ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Feira de Santana

Jovem morre em acidente na Avenida Eduardo Fróes da Mota, em Feira de Santana

Fábio Mota Barbosa Júnior, de 26 anos, morreu na noite desta terça-feira (6) em um acidente de trânsito na Avenida...
Read More
Feira de Santana

Caminhada do Perdão é reconhecida como Patrimônio Imaterial de Feira de Santana

Foto: Rafael Marques A Caminhada do Perdão foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Imaterial do Município de Feira de Santana. O reconhecimento...
Read More
Feira de Santana

Casa do Trabalhador amplia oferta de serviços e registra mais de duas mil pessoas atendidas em janeiro

A Casa do Trabalhador, em Feira de Santana, tem se consolidado como um importante centro de intermediação de mão de...
Read More
Polícia

Suspeito de violência doméstica é preso no distrito de Humildes

Policiais da 3ª Delegacia Territorial de Humildes com o apoio de equipes da 67ª CIPM cumpriram, nesta quinta-feira (6), um...
Read More
Feira de Santana

Prefeitura de Feira e Santa Casa de Misericórdia realizam mutirão de exames neste sábado (08)

Neste sábado (8), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove mais um mutirão de atendimentos especializados no Hospital D. Pedro...
Read More
Feira de Santana

Escola de Feira de Santana recebe ação do SAC Itinerante para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional

Fotos: Memo Soul-Ascom/SEC A equipe do SAC Itinerante continua a caminhada para levar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)...
Read More
Feira de Santana

Casa do Trabalhador oferece mais de 100 vagas de emprego nesta quinta

A Casa do Trabalhador está com diversas vagas de emprego abertas em Feira de Santana para esta quinta-feira (6). As...
Read More
Polícia

Polícia Militar prende dupla e recupera moto roubada no Tomba

Foto: Assessoria de Comunicação da 65ªCIPM Na madrugada desta quinta-feira (06), na rua Papa João XXIII, bairro Tomba, uma guarnição...
Read More
Esportes

Em Juazeiro, Juazeirense e Bahia ficam no empate pela Copa do Nordeste

Foto: Sant Fotografia/Ascom Juazeirense Juazeirense e Bahia ficaram no empate sem gols, no Estádio Adauto Moraes, na noite desta quarta-feira...
Read More
Mundo

Governo Trump proíbe uso de pronomes em e-mails oficiais

A decisão foi comunicada em 29 de janeiro, com o objetivo de reverter iniciativas de inclusão para pessoas não-binárias' O...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Corte vai retomar, na próxima semana, análise de ação penal contra o ex-senador, acusado de crimes de corrupção passiva, de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O senador Fernando Collor (Pros-AL) durante discurso no plenário do Senado — Foto:  Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Fernando Collor (Pros-AL) durante discurso no plenário do Senado — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado 

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou, nesta quinta-feira (18), para condenar o ex-senador Fernando Collor pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

A sessão foi interrompida e deve ser retomada na próxima semana. 

O plenário do STF julga uma ação penal em que Collor é acusado de receber R$ 29,9 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis (entenda mais abaixo). 

O relator, ministro Edson Fachin, considerou que há provas suficientes de que os crimes ocorreram e foram praticados por Collor utilizando sua função parlamentar. As defesas dos três réus na ação penal negam as acusações. 

Até o momento, acompanham o entendimento de Fachin pela condenação por corrupção passiva e lavagem os ministros: Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. 

Quatro ministros (Moraes, Barroso, Fux e Cármen Lúcia) acompanharam o voto de Fachin também em relação à condenação pelo crime de organização criminosa. Neste ponto, o ministro André Mendonça considerou mais adequado enquadrar a conduta como associação criminosa, um crime diverso, previsto no Código Penal. 

O ministro Nunes Marques votou pelaabsolvição dos três réus, por considerar que não há provas suficientes para a condenação. 

Proposta de pena do relator

Os ministros avaliaram os crimes, mas não analisaram no plenário a proposta de pena apresentada pelo relator. Fachin propôs um total de 33 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, sendo: 

Quanto aos outros dois réus, Fachin propôs: 

O relator também propôs: 

Na retomada do julgamento nesta quarta, o ministro Edson Fachin concluiu o voto, apontando indícios de que os crimes foram cometidos. Para o ministro, há “um conjunto expressivo de provas”. 

