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Quem assiste à propaganda eleitoral gratuita já percebeu que tanto a campanha de Zé Neto (PT) quanto a de José Ronaldo (UB) informam números de pesquisas eleitorais. Contudo, o que passa despercebido ou não é de conhecimento do eleitor comum é a contextualização de cada pesquisa apresentada. E é justamente essa falta de contexto que permite o uso estratégico de dados para manipular a percepção pública, como tem feito a campanha de Zé Neto.


Recentemente, a propaganda petista começou a exibir o resultado de uma pesquisa realizada no começo de julho, ou seja, há mais de dois meses, logo após a divulgação da mais recente pesquisa do instituto Séculus Análise e Pesquisa, contratada pelo site Bahia Notícias, realizada neste mês de setembro. E a estratégia por trás disso é evidente: confundir o eleitor ao exibir números desatualizados e favoráveis ao candidato petista, sem esclarecer o contexto em que a pesquisa foi feita.


A pesquisa exibida pela propaganda petista, repita-se, realizada há mais de dois meses, ou seja, antes de a campanha eleitoral “pegar fogo”, utilizou uma metodologia que pode ser considerada tendenciosa. Nela, o entrevistado era questionado: “Sendo os candidatos, Zé Neto com apoio de Jerônimo e Lula; e José Ronaldo com apoio de ACM Neto e Bolsonaro, em quem você votaria?”. Esse tipo de abordagem é, no mínimo, questionável.


É necessário observar que a mesma pesquisa, realizada pela empresa IPM/Brasil, coloca José Ronaldo à frente no cenário espontâneo, aquele em que o eleitor é questionado em quem vota para prefeito sem a apresentação dos nomes dos candidatos. Isso revela uma realidade que a campanha de Zé Neto omite ao escolher qual dado irá apresentar. Além disso, vale destacar que, no período em que essa pesquisa foi feita, Pablo Roberto ainda era pré-candidato a prefeito. Posteriormente, ele se uniu à chapa de José Ronaldo como candidato a vice, o que altera significativamente o cenário político.


No atual contexto eleitoral, em que a manipulação de informações é uma ferramenta largamente utilizada, é fundamental que o eleitor esteja atento a tais artifícios. Quando um dado é apresentado de forma descontextualizada, sem a devida explicação de como e quando foi coletado, a sua utilização se torna questionável. É um recurso que busca, acima de tudo, moldar a percepção do eleitor a favor de um candidato, sem compromisso com a verdade ou com a transparência dos fatos.


A estratégia da campanha de Zé Neto, portanto, se revela como uma tentativa de confundir o eleitor, utilizando-se de uma pesquisa antiga e direcionada, omitindo o contexto atual das intenções de voto. Cabe ao eleitor buscar informações de diferentes fontes, comparar dados e, acima de tudo, questionar aquilo que lhe é apresentado como verdade absoluta. A democracia se fortalece com o acesso à informação precisa e contextualizada, não com o uso tendencioso de dados que só visam desvirtuar o debate público.


(Por: Ordachson Gonçalves)

Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação.

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