Após mais um dia de alta no dólar e queda na bolsa, o que demonstra total insatisfação do mercado com a condução de Lula e Haddad na economia, a âncora da CNN, Daniela Lima, demonstrou surpresa e insatisfação com dados negativos.
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Fonte: Terra Brasil Notícias
As empresas estatais listadas na bolsa de valores fecharam o ano de 2022 valendo R$ 547,7 bilhões. Esse valor representa uma queda de R$ 179,2 bilhões (ou 25%) em relação ao consolidado de 21 de outubro –quando atingiu o recorde. Os dados são de levantamento da Economatica.
O período de queda coincide com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno das eleições, em 30 de outubro de 2022. No dia seguinte ao pleito, 31 de outubro, só a Petrobras perdeu R$ 34 bilhões. Promessas como a mudança na política de preços e a distribuição de dividendos assustaram o mercado.
Em 21 de outubro, a Petrobras atingiu seu maior valor de mercado, de R$ 520,6 bilhões. Desvalorizou 34% até 31 de dezembro, encerrando 2022 em R$ 345,9 bilhões.
Na segunda-feira (2), a Petrobras sofreu um novo tombo –perdeu R$ 22,8 bilhões no 1º dia útil da nova gestão de Lula. Outras estatais também caíram no pregão inaugural de 2023: o Banco do Brasil desvalorizou R$ 4,3 bilhões, e a Caixa Seguridade, R$ 690 milhões.
A contabilização de 2023 já começou. As estatais federais abrem nesta terça-feira (3) com valor de mercado R$ 31,8 bilhões menor em relação ao fim de 2022. Com informações de Poder 360.
Deputado federal e futuro secretário de estado do Paraná da Indústria, Comercio e Serviços também criticou tom de ‘revanchismo’ e ‘ressentimento’ no discurso do presidente
Para falar sobre a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sobre as expectativas em relação ao novo governo e sua relação com o Congresso Nacional, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o deputado federal e futuro secretário de estado do Paraná da Indústria, Comercio e Serviços, Ricardo Barros(Progressistas). O parlamentar analisou que o apoio dos partidos ao governo ainda é incerto: “Nem os partidos que têm hoje três ministérios entregarão todos os votos. Nem os partidos que foram oposição, ou que não apoiaram Bolsonaro ou Lula, vão entregar todos os votos. Os partidos estão divididos hoje em Sul e Nordeste”.
“O Brasil há muitos anos termina a apuração com ‘azul’ do meio para baixo e ‘vermelho’ do meio para cima. Assim será o comportamento das bancadas, o que existe é uma vigília do eleitor. A missão principal do presidente Lula é pacificar o país. Eu tenho dito isso desde o início. Ele precisa pacificar o país, se não houver a pacificação e neutralização desses radicalismos, isso vai se refletir na Câmara e no Senado. Isso porque o eleitor estará pressionando o seu representante a manter a posição de oposição ou apoio. Se ele não pacifica o país, não terá vida fácil no Congresso”, argumentou.
Para Barros, pouco importa se membros de partidos do chamado Centrão conquistaram cargos dentro do governo, o que vai pesar é a relação com o eleitorado. O deputado avalia que isso representa um novo momento da política brasileira: “Não é uma questão partidária, ele tem uma boa base, mas nem todos do União Brasil vão votar com ele e nem todos do PSD vão votar com ele porque a base não permite que assim se faça. Alguns do meu partido, Progressistas, por exemplo, vão votar com o governo e apoiaram o Lula durante a campanha. Dos nossos 48, teremos 12 que já são governo. Então, nem quem é governo vai entregar tudo, e nem quem é oposição vai segurar tudo”.
“Não é uma equação como todas que aconteceram anteriormente. Eu fui líder, ou vice-líder, ou ministrode todos os governos anteriores. Minha capacidade e habilidade é fazer articulação política. Posso assegurar que muitos deputados vão continuar atentos à sua base. Não vão se divorciar do seu eleitorado por uma posição em Brasília. Nós temos um momento diferente, onde a rede social passou a fazer parte da vida política do parlamentar. Esta ação de vigilância do eleitor vai fazer a diferença na hora do voto em Brasília”, opinou.
