O governo federal acionou suas representações diplomáticas para pedir auxílio internacional no combate a incêndios florestais no Brasil. Os pedidos foram feitos a Paraguai, Colômbia, México, Peru, Uruguai, Chile, Canadá e Estados Unidos. Ao menos o Uruguai já respondeu a solicitação de apoio e confirmou que pode enviar ajuda.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) instruiu às embaixadas brasileiras nesses países a “realizar consultas urgentes” sobre possíveis ações de cooperação em resposta à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). No caso do Uruguai, o governo sinalizou que pode prestar apoio aos brasileiros com envio de uma “aeronave de asa fixa, modelo CASA C-212 Aviocar, da Força Aérea Uruguaia, e a doação de 40 mil litros de líquido extintor de incêndio”.
Ao pedir ajuda para o apoio internacional, em 4 de setembro, a ministra Marina Silva consultou a Agência Brasileira de Cooperação, ligada ao MRE, para “verificar a possibilidade de apoio de aeronaves (de asa fixa ou rotativa) para o lançamento de água e transporte de brigadistas e equipamentos nas operações de combate a incêndios na Amazônia, com início previsto para setembro de 2024”, segundo conta no documento enviado pela ministra ao MRE.
Os incêndios florestais no Brasil, especialmente na Amazônia, ganham proporções alarmantes a cada ano, impactando profundamente o meio ambiente e as comunidades locais. A gravidade da situação exige uma resposta coordenada e eficiente, e é por isso que a ajuda internacional se torna crucial nesse momento. Além de pedir auxílio, o Brasil também já enviou ajuda à Bolívia para combate aos incêndios naquele país.
Os países que receberam pedidos de auxílio do Brasil foram Paraguai, Colômbia, México, Peru, Uruguai, Chile, Canadá e Estados Unidos. Cada um desses países tem capacidades distintas que podem contribuir significativamente para o combate aos incêndios.
Os países que puderem oferecer apoio operacional “apresentarão a forma de contrapartida do Brasil para a consolidação desse apoio com os meios aéreos, caso estejam disponíveis”, conforme mencionado no ofício elaborado pela ministra do Meio Ambiente. Este tipo de cooperação internacional não só é essencial para controlar os incêndios, mas também fortalece os laços diplomáticos entre os países envolvidos.
Para o governo, os focos de fogo junto à fronteira exigem combate conjunto. A ajuda internacional não se limita apenas ao fornecimento de equipamentos e recursos humanos; também implica na troca de estratégias e técnicas avançadas para combater os incêndios de forma mais eficaz.
Informações TBN