Mães de estudantes da rede estadual de ensino relataram ao Acorda Cidade, que não estão conseguindo encontrar vaga para seus filhos no 6º ano.Alane Oliveira Sobrinho disse que desde o início de janeiro está procurando uma vaga no Colégio Estadual Edith Machado Boaventura, mas ainda não conseguiu.“Eu vim no Edith Machado, eles falaram que era para eu ir a escola onde meu filho estava estudando para pegar um atestado ou um histórico, só que no antigo colégio eles me falaram que não tinha como dar o histórico antes, somente no dia 6 de fevereiro, aí quando eu vim aqui eles falaram que não tinham mais vagas. Fui ao Colégio Estadual Assis Chateaubriand, fui ao Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, que fica no bairro Cidade Nova e não tinham vagas”, elencou.
Alane afirmou que os colégios estaduais estão lotados.“Eles dizem que não tem vaga. Eu já tenho um filho que estuda no Edith, mas quero fazer uma matrícula nova, e não consegui de jeito nenhum. Não só eu, como também outras mães do condomínio onde eu moro também não conseguiram. Estou buscando vagas para o 6º ano”, disse.A Escola Estadual Edith Machado Boaventura é o mais próximo da residência de Alane.
“A gente mora no Campo do Gado Novo, quando a gente não tá com dinheiro tem que ir andando. O único colégio próximo é ele”, pontuou.Alane Oliveira destacou que os seus filhos não podem ficar sem estudar.“Meus filhos perguntam todo dia quando vão voltar a estudar, porque as aulas já começaram. A gente fica sem saber. Todo dia eu ligo e eles falam que não tem vaga e me dizem que é para continuar ligando”, ressaltou.Outra mãe, Jucinéia de Lima contou ao Acorda Cidade, que precisa de duas vagas para matricular seus filhos no 6º ano.
“Eles saíram do Rubens, porque lá é até o 5º ano. Eu vim aqui, fui para o Assis, para o Luís Viana, mas também não achei vagas nesses colegas. Os colégios estão todos lotados na Rede Estadual, e mandaram a gente procurar a Secretaria. Meus filhos ficam falando que querem ir para a escola e a gente diz que vai conseguir”, concluiu a mãe.
O Acorda Cidade entrou em contato com o Núcleo Território de Educação (NTE) e aguarda retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.