O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar pessoas que o insultaram em Nova York, nos Estados Unidos, após as eleições de 2022.
Segundo informações publicadas pela Folha de S. Paulo na segunda-feira, 19 de agosto de 2024, essa investigação é parte da ‘Vaza Toga’ e aconteceu em novembro de 2022. Nos dias 14 e 15 daquele mês, duas semanas após o segundo turno, Moraes participou de um evento organizado pelo ex-governador paulista João Doria em Nova York.
Além de Moraes, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e o então ministro Ricardo Lewandowski, atual titular do Ministério da Justiça, também estavam presentes no evento.
De acordo com a Folha, as mensagens trocadas entre assessores de Moraes no Supremo e membros do grupo do TSE de combate a fake news mostram que a estrutura de combate à desinformação foi usada contra os manifestantes bolsonaristas em Nova York antes mesmo da chegada de Moraes aos EUA.
Após a circulação de publicações sobre o evento e convocatórias para manifestações no local, Moraes acionou o juiz Marco Antônio Vargas, então no gabinete da presidência do TSE. Vargas, por sua vez, requisitou o monitoramento e a produção de um relatório à AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE, liderada por Eduardo Tagliaferro.
Segundo o relatório, por volta das 21h de 11 de novembro de 2022, Tagliaferro enviou a primeira versão do documento, listando postagens com chamadas para uma caravana rumo a Nova York, incluindo mensagens em aplicativos móveis com ameaças a Moraes.
No dia seguinte, Airton Vieira, juiz instrutor de Moraes no STF, enviou novas publicações a Tagliaferro para tentar identificar os responsáveis e produzir relatórios que seriam enviados ao Supremo. As postagens divulgavam o endereço do evento e o hotel onde os ministros estavam hospedados.
A pertinência do uso do TSE para investigar os manifestantes foi questionada por Tagliaferro, já que o tema não estava relacionado diretamente ao trabalho de combate à desinformação do órgão. No entanto, Vieira explicou que o Ministro assinou uma decisão durante a madrugada autorizando a medida.
Como as publicações não foram derrubadas imediatamente após a decisão do STF, Vieira argumentou que a agilidade do TSE seria um fator crucial para a atuação rápida contra os manifestantes.
Questionado pela Folha de S. Paulo sobre o episódio, o gabinete de Moraes respondeu em nota oficial: “Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República.”
Informações TBN
O médico Ricardo Stoppe Júnior é apontado pela Polícia Federal (PF) como o responsável por fraudar documentos e ocupar ilegalmente terras da União na Floresta Amazônica. A dimensão do território invadido é semelhante ao do Distrito Federal: 538 mil hectares.
O caso foi mostrado neste domingo (18/8) pelo Fantástico. O médico é de Araçatuba, no interior paulista. Segundo a PF, ele vinha atuando na fraude de documentos antigos para grilar terras públicas desde 2004.
Com isso, a investigação calcula que ele teria lucrado R$ 180 milhões com projetos de crédito de carbono e mais R$ 600 milhões com extração ilegal de madeira. Não por acaso, ele ficou conhecido como o “rei do crédito de carbono”.
Para fraudar os documentos, Stoppe Júnior teria feito pagamentos de propina para funcionários de cartórios da região e até para servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Segundo a PF, o médico e seus sócios pagavam para mudar livros de registros antigos de imóveis – alguns, com quase 100 anos. Eles, basicamente, montavam processos ilegais de apropriação de terras públicas, inserindo folhas falsas.
A investigação analisou dois desses livros e identificou indícios de fraude. A propina paga aos funcionários de cartórios – com valor entre R$ 500 mil e R$ 700 mil – era para que eles atestassem a veracidade dos documentos falsos.
Com isso, Stoppe Júnior e os sócios ocuparam áreas públicas, fazendo verdadeira fortuna. Ele, inclusive, ficou famoso e chegou a participar da Conferência do Clima da ONU (COP 28) em Dubai, no fim de 2023, onde falou como “o rei do crédito de carbono”.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Thiago Scarpelline, foram analisados 22 documentos, entre informações, relatórios e laudos periciais, que comprovaram que as supostas propriedades do médico estavam, na verdade, “dentro e em cima de área pública da união”.
