O Ministro da Energia, Israel Katz, disse na madrugada desta quinta-feira (12) que não será fornecida electricidade ou água a Gaza até que as pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas regressem a suas casas.
“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhuma bomba de água será aberta e nenhum caminhão de combustível entrará até que os raptados regressem”, publicou ele no X (antigo Twitter).
“Humanitarismo pelo humanitarismo. E ninguém pode nos pregar moralidade”, concluiu ele. De acordo com Israel, o grupo palestino ainda mantém cerca de 150 prisioneiros, mas não há detalhes sobre a localização e o estado de saúde deles.
Segundo autoridades dos dois lados, cerca de 2.600 pessoas morreram na guerra até o momento. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 1.300 mortos em Gaza, enquanto Israel cita mais de 1.300 vítimas.
Na última terça (10), Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas, mas não deu detalhes. Os cadáveres, segundo o governo israelense, estavam no sul do país.
A ONU afirma que os bombardeios israelenses danificaram 12.600 prédios e deixaram 263 mil palestinos sem casa. Brasileiros no país relatam que a situação é cada vez mais dramática, porque as fronteiras seguem fechadas e itens como água e comida estão acabando.
O Ministério da Defesa de Israel chegou a afirmar, em vídeo, que haveria brasileiros entre os reféns do Hamas. Segundo Israel, o grupo palestino ainda mantém cerca de 150 prisioneiros, mas não há detalhes sobre a localização e o estado de saúde deles.
A informação de que há brasileiros entre os sequestrados é incerta. Ao jornal Folha de S. Paulo, o porta-voz do exército de Israel, Jonathan Conricus, afirmou que isso “não está completamente confirmado”.
Pelo menos 26 brasileiros ainda tentam sair de Gaza. O Egito, país que faz fronteira com o território palestino, se comprometeu com o governo brasileiro a ajudar na retirada do grupo, mas ainda não se sabe quando eles poderão sair.
Informações UOL