Por ocasião da abertura da CPI da COVID, o senhor proferiu discurso no qual fez constar “recadinhos” e indiretas para o presidente da República e para os militares. Recadinho e indiretas são artifícios utilizados por covardes que não têm a dignidade de se mostrarem face a face para dizer o que é necessário. Natural que uma pessoa, que tem “o rabo preso “, se esconda atrás da senatoria ou de bancadas para mandar recados. O senhor não tem dignidade, nem decência, nem hombridade para falar o que quer que seja para ninguém e nem para Instituições.
O senhor é um caso patológico de natureza humana adulterada, que nunca soube adaptar-se aos limites da moralidade, da decência e da honestidade. Na sua ascendência, devem-se encontrar bandidos, traficantes de escravos, vassalos de toda ordem e lacaios, de cuja combinação genética surgiu um ser pusilânime como o senhor. E que também passa a mesma combinação para seus descendentes.
Você trabalhou em todos os governos desde Fernando Collor. A Bíblia ensina que ninguém pode servir a dois senhores. Mas, o senhor pôde servir a mais de um senhor é um ser amorfo, sem personalidade, sem dignidade e sem postura, que se adequa a qualquer situação para servir-se a si próprio e não ao país. A sua natureza degenerada faz com que o senhor se sirva somente a si mesmo.
Desconhecemos uma proposta ou uma iniciativa útil e benéfica para o país que tenha partido do senhor. É que o senhor é este ser abjeto que faz discursos, concede entrevistas, manda recadinhos, se relaciona com prostitutas e depois vai dormir em seu apartamento de luxo, rindo de todos que enganou com sua verve gosmenta e pútrida.
Se, antes de dormir, ainda se olha ao espelho, deve sorrir de sua própria esperteza, digna do mais refinado 171, própria de espertalhão de esgoto que deveria ter sido banido da vida pública pela creolina da democracia e da justiça, se Justiça houvera neste país e se o senhor não houvesse encontrado semelhantes em outros órgãos.
O senhor disse que os militares estão longe de ser categoria homogênea. Engano seu, rebotalho humano. O senhor está julgando o conjunto por meia-dúzia de militares que deixaram a vaidade e os interesses próprios falarem mais alto que os ideais da vida militar e os sagrados valores pregados na Academia Militar e vivenciados pela maioria. Os generais críticos do presidente da República são exceção na carreira das armas e refletem apenas o pensamento egoísta, mesquinho e enciumado deles próprios. Os verdadeiros militares permanecem unidos em torno dos mesmos ideais de defesa do País e de suas Instituições.
Saiba o senhor que aqueles críticos são execrados e desprezados por seus companheiros de turma e pelos verdadeiros seguidores de Caxias. Aliás, os militares agem de forma oposta à dos senadores e deputados, que aceitam corruptos e bandidos em seu meio e com eles convivem naturalmente em “saudável” e mutuamente proveitosa orgia.
Tivesse o mínimo de decência, de dignidade e de vergonha, o senhor não teria usado o cargo de presidente do Senado para, utilizando transporte oficial, deslocar-se para Recife, a fim de fazer implante de cabelo em Recife. Compreensível que tenha feito o implante de cabelos, como tentativa de camuflar o cérebro doentio e pustulento que tem em sua cabeça.
Tivesse o senhor o mínimo de decência, de vergonha e de dignidade, o senhor não sustentaria prostituta, que posou nua para revista masculina, com mesada de empreiteira. Tivesse o senhor o mínimo de compostura e decência e não sustentaria o filho bastardo, que teve com a prostituta, com propina de empreiteiras.
As gerações mais novas dos militares adotaram o silêncio diante de recados, de injustiças e de ofensas oriundas de esquerdosos, comunistas e de corruptos, porquanto essa postura foi considerada como a que mais bem atenderia aos interesses nacionais e à pacificação do País. Muitos estão a confundir silêncio com omissão e recolhimento com alheamento aos problemas nacionais. Até os canalhas pensam que podem atrever-se a mandar recados e proferir ofensas aos militares e às FFAA. As legiões estão atentas; não se iluda, senador.
Sem seus cargos, sem suas prostitutas e sem seus bastardos, o senhor é um homem nu.
Infeliz o país que tem um senador da estirpe do senhor.
Cláudio Eustáquio Duarte
Coronel de Infantaria da Reserva Remunerada.
Turma de 1971, da Academia Minas da Agulhas Negras – Turma Marechal Castelo Branco
A temperatura na Câmara Municipal de Feira de Santana continua em alta. O último pronunciamento do presidente da Casa, Fernando Torres, que é o principal responsável pelo aquecimento, dá a dimensão do fogo.
No início desta legislatura, o fogo foi de monturo, hoje, não mais. Eu disse, em outro artigo, “As pedras de Torres” que o vereador tem um projeto de poder. Que ele não medirá esforços para alcançá-lo. Ele se vale do grupo que criou, o chamado Grupo dos 10, para perseguir o seu objetivo.
