O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, na live desta quinta-feira (11), a postura da Organização Mundial da Saúde na pandemia do novo coronavírus. Acompanhado de Filipe Martins, recém promovido a assessor chefe de Assuntos Internacionais, Bolsonaro apontou as contradições do órgão e disse que a OMS “perdeu a credibilidade”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem sido alvo de frequentes críticas nos últimos meses em razão da condução feita pela entidade da pandemia do novo coronavírus. Proximidade com a China, mudanças de posicionamento sobre a hidroxicloroquina e idas e vindas sobre a transmissibilidade da Covid-19 foram só alguns dos itens questionados.
Diante do quadro caótico, os Estados Unidos, maior financiador da entidade, anunciou que deixaria de apoiar a OMS. O presidente Donald Trump disse que o motivo da saída era a forte influência chinesa e a recusa da organização em promover as mudanças solicitadas pelos EUA.
Com toda essa situação, algumas pessoas começaram a se perguntar se poderia realmente existir algum alinhamento ideológico dentro da entidade. E bastou uma breve pesquisa na lista de financiadores para fazer com que a resposta fique muito próxima de confirmar que esse alinhamento realmente existe.
No último balanço de financiadores divulgados pela OMS em seu site, o maior patrocinador da organização após os Estados Unidos não é um país, mas a entidade privada Bill & Melinda Gates Foundation, responsável por 12,12% dos fundos da OMS, seguida por outra entidade privada, a Gavi Alliance, com 8,18%, uma organização que se classifica como uma aliança pela imunização no mundo.
Com informações do site Pleno News