Ricardo Stoppe Júnior foi preso em junho deste ano, mas a investigação contra ele e os sócios continuam em andamento. A PF identificou, pelo menos, 50 integrantes da organização criminosa. O médico é apontado como um dos líderes.
Ele e os sócios vão ser indiciados por desmatamento, corrupção de servidores públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa. No decorrer das investigações, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informou à PF que os líderes do grupo tiveram movimentação suspeita de quase R$ 1,2 bilhão.
Ao Fantástico, a defesa disse que o médico é inocente e que perícias técnicas e contábeis vão esclarecer todas as acusações. Os advogados disseram, ainda, que a prisão do médico é desnecessária, pois ele é réu primário e sem antecedentes criminais.
Informações Metrópoles
O empresário e dono do Twitter/X, Elon Musk, fez uma série de críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A mais recente foi quando Musk escreveu, em seu perfil na rede social, que Moraes “deve sair”, publicada no sábado 17.
Elon Musk respondeu a uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que convidou o empresário para manifestações pelo impeachment de Alexandre de Moraes em São Paulo, em 7 de setembro.
“Não há dúvida de que Moraes precisa sair”, declarou Musk. “Ter um ‘juiz’ que repetidamente e de forma flagrante viola a lei não é justiça alguma.”
A sequência de comentários contra o magistrado surgiu depois de Musk anunciar o fechamento das operações do Twitter/X no Brasil.
O dono da plataforma chegou a afirmar que as exigências de Alexandre de Moraes forçariam o Twitter/X a violar leis e chamou o ministro de “desgraça para a Justiça”.
Em seguida, Musk compartilhou uma montagem em que compara o ministro o vilão Voldemort, da saga Harry Potter. “A semelhança é impressionante”, afirmou. “Alexandre de Voldemort.”
O empresário acrescentou que a decisão de encerrar o escritório do Twitter/X no Brasil foi difícil, mas que não poderiam aceitar as exigências ilegais de “censura secreta e entrega de informações privadas” impostas por Moraes.
Elon Musk voltou a comparar o ministro Alexandre de Moraes ao vilão da série de livros Harry Potter, Voldemort.
“A semelhança é incrível”, escreveu Musk, no sábado 17, ao publicar uma foto que associa o juiz do STF ao feiticeiro.
A primeira vez que Musk fez a comparação foi em abril deste ano na esteira da divulgação dos Twitter Files Brasil.
Informações Revista Oeste
foto: reprodução
O ex-coach e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi condenado pela Justiça Eleitoral a publicar direitos de resposta ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A decisão foi tomada após Marçal sugerir que Boulos é usuário de cocaína, durante um debate. O episódio ocorreu no último sábado, 17 de agosto de 2024.
A ordem foi emitida pelo juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª zona eleitoral de São Paulo. Ele exigiu que Marçal faça a publicação dos direitos de resposta nas suas redes sociais e canal do YouTube. O juiz argumentou que as declarações de Marçal extrapolam os limites da liberdade de expressão e configuram ofensas à honra de Boulos.
O incidente aconteceu durante um acalorado debate organizado pela Band no dia 8 de agosto. Durante suas colocações, Marçal fez alusões que, segundo o juiz, associam Boulos ao vício em cocaína. Estas declarações foram consideradas ofensivas e ultrapassaram os limites do debate político saudável.
Consequentemente, Marçal foi condenado em três processos distintos a publicar o direito de resposta do adversário. Os textos ou vídeos devem ser mantidos nas plataformas com o mesmo nível de impulsionamento por 48 horas.
O direito de resposta é uma ferramenta legal que garante ao ofendido a oportunidade de se defender em igual medida ao ataque sofrido. Este direito é essencial em períodos de campanha, quando as informações são intensamente divulgadas e potencialmente mal interpretadas.
Em termos práticos, isso significa que Marçal terá que manter as respostas de Boulos visíveis para o mesmo público que viu suas acusações. Além disso, os vídeos contendo as declarações ofensivas deverão ser removidos imediatamente.
A condenação de Marçal traz consigo várias implicações, tanto políticas quanto jurídicas. Entre as principais consequências, podemos destacar:
Este caso evidencia a importância de manter as campanhas eleitorais dentro dos limites do respeito e da ética. Aqui estão algumas sugestões para candidatos e suas equipes:
Este episódio envolvendo Pablo Marçal e Guilherme Boulos serve como um alerta para todos os envolvidos na política: a liberdade de expressão deve ser equilibrada com a responsabilidade. A Justiça Eleitoral tem mostrado que está atenta e pronta para intervir quando necessário, garantindo um debate mais justo e honesto para todos os eleitores.
