No reino da Bahia, entre brilho e esplendor,
Nasceu João Durval Carneiro, um grande gestor.
Feirense da gema, em Ipuaçu brotou,
E em sua trajetória, o sucesso encontrou.
Completou 95 anos, cheios de vigor e vontade,
Na política, deixou sua marca com lealdade.
Vereador, prefeito, governador com devoção,
Senador incansável, na história da nação.
Seu Norato, atento ao que o mundo tem a contar,
Num cochilo profundo, começou a sonhar.
Em seu sonho, um Cordel News a se esboçar,
João Durval, num cooper pela cidade, a desbravar.
Com boné na cabeça e tênis Nike a brilhar,
Na avenida Maria Quitéria, foi começar.
Obra que ergueu com força e maestria,
João Durval, na história, eternizaria.
Pelos caminhos da cidade, sua história reluz,
Na avenida João Durval, seu nome ecoa, é a luz.
Com passos firmes, sua marca seduz,
Feira de Santana o acolhe, ele é quem conduz.
Sedento, João Durval segue em sua missão,
Corre para a Caixa D’Água do Tomba, sua construção.
Monumento que é um marco da Princesa do Sertão,
É quase a nossa Torre Eiffel, que orgulha o coração.
No cooper pela Princesa do Sertão segue Durval,
Rumo ao Clériston Andrade, num passo fenomenal.
Sua gestão também inaugurou esse hospital vital,
Cuida da saúde, além-fronteiras, num feito sem igual.
Cansado, porém firme, segue João Durval na jornada,
Ao Estádio Joia da Princesa, sua obra aclamada.
Palco de glórias, onde a história é celebrada,
O futebol e o povo, em sua honra, alçados à alvorada.
Acelerou, quase voando, no aeroporto aportou,
Onde seu nome ecoa, em alto ressoou.
Como um pássaro livre, seu legado voou,
Na história de Feira, para sempre ficou.
Pela avenida de contorno, incansável, ele seguiu,
A Froes da Motta, sua marca ali se construiu.
Conjunto Feira X, e a Cidade Nova – “Feira Um”
João Durval, o político, que a cidade viu crescer e fluiu.
Na cultura, João Durval deixou sua marca imortal,
Ergueu a escola que virou Teatro Margarida Ribeiro.
O Centro de Cultura Amélio Amorim, um símbolo real,
Honra à arte e à história, neste vasto arsenal.
Trocou dois Fuscas por um terreno, um negócio visionário,
Doou para construir a UEFS, um gesto solidário.
Água, luz, indústria e universidade, pilares necessários,
Fez de Feira de Santana um polo extraordinário.
Para encerrar a jornada, João Durval partiu sem receio,
De volta a Ipuaçu, onde nasceu seus desejos.
Hoje, distrito João Durval, um tributo sem rodeio,
À beira do rio Jacuípe, ele agradeceu ao próprio enleio.
Seu Norato despertou do sonho, a verdade a encontrar,
Agradece a João Durval, por tanto se doar.
Orou a Deus, para mais vida e saúde lhe dar,
Para Feira, sempre mais honras a João Durval prestar.
Por Ordachson Gonçalves