Governador de Minas Gerais almeja ser o candidato da direita à Presidência da República, e a esquerda o vilipendia desde já
Em janeiro deste ano, escrevi que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, enfrentaria o vale-tudo petista. “Prepare-se, Romeu Zema, porque os petistas irão com o seu vale-tudo habitual contra você. O governador mineiro terá contra si aquela imprensa imparcial que justapõe verdades para dizer mentiras, os blogs sujos redivivos e os militantes virtuais que já estão à toda nas redes sociais contra quem ousa discordar de Lula. Terá também de enfrentar intimidação judicial. A guerra já começou”, disse eu.
Exemplo do vale-tudo petista é o que está ocorrendo agora. Os suspeitos de sempre estão ecoando nesta imensa Casablanca que Romeu Zema afirmou ao Estadão que a frente de governadores do Sul e do Sudeste era “contra o Brasil”. Basta ler a entrevista para verificar que ele não disse isso. Romeu Zema afirmou que a frente de governadores do Sul e do Sudeste era para dar mais peso político em Brasília aos Estados dessas regiões, assim como fazem os estados do Nordeste, que jogam juntos.
Para bater em Romeu Zema, os petistas se aproveitaram do título absurdo com o qual o jornal publicou a entrevista. Eles sabem que pouca gente leu ou se dará ao trabalho de ler a entrevista e que qualquer correção não apagará o erro anterior. O jogo é bruto, como também prova a hostilidade permanente de Jean Wyllys contra Eduardo Leite.
Romeu Zema almeja ser o candidato da direita à Presidência da República, e a esquerda o vilipendia desde já. O trabalho de destruição da reputação começou quando lhe imputaram ser de “extrema direita”. Agora, Romeu Zema também é o político “anti-Nordeste” — o que significa colocá-lo também nas hostes dos extremos burros, uma vez que um candidato ao Palácio do Planalto precisa do voto nordestino para eleger-se.
Informações Revista Oeste