Enquanto a campanha para a prefeitura de São Paulo continua, resta ver como os candidatos vão se adaptar a este novo cenário, em que as ofensas não têm vez e o respeito ao adversário se torna mandatório.
Informações TBN
Se você é um comprador frequente pela internet, é importante redobrar a atenção com as mensagens e e-mails que recebe. Recentemente, os Correios emitiram um alerta sobre uma nova onda de golpes cujo objetivo é enganar consumidores através de falsas notificações sobre encomendas retidas ou pedidos de atualização de endereço.
Esses golpes utilizam de mensagens urgentes para induzir a vítima a agir rapidamente. Os criminosos se passam pela instituição dos Correios, enviando SMS e e-mails fraudulentos com links maliciosos que visam roubar informações pessoais e financeiras. Mas como identificar esses golpes e se proteger?
Primeiro, verifique sempre se a mensagem é genuína. Os golpistas usam diversas técnicas de engenharia social para fazer parecer que a mensagem é oficial. Aqui estão algumas dicas para te ajudar a evitar ser enganado:
Sua encomenda está retida e você recebeu um aviso para pagamento de uma taxa? Saiba que a Receita Federal não envia mensagens para cobranças de liberação de mercadorias. No caso de encomendas internacionais, qualquer cobrança será feita somente através da plataforma “Minhas Importações” no site oficial dos Correios ou no aplicativo. Certifique-se de acessar essas plataformas sem utilizar links enviados por mensagens.
Recebeu uma mensagem suspeita? Primeiro, não clique em links e não forneça informações pessoais. Caso você esteja realmente aguardando uma encomenda, acesse o site oficial dos Correios e utilize o código de rastreamento fornecido pelo vendedor. Manter seus dados pessoais seguros é fundamental. Caso identifique uma tentativa de golpe, informe imediatamente aos Correios e às autoridades competentes para que possam tomar as devidas providências.
Para garantir mais segurança na hora das compras online, siga estas dicas de prevenção contra golpes que utilizam o nome dos Correios:
Adotando essas práticas, você poderá fazer suas compras online de forma mais segura e evitar cair em golpes que usam o nome dos Correios. Fique vigilante e compartilhe essas informações com amigos e familiares para que todos fiquem protegidos.
Informações TBN
Foto: Academia Conservadora/Reprodução.
Recentemente, uma reportagem da Folha de S. Paulo trouxe novos detalhes sobre a complexa situação envolvendo o jornalista Allan dos Santos. A publicação deste sábado (17) revela diálogos entre juízes do STF e TSE a respeito do caso, destacando a insatisfação com a atuação da Interpol e das autoridades dos Estados Unidos.
Allan dos Santos, conhecido por suas atividades em mídias sociais, enfrenta diversas investigações no Brasil, incluindo inquéritos sobre milícias digitais e disseminação de fake news. Sob ordens do ministro Alexandre de Moraes, há um mandado de prisão contra ele, e recentemente, novas acusações foram adicionadas ao caso.
Em 2021, Santos foi incluído na lista de procurados da Interpol, com pedido de extradição pelos EUA, onde reside atualmente. No entanto, o cumprimento efetivo dessas ordens tem sido um desafio para as autoridades brasileiras.
A troca de mensagens entre os juízes Airton Vieirae Marco Antônio Vargas em 2022 expôs o descontentamento da Justiça brasileira e faz parte dos mais de 6 gigabytes de diálogos obtidos pela Folha de S. Paulo. Vieira, um importante colaborador de Moraes no STF, relatou suas tentativas de acionar a Interpol no Brasil sem sucesso.
“Dá vontade de mandar uns jagunços pegar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro”, disse Marco Antônio Vargas.
Os juízes discutiram a aparente inércia do escritório central da Interpol em Lyon, França, e expressaram suspeitas de um viés político na falta de cooperação. A situação se agravou quando Allan dos Santos foi visto em vídeos ofensivos em Nova York, aumentando a pressão sobre as autoridades brasileiras.
Em outra frente, a atuação do governo dos Estados Unidos no caso de Allan dos Santos também tem sido motivo de frustração. Os EUA não responderam formalmente ao pedido de extradição, e isso levantou questionamentos sobre seu comprometimento com o combate à desinformação.