No seu último pronunciamento na Tribuna da Câmara, ele mais uma vez colocou em prática o seu plano ambicioso. Atacou ferozmente o prefeito, Colbert Martins. Chegou ao ponto de dizer que o gestor municipal “poderia botar os cargos naquele lugar…” e que a CPI das Cestas Básicas só não será instalada “se tiver muito convencimento” e “muita conversa”. Ora, o nome disso não seria chantagem? Fica o questionamento.
O linguajar de bordel, sempre usado pelo vereador, já é conhecido da sociedade feirense. O que não está dando para entender é os seus pares assistirem ao circo de horrores sem nada dizer.
Mas cabe ao prefeito tomar uma posição junto a bancada de sustentação. Colbert Martins precisa exercer o poder, que não é pouco, e enquadrar os seus aliados na Câmara. Se não o fizer, verá durante o atual período legislativo, Fernando Torres comandar o picadeiro. Vale a máxima: não é o poder que é triste. Triste é não poder exercer o poder.
Por: Victor Pinto
Liderança política de Feira de Santana, o ex-prefeito José Ronaldo é uma peça importante de um tabuleiro que mira as jogadas em 2022. Apesar de não possuir mais cargo eletivo, bancou uma eleição perdida para o governo do Estado em 2018 – quando ACM Neto correu da disputa – e emplacou um aliado em seu reduto feirense diante de uma eleição acirrada. Derrotou não Zé Neto (PT), mas a máquina estadual e o governador Rui Costa (PT) que entraram na disputa no estica e puxa do segundo turno.
Apesar de possuir vida própria em solo feirense e região, Zé Ronaldo continua no grupo politico do ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM pretenso candidato ao governo em outubro do ano que vem. Já foi cobiçado por diversas frentes e voltou aos holofotes ao aparecer em evento do ministro João Roma na Bahia, o representante político e institucional de Bolsonaro no Estado. Apesar de Neto dizer que é “fofoca” eventual desavença por possíveis puladas de cerca, onde há fumaça, há fogo.
A careca experiente de Ronaldo e sua força regional o credencia em qualquer majoritária. Lembro nas minhas andanças por Feira no último período eleitoral e dos comentários que ouvi sobre o democrata: poderia ser um candidato a deputado federal para, como puxador de voto, rivalizar com Zé Neto na busca do eleitorado na Câmara Federal em solo feirense, principalmente. Creio que, apesar de a tática ser coerente, a articulação deve ser maior. Uma vice ou uma vaga para o Senado lhe cai bem por sua trajetória e experiência.
Zé Ronaldo foi quatro vezes prefeito da Princesa do Sertão. Quando se candidatou ao Senado em 2010, em uma burra campanha desgarrada com Aleluia (DEM), ficou entre os quatro mais votados de 10 postulantes às duas cadeiras da época. Lídice (PSB) e Pinheiro (na época no PT) se elegeram e à sua frente ficou o ex-governador César Borges com um recall aos trancos e barrancos. Em Feira foi o mais votado disparado com mais de 200 mil votos. Patinou nos 22% frente aos 75 de Rui em 2018 por ter sido escolhido por seu grupo político na lógica do “é o que tem pra hoje”.
Há quem diga que Zé Ronaldo, sabedor da sua força regional na segunda maior cidade da Bahia, não é de “comer reggae”. 2018 que o diga, quando, a contra gosto de ACM Neto – coordenador da campanha de Alckmin (PSDB) -, declarou apoio a Bolsonaro para a presidência da República no debate da TV Bahia, na reta final de campanha. Naquela época, em outros Estados, quem assumiu ser candidato do bolsonarismo reagiu e até ganhou disputas. O então mandatário do Palácio Thomé de Souza saiu da emissora antes mesmo do programa acabar revoltado com a atitude. O que nos lembra? Um tal de Roma atualmente?
Nada impede, com uma terceira via aparente, com articulação nacional, garantidor de palanque com um candidato competitivo na presidência – e Bolsonaro chegará em 2022 competitivo -, de Ronaldo ingressar em novo rumo e assumir posição em outro ninho caso seja protelado no seu atual. Nada está descartado neste momento.
* Victor Pinto é editor do BNews e âncora do programa BNews Agora na rádio Piatã FM. É jornalista formado pela Ufba, especialista em gestão de empresas em radiodifusão e estudante de Direito da Ucsal. É colunista do jornal Tribuna da Bahia, da rádio Câmara e apresentador na rádio Excelsior da Bahia.
No Brasil, e principalmente em Feira de Santana, mal termina uma eleição e a próxima já vira alvo de discussões e especulações. É um período muito rico para os analistas políticos de plantão.
Nas eleições de 2022 serão escolhidos: o presidente da República, senadores, governadores e deputados federais e estaduais. Personagens da cena política já se articulam visando o novo pleito.
O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, será um dos protagonistas nesse cenário. Com uma bagagem política muito grande, vai ser uma peça fundamental nessa corrida que tende a ser a mais agressiva de todos os tempos. Ronaldo se tornou uma das lideranças mais qualificadas da Bahia nestes últimos 20 anos. Foi prefeito, por quatro vezes, da maior cidade do interior do estado e elegeu dois de seus sucessores. Também foi deputado estadual e federal, além de ter sido candidato a senador e a governador.
