Além de bilhões de dólares nas contas bancárias, empresários têm outra característica comum: buscar lugares paradisíacos e longe das ‘pessoas comuns’
O fim de ano apresenta um roteiro em comum: bilionários partem em direção a destinos caríssimos para aproveitar o tempo com as suas famílias e encontrar outros bilionários para trocar ideias sobre resultados e formas de multiplicar ainda mais os seus negócios.
A bordo de iates ou depois de algum trajeto em jatinhos de luxo particulares, muitos deles procuram locais bem conhecidos. No entanto, são lugares paradisíacos e principalmente inacessíveis a quem não tem uma conta bancária com mais de 10 dígitos.
Em entrevista à revista Business Insider, Winston Chesterfield, fundador de uma empresa de consultoria focada em luxo e riqueza, diz: “Eles estão indo para lugares exclusivos. Preferem resorts privados onde fiquem isolados do resto do planeta.”
O iate Koru de Jeff Bezos, dono da Amazon (fortuna de US$ 238,5 bilhões), está flutuando no Mar do Caribe, conforme o rastreador de navios Marine Traffic. O Whisper de Eric Schmidt, CEO da Google (fortuna de US$ 28,5 bilhões) vai para Barbados. Enquanto isso, o Odessa II do investidor Len Blavatnik (US$ 28,5 bilhões em patrimônio) atracou em Antígua.
Assim que seus donos bilionários estiverem a bordo, vários desses navios provavelmente seguirão para St. Barth, ou São Bartolomeu. “Se você quer ter os pés na areia e comer um croissant como se estivesse em Paris, St. Barth é o lugar certo”, afirma Elisabeth Brown, diretora de uma associação de serviço receptivo de luxo, a Knightsbridge Circle.
Conhecida por sua exclusividade em hotéis, gastronomia e cenários paradisíacos, a ilha tem sido a favorita entre os bilionários há décadas. Rockefellers e Rothschilds construíram propriedades lá em meados dos anos 1900.
Em 2023, Bezos, sua noiva, Lauren Sánchez, e o ex-astro do basquete Michael Jordan foram vistos em St. Barth. Assim como o dono da produtora DreamWorks Records, David Geffen, que estava a bordo do superiate Rising Sun.
Para aqueles que não se hospedam em barcos, hotéis de luxo como o Eden Rock e o Cheval Blanc, do bilionário Bernard Arnault (dono da LVMH), vendem diárias pelo equivalente a R$ 30 mil a diária nesta época do ano. No entanto, é possível encontrar opção mais “baratas”, com hotéis que cobram “apenas” R$ 18 mil a diária. “É impossível se hospedar ali a menos que você seja realmente rico”, diz Chesterfield.
Informações Revista Oeste