O auxílio emergencial, benefício concedido a milhões de brasileiros por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus foi negado à uma faxineira em Teixeira de Freitas, no extremo sul, porque o sistema da Caixa Econômica Federal (CEF) apontou que ela tinha sido eleita como vereadora da cidade. No entanto, Cleidiana Alves Mendes, de 33 anos, declarou que não se elegeu em 2016 e durante a pandemia trabalha como faxineira. Ela conta que fez o cadastro logo no início do programa, mas o aplicativo da Caixa negou o benefício.
Mendes ainda tentou se cadastrar novamente para receber o benefício de maio, mas não conseguiu. Tentou também o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) da região, mas nenhuma solução foi encontrada. Em nota, a Caixa Econômica Federal disse que atua como agente pagador do auxílio emergencial, mas não participa no processo de avaliação dos critérios de elegibilidade.
A CEF disse que a Dataprev, conforme portaria do Ministério da Cidadania, é quem regulamenta os procedimentos sobre o auxílio. Em busca do benefício, a mulher busca um advogado para ajudá-la a obter o auxílio. Enquanto não consegue, ela segue sem trabalhar.
Rotativo News/informações Bahia Notícias
Foto: reprodução G1