A respeito da posse presidencial o político paranaense fez críticas ao discurso de Lula e destacou um certorevanchismo nas falas do presidente: “Eu senti talvez um pouco de ressentimento ainda. Não é com o presidente Bolsonaro que ele tem que ter ressentimento, é com o Judiciário. Aí ele elogia o Judiciário, que o prendeu apenas para tirá-lo da eleição, e critica o presidente Bolsonaro, que fez um governo dentro da sua convicção, com um pensamento liberal. As pessoas tem o direito de ter o seu convencimento, a sua visão, e olhar claramente o que nós devemos ter para o futuro. Eu senti um discurso carregado”.
“O discurso da Câmara muito revanchista e o discursopara o público um pouco mais amplo, também olhando por esse lado revanchista, mas um pouco mais amplo (…) Ele sabe da missão que tem com todos os brasileiros, mas ainda está ressentido com algumas coisas que aconteceram ao longo do tempo (…) A sociedade está atenta, muito atenta. Esse momento político no Brasil é diferente de todos os outros porque o eleitor está olhando para seus eleitos. O eleitor está vigiando os passos dos seus eleitos. A contradição entre o discurso de campanha e práticas de governo não passará em branco”, declarou.
Informações TBN
Políticos da base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão usando as redes sociais neste domingo (1º/1) para criticar a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e criticar a militância de esquerda está Esplanada dos Ministérios.
A maior parte das críticas se concentra no fato de o vermelho ser a cor predominante nas roupas e bandeiras dos militantes que estão em Brasília para o evento. A deputada federal reeleita Bia Kicis (PL-DF), por exemplo, escreveu achar “repulsivo” ver a Esplanada “pintada de vermelho” e disse que sente “vergonha, tristeza e decepção” com a posse de Lula. Veja:
O tom usado pelo deputado federal mais votado do Brasil nas últimas eleições, Nikolas Ferreira (PL-MG) foi parecido. Para o jovem parlamentar eleito, o país vive uma ameaça comunista.
O deputado federal reeleito Coronel Tadeu pescou nas redes críticas à organização da posse:
“Não é pelo país, é pelo partido”, criticou o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR):
O deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL-GO) preferiu usar ironia para criticar a posse de Lula:
Créditos: Metrópoles
Reeleito, o tucano chegou à Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, acompanhado do médico capixaba Thalis Bolzan na manhã de hoje.
Questionado sobre a presença do namorado, Leite evocou a família, “uma base pra que a gente se sustente e tenha forças para enfrentar o dia a dia”.
“Sou muito feliz pela família que eu tenho e por ter o Thalis, que também compreende o quanto que a vida pública nos demanda, e também me estimula e me dá forças pra seguir em frente”. afirmou.
Ele aproveitou para cutucar seu rival na disputa pelo governo, Onyx Lorenzoni (PL), que durante a campanha afirmou que, se ele vencesse a campanha, o Rio Grande do Sul teria uma “primeira-dama de verdade”.
“O povo tomou essa decisão entendendo que a vida pessoal no fim das contas é sobre o amor”, disse Leite.
Isso não foi um assunto na campanha. Quando tentaram fazer disso um assunto, houve o repúdio da população e o que importa é o sentimento que a gente carrega dentro de cada um de nós. E o meu é de muito amor pelo Thalis e pelo povo do Rio Grande do Sul.
Eduardo Leite, em discursonone
Leite declarou publicamente pela primeira vez que é gay em julho do ano passado em entrevista a Pedro Bial, na TV Globo.
Depois de tomar posse, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, Leite fez um aceno a Lula em seu discurso:
“Garanto ao povo gaúcho que manteremos com o governo federal uma relação saudável e madura, de respeito federativo”, disse. “Nós e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendemos a mesma população aqui no Rio Grande do Sul.
Divergimos ideológica e programaticamente em muitos temas, mas não esperem do nosso governo nem subserviência, nem sublevação em relação ao governo federal.
Eduardo Leite, governador do RS
Informações UOL
Tarcísio Gomes de Freitas foi empossado como governador de São Paulo na manhã deste domingo (1º), em cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo. O ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro assume o primeiro cargo político em sua carreira.
O primeiro agradecido em seu discurso foi Jair Bolsonaro, “quem me lançou esse desafio e que enxergou o que ninguém havia enxergado naquele momento”. Ele lembrou de sua passagem como ministro para argumentar que, assim como seu mentor político, iria escolher técnicos desvinculados de afiliações políticas para seu governo.