Vieira e Vargas demostraram impaciência nos diálogos, com Vargas chegando a sugerir ações mais drásticas, como a captura forçada do jornalista. A falta de uma resposta clara por parte dos EUA complicou ainda mais a situação.
Os juízes também discutiram possíveis mudanças com a transição do governo brasileiro em 2023. Havia uma esperança de que o novo cenário político pudesse facilitar a conclusão do processo de extradição.
Apesar da negativa dos EUA em extradir Allan dos Santos, com a justificativa de que os crimes envolvidos se enquadram em liberdade de expressão, estão dispostos a investigar acusações adicionais, como lavagem de dinheiro.
Os desentendimentos entre Justiça brasileira, Interpol e governo dos EUA evidenciam as complexidades da cooperação internacional em casos sensíveis. A situação de Allan dos Santosvai além das fronteiras, demandando diálogo e ações coordenadas.
Com novos inquéritos e ordens de prisão surgindo, resta acompanhar o desenrolar deste caso, que continua a desafiar as instituições jurídicas e policiais envolvidas. A mídia e a sociedade monitoram de perto, aguardando uma solução que reafirme a eficácia da Justiça.
Informações TBN
Foto: Reprodução/Bruno Teixeira / CNN.
Família, amigos e fãs de Silvio Santos se reuniram na manhã deste domingo (19) no cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, para a cerimônia de enterro do ícone da televisão brasileira. Silvio Santos faleceu aos 93 anos no Hospital Israelita Albert Einstein, onde estava internado desde o início do mês devido a uma broncopneumonia resultante de uma infecção por Influenza (H1N1).
Entre os presentes, estavam seus familiares, como Patrícia Abravanel e Tiago Abravanel, além de colegas de trabalho como Celso Portiolli e César Filho. Do lado de fora do cemitério, um grupo de fãs aguardava para prestar suas últimas homenagens. Em consonância com os desejos do apresentador, a cerimônia foi restrita aos mais próximos, em respeito às tradições judaicas.
O funeral de Silvio Santos chamou atenção pelas tradições judaicas seguidas à risca. Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, esclareceu detalhes dos rituais em uma entrevista à CNN. Segundo ele, o judaísmo preconiza que o enterro ocorra rapidamente após o falecimento. O corpo é envolvido em uma mortalha branca, simbolizando a igualdade na morte, independentemente da posição social do falecido.
No Brasil, por motivos sanitários, ainda se utiliza o caixão, mas Claudio ressaltou que todos são enterrados de forma idêntica e sem privilégios. Após o sepultamento, inicia-se o Shivá, um período de luto que dura sete dias. No 30º dia após o falecimento, realiza-se uma visita ao cemitério chamada Shloshim, e aproximadamente um ano depois, ocorre a Matseivá, a inauguração do túmulo definitivo.
Durante a emocionante despedida, o cemitério viu a presença de inúmeras figuras públicas e familiares. Patrícia Abravanel, representando a família, acompanhou de perto todos os ritos junto ao seu filho, Tiago Abravanel. Personalidades da televisão, como Celso Portiolli e César Filho, também marcaram presença, evidenciando o impacto de Silvio Santos no meio artístico.
O público do lado de fora, apesar de não ter acesso à cerimônia, ficou em vigília silenciosa, demonstrando o carinho e a admiração pelo apresentador. Uma placa com uma mensagem da família foi colocada na entrada do cemitério, reiterando o desejo de Silvio Santos de ter uma despedida simples e respeitosa de acordo com suas tradições culturais e religiosas.
Relembrar a trajetória de Silvio Santos é relembrar a própria história da televisão brasileira. Ele foi responsável por programas emblemáticos que marcaram gerações. Aqui está uma lista de alguns dos mais memoráveis:
Em uma nota emocionante, a família Abravanel expressou seus sentimentos e o desejo de Silvio Santos de uma despedida dentro das tradições judaicas. Eles pediram respeito ao último desejo do apresentador, reiterando que ele sempre quis ser celebrado em vida e lembrado com a alegria que propagou ao longo dos anos.
A mensagem compartilhada com os fãs e colegas de Silvio reforça a saudade e o agradecimento pelo carinho que ele recebeu ao longo de sua vida. “Ele amou o Brasil e os brasileiros”, conclui a nota, refletindo o legado deixado por Silvio Santos na televisão e na cultura nacional.
