Deputados se desentenderam nesta sexta-feira, 24, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), após Eduardo Suplicy (PT), de 81 anos, usar o Estatuto do Idoso e pedir preferência na ordem de abertura de proposituras na Casa por causa da sua idade. Tratava-se de uma estratégia da oposição para conseguir lugar no rito de protocolo das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que funcionarão nos próximos seis meses.
A manobra, porém, não prosperou, e parlamentares da base de Tarcísio de Freitas (Republicanos) conseguiram preencher o registro de todos os colegiados do início desta legislatura.
Assessores parlamentares estavam “acampados” em uma fila na porta do plenário desde a tarde de terça-feira, 21. Pela norma da Casa, somente cinco comissões de inquérito podem funcionar simultaneamente, o que ocasionou a disputa por um lugar na mesa de protocolo dos pedidos.
A formação da fila gerou um impasse entre os deputados, uma vez que deixou a dúvida se a Mesa Diretora consideraria a ordem de quem estava acampado nos corredores da Alesp ou se, em vez disso, valeria a ordem de registro de proposituras no sistema online “Alesp sem papel”, que permite o envio dos requerimentos via internet.
A Casa, porém, decidiu pela adoção da via presencial para os registros, alegando que um terço dos deputados está em sua primeira legislatura e não tem acesso ao sistema.
Na manhã desta sexta-feira, parlamentares do PT se apresentaram na fila e pediram que Suplicy fosse o primeiro a registrar uma CPI.
A ação iniciou um tumulto na porta do plenário. Parlamentares da base do governo acusaram a oposição de tentar furar a fila com Suplicy e gritaram que “não vai ter golpe”.
Já a oposição alegava o Estatuto do Idoso para dar preferência ao petista e que atos normativos da Casa “não estão acima da lei federal”.
“Uma lei federal (Estatuto do Idoso) se sobrepõe ao ato da Casa. Vamos questionar o presidente e fazer a ação jurídica necessária para garantir o funcionamento dessa CPI”, afirmou o deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT).
Por volta das 9h45, a bancada do PT foi ao gabinete do presidente da Alesp, deputado André do Prado (PL), argumentar que Suplicy deveria ser o primeiro a registrar um pedido de CPI. Enquanto isso, as portas do plenário foram abertas e teve início o registro dos requerimentos, seguindo a ordem da fila. Dessa forma, deputados da situação conseguiram emplacar os cinco primeiros pedidos.
O principal objetivo da oposição era protocolar uma CPI para investigar tiroteio ocorrido na favela de Paraisópolis durante uma agenda de campanha de Tarcísio no ano passado, que resultou em uma morte.
Quando Suplicy enfim conseguiu protocolar o requerimento, a mesa já havia registrado pelo menos outros 30 pedidos de CPI. Agora, a bancada promete acionar a Justiça para garantir a investigação.
Segundo o deputado Donato (PT), também será possível tentar a instauração pela via legislativa, buscando um acordo na Casa.
“Se houver sensibilidade da Mesa, temos um caminho regimentar. Pode haver uma sexta CPI caso o requerimento seja votado em plenário, com aprovação de 48 deputados”, afirmou.
Para isso, porém, seria necessário um acordo amplo na Assembleia, uma vez que a oposição tem 26 dos 94 parlamentares da Casa.
Numa tentativa de acabar com a fila nesta semana, a Alesp distribuiu senhas na quarta-feira, 22, para ordenar a apresentação de requerimentos nesta sexta.
A oposição, porém, afirmou que não houve distribuição de senha preferencial para idoso e o impasse continuou. Na quinta-feira, 23, a oposição decidiu retirar seus assessores da fila como forma de boicote.
Parlamentares alegaram que os partidos que apoiam Tarcísio formaram a fila sem avisar e posicionaram mais de um servidor por gabinete, de forma a excluir a oposição.
Informações UOL
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, enviou R$ 60 milhões para integrantes do PCC nas ruas executarem o resgate dele na prisão. Segundo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, o plano é financiado pelos irmãos Camacho —não pelos cofres da organização. E continua em curso.
Acreditamos que [os R$ 60 milhões seriam usados] para pagar as cinco equipes de roubo a banco do tipo ‘novo cangaço’ que participariam da ação.”
Lincoln Gakiya, promotor de Justiça
Quando os indícios apontaram que um dos alvos era o Moro, avisamos à família dele. As provas foram confirmadas pela PF. O plano de atentado estava bem adiantado, com aluguel de chácaras.”