Ele também agradeceu ao seu secretário da Casa Civil, Gilberto Kassab. O presidente nacional do PSD, partido do vice-governador, Felício Ramuth (PSD), atuará como “para-raios político” do novo governador. Ele agradeceu ainda ao senador eleito Marcos Pontes (PL-SP), e a Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central e que foi à posse.
Ele cobrou diálogo com a oposição no estado e uma maior voz do estado no cenário nacional. “Não somos donos da verdade. Não hesitaremos em dar passos atrás quando necessário, mas estamos extremamente cientes da nossa responsabilidade e comprometidos com o acerto”, disse.
“Desde a década de 30 do século passado há um desbalanceamento entre o peso econômico de São Paulo e o peso político de São Paulo. São Paulo precisa ter mais voz”, concluiu o governador.
Créditos: O Antagonista.
Foto: Edilson Dantas.
O presidente eleito Lula decidiu prorrogar a isenção de impostos federais sobre os combustíveis. Como mostramos, o novo governo deve editar uma medida provisória para manter a desoneração, que acaba neste último dia do ano.
O mais provável é que o prazo da prorrogação seja por pelo menos dois meses. A decisão teria sido tratada em acordo com os futuros ministros da Fazenda, Casa Civil e Minas e Energia.
Em entrevista à GloboNews, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse defender a prorrogação “até a gente entrar para ver como está a política de preços de combustíveis da Petrobras”.
“Porque o problema não é a questão do tributo, é a política de preços da Petrobras, é a dolarização que aconteceu”, afirmou. O fim da desoneração causaria desgaste no início do governo Lula.
Na última quinta-feira, o futuro ministro de Minas e Energia, senador Alexandre Silveira descreveu como uma “bomba armada” o déficit causado pela política de Jair Bolsonaro de corte de impostos dos combustíveis.
Créditos: O Antagonista.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta sexta-feira (30), que deve indicar o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para presidir a Petrobras. Lula já sinalizava que colocaria Prates no comando da empresa estatal. Após a indicação de Lula, o nome precisará ser aprovado pelo conselho de administração da empresa.
Durante a transição, Prates foi o coordenador de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e era o responsável por dar declarações sobre o futuro da Petrobras.
Nesta sexta, em entrevista após reunião com Lula em Brasília (DF), Prates defendeu mudanças na política adotada pela Petrobras para a definição dos preços dos combustíveis.
Um dos temas mais debatidos na campanha eleitoral, a política de preços da Petrobras hoje leva em consideração o preço internacional do petróleo. Por causa disso, os preços dos combustíveis no Brasil dispararam neste ano devido ao aumento na cotação internacional do petróleo provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
“Nós vamos consolidar melhor essa situação da política de combustíveis. Eu sempre tenho dito que política de combustíveis é um assunto de governo. Não quer dizer que ele seja intervencionista, mais ou menos. É um assunto de governo, ponto”, disse Prates.
Fonte: O liberal
Em live realizada em suas redes sociais na manhã desta sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se emocionou e pediu compreensão de seus apoiadores, reconheceu que muitos estão chateados e esperando que ele faça alguma coisa, mas pediu que eles se colocassem no seu lugar. Ele ainda defendeu que as pessoas tentem convencer os adversários a mudarem de lado, em vez de partirem para o ataque.
“Quando você vê que alguém está fazendo coisa de forma repetida algo que você não gosta, não vá para o ataque, não vá para ameaças. Tenta, sei que é difícil, chamar a pessoa pro seu lado. Eu fiz muito disso. Não pensem os senhores que ao longo desse mandato meu não conversei com ninguém do Supremo Tribunal Federal, do TCU, do STJ, conversei com grande parte dessas pessoas”, afirmou.
Bolsonaro disse que alguns estão vivendo um clima de velório e, outros, de euforia e que ele fez o que era possível como presidente.
O Tempo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (30/12) que não deixará de fazer oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume seu terceiro mandato à frente da Presidência da República.
Após dois meses sem realizar as tradicionais lives semanais e com a agenda reclusa, Bolsonaro fez uma transmissão nas redes para fazer um balanço de sua gestão. Desde que foi derrotado nas eleições deste ano, ele adotou uma agenda reclusa, com poucos compromissos oficiais e raras aparições públicas.
Fonte: Terra Brasil Notícias