O adeus a Silvio Santos, um dos maiores ícones da televisão brasileira, deixa uma memória indelével nos corações dos brasileiros e um exemplo de vida dedicado ao entretenimento e à simplicidade.
Informações TBN
Foto: Reprodução/Aloísio Maurício/Estadão.
O cenário das redes sociais no Brasil sofreu um grande impacto com a notícia de que o X, anteriormente conhecido como Twitter, encerrou suas operações no país. A informação foi divulgada pela conta Global Government Affairs do X no último sábado (17/8), apontando como razão principal a segurança de sua equipe local diante das ameaças recebidas.
Segundo a própria rede social, o encerramento abrupto das atividades é atribuído diretamente ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão tomada pelo X tem implicações profundas e levanta várias perguntas sobre o futuro das redes sociais e a liberdade de expressão no Brasil.
O fechamento das operações do X no Brasil foi anunciado de maneira surpreendente e imediata, com uma publicação no perfil oficial da rede. A nota aponta que o ministro Alexandre de Moraes ameaçou prender o representante legal da empresa caso suas ordens de censura não fossem cumpridas. Os detalhes dessa ameaça foram divulgados pela empresa para expor as ações do ministro.
A justificativa oficial apresentada pelo X centra-se na preocupação com a segurança de seus funcionários e no descumprimento das ordens judiciais de Moraes, vistas pela plataforma como incompatíveis com o devido processo legal. A empresa destacou que, apesar de vários recursos ao STF e a falta de informações ao público brasileiro sobre essas ordens, a decisão foi tomada como medida de proteção.
O episódio trouxe à tona múltiplas questões sobre a liberdade de expressão, a legislação brasileira e até onde vai o poder do Judiciário em regulamentar as redes sociais. De acordo com a rede social, Moraes emitiu uma ordem secreta de prisão caso a plataforma não seguisse suas ordens de censura. O documento incluía diversas determinações, como o bloqueio de contas específicas e a apresentação de registros de atividades dos usuários.
Entre as contas afetadas estão figuras públicas como o senador Marcos do Val e a esposa do ex-deputado Daniel Silveira, Paola da Silva Daniel. Há também influenciadores e outros usuários que foram alvo de ordens específicas para bloqueio e apresentação de dados.
Embora a rede social tenha encerrado suas atividades operacionais no Brasil, o acesso à plataforma permanecerá disponível para os usuários brasileiros. Isso significa que as pessoas ainda poderão usar a rede social, mas não haverá suporte local ou operações diretas no país. A decisão foi recebida com tristeza pela empresa, que expressou que a responsabilidade pelo encerramento é exclusivamente de Alexandre de Moraes.
A decisão do X trouxe grande repercussão internacional. O proprietário da empresa, Elon Musk, manifestou-se categoricamente contra as exigências, classificando-as como censura e uma violação às leis brasileiras. A polêmica ilustra a complexidade da relação entre as redes sociais globais e o sistema judicial de diferentes países.
A exposição das ordens judiciais e a reação das autoridades destacam a tensão entre a necessidade de um controle legal sobre o conteúdo digital e a preservação da liberdade de expressão. Muitos acreditam que o encerramento das operações do X no Brasil pode provocar debates importantes sobre a regulamentação das redes sociais e a proteção dos direitos dos usuários.
Esse encerramento marca um momento decisivo para as redes sociais no Brasil. À medida que questões de segurança, censura e controle judicial continuam a evoluir, outras plataformas podem enfrentar desafios semelhantes. A decisão do X serve como um alerta para a necessidade de diálogo e soluções equilibradas que beneficiem tanto os usuários quanto a liberdade de expressão.
Com o fim das operações do X no Brasil, novos desdobramentos são esperados, tanto no cenário legal quanto no comportamento das redes sociais e de seus usuários. A decisão do X ressalta a importância de buscar um equilíbrio entre a governança digital e a liberdade individual.
informações TBN
Foto: Reprodução/SBT.
Hoje, 17 de agosto de 2024, o Brasil acordou com a triste notícia da morte de Silvio Santos, um dos maiores ícones da televisão brasileira, aos 93 anos. O apresentador e empresário, cujo verdadeiro nome era Senor Abravanel, faleceu deixando uma história rica de contribuições para a mídia e para a cultura popular no país.