Mas existe uma incógnita sobre o cargo que irá ocupar na chapa encabeçada pelo DEM nas próximas eleições. Ele tem afirmado, em várias entrevistas, que possui a intenção de fazer parte da chapa majoritária. Um pleito justo para a posição que galgou durante todos esses anos.
O ex-prefeito de Feira concorda que ACM Neto é o nome natural para ser o candidato a governador, pelo principal grupo de oposição, na corrida ao Palácio de Ondina. Se ACM Neto for candidato a governador, só resta Ronaldo candidato a vice ou a senador. Já que o mesmo garantiu não desejar concorrer a deputado federal ou estadual. Por ter vários amigos que disputarão esses cargos. Portanto, não é justo que eu me coloque nessa condição, disse em entrevista ao Rotativo News.
José Ronaldo conhece o caminho das pedras na política como ninguém. É um político de ações ponderadas e bem calculadas. Quando verbaliza que, só,será candidato na chapa majoritária. Significa, que já calculou todos os passos para alcançar o seu objetivo. Ele bem sabe da importância destes dois cargos em uma eleição, para a composição com outros partidos políticos que possam trazer tempo de rádio e tv, dinheiro para campanha e votos. Votos ele tem. Mas ser filiado ao DEM começa a ser um empecilho para figurar na majoritária. Uma chapa puro sangue não é comum em uma eleição deste tamanho e ACM Neto também é do DEM.
Ronaldo tem dito que não tem intenção de deixar o partido para facilitar a composição. Mas ele também sabe que se quiser que sua pretensão seja atendida, a saída do DEM pode pavimentar a sua estrada até a majoritária.
Para qual partido a maior liderança do interior iria? Um partido que esteja no seu espectro ideológico e que tenha lastro para comportar uma liderança do seu tamanho sem criar arestas internas.
Na Bahia existem três partidos que podem absorver uma liderança como ele: MDB, PSDB e até o PSL. Mas Ronaldo é paciente e sabe que ainda tem muita água para correr por baixo da ponte. Até lá, muita coisa pode e vai acontecer.
Vírus circulando
Manchete do jornal
Alerta da China
Pânico mundial
Fronteiras se fechando
Distanciamento social
Toque de recolher
Adoção de lockdown
Brasil “maravilha”
Terra do Carnaval
Desafios e resistência
Ao “novo normal”
Pandemia ocultada
No processo eleitoral
Desordem e regresso
No país tropical
Desarmonia entre poderes
Mal-estar social
Dispensa de licitação
Compra emergencial
Falta de transparência
Obscuridade no Portal
Gestores investigados
Por desvio de capital
Mortes por Covid
Crescimento exponencial
Tratamento profilático
Polêmica no Tribunal
Escassez de vacina
Imunização parcial
Fura-fila zombando
Do atendimento preferencial
Um fake news compartilhado
Me ludibriou
Vejo o meu sonho atropelado
Por um bom orador
Sou mais um fora do mercado
O sistema me deletou
Evolução zero
Para o trabalhador
Cortes de gastos públicos
Austeridade fiscal
Queda no consumo
Encolhimento industrial
Trabalhadores protestando
Contra perda salarial
Aumento da demanda
De exame demissional
Pirataria na calçada
Comércio informal
Invasão de importados
Concorrência desleal
Fuga de investidores
Desvalorização do Real
Saldo negativo
Na balança comercial
Aprendizagem interrompida
Retrocesso educacional
Privação de liberdade
Adoecimento mental
Arte asfixiada
Apagão cultural
Luta pela vida
Sem leito no hospital
Conflitos de terra
Impacto mortal
Inchações nas favelas
Êxodo rural
O povo reclama
Da violência estrutural
Fome, desemprego
Etc e tal
Por Jorge Serrão
O Supremo Tribunal Federal deveria ser uma Corte eminentemente constitucional. Mas não é. Transformou-se em um tribunal que promove a perigosa judicialização da política, através de decisões e dos “recados públicos” de seus 11 membros. Eles demonstram, a todo instante, que exercem hegemonia e soberania sobre os demais poderes (Executivo, Legislativo e Militar).
Acontece que o Poder Supremo não é absoluto. O dia 09 de abril de 2021 entrou para a história como o dia em que a tecnocracia suprema (que se considera, na verdade, uma teocracia suprema e absolutista) foi abalada. O time do STF estremeceu e tremeu, profundamente.
Conhecendo as tramas inescrupulosas dos corredores de Brasília, o senhor Presidente da República relembrou aos 11 teocratas do supremo (em letra minúscula mesmo) que uma República significa ter seu real Poder emanando Do Povo, Pelo Povo e Para o Povo.
Ao decidir, logo na primeira atividade pública do dia, expor aos cidadãos brasileiros os seus pensamentos e sentimentos sobre a decisão do Ministro Barroso, Jair Messias Bolsonaro LEVOU o debate, ou melhor, ele ELEVOU o debate até aqueles que são a razão de ser de uma verdadeira República: os cidadãos. A maioria do povão, certamente, entendeu o recado.
