda a região no sábado. Além das chuvas, o sistema trará uma massa de ar frio muito intensa, que ocasionará quedas bruscas de temperatura.
Na madrugada do domingo 30, temperaturas negativas serão registradas em quase todo o Estado de Santa Catarina, em grande parte do Rio Grande do Sul e no extremo sul do Paraná.
As principais cidades com as menores mínimas:
Informações Revista Oeste
Defesa Civil trabalha no resgate da população. Em maio deste ano, mais de 90% do município foi inundado, tirando 40 mil pessoas de suas casas.
Ruas de Eldorado do Sul voltam a alagar em 24/06/2024 — Foto: Mary Silva/RBS TV
Moradores de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, voltaram a sair de casa entre a noite de domingo (23) e a manhã desta segunda-feira (24), após ruas dos bairros Sans Souci, Itaí e Sol Nascente inundarem. Até a última atualização desta reportagem, chegava a 60 o número de pessoas que precisaram sair de casa e que foram resgatadas, de acordo com a Defesa Civil.
O nível do lago Guaíba subiu 23 centímetros em 11 horas. O Rio Jacuí está em 4,63 metros, conforme a Defesa Civil do município. A cota de alerta é de 5 metros, e a de inundação, de 6 metros.
A oscilação se dá em razão da chuva que atingiu a região no final de semana e também do vento forte que sopra nas direções Sul e Sudeste, represando a água.
Conforme a Defesa Civil municipal, a população que reside nesses três bairros, que são áreas de risco, devem buscar abrigo em um prédio público na cidade de Guaíba, que leva o nome de Solon Tavares, onde funciona a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Também é possível buscar acolhimento no Centro da cidade de Eldorado do Sul, mas a recomendação mais segura é para ir até Guaíba.
Equipes da Defesa Civil têm circulado pela cidade em carros para ajudar no resgate de pessoas que precisem de ajuda.
“A água vem e retorna. Não dá trégua para gente. Esse lugar aqui, Dom Feliciano e Antenor Pereira, é o que mais sofre. É por onde a água entra, mas a limpeza começou pelo Centro, fomos esquecidos. O que é que vai acontecer? [A água] vai acabar espalhando essa sujeira e levando para as rua limpas”, diz Marcelo Buenos, que trabalha como promotor de vendas.
Em maio deste ano, mais de 90% do município foi inundado pelas águas que vieram do Rio Jacuí e desceram para o Lago Guaíba. Mais de 40 mil habitantes tiveram que deixar suas casas. O estado foi atingido por fortes cheias após um período intenso de chuvas, entre o fim de abril e início de maio.
Em caso de emergência, o poder público orienta a população a entrar em contato pelos telefones 190, 193 ou 199.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul registrou 177 óbitos em razão da catástrofe ambiental que assola o estado desde o final de abril. Há 37 pessoas desaparecidas. Mais de 800 pessoas ficaram feridas durante as enchentes e há mais de 10 mil fora de casa.
População se esforça para fazer a limpeza em Eldorado do Sul
Ruas alagadas em Eldorado do Sul em 24/06/2024 — Foto: Mary Silva/RBS TV
Informações G1