Lincoln Gakiya, promotor de Justiçanone
As informações sobre a investigação foram repassadas à reportagem por diferentes fontes ligadas à operação da PF, ao sistema prisional federal e às forças de segurança do Paraná e de São Paulo.
Informações UOL
O Brasil ficou atrás apenas do México e da China, e bem à frente da Argentina, quarta colocada, com 259 mil vistos recebidos.
Pesquisa da AG Immigration – escritório de advocacia imigratória com sede em Washington – mostra que os brasileiros ocuparam o terceiro lugar no ranking dos que mais receberam vistos norte-americanos em 2022. Ao todo, foram 815.842 emissões de 80 tipos diferentes de permissões, alta de 618,8% em relação ao registrado no ano anterior (113.505). Em comparação com 2018 (640.998), nos níveis de antes da pandemia de covid-19, o aumento foi de 26,4%.
O Brasil ficou atrás apenas do México (1,9 milhão) e da China (1 milhão), e bem à frente da Argentina, quarta colocada, com 259 mil vistos recebidos.
O levantamento foi feito com base em dados oficiais do Departamento de Estado norte-americano, de janeiro a dezembro de 2022. Ainda segundo o relatório da AG Immigration, o Consulado dos EUA em São Paulo foi o terceiro posto diplomático que mais emitiu vistos em todo o mundo, atrás somente do de Monterrey e da embaixada da Cidade do México.
O consulado no Rio de Janeiro foi o décimo. O ranking de postos diplomáticos é referente ao ano fiscal americano, que compreende o período entre 1º de outubro de 2021 e 30 de setembro de 2022.
Outro dado que chama a atenção no estudo é referente ao visto de visitante B1/B2 – usado para viagens de negócio e turismo nos EUA, que somou mais de 748,5 mil emissões no ano passado, representando 91,76% do total. Trata-se de aumento de 944% sobre 2021, ano em que os consulados e a embaixada ficaram fechados ou com serviços limitados em razão da pandemia.
Essa é a maior quantidade de vistos B1/B2 emitidos para brasileiros desde 2015, quando mais de 873 mil autorizações de entrada desse tipo foram expedidas pelos órgãos consulares. “É, sem dúvida alguma, o visto mais buscado pelo brasileiro, que tem no B1/B2 a sua porta de entrada mais acessível para os EUA, podendo ficar até seis meses no país para conhecer atrações turísticas e realizar atividades diversas”, afirmou, em nota, o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration.
Na lista de vistos americanos mais concedidos a brasileiros, a segunda e a terceira colocações são ocupadas por dois vistos de estudo e intercâmbio: o J-1 (13,1 mil emissões) e o F-1 (8,8 mil), respectivamente. Enquanto o primeiro registrou alta de 96% sobre o ano anterior, o segundo, por sua vez, caiu 10% no mesmo período.
Segundo o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa, o brasileiro que vai estudar ou fazer intercâmbio nos EUA é, em geral, recém-formado do ensino médio ou da graduação. Ele destacou que o visto de intercâmbio é bem amplo, com categorias inclusive para médicos e professores universitários que vão dar aulas nos Estados Unidos. O Brasil é hoje o oitavo país estrangeiro com mais alunos matriculados nas universidades americanas.
De acordo com Costa, a popularidade crescente dos vistos de estudante deve-se a dois grandes motivos. “Por um lado, há uma escassez global de mão de obra qualificada e, com isso, os EUA têm se aberto mais aos estudantes internacionais, principalmente os das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Eles vão estudar nos EUA e, eventualmente, acabam ficando no país para contribuir com o desenvolvimento local”.
Rodrigo Costa lembrou que houve no Brasil expansão muito forte do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos. “Com isso, um volume maior de graduandos e graduados buscaram concluir ou complementar seus estudos no exterior. Os EUA, em razão das semelhanças culturais, facilidade com o idioma e qualidade das escolas, acaba sendo o principal destino desses brasileiros”.
A pesquisa da AG Immigration também revelou que os vistos mais autorizados a brasileiros em 2022 são aqueles que concedem ao portador o green card – documento que garante o direito de viver, trabalhar e viajar livremente nos EUA. O visto dessa categoria mais atribuído a brasileiros foi o EB-2, com 1.499 emissões – alta de 284% sobre as 390 autorizações de 2021. O EB-2 é destinado a profissionais de destaque, geralmente com mestrado, doutorado ou algum tipo de especialização única.
“Estamos falando de engenheiros, profissionais de TI, programadores, gerentes de RH, marketing e outras áreas corporativas, pilotos de avião, jornalistas, enfermeiros, fisioterapeutas, cabeleireiros e por aí vai. A lista é bem extensa. Se a pessoa tem uma carreira acima da média, ela pode ser elegível ao EB-2”, disse Felipe Alexandre.