A burocracia criminosa que impera em nossa amada Pátria se recusa, impiedosamente, a abandonar seus privilégios e mordomias, mesmo durante a crise gerada pela pandemia do Coronavírus – que preferimos definir como pandemônio. Salários, Benefícios e Auxílios que custam bilhões de reais todos os meses ao povo brasileiro foram sacralizados pelos teocratas do supremo. Não foi à toa que o prefeito da cidade de SP se auto concedeu, em janeiro 2021, um reajuste de 46%. Vários alcaides fizeram o mesmo Brasil afora.
Ao resto de nós, apenas o desemprego, fome, miséria, enfermarias de hospitais, falta de oxigênio, falta de leito e transportes públicos lotados. Um cotidiano de caos permanente para as famílias que, humildemente, apenas tentam sobreviver e cuidar de seus entes queridos. Ao resto, como a teocracia diabólica nos considera, sobram os horrores de uma guerra.
Enquanto isto, o número de bilionários brasileiros em 2020 aumentou. Notícia incrivelmente absurda, mas que faz todo o sentido. O resto de nós está abandonado nas mãos de cartéis que ganharam leilões, licitações e exploram nosso transporte urbano, a água que precisamos para lavar nossas mãos e para beber, a energia elétrica e a telefonia celular (essencial como meio de informação). Os preços dos alimentos explodiram, impondo mais sacrifício e sofrimento ao resto de nós.
Então, a pura verdade é que foi PARA O RESTO DE NÓS – que não estamos abrigados e protegidos nos podres corredores do poder público – que o senhor Presidente fez aquele desabafo sobre a decisão do Ministro Barroso. Bolsonaro errou na forma e no lugar do protesto? Isso é menos relevante que o sentido real do recado: o Poder Supremo desequilibra e desestabiliza o jogo institucional, e isso não é legítimo, embora possa parecer “legal”.
Ao trazer para o Povo, de maneira aberta, franca e sem meias palavras, seus sentimentos e sua análise sobre o caos constantemente gerado pelos senhores teocratas do supremo (em minúsculo mesmo), o Presidente clama para que PARA O RESTO DE NÓS, os miseráveis que não vivem de mamatas públicas, tenhamos alguma compreensão da indiferença dos poderosos deste Brasil com o sofrimento real do povo brasileiro.
Ao vir a público, de forma emotiva, falando abertamente sobre os supremos teocratas, Jair Bolsonaro abriu a única via que historicamente sempre abalou e destruiu as teocracias e seus congêneres autoritários ou totalitários: a participação direta dos principais interessados, o tal do povo, também conhecido na zelite como “o resto”.
A pífia e ridícula nota pública divulgada pelos teocratas do supremo alegando que existem caminhos institucionais para tratar os temas da República e que eles não se manifestariam publicamente apenas confirma esse pensamento: eles não aceitam que o poder deles deriva do Povo Brasileiro. Nada de anormal para quem chega ao cargo quase vitalício, muitíssimo bem remunerado, cheio de mordomias e salamaleques, por indicação política – e nem sempre por competência ou “saber jurídico”.
Diferentemente do senhor Presidente. Goste ou odeie o personagem, ele foi legitimamente eleito pelo voto direto do povo brasileiro. Já os ministros do STF são escolhidos pelo Presidente da República por critérios eminentemente políticos. Passam por uma sabatina (fake) no Senado e são nomeados, finalmente, pela canetada do titular do Palácio do Planalto. Portanto, na essência, são mais políticos que juristas.
O debate está posto à Nação. E não há mais retorno. No glorioso dia 09 de abril de 2021, o assunto que monopolizou todos os veículos de mídia, trocas de mensagens nas redes sociais, foi a decisão do Ministro Barroso e a manifestação pública do senhor Presidente da República, legal e legítimo representante eleito do Povo Brasileiro. Os “deuses” supremos acham que Bolsonaro “passou dos limites”. Passou mesmo? Jura?…
Os teocratas supremos não querem que o debate seja público. Sabem perfeitamente que suas práticas teocráticas, de falsos “deuses” togados, não resistem à Luz da Cidadania, de um Povo que merecia ser Soberano (e começa a acordar para a importância disso).
O STF tenta se arvorar de “poder moderador da República”. Só que tal missão sequer está escrita na prolixa Constituição de 1988. Por isso, não é legítimo ao STF determinar ao Poder Legislador que instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mesmo por provocação de uma minoria parlamentar. Mais grave é quando isso acontece através da decisão monocrática de um único teocrata.
Foi a gota d’água. O Povo está cansado. O Povo está indignado com a descoberta de superfaturamento nas compras de respiradores, tubos de oxigênio, falta de leitos de UTI, hospitais de campanha montados e desmontados a preços absurdos, lockdowns, medidas restritivas da liberdade e abusos de poder. O resto de nós é obrigado a andar em metrôs e ônibus superlotados, enquanto governadores e prefeitos pegam jatinhos para Miami, Nova York em férias com suas famílias de comercial de margarina.
A Pátria Brasil precisa que o debate sobre a soberania e legitimidade do exercício do poder se dê em plena Luz do Dia. Que seja mesmo um embate do bem contra o mal. A população quer ouvir o seu Presidente, quer participar do debate com seus representantes, deputados e senadores, deseja falar e ser ouvida, livremente, sem censuras e repressões supremas.