Conhecido por seu carisma inconfundível e suas inovações no jeito de fazer televisão, Silvio Santos deixa uma marca irremovível na memória de diversas gerações de telespectadores. Sua trajetória é uma verdadeira história de superação e sucesso.
A história de Silvio Santos começa em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro. Filho de imigrantes judeus, ele começou a trabalhar cedo para ajudar a família. Antes de conquistar a fama, Silvio teve diversas ocupações, incluindo trabalho como camelô, onde seu talento para a comunicação começou a se manifestar.
Em 1958, sua habilidade como locutor foi suficiente para ganhar um concurso de locutores na Rádio Guanabara, no Rio de Janeiro. Daí em diante, o jovem Senor Abravanel adotou o nome artístico de Silvio Santos e não parou mais de crescer no mundo da comunicação.
Seu maior feito foi a criação do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em 1981, consolidando-se como uma das figuras mais populares do país. Com programas que atravessaram décadas, como o “Programa Silvio Santos”, ele se tornou sinônimo de entretenimento de qualidade e foi premiado diversas vezes ao longo de sua carreira.
A fortuna de Silvio Santos sempre foi motivo de curiosidade e especulação. Com uma trajetória marcada pelo sucesso nos negócios, ele acumulou uma grande quantidade de bens ao longo de sua vida. Estima-se que, em 2024, sua fortuna estivesse avaliada em bilhões de reais, somando investimentos em várias áreas, desde emissoras de TV até empresas de investimentos e hotéis.
Silvio Santos também foi conhecido por sua generosidade, realizando doações consideráveis para diversas causas sociais. Seu império empresarial inclui não apenas o SBT, mas também o Baú da Felicidade, Jequiti Cosméticos e várias outras empresas, configurando um dos maiores conglomerados de mídia e negócios do Brasil.
Com a morte de Silvio Santos, surge a pergunta: quem são os herdeiros do legado deixado por ele? Silvio teve seis filhas com sua esposa, Iris Abravanel. São elas: Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. Todas, de alguma forma, envolvidas em seus negócios, especialmente no SBT.
Patrícia Abravanel, por exemplo, já é uma figura consolidada na televisão e tem seguido os passos do pai na emissora. Rebeca também tem mostrado talento e carisma em diversas ocasiões, conquistando seu espaço diante das câmeras.
Silvio Santos foi um inovador nato. Ele foi responsável por trazer formatos de programas que cativaram milhões de brasileiros, desde gincanas e shows de calouros até reality shows e novelas. Sua habilidade em se conectar com o público e sua visão empresarial foram cruciais para transformar o SBT em uma potência da televisão brasileira.
Além disso, Silvio sempre teve o dom de identificar talentos e apresentadores carismáticos, contribuindo para a formação de uma nova geração de estrelas da TV. Ele também soube manter a proximidade com o público, muitas vezes recorrendo à linguagem simples e ao bom humor, que o tornaram querido por todos.
O legado de Silvio Santos é, sem dúvida, um dos mais importantes da história da televisão no Brasil. Ele deixa saudade, mas também uma herança rica em entretenimento e inovação.
Informações TBN
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã deste sábado, 17, o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, que estava foragido. O ato ocorreu em Volta Redonda (RJ).
Condenado a 39 anos de prisão, Duque é um dos principais personagens da Lava Jato.
A Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão de Duque em dia 18 de julho, contudo, agentes da PF não encontraram o ex-diretor na ocasião. Conforme os autos, Duque foi condenado por crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.
“A ação, portanto, cumpriu o mandado de prisão definitiva, que condenou o indivíduo a uma pena de 39 anos, 2 meses e 20 dias em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, informou a PF. “Após os procedimentos legais, o homem foi encaminhado ao sistema prisional do estado, em que permanecerá à disposição da Justiça.”
A primeira pena contra Duque ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato. De acordo com o então juiz Sergio Moro, Duque estava envolvido em um esquema de pagamento de propina a funcionários da estatal, com destinação de recursos para financiamento político.
Em menos de um ano, Duque recebeu outra condenação, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro: 20 anos de prisão, três meses e 10 dias, inicialmente, em regime fechado. A decisão aconteceu durante a 14ª fase da Lava Jato.
Informações Revista Oeste