O preço do aluguel residencial aumentou, em média, 16,16% em 2023, de acordo com índice FipeZap, calculado pela Fipe com abrangência nacional. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 16, pela Fipe.
O porcentual é três vezes maior do que a inflação oficial do período. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 4,62%, segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a alta real (descontada a inflação) dos novos aluguéis foi de 11,54%.
O índice deste ano é levemente inferior ao registrado em 2023 (relativo a 2022), de 16,55%, o maior em 11 anos.
Neste ano, todas as 25 cidades pesquisadas registraram alta de preços. Entre as capitais monitoradas, as maiores altas foram em Goiânia, Florianópolis, Fortaleza e Curitiba (21%).
Veja o índice de reajuste em 11 capitais:
“Imóveis com um dormitório se valorizaram bem acima da média em 2023 (+19,23%), contrastando com o aumento relativamente menor entre unidades residenciais de quatro ou mais dormitórios (+11,98%)”, informou a Fipe, em relatório sobre a pesquisa de preços dos aluguéis residenciais.
A pesquisa também apurou o preço médio dos novos contratos de aluguel: R$ 42,53 o metro quadrado. Considerando essa base, o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, R$ 2,1 mil, quase R$ 300 acima do ano anterior (R$ 1,8 mil).
A cidade mais cara da lista é Barueri (SP), onde o aluguel custa, em média, R$ 59 o metro quadrado. No caso de uma residência de 50 metros, o valor mensal no município é de, aproximadamente, R$ 3 mil. A cidade com o metro quadrado mais barato é Pelotas (RS).
Veja a lista do preço médio do aluguel por metro quadrado apurado em dezembro em 25 cidades
Informações Revista Oeste