O grupo dos onze, da pequena teocracia, está encurralado. Treme por dentro, de medo ou de raiva, mas continua praticando a ilusão de poder. A teocracia suprema usa e abusa da narrativa empolada e da arrogância pseudojurídica, para fazer política se escondendo atrás dos rótulos imprecisos de “progressistas”, “garantistas”, “legalistas” e por aí vai.
O verdadeiro e legítimo guardião da Constituição é o Povo – e não os 11 “deuses” que trabalham em um dos suntuosos palácios da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O STF não foi eleito para “presidir” o Brasil, nem para “legislar” e muito menos para ser tribunal de exceção que investiga, denuncia e julga.
Para colaborar melhor com o povo, Bolsonaro só precisa entender que exercer seu legítimo poder Executivo, com soberania, é mais importante que “ser popular”. Os integrantes do STF também precisam entender que não são deuses, embora pareçam ser.
Poder não é questão de popularidade. Líder que se baseia nisso está fadado à própria ruína. Quem abusa do poder, também. O Presidente da República precisa exercer sua soberania, sem abusar do poder. Missão difícil, porém possível. Equilíbrio emocional, exercício da razão pública e coragem são virtudes fundamentais.
Bolsonaro e Mourão foram eleitos para governar, combater a corrupção sistêmica e melhorar a economia. O Legislativo não pode sabotar. O STF não tem direito de atrapalhar. O povo cobra e merece resultados concretos.
O Presidente deveria melhorar a comunicação e controlar suas emoções, com equilíbrio, para não atropelar os demais poderes, nem ser atropelado pela oposição perdida, destrutiva e sem propostas concretas para melhorar o Brasil.
O Estamento Burocrático não quer mudanças.O povo tem de forçar o Establishment a mudar de ideia e postura. Por isso, a pressão máxima da Nação precisa forçar a Reforma Política – que será capaz de deflagrar as outras mudanças estruturais. O jogo é bruto e demorado.
CPI do Covidão vai nascer morta?
No programa Três em Um da Rede Jovem Pan desta sexta, sugeri ao Presidente jair Bolsonaro que faça o que o sistema criminoso não deseja: acione sua caneta esferográfica baratinha e mande a Polícia Federal investigar a roubalheira de prefeitos e governadores com uso dos bilhões que o Governo Federal enviou para combater a crise do vírus chinês. –
No próximo dia 16 de abril, o plenário do STF começa a votar se foi correta ou não a decisão monocrática do ministro Luís Barroso de “ordenar” ao Senado que abra a CPI da Pandemia, com o foco inicial de investigar “ações e omissões” do Governo Federal na ação contra a Covid-19.
Acontece que a CPI corre risco de nem começar, ou já “nascer morta”, porque não vai interessar ao sistema criminoso que fatura alto com a confusão pandemônica.
O aliado de Bolsonaro, Ciro Nogueira, poderoso líder do Centrão, vai propor a inclusão de governadores e prefeitos na CPI do Covidão – o que vai elevar a temperatura no inferno político, agravando a guerra de todos contra todos os poderes.
Jornal da Cidade
Quando Roma foi cristianizada pela Igreja, o mundo passou a ter uma nova visão sobre a realidade metafísica e de valores. A misericórdia ensinada por Cristo seria a bússola que conduziria inúmeras conversões.
Os hospitais, como temos hoje, não havia na civilização grega e romana; a Igreja Católica foi pioneira em criá-los com médicos, enfermeiros, remédios, e demais procedimentos. No século IV a Igreja começou a mantê-los nas cidades menores, atendendo viajantes e doentes, viúvos, órfãos e pobres.
Uma devota católica chamada Fabíola fundou o primeiro hospital público em Roma. São Basílio Magno fundou um hospital em Cesareia.
Santo Agostinho fundou um hospital para cuidar de escravos.
São João Crisóstomo instituiu inúmeros hospitais em Constantinopla.
Os mosteiros serviam de anexo dos hospitais para atendimentos.
A Ordem dos “Irmãos Hospitalares de Santo Antão” foi fundada em 1095 em Viena. Em 1099 surgiu a “Ordem de São Lázaro”, para cuidar dos leprosos do Oriente.
Em 1178 foi fundada por Guy de Montpelier a “Ordem do Espírito Santo”, hospital para crianças abandonadas e no final do século XIII tinha cerca de 800 casas.
A Irmandade católica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma das primeiras instituições de caridade e de saúde do Brasil. A sua primeira casa aqui foi fundada em 1543.
No Brasil, até 1950, quando não existia nenhuma política de saúde pública eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital. A Igreja Católica hoje administra 115.352 Institutos sanitários, de assistência e beneficência em todo o mundo.
Repost: Ação Católica
Fernando Torres era para ter sido o vereador mais bem votado na última eleição. Ele já foi vereador, deputado estadual e federal e chegou a ser secretário de estado, além do grande poder econômico.
Só que as urnas foram madrastas com ele. Apesar de todo seu arcabouço, ele teve menos de quatro mil votos. Só é vereador, pois o fator coeficiente praticamente caiu. O seu partido, PSD, não alcançou o coeficiente eleitoral. Teve que assistir outros candidatos, com bem menos recursos, o ultrapassarem nas urnas. Jonathan Monteiro, o Rasta, teve mais do que o dobro dos votos dele.
