O prazo para inscrição no concurso do Banco do Brasil foi prorrogado para o dia 3 de março. As inscrições terminavam hoje (24). São ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva.
foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são para Brasília e São Paulo.
O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.
Com a prorrogação, os candidatos podem ser inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 3 de março. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem solicitar isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, membros de famílias com baixa renda e os doadores de medula óssea.
Inscrição
No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas.
As provas serão realizadas no dia 23 de abril de 2023.
Pessoas com deficiência
O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, somam 825, sendo 299 vagas para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.
Remuneração
O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.
O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação.
Agência Brasil
Autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que ataca os militares, o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) subiu o com as Forças Armadas.
“Não queremos mais militares soltando Ordem do Dia, fazendo avaliações políticas, publicando tuítes, essa coisa toda”, disse o parlamentar do PT, sobre as Forças Armadas, em entrevista ao site Poder360, que foi ao ar nesta sexta-feira, 24. “Nós queremos o afastamento deles da política.”
Ao ser interpelado sobre a proposta tornar mais difícil a relação do governo com os militares, Zarattini disse que não acha que o tema tem de ser evitado, por causa de uma “suposta” necessidade de aproximação. “Eu não acho que a gente tenha que se omitir e deixar de debater temas importantes por conta de uma suposta necessidade de aproximação com os militares”, declarou.
A PEC de Zarattini também altera o artigo 142 da Constituição Federal, que trata das funções das Forças Armadas. Pelo texto atual, qualquer Poder pode requisitar os militares para assegurem a lei e a ordem. Se o texto passar, o seguinte trecho do dispositivo vai deixar de existir: “As Forças Armadas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
Informações Revista Oeste
Execução foi feita por bandidos ligados ao tráfico de drogas do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução
Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam na terça-feira, 21, uma mulher por supostamente ter mandado matar o homem suspeito de ter estuprado sua filha de 11 anos. O fato ocorreu em Rio Bonito, na região metropolitana da capital fluminense.
Conforme a 119ª Subdivisão Policial, de Rio Bonito, a mulher pediu a criminosos ligados ao tráfico de drogas para executar o suposto estuprador e o homicídio ocorreu em uma estrada deserta de Rio Bonito. Ela foi indiciada por homicídio privilegiado por relevante valor moral, o que poderá provocar constituir causa de diminuição de pena em uma eventual condenação.
O inquérito informa que a mulher ficou sabendo sobre o suposto estupro no dia 20, por uma amiga, e a filha confirmou o abuso. Em seguida, sem registrar a ocorrência, a mãe procurou os matadores. No “tribunal do tráfico”, o homem teria sido absolvido. Inconformada, a mãe procurou bandidos de Itaboraí, município vizinho, que aceitaram matar o suspeito. Eles foram no bairro BNH, onde encontraram o homem e o levaram até a Estrada Velha de Lavras.
Após tomarem conhecimento do crime, agentes do distrito policial de Rio Bonito foram ao endereço da mulher e a encontraram escondida no quarto. Ela teria planos de se mudar.
Em entrevista à imprensa, o delegado Bruno Gilaberte, titular da 119ª DP, disse que a investigação será desmembrada para apurar a identidade dos demais executores, que irão responder por homicídio qualificado pela motivação torpe.
Segundo ele, esses criminosos “impõem-se na qualidade de juízes e carrascos de pessoas sob seu jugo, valendo-se dessa posição para a imposição de regras próprias e para a criação de um sentimento difuso de medo, que acomete a população local”.
Informações TBN
A Alfândega da Receita Federal apreendeu quase 15 toneladas de lixo hospitalar no Porto de Suape, em Ipojuca, Pernambuco, na sexta-feira, 17. No contêiner que veio de Portugal havia seringas, mangueiras, bolsas para sangue e outros resíduos hospitalares.