“O conjunto probatório produzido nestes autos e já exaustivamente analisado no decorrer deste voto é apto a dar suporte à narrativa acusatória exposta na denúncia, no sentido de que os acusados, de fato, integravam grupo organizado destinado à prática de crimes no âmbito da BR Distribuidora S/A, por meio dos quais auferiram vantagem indevida de natureza pecuniária”, argumentou. 

O ministro Alexandre de Moraes votou para condenar Collor por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ministro ainda não se manifestou sobre a pena de 33 anos proposta pelo relator. 

“Houve a formação de uma organização criminosa, com pagamentos por meio de sofisticado esquema. A meu ver está devidamente comprovada a estruturação do grupo que pretendia a prática de crimes de corrupção”, disse. 

Na sessão desta quinta, o ministro André Mendonça divergiu em parte. O ministro concordou na existência de provas dos crimes, mas pontuou que os crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro não foram múltiplos. Também ponderou que não via a existência de uma organização criminosa, mas sim, de uma associação criminosa. 

“O caderno probatório se afigura a meu juízo suficientemente robusto e acima de dúvida razoável no sentido de autorizar o acolhimento, ainda que parcial, da tese acusatória”, afirmou. 

O ministro votou para que Collor pague R$ 13 milhões por danos morais; no caso de Ramos, indenização de R$ 5 milhões; e R$ 2 milhões para Amorim. Mendonça também não fixou inicialmente uma proposta de pena. Afirmou que aguardaria as discussões no plenário. 

O ministro Nunes Marques votou para absolver Collor e os outros réus. Segundo o ministro, os investigadores não conseguiram avançar em provas, e a acusação foi baseada apenas em delação premiada, o que não pode ser considerado para a condenação. 

“Não há como se considerar comprovada a tese acusatória de que teria havido na espécie a sustentada negociação de venda de apoio político para a indicação e manutenção de dirigentes na BR distribuidora”, disse Nunes. 

Para o ministro, “inexiste lastro probatório suficiente a amparar a conclusão de que a celebração dos quatro contratos para a construção de bases de combustíveis entre a BR distribuidora SA e a UTC engenharia SA tenham se concretizado, conforme sustentou a acusação”. 

O ministro Luís Roberto Barroso concluiu que há “provas suficientes e de diferentes procedências, que transcendem as colaborações” de delatores. 

O ministro Luiz Fux também considerou que há provas para a condenação. “Eu entendo que o conjunto dessa prova tornou extreme de dúvidas que realmente esse delito de corrupção foi praticado, o delito de lavagem foi praticado e também o delito de organização criminosa”, disse. 

A ministra Cármen Lúcia disse que provoca uma “amargura cívica” que parte dos atos denunciados pela PGR tenham ocorrido em 2012, quando o STF julgava o chamado mensalão do PT. 

“Nada disso causou qualquer temor parece a uma parte de pessoas que estavam a praticar atos denunciados e comprovados agora para fins de se verificar a extensão do que temos que resolver no Brasil. O Brasil que tem uma Constituição que expressa de maneiras clara, formal que a administração pública submete-se ao princípio da moralidade e ver este quadro é extremamente amargo ter que trabalhar com isso”, declarou a ministra. 

O caso – que é um desdobramento da Operação Lava Jato – envolve Collor e outros dois réus, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. O primeiro é apontado na denúncia como administrador de empresas do ex-senador; o segundo seria o operador particular do ex-parlamentar. 

Segundo a denúncia, apresentada em 2015, os pagamentos teriam sido feitos entre 2010 e 2014 em negócios envolvendo a subsidiária, que tinha à época dois diretores indicados pelo senador. 

A Corte começou a analisar o caso no último dia 10, com a apresentação do relatório de Fachin e do parecer da Procuradoria Geral da República. 

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que as irregularidades são provadas não apenas pelas informações da colaboração premiada, mas pela reunião de outros documentos. 

“As provas produzidas durante a instrução processual, consistentes em depoimentos pessoais, tabelas, relatórios financeiros, documentos apreendidos, entre outros, formam um acervo probatório coeso e coerente que, analisado em conjunto, não deixa dúvidas sobre a autoria e a materialidade dos crimes praticados”, disse.

Além da condenação a 22 anos de prisão, a PGR pediu que seja imposta multa e o pagamento de indenização de R$ 29,9 milhões por danos materiais (o valor que teria sido cobrado em propinas) – e mais R$ 29,9 milhões em danos morais, totalizando R$ 59,9 milhões (este valor ainda vai passar por atualização monetária).

Informações G1

Comente pelo facebook:
Comente pelo Blog: