Foto: Divulgação / Bahia de Feira
A final do interior do Campeonato Baiano será decidida neste domingo (23), às 16h, na Arena Cajueiro, pelo jogo de volta do confronto. Dono da casa, o Bahia de Feira entrará em campo mirando o bicampeonato estadual. Já o visitante Atlético de Alagoinhas sonha com seu primeiro título da competição.
O primeiro encontro mostrou o equilíbrio e a vontade das equipes ao terminar com o placar de 2 a 2 no Carneirão. Após sair na frente e sofrer o gol de empate, o Tremendão fez o segundo aos 56 minutos da etapa final, mas o Carcará voltou a igualar no minuto seguinte. Desta vez, quem vencer levanta o caneco, enquanto uma nova igualdade no marcador leva a disputa para os pênaltis.
Um fator que pode ser determinante na disputa é o do palco da final. A grama sintética da Arena Cajueiro pode dar uma vantagem ao time da casa. No entanto, isso é rechaçado pelo técnico Oliveira Canindé. O comandante lembrou que o Tremendão sentiu dificuldade parecida quando foi jogar no campo natural do Carneirão.
“Quando fomos jogar contra eles, fomos para o Joia da Princesa para treinar, porque estamos habituados aqui e precisávamos fazer alguns trabalhos dentro de um gramado que parecesse com o campo deles. Da mesma forma, eles estão fazendo agora para tirar essa vantagem. Claro que para eles é bom que façam assim, assim como foi bom para a gente também. Então, vamos medir as forças no domingo, se foi bom ou não, vamos medir forças aqui dentro para ver o que um tem a mais do que o outro”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.
Para se adaptar ao piso da Arena Cajueiro, o Atlético de Alagoinhas fez sua preparação durante a semana em Serrinha. O estádio Marianão foi reformado recentemente e ganhou grama sintética. No entanto, o técnico Sérgio Araújo ponderou que o tempo de adaptação foi curto e que serviu para amenizar as dificuldades.
“Adaptar um time em uma semana é muito pouco, você pode amenizar o processo. A gente tem condição de, em alguns momentos do jogo, entender que a bola está mais rápida, dosar mais o passe. Agora, o adversário está mais adaptado ao seu habitat natural. Ele conhece o campo, as dimensões. Ele tem uma forma de jogar diferente de quando joga fora de casa. Tudo isso nós observamos e analisamos.
Informações: Bahia Notícias