Para o advogado, o aumento na procura pelo EB-2 por brasileiros indica um movimento de fuga de cérebros do Brasil. “É um número recorde. Vamos ver como as emissões vão se comportar neste ano”.
Informações Agência Brasil
Criminosos alugaram imóveis residenciais e comerciais perto de endereços do senador em Curitiba
Iniciada em setembro do ano passado, a operação do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades custou R$ 5 milhões. A informação é de investigadores que cuidam do caso desde o início, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, na quarta-feira 22.
Comandados por Janeferson Aparecido Mariano, conhecido como Nefo, criminosos da facção alugaram imóveis residenciais e comerciais perto de endereços de Moro, em Curitiba. Os bandidos fotografaram o cotidiano da família: escola, academia, compras em shoppings e reuniões de trabalho.
Segundo a Polícia Federal (PF), as ações dos criminosos eram realizadas pelo Sintonia Final, grupo do PCC dedicado a monitorar alvos da facção.
Os atentados contra Moro e outras autoridades, como o promotor Lincoln Gakiya, tinham o objetivo de resgatar Marcola, líder da facção. Há mais de um ano, a inteligência do Departamento Penitenciário Federal e a PF acompanhavam as movimentações e diálogos mantidos por Marcola.
A articulação do PCC para atacar Sergio Moro envolvia o treinamento de mercenários na Bolívia e contratação do Novo Cangaço para invadir o presídio e resgatar Marcola.
Então ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro coordenou a transferência e o isolamento de lideranças do PCC para presídios federais, entre eles Marcola. Já Lincoln Gakiya integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado e é responsável por investigações sobre a facção.
Informações Revista Oeste
Estudantes, professores e movimentos sociais de esquerda fizeram um protesto contra as novas regras do ensino médio e em defesa do reajuste do piso salarial nacional dos professores. Os atos se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, na tarde desta quarta-feira, 22.
É a segunda mobilização de estudantes contra a reforma do ensino médio. A primeira, organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), foi realizada em 15 de março.
A reforma prevê a ampliação da carga horária mínima do ensino médio e deixa como obrigatórias apenas as matérias de língua portuguesa e matemática. A proposta torna facultativas disciplinas como artes, educação física, inglês e espanhol.
Os manifestantes afirmam que há uma grande diferença entre o que é proposto e o que de fato tem ocorrido nas escolas. Eles dizem ainda que a reforma representa um “retrocesso” na formação dos alunos.
Militantes esquerdistas atearam fogo em um boneco do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um protesto na Avenida Paulista. O ato ocorreu na manhã de terça-feira 21 e teve a participação de movimentos sociais e sindicais.
O grupo afirma que a taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, atrapalha o desenvolvimento da economia e a geração de empregos. Os militantes dizem que apenas o setor financeiro se beneficia dessa medida.
Durante a manifestação, os esquerdistas fizeram um churrasco de sardinha. O animal seria uma metáfora para os mais pobres, que seriam devorados pelos tubarões (ricos).
Créditos: Revista Oeste.
Policiais federais encontraram nesta quarta-feira (22/3) um esconderijo atrás de uma parede falsa em um dos endereços alvo da operação contra o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de ataques a autoridades. Os criminosos, conforme o Metrópoles revelou, planejavam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (Republicanos-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco). Nove pessoas foram presas.
Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Roraima, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná.
O esconderijo foi feito em uma casa alvo de operação em São Paulo.
Investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que integrantes do PCC já haviam dado início à execução do plano para sequestrar e matar o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor Lincoln Gakiya.
Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador e chegaram a seguir a família do ex-juiz desde, pelo menos, janeiro deste ano. Devido ao risco de atentado, Sergio Moro e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar do Paraná.
O PCC é facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.
No chamado pacote anticrime, Moro propôs, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.
De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que no início deste ano foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.
Mandados de prisão
Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.
Os policiais encontraram joias, carro de luxo, moto, dinheiro em espécie e um cofre na casa dos investigados.
O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.
Créditos: Metrópoles/Na Mira.
Advogada foi atendida por funcionária de joelhos em unidade no Maranhão e caso repercutiu nas redes. MPT recebeu denúncia e investiga o caso. Outback admitiu política, mas disse que foi extinta.