O órgão alegou que a mercadoria vai ficar apreendida pela Receita Federal no complexo portuário até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria ao exterior. A importação de resíduos de material hospitalar não é autorizada no Brasil.
A investigação do caso começou quando a Receita Federal enviou um ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relatando a suspeita da carga. A Receita requisitou apoio para realizar a inspeção. Na sexta-feira, a Anvisa vistoriou as mercadorias e confirmou que eram resíduos sólidos hospitalares.
A carga foi declarada pelo importador como “polímeros de cloreto de vinila”, porém a inspeção encontrou mangueiras, bolsas para sangue e outros resíduos hospitalares.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Receita Federal devido ao sigilo fiscal. De acordo com a Anvisa, os materiais podem oferecer riscos à saúde pública.
A Receita Federal informou ainda que a mercadoria deve ficar apreendida no Porto de Suape até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria.
Informações Revista Oeste
O ministro Luís Roberto Barroso defendeu na quarta-feira, 22, em conferência da Unesco que as plataformas digitais devem ser obrigadas a remover conteúdo ilegal antes mesmo de receberem uma ordem judicial. Para o ministro, a obrigação deveria valer no caso de publicações com comportamento criminoso, como pornografia infantil, terrorismo e incitação a crimes, e de violação de direitos, como compartilhamento de fotos íntimas.
“Porém, em casos duvidosos, em áreas de penumbra onde possa haver dúvida razoável, o afastamento deverá ocorrer após a primeira ordem judicial”, ponderou o magistrado no evento Internet for Trust, que debateu diretrizes para regular as plataformas.
Em seu discurso, o ministro diz que “a responsabilidade da plataforma pelo conteúdo de terceiros deve ser razoável e proporcional”. Na prática, o magistrado defende a flexibilização do Marco Civil da Internet, de 2014. De acordo com a lei, que regula o uso da internet no Brasil, as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos de terceiros se descumprirem ordens judiciais.
Barroso também sustentou que as grandes plataformas devem ter órgão independente de controle interno, semelhante ao do Facebook, e outro externo, composto por representantes do governo, plataformas, sociedade civil e academia.
Em carta lida na abertura da conferência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também defendeu a regulação das plataformas digitais para, segundo ele, fortalecer a democracia e garantir a proteção dos direitos humanos. O tema também está em discussão no Congresso, onde tramita desde 2020 o chamado PL das Fake News. O projeto visa endurecer o combate à desinformação por meio da punição dos responsáveis e da criação de obrigações às plataformas.
Nos EUA, a Suprema Corte julga duas ações nesta semana que podem acabar com a imunidade das big techs em relação a conteúdos de terceiros. Se a Corte julgar as ações procedentes, as plataformas podem ser legalmente responsabilizadas pelo que seus usuários publicam.
Informações TBN
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta quarta-feira (22) que está adotando todas as providências necessárias após a confirmação de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca.
O animal – um macho de 9 anos – era criado em pasto, sem ração.
Segundo o Mapa, ele foi abatido e sua carcaça incinerada no local, uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).
Segundo o Mapa, foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMAS) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.
O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.
“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.
Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações de carne bovina para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23).
No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.
As exportações totais de carne bovina em janeiro cresceram 7% na receita e 17% no volume (somando carne in natura + carne processada), em relação a janeiro de 2022, alcançando US$ 851,2 milhões e 183.817 toneladas.
As importações da China representaram 57% deste volume, com receita US$ 485,3 milhões e 100.164 toneladas adquiridas.
A EEB é uma doença que afeta o cérebro de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos e pode ser transmitida por meio da ingestão de carne contaminada.
O Brasil é considerado um território de risco insignificante para a ocorrência da doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O país registrou apenas alguns casos isolados da doença nas últimas décadas, que foram controlados e eliminados.
Os últimos casos de vaca louca no Brasil ocorreram em 2021, em Minas Gerais e no Mato Grosso, e foram considerados atípicos.
