Na manhã desta segunda-feira, 26, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se posicionou mais uma vez em relação à judicialização da obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus. Para Bolsonaro, trata-se de uma questão de saúde e não de justiça.
“Hoje, vou estar com o ministro (da Saúde) Pazuello para tratar desse assunto e temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa questão, e entendo que isso não é uma questão de Justiça, mas de saúde. Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar uma vacina. Isso não existe”, opinou o presidente, ao falar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o plenário da Corte julgue três ações sobre a obrigatoriedade da imunização. Os pedidos foram apresentados ao Tribunal pelos partidos PDT, Rede e PTB. Ainda não há uma data definida para a análise.
Negacionismo
Apesar dos esforços da comunidade científica em produzir a vacina, Bolsonaro disse que seria mais fácil e barato investir na cura do novo coronavírus.
Além disso, mais uma vez, o presidente defendeu a utilização da hidroxicloroquina no combate à doença, apesar de não haver comprovação da ciência sobre a eficácia do remédio.
“Eu dou minha opinião pessoal: não é mais barato e fácil investir na cura que na vacina? Ou jogar nas duas mas também não esquecer a cura? Eu sou um exemplo. Eu tomei cloroquina, outros tomaram ivermectina outros tomaram Annita. E pelo que tudo indica todo mundo que tomou precocemente uma das três alternativas aí foi curado”, observou.
Informações: A Tarde