Advogado alega ainda que as agressões são fruto de ‘proteção materna’
O advogado Marcelo Cunha, que defende o caso de Melina Tavares, responsável por agredir a babá do filho no Imbuí, em Salvador, disse que a cliente tem “Borderline”, que é um transtorno psicológico com características que incluem traços de agressividade e mudanças rápidas de humor. Durante entrevista à TV Bahia, o advogado afirmou que Melina não faz tratamento e que as agressões são fruto de “proteção materna”.
“As agressões são nítidas porque os vídeos estão aí. As agressões surgiram por proteção materna. É o primeiro item, proteção materna. Além das outras babás que passaram recentemente, que também maltrataram as crianças, isso inclusive já é objeto, talvez a mídia não saiba, de outros inquéritos denunciados pela Melina na 9ª delegacia, lá na Boca do Rio”, disse.
Marcelo Cunha relatou que outras babás teriam agredido as trigêmeas filhas de Melina, e vídeos gravados mostrariam as supostas agressões. “Eu acredito que o instinto materno, eu acho que qualquer mãe não aceitaria tal tipo de conduta. E de forma de proteger a sua prole tomaria uma atitude drástica. Isso é uma consequência”, disse
No último dia 25 de agosto, Raiana Ribeiro, 25 anos, se jogou do terceiro andar do prédio da patroa, no Imbuí, para fugir das agressões. Após o caso se tornar público, mais 11 babás também fizeram denúncias contra Melina à polícia.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
Informações Bahia.ba