Após uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho do Maranhão (MPT-MA) sobre funcionários do Outback estarem sendo obrigados a atenderem clientes de joelhos, a empresa disse que a extinguiu a prática. O caso começou após uma funcionária denunciar nas redes o atendimento.
O episódio aconteceu em 16 de março na unidade de São Luiz, no Maranhão. A advogada Beatriz Salgado disse que ao ser atendida os funcionários se mantinham de joelho e ela questionou o motivo.
“A mulher veio me atender e aí, do nada, ela abaixa. Não percebi de primeiro momento. Aí, logo depois, vem outro funcionário me atender e ajoelha de novo. E nessa hora eu perguntei ‘moça, por que você está de joelho?’, ela me respondeu que era ‘tradição’ do Outback”, relatou a advogada.
A advogada Beatriz Salgado fez a denúncia por meio de um vídeo nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes sociais
A advogada conta ainda que chegou a pedir para a funcionária não a atender de joelhos. Entretanto, a mulher respondeu que não poderia, já que se tratava de norma da empresa, que determinava que os funcionários tinham que ficar no “mesmo patamar” dos clientes durante os atendimentos.
“Várias pessoas me procuraram depois que fiz a denúncia, inclusive com fotos. Além disso, outros funcionários me mandaram relatos de que tiverem seus joelhos bem machucados”, disse.
“Não foi a minha primeira vez no Outback. Já tinha ido em outros estabelecimentos pelo Brasil e não tinha visto antes, por isso a minha estranheza. Depois que perguntei a funcionária o porquê daquilo até pensei que fosse um modo de xenofobia. E isso me deixou ainda mais chateada. Todos os outros funcionários estavam com comportamento semelhante perto da minha mesa”, explicou Beatriz Salgado ao g1.
Após o episódio, ela fez um vídeo relatando o caso, que viralizou. Ela contou que chegou a receber relatos de funcionários e de outros clientes, inclusive, com fotos, de atendentes ajoelhados.
Em nota, o Outback Brasil informou que a prática era opcional e que jamais obrigou nenhum funcionário a se ajoelhar durante os atendimentos, mas que a prática foi extinta. (Leia mais abaixo)
Após a repercussão, o caso foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho informou que recebeu a denúncia e que o caso vai ser investigado.
Procurado pelo g1, o Outback Brasil informou que extinguiu um processo que era opcional entre os funcionários. Ainda na nota, a empresa disse que a franquia de São Luís recebeu orientação após o episódio e que todos os restaurantes do país foram orientados a não realizar tal prática.
Íntegra da nota do Outback Brasil a respeito do caso:
“Nós, do Outback Steakhouse, afirmamos veementemente que nunca obrigamos que nossos colaboradores ficassem de joelhos no atendimento aos nossos clientes. A prática de o atendente olhar os clientes na altura dos olhos abaixando-se ou sentando-se junto deles à mesa sempre foi uma ação opcional que ficou muito conhecida no passado como uma frente de receptividade durante o atendimento. O Outback é reconhecido pela proximidade e casualidade e entendemos que a evolução cultural é positiva, por isso, informamos que o processo que atualmente é opcional, passa a ser extinto em todas as nossas 141 unidades pelo Brasil.
Todos os restaurantes serão orientados a não utilizá-la mais. A recém-inaugurada unidade do Outback em São Luís do Maranhão também receberá a orientação em relação ao procedimento operacional. Aproveitamos para reforçar que continuamos a oferecer sempre uma boa e calorosa recepção aos nossos clientes, e reforçamos também que estamos pautados pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e os nossos restaurantes estão em plena conformidade com as normas de segurança do trabalho e segurança ocupacional, o que garante um ambiente seguro e sem risco às nossas pessoas. Temos compromisso e seriedade na relação com nossos colaboradores e clientes, e reiteramos que esse é um dos pilares inegociáveis da nossa atuação”, disse a empresa.
Informações G1
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro pode ser judicializada na próxima semana, caso os parlamentares da oposição não consigam fazer um acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os apoiadores da CPMI desejam fechar a negociação com o senador mineiro até a sexta-feira 24. Há quase um mês, o pedido aguarda a boa vontade de Pacheco para ser instaurado.
Para fazer a leitura do requerimento, o presidente da Casa deve convocar uma sessão do Congresso Nacional, com senadores e deputados. Conforme apurou Oeste, a instauração da CPMI deve acontecer na primeira sessão do Congresso, ainda sem data definida. De autoria do deputado federal André Fernandes (PL-CE), o pedido possui a adesão de 193 deputados e 37 senadores.