As urnas mostraram para Torres uma realidade amarga: ele não é uma liderança política. Diante disso, ele tinha que tomar uma decisão. Ser vereador com essa inexpressiva votação seria humilhante para ele. E ser, somente, mais um vereador não cabia na cabeça do orgulhoso e vaidoso Fernando Torres.
E foi assim que se lançou candidato à presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana. Ele estava disposto a mover céu e terra para alcançar o seu objetivo. E isso foi feito com a ajuda de antigos e novos amigos. As duas grandes lideranças do município, José Ronaldo e Colbert Martins não participaram do processo para a escolha da mesa diretiva da Casa da Cidadania. A maior liderança da oposição, o deputado José Neto, liberou os seus vereadores Silvio Dias e Ivamberg Lima para se alinharem ao projeto de poder de Torres. O resto foi fácil. Pronto, Fernando Torres presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
Mas só ser presidente também começou a ser pouco. Em busca de holofotes e mais poder, ele se lançou a fazer denúncias infundadas, passou a atacar aliados de Ronaldo e Colbert. Criou o Grupo dos 10. Com o objetivo de emparedar o prefeito Colbert Martins. Em todas as sessões são constantes os ataques e ameaças de criação de CPIs.
Em sua escalada, Torres segue colecionando inimigos. O ex-vereador Alberto Nery foi o seu primeiro alvo; pouco depois o jornalista Humberto Cedraz e o ex-presidente da Casa e vereador licenciado, José Carneiro Rocha.
Até o momento, ele só encontrou uma pessoa para peitar suas ameaças: o advogado Hércules Oliveira. Depois das ameaças de Torres, o advogado partiu para cima dele com toda força. Expôs na mídia o áudio das ameaças. Um áudio que é de deixar assustado e envergonhado até o mais reles ser humano, devido ao palavreado chulo e ofensivo. Torres sentiu o golpe e procurou recuar.
Fernando Torres vai continuar em busca de holofotes e espaço político. Até agora, mesmo com a pancada que recebeu de Hércules Oliveira. Ele tem conseguido manter o seu projeto. Continua a atirar pedras em todas as direções e para o alto. Pode ser que uma, um dia, lhe caía na cabeça.
Monica Grady* The Open University (The Conversation)
Eu ainda acreditava em Deus (agora sou ateu) quando ouvi a seguinte pergunta em um seminário, feita pela primeira vez por Einstein, e fiquei impressionado com sua elegância e profundidade:
“Se existe um Deus que criou todo o universo e TODAS as leis da física, Deus segue as próprias leis de Deus? Ou Deus pode suplantar suas próprias leis, como por exemplo viajar mais rápido do que a velocidade da luz e, assim, ser capaz de estar em dois lugares diferentes ao mesmo tempo?”
A resposta poderia nos ajudar a provar se Deus existe ou não, ou é aqui que o empirismo científico e a fé religiosa se cruzam, sem NENHUMA resposta verdadeira? David Frost, 67 anos, Los Angeles.
Eu estava em confinamento quando recebi essa pergunta e fiquei instantaneamente intrigada. Não é de se admirar o momento — eventos trágicos, como pandemias, muitas vezes nos levam a questionar a existência de Deus: se existe um Deus misericordioso, por que uma catástrofe como esta está acontecendo?
A ideia de que Deus pode estar “limitado” pelas leis da física — que também regem a química e a biologia e, portanto, os limites da ciência médica — era interessante de explorar.
Se Deus não fosse capaz de infringir as leis da física, provavelmente não seria tão poderoso quanto você esperaria que um ser supremo fosse. Mas se fosse capaz, por que não vemos nenhuma evidência de que as leis da física foram infringidas no Universo?
Para abordar essa questão, vamos analisá-la por partes. Primeiro, Deus pode viajar mais rápido que a luz? Vamos apenas considerar a pergunta ao pé da letra. A luz viaja a uma velocidade aproximada de 3 x 10⁵ km/s.
Aprendemos na escola que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz — nem mesmo a nave espacial USS Enterprise de Jornada nas Estrelas, quando estava com seu motor movido a cristais de dilítio na potência máxima.
Mas isso é verdade? Alguns anos atrás, um grupo de físicos postulou que as chamadas partículas táquions viajavam acima da velocidade da luz. Felizmente, sua existência como partículas reais é considerada altamente improvável.
Se existissem, teriam uma massa imaginária e o tecido do espaço-tempo ficaria distorcido — levando a violações de causalidade (e possivelmente uma dor de cabeça para Deus).
Tudo indica, até agora, que não foi observado nenhum objeto que possa viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Isso em si não diz absolutamente nada sobre Deus. Apenas reforça o conhecimento de que a luz viaja muito rápido.
As coisas ficam um pouco mais interessantes quando você considera a distância que a luz viajou desde o início.
Partindo do pressuposto da cosmologia tradicional do Big Bang e da velocidade da luz de 3 x 10⁵ km/s, então podemos calcular que a luz viajou aproximadamente 10²³ km nos 13,8 bilhões de anos de existência do Universo. Ou melhor, da existência do Universo observável.
