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O consumo frequente de carnes processadas vem sendo associado a um crescente risco do desenvolvimento de câncer de intestino. Esta doença, que figura entre as mais comuns em várias partes do mundo, incluindo Brasil, suscita preocupações quanto aos hábitos alimentares modernos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as carnes processadas são consideradas um fator de risco “certo” para câncer de intestino, enquanto as carnes vermelhas são classificadas como um risco “provável”. Essa diferenciação importante faz parte de um conjunto de diretrizes emitidas para alertar sobre os perigos potenciais à saúde associados ao consumo deste tipo de alimento.
As carnes processadas são aquelas preservadas por métodos como defumação