A doença da vaca louca ficou conhecida mundialmente após um surto no Reino Unido durante os anos 1990, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país.
A enfermidade pode levar seres humanos à morte, por isso há um controle sanitário rígido para prevenir e controlar os casos relacionados à patologia.
Canal Rural
Os usuários do aplicativo Meu Correios precisam atualizar a senha. Uma falha técnica nesta semana permitiu o acesso indevido aos números de telefones vinculados aos números do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos clientes.
Em nota, os Correios informaram que resolveram o problema e comunicou o incidente à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Mesmo assim, orienta a atualização das senhas por prevenção.
“Tão logo a situação foi identificada, foi realizada a comunicação à Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD e novas medidas de segurança foram adotadas para assegurar a privacidade dos dados pessoais no referido aplicativo. De forma preventiva, os clientes que utilizam o aplicativo foram orientados a atualizarem as senhas de acesso”, destacou o comunicado.
A estatal não informou o número de usuários atingidos nem a brecha técnica que levou à exposição dos dados. Os Correios afirmaram apenas que outros aplicativos da empresa, como Portal Correios, Rastreamento, Busca Cep, Busca Agência e Pré-Postagem, não foram afetados e estão funcionando normalmente.
“Os Correios reafirmam o compromisso em garantir a confiabilidade de seus canais digitais e a segurança das informações, para promover a melhor experiência aos clientes e ao comércio eletrônico nacional e internacional”, destaca a nota.
A empresa informou ter colocado à disposição os canais oficiais de atendimento para tirar dúvidas. Os clientes podem ligar para os telefones 3003-0100(capitais e regiões metropolitanas), 0800-725-0100(para todo o Brasil) ou entrar no site www.correios.com.br e conversar pelo chat ou pelo canal Fale Conosco.
Informações Agência Brasil
Rhilari Victoria completa hoje dez dias de vida, pesa 3kg e não sai do peito da mãe, a cozinheira Zuleide Pereira Alves, 38. “Deixa que eu falo”, diz, enquanto alimenta a criança e relembra as horas de horror — das 2h da manhã de sábado (18) às 9h de domingo — quando perdeu sua casa na tragédia que destruiu parte do litoral norte de São Paulo. Ela e mais onze pessoas compartilham agora o chão, o teto e as paredes de uma sala de aula de 50 m², transformada em abrigo, próxima de onde moravam. As quatro famílias viviam em casas vizinhas na Rua Antonio Tenório dos Santos, no bairro de Itatinga, em São Sebastião (SP).
As vítimas têm sido bem atendidas. Falaram com psicóloga, foram consultadas por um médico. Tomaram banho, comeram. As doações começaram a chegar ao local. O amparo não livra Zuleide dos pesadelos. Ela tem medo de nunca mais sair dali, daquela avalanche.
Naquela noite a bebê recebeu a visita da madrinha, que não mora na região. As comadres falavam sobre coisas da televisão e fumavam um cigarro. “De repente, escutamos um barulho. Não era um trovão, era o morro rachando. Descia moto, carro, era tudo levado pela lama”, conta Zuleide, que entrou em desespero e saiu gritando, acordando os parentes que moravam ao lado. “Gente, o morro tá desabando, o morro tá descendo, o morro tá descendo!” Alguns dormiam.
As pedras que rolavam batiam nas casas com força. Um carro foi arrastado para dentro da casa de sua irmã.
Daí veio uma segunda avalanche. “Gritei ‘pelo amor de Deus, pega as crianças e vamos correr’. Fomos para a casa da sogra da minha irmã, já tinha um pessoal lá. O morro não parou mais de cair.”
Uma família pulou na lama para, segundos depois, um poste cair sobre a casa de onde saíram. Zuleide apenas pensava que iriam todos morrer soterrados. Ela conseguiu salvar a filha de Gabriel Moromizato, 27. Ele presta serviços de limpeza para a prefeitura e conseguiu mergulhar com a criança primeiro, entregá-la a Zuleide e depois fazer o mesmo para resgatar a mulher.