O Universo está se expandindo a uma taxa de aproximadamente 70 km/s por Mpc (1 Mpc = 1 Megaparsec ou aproximadamente 3 x 10 elevado à 19ª potência km), então as estimativas atuais sugerem que a distância até os confins do Universo é de 46 bilhões de anos-luz.
Conforme o tempo passa, o volume do espaço aumenta, e a luz precisa viajar por mais tempo para chegar até nós.
Há muito mais universo lá fora do que somos capazes de enxergar, mas o objeto mais distante que vimos é uma galáxia, GN-z11, observada pelo Telescópio Espacial Hubble.
Ela está a aproximadamente 10²³ km ou 13,4 bilhões de anos-luz de distância, o que significa que levou 13,4 bilhões de anos para que a luz da galáxia nos alcançar. Mas quando a luz “foi acesa”, a galáxia estava a apenas três bilhões de anos-luz de distância da nossa galáxia, a Via Láctea.
Não podemos observar ou ver todo o Universo que se desenvolveu desde o Big Bang porque não passou tempo suficiente para que a luz das primeiras frações de segundo nos alcançasse.
Alguns argumentam que, por isso, não podemos ter certeza se as leis da física poderiam ser violadas em outras regiões cósmicas — talvez sejam apenas leis locais e acidentais. E isso nos leva a algo ainda maior do que o Universo.
Muitos cosmologistas acreditam que o Universo pode ser parte de um cosmos mais extenso, um multiverso, onde muitos universos diferentes coexistem, mas não interagem.
A ideia do multiverso é apoiada pela teoria da inflação — a ideia de que o universo se expandiu enormemente antes de ter 10 elevado à potência de -32 segundos de idade.
A inflação é uma teoria importante porque pode explicar por que o Universo tem a forma e a estrutura que vemos ao nosso redor.
Mas se a inflação pode acontecer uma vez, por que não várias vezes? Sabemos a partir de experimentos que as flutuações quânticas podem dar origem a pares de partículas que passam a existir repentinamente, e desaparecem momentos depois.
NASA
A física quântica poderia ajudar a explicar um Deus capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo?
E se essas flutuações podem produzir partículas, por que não átomos ou universos inteiros? Foi sugerido que, durante o período de inflação caótica, nem tudo estava acontecendo no mesmo ritmo — flutuações quânticas durante a expansão poderiam ter produzido bolhas que explodiram para se tornarem universos por si só.
Mas como Deus se encaixa no multiverso? Uma dor de cabeça para os cosmologistas é o fato de que nosso Universo parece perfeitamente ajustado para a existência de vida.
As partículas fundamentais criadas no Big Bang tinham as propriedades certas para permitir a formação de hidrogênio e deutério — substâncias que produziram as primeiras estrelas.
As leis da física que regem as reações nucleares nestas estrelas produziram as coisas de que a vida é feita — carbono, nitrogênio e oxigênio.
Como todas as leis da física e parâmetros do universo têm os valores que permitem que estrelas, planetas e, por fim, a vida se desenvolvam?
Alguns argumentam que é apenas uma feliz coincidência. Outros dizem que não deveríamos nos surpreender ao ver leis físicas “bioamigáveis” — afinal elas nos produziram, então o que mais poderíamos ver?
Alguns teístas, no entanto, argumentam que isso indica a existência de um Deus criando condições favoráveis.
Mas Deus não é uma explicação científica válida. A teoria do multiverso, ao contrário, resolve o mistério porque permite que universos distintos tenham leis físicas diferentes.
Portanto, não é surpreendente que nos vejamos em um dos poucos universos que poderiam abrigar vida. Claro, você não pode refutar a ideia de que um Deus pode ter criado o multiverso.
Tudo isso é muito hipotético, e uma das maiores críticas às teorias do multiverso é que, como parece não ter havido interações entre nosso Universo e outros universos, a noção de multiverso não pode ser testada diretamente.
Agora vamos considerar se Deus pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Grande parte da ciência e tecnologia que usamos na ciência espacial é baseada na teoria contra-intuitiva do minúsculo mundo de átomos e partículas conhecido como mecânica quântica.
A teoria permite algo chamado entrelaçamento (ou emaranhamento) quântico: partículas assustadoramente conectadas. Se duas partículas estão entrelaçadas, você manipula automaticamente sua contraparte ao manipulá-la, mesmo se estiverem muito distantes e sem interagir.
Há descrições de entrelaçamento melhores do que a que estou apresentando aqui — mas isso é simples o suficiente para que eu possa prosseguir.
Imagine uma partícula que decai em duas subpartículas, A e B. As propriedades das subpartículas devem se somar para formar as propriedades da partícula original — este é o princípio da conservação.
Por exemplo, todas as partículas têm uma propriedade quântica chamada “spin” — a grosso modo, elas se movem como se fossem minúsculas agulhas de bússola.
Se a partícula original tem um “spin” zero, uma das duas subpartículas deve ter um spin positivo, e a outra um spin negativo, o que significa que cada uma, A e B, tem 50% de chance de ter um spin positivo ou negativo. (De acordo com a mecânica quântica, as partículas estão, por definição, em um misto de diferentes estados até que você realmente as mede.)
