Com o crescimento exponencial de medidas de censura em redes sociais como o Facebook e Twitter, em uma verdadeira caça às bruxas contra figuras conservadoras que incluiu até os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, o aparecimento de redes alternativas se tornou um fato frequente nos últimos tempos, e uma delas começou a se popularizar justamente entre os usuários conservadores por se apresentar como um local de “discurso livre”, o Parler.
Criada em 2018 por John Matze e Jared Thomson, a plataforma se apresenta como uma forma de oferecer um ambiente onde qualquer pessoa pode compartilhar conteúdos com opiniões políticas e religiosas sem correr o risco de ser censurado.
Diversas figuras populares de direita, como o presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), já possuem perfis na rede.
O fundador do Parler, John Matze, afirma que a procura maior de conservadores no sistema criado por ele acontece em razão das frequentes censuras sentidas por essa parte do público em redes já tradicionais como Twitter e Facebook.
Com uma aparência semelhante à do Twitter, o Parler usa “ecos” em vez de retweets e permite que contas deem gorjetas ou “votem positivamente” nas postagens de que gostam, em mecanismo similar ao apresentado na seção de comentários do fórum Reddit.
Uma ferramenta similar aos “Trending Topics”, ou assuntos mais vistos, do Twitter também está presente na redes social. No canto superior da página principal do Parler é possível ver uma lista com os tópicos mais comentados no ambiente virtual.
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