Espremidos na casa da sogra, a lama foi entrando e subindo. O portão foi trancado pelas pedras e subindo pelo quintal. Um botijão de gás começou a vazar.
Resgate e polícia foram acionados, mas ninguém apareceu. Por telefone, as vítimas ouviram que o socorro, naquele momento, estava concentrado na costa sul porque a calamidade lá era maior. “Então a gente tem que esperar morrer pra vir o socorro?”, perguntava Zuleide. Do outro lado, outra pergunta: “mas tem vítima?”. Crianças gritavam de medo.
No meio da madrugada, as 11 pessoas pularam o muro debaixo de chuva com a bebê e duas crianças. Uma corrente de lama passava com força. Entraram na correnteza para escapar.
O socorro apareceu às 9h, depois que já tinham saído da zona de perigo. O pai de Rhilari pisou na lama assentada, quando a chuva deu uma trégua. O barro batia na cintura. Um braço segurava a criança no alto, só com uma mão; a outra apoiava no muro.
“Todos iam segurando no muro, pisando em caco de vidro, pedra com ponta. Paramos em frente ao escadão”, explicou Zuleide. O escadão era a parte mais baixa, onde havia dezenas de árvores se amontoando.
Os sobreviventes só encontraram a equipe de salvamento quando saíram da zona de perigo. Eles perderam tudo que tinham: geladeira, fogão, armário, camas, roupas, fraldas do chá de bebê de Rhilari, televisão. No encontro com as autoridades, pediram documentos para a liberação de auxílios.
“Como que vou salvar documento?”, pergunta Zuleide. “Claro que ninguém tem.”
Informações UOL
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a concessão para exploração de uma linha de trem que circula em alta velocidade, fazendo o trajeto que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. A perspectiva de investimento deste projeto é de R$ 50 bilhões.
A decisão foi publicada nesta quarta-feira (22) e concede a operação da linha pela empresa TAV Brasil por 99 anos.
A construção da linha está prevista para começar no segundo semestre de 2026, mas o “trem-bala” só deve iniciar sua operação no segundo semestre de 2032. Para conter custos excessivos com operações e desapropriações, as estações principais devem ser construídas fora da região central. Em São Paulo, será na Zona Norte da cidade. Já no Rio de Janeiro, no extremo oeste da capital.
O percurso completo entre Rio e São Paulo deve levar cerca de 85 minutos, o que deve alterar a frequência de voos na ponte aérea entre as duas cidades.
São planejadas estações em São José dos Campos (SP) e Volta Redonda (RJ), além de túneis na capital paulista.
O projeto chegou a ser ambicionado para as Olimpíadas de 2016, mas nunca houve quem tirasse o projeto do papel.
Informações Pleno News
Na semana passada, o Google entrou com um recurso contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de derrubar o canal do Partido da Causa Operária (PCO) no YouTube.
Segundo a big tech, a derrubada do canal, sem a indicação de conteúdos ilícitos, além do impedindo de novas publicações, configura “censura prévia”.
Em junho de 2022, Moraes mandou bloquear as contas do PCO no YouTube e nas redes sociais, depois de Oeste revelar postagens do partido de extrema esquerda pedindo a dissolução do STF e ofendendo ministros da Corte.
Depois de um primeiro recurso do Google, o entendimento de Moraes foi mantido em novembro, em julgamento colegiado no plenário do STF, por nove votos a dois — os únicos a discordarem foram Nunes Marques e André Mendonça. Apesar da crítica ao entendimento, a empresa cumpriu a decisão.
Para o Google, o voto de Moraes não apresentou fundamentos suficientes para a manutenção de sua decisão anterior. Os advogados da big tech argumentaram que a negativa ao recurso foi baseada em “uma única afirmava generalizada” de que a empresa não teria apresentado argumentos convincentes.
Informações TBN