As propriedades de A e B não são independentes uma da outra — elas estão entrelaçadas —, mesmo se estiverem localizadas em laboratórios separados, em planetas diferentes.
Se você medir o spin de A e descobrir que é positivo, imagine que uma amiga mediu o spin de B exatamente ao mesmo tempo que você mediu A. Para que o princípio da conservação funcione, ela deve descobrir que o spin de B é negativo.
Mas — e é aqui que as coisas ficam turvas — como a subpartícula A, B tinha 50% de chance de ser positiva, então seu estado de spin “se tornou” negativo no momento em que o estado de spin de A foi medido como positivo.
Em outras palavras, as informações sobre o estado de spin foram transferidas entre as duas subpartículas instantaneamente. Essa transferência de informações quânticas aparentemente acontece mais rápido do que a velocidade da luz.
Dado que o próprio Einstein descreveu o entrelaçamento quântico como “uma ação fantasmagórica à distância”, acho que todos nós podemos ser perdoados por achar esse efeito um tanto bizarro.
Portanto, há algo mais rápido do que a velocidade da luz, no fim das contas: a informação quântica.
Isso não prova ou refuta a existência de Deus, mas pode nos ajudar a pensar em Deus em termos físicos — talvez como uma chuva de partículas entrelaçadas, transferindo informações quânticas para lá e para cá, e ocupando assim vários lugares ao mesmo tempo? Até muitos universos ao mesmo tempo?
Eu tenho esta imagem de Deus equilibrando pratos giratórios do tamanho de galáxias enquanto faz malabarismo com bolas do tamanho de planetas — jogando fragmentos de informação de um universo oscilante para outro, para manter tudo em movimento.
Felizmente, Deus pode realizar várias tarefas ao mesmo tempo — mantendo o tecido do espaço-tempo em funcionamento. Tudo o que é necessário é um pouco de fé.
Este artigo chegou perto de responder às perguntas feitas? Suspeito que não: se você acredita em Deus (como eu), então a ideia de Deus ser limitado pelas leis da física é absurda, porque Deus pode fazer tudo, até mesmo viajar mais rápido que a luz. Se você não acredita em Deus, a questão é igualmente absurda, porque não existe um Deus e nada pode viajar mais rápido do que a luz.
Talvez a questão seja realmente para agnósticos, que não sabem se Deus existe.
É aí que, de fato, a ciência e a religião diferem. A ciência requer prova, a crença religiosa requer fé. Os cientistas não tentam provar ou refutar a existência de Deus porque sabem que não existe um experimento que possa detectar Deus.
E se você acredita em Deus, não importa o que os cientistas descubram sobre o Universo — qualquer cosmos pode ser considerado consistente com Deus.
Nossa visão de Deus, da física ou de qualquer outra coisa, em última análise, depende da perspectiva.
Mas vamos terminar com a citação de uma fonte verdadeiramente qualificada. Não, não é a Bíblia. Tampouco um livro de cosmologia. É do livro O senhor da foice, do escritor britânico Terry Pratchett:
“A luz pensa que viaja mais rápido do que qualquer coisa, mas está errada. Não importa o quão rápido a luz viaje, ela descobre que a escuridão sempre chegou primeiro, e está esperando por ela.”
* Monica Grady é professora de ciências planetárias e espaciais na The Open University.
Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).
informações BBC
Desde que Bolsonaro foi eleito a extrema mídia e a esquerda dizem que a intenção dele é promover um golpe militar no Brasil. Qualquer movimentação por parte do governo, independente do que seja, a grita acontece. A ladainha é sempre a mesma: a democracia corre perigo.
Com o surgimento da pandemia, o STF deu poderes de ditadores aos governadores. Eles tomaram atitudes de fazer inveja aos ditadores africanos. A população foi acuada e, praticamente, não reagiu. Apenas as hostes bolsonaristas vão às ruas e às redes sociais gritarem contra os déspotas.
Essa semana o presidente resolveu demitir o ministro chefe das Forças Armadas e ainda mandou de volta à caserna os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Pronto, a grita aumentou de tom. A extrema mídia e a esquerda ficaram em polvorosa. Se mudanças em áreas que não são militares, já eram motivos para narrativas. Imagina em um setor que tem uma estrutura pronta para ação de segurança em qualquer parte do país.
Bolsonaro tem dito que é democrático e quer respeitar a Constituição. Que da sua parte o golpe nunca acontecerá. Mas sempre tem repetido e, durante a sua campanha disse por diversas vezes, que o Golpe de 64 mudou o país.
Mas aí vêm os governadores e usam todo aparato de segurança contra a população. Que assiste inerte com ressalva, apenas, às hostes bolsonaristas, como eu disse anteriormente.
Ora, se a população não consegue se indignar e ir para as ruas contra a polícia, que diga-se de passagem é despreparada. Vai conseguir reagir ao poderio bélico das Forças Armadas? Portanto, foram os governadores que mostraram a Bolsonaro o caminho das pedras. Preocupante!
Por Joilton Freitas