Enquanto Pacheco não instala a comissão, o governo do presidente Lula tenta minar a CPMI — por exemplo, represando a liberação de emendas parlamentares. Na quarta-feira 15, Fernandes acionou a Procuradoria-Geral da República com uma notícia-crime contra o presidente Lula e o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.
O parlamentar alegou que os motivos da ação são os possíveis crimes de responsabilidade e de atos de improbidade administrativa cometidos por Lula e seu ministro, ao tentarem “comprar deputados para retirar suas assinaturas no requerimento da CPMI”.
O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos.
Informações Revista Oeste
Phenom 300 é considerado o jato executivo mais vendido e importante da fabricante brasileira Embraer.
Jato Phenom 300, da Embraer — Foto: Divulgação/Embraer
Em processo de recuperação judicial, a Americanas anunciou que venderá sua aeronave Phenom 300 – modelo EMB-505, fabricado pela Embraer em 2014. O avião Phenom 300 é considerado o jato executivo mais vendido e importante da fabricante.
A empresa do ramo varejista viu suas ações derreterem no mercado acionário e enfrenta uma série de processos de investigação após um escândalo contábil reportado pela companhia em janeiro, quando descobriu “inconsistências em lançamentos contábeis”. A dívida da empresa é de R$ 43 bilhões.
O jato executivo Phenom 300 começou a ser fabricado pela Embraer em 2009 e é considerado um sucesso de vendas da empresa brasileira.
Segundo a Embraer, a série Phenom 300 teve uma média anual de 50 aeronaves entregues por ano desde que entrou no mercado e já acumulou mais de 640 entregas.
O modelo EMB-505, que será vendido pela Americanas, foi fabricado em 2014. A aeronave bimotor a jato tem a capacidade de transportar até dois pilotos e até nove passageiros. Em pesquisa pela web, o g1 encontrou um modelo similar à venda por R$ 44 milhões.
Nos últimos anos, o Phenom 300 passou por uma renovação, o que elevou o preço de tabela do avião entre US$ 8,995 milhões para US$ 9,45 milhões.
A velocidade máxima alcançada pela aeronave é de 847 quilômetros por hora. A capacidade de alcance é de 2.000 milhas náuticas (unidade de medida de comprimento ou distância, equivalente a 1.852 metros).
Ainda segundo a Embraer, o modelo pode voar a 45 mil pés (13.716 metros), já que é equipada com dois motores ‘Pratt & Whitney Canada PW535E1’, com 3.478 libras de empuxo.
Informações da aeronave da Americanas que será vendida para ajudar na recuperação judicial da empresa — Foto: Reprodução
Confira as principais informações:
Informações G1
Edno de Abadia Borges, 60, suspeito de matar Valter Fernando da Silva, 36, durante uma discussão sobre política em um bar em Mato Grosso, não possui porte ou posse de arma e não tem nenhuma arma registrada em seu nome, segundo a Polícia Civil.
Como foi o crime. “O suspeito convidou a vítima para ir para o lado de fora do estabelecimento. Disse ‘vamos ali um pouco’, e nesse momento as pessoas que estavam dentro do estabelecimento ouviram dois disparos de arma de fogo. O suspeito entrou em seu veículo e tomou paradeiro incerto”, declarou o delegado Leite.
“Homicídio especialmente doloroso”. “Na noite de ontem, a paz pública em nosso município se viu abalada com a prática de um crime bárbaro. Mais um homicídio, de motivo banal, uma vez que suas motivações foram divergências políticas entre o autor e a vítima, que se encontravam em um bar na zona rural de Celma.”
Trata-se de crime comum de homicídio qualificado pela motivação fútil, motivo banal que não justifica a prática do crime.”
Delegado José Ramon Leite, responsável pelas investigações
Intolerância política. O delegado também criticou as “desavenças políticas”, quase seis meses após a vitória de Lula sobre Bolsonaro nas urnas.
É inadmissível esse tipo de intolerância política, seja para quem é de esquerda, de direita e do centro. A nossa Constituição Federal dá liberdade e consagra o pluralismo político, então cada um pode eleger o posicionamento político que melhor lhe prover. É inadmissível, em pleno século 21, crimes com essa motivação, de não aceitar o posicionamento do outro.”
José Ramon Leite, delegado
Ao UOL, a assessoria de Lula disse lamentar o ocorrido:
O presidente já falou —e reitera— que não há justificativa para violência política, e que as diferenças devem ser respeitadas e resolvidas por diálogo. Jamais com tiros.none
A reportagem entrou em contato com os assessores do PL e de Bolsonaro. Em caso de manifestação, este texto será atualizado.
Informações UOL