Quarenta ônibus queimados no Rio de Janeiro porque milicianos ficaram indignados com um miliciano morto pela polícia. Guerra de facções criminosas que deixam centenas de mortos na Bahia. Morte brutal de soldado da rota em São Paulo. Morte brutal por engano de parente de deputada, assassinado por milicianos.
A violência explode no Brasil no ano de 2023, o primeiro da retomada ao poder do lulopetismo. Criminosos tomam o poder numa espécie de estado paralelo do crime que subjuga a própria polícia e a própria justiça no país de Lula. O presidente que diz que ladrão não precisa ir preso porque roubou um celular para tomar uma cervejinha.
A fala de Lula, simplória e essencialmente má, explica a explosão do crime e da impunidade no Brasil. É a fala de um típico esquerdista que crê que o criminoso é fruto de injustiça e exclusão social. A fala de Lula se casa com a da filósofa petista Márcia Tiburi, que diz que apoiava o assalto porque o assaltante havia sido assaltado pela espoliação do capitalismo.
A atividade ideológica de acolhimento de bandido une as duas pontas: acolhe o criminoso na sua origem e no seu auge
A fala da esquerda absolve e enaltece o crime e é justamente responsável pela explosão do crime casado com a impunidade do criminoso no Brasil. Vejam a cronologia: se um jovem adolescente assalta uma pessoa, rouba um celular e nada ou pouco lhe acontece como punição, ele vai se sentir confortável para crescer no mundo do crime. Um adolescente ladrão sai de alguma fundação casa da vida e passa a níveis maiores de criminalidade até chegar, se for bem-sucedido, ao topo das milícias e do narcotráfico.
Em lá chegando, talvez seja preso, aí vem a suprema injustiça tupiniquim e o solta. A suprema injustiça brasileira faz mais: tem soltado e devolvido patrimônio ao criminoso, como fez com Marcinho Vp, narcotraficante descondenado pela justiça a quem devolveram seu helicóptero comprado com dinheiro do tráfico. A atividade ideológica de acolhimento de bandido une as duas pontas: acolhe o criminoso na sua origem e no seu auge. O crime assim passa a compensar no Brasil para o criminoso desde a sua origem até seu ápice numa carreira promovida pela ideologia esquerdista que está incrustada no judiciário, na mídia, nas universidades e escolas do país.
Política de segurança pública eficiente é fácil. Quebrou uma janela de ônibus, vai preso. Roubou um celular, vai preso. Agrediu alguém, vai preso. Foi o que fez o prefeito de Nova York Rudolph Giuliani nos anos oitenta quando tirou a cidade de altos níveis de criminalidade por uma política de tolerância zero com pequenos delitos que, por óbvio, se não devidamente punidos com rigor, levam a grandes delitos.
O ministro petista da Justiça só fala e faz perseguir conservadores
No Brasil, seguiu-se o caminho inverso: acolhimento, carinho, reeducação do menor infrator e leis completamente frouxas com os presos. Saidinhas de Natal, drásticas reduções de pena, prisões domiciliares para altos criminosos, devolução de dinheiro sujo para traficantes. No Brasil de hoje, só quem comete crime de opinião tem pena severa. Você pode traficar, matar, roubar e ter todas as garantias da justiça. Se você questionar o processo eleitoral ou entrar no congresso sem ser convidado, pode ter sentença de até vinte anos de cadeia.
Estes, os criminosos de opinião, são os únicos punidos e perseguidos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo ministro da Justiça Flávio Dino.
Ministro que é recebido com festa e complacência na favela da maré, dominada pelo tráfico do Rio, como um herói. Na favela onde só se entra com permissão de narcotraficantes. Aplaudem o ministro. Aplaudiram Lula nas prisões quando eleito, e nada podia se dizer à época porque a justiça eleitoral censurava a menção ao aplauso da criminalidade a Lula. Nada podia ser dito do aplauso da criminalidade ao homem condenado por corrupção que tiraram da cadeia para ser novamente colocado na Presidência da República ou de volta à cena do crime, como disse seu próprio vice, Geraldo Alckmin.
Da justiça às escolas, às universidades e à grande mídia, é ensinado que bandido é vítima social, que o Lula, condenado em três instâncias por uma dezena de juízes por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, é vítima de injustiça. Um padrão pró-criminoso em todas as esferas da elite pensante brasileira. Um padrão que ofende o cidadão pobre brasileiro, que trabalha e sustenta família, a despeito das duras condições de vida; um padrão que faz deste trabalhador pobre a vítima desses criminosos protegidos pelo estado brasileiro e pela elite pensante do país.
A imprensa culpa a polícia por eliminar criminosos. O supremo proíbe a polícia de subir o morro para operações contra criminosos. O supremo quer liberar drogas. O ministro petista da Justiça só fala e faz perseguir conservadores. O presidente Lula, criminoso condenado, faz do ladrão de celular um mártir social, faz de si mesmo, um grande corrupto condenado, um mártir, com endosso da justiça suprema que o soltou da cadeia. O crime aplaude entusiasmado seus entusiastas e apoiadores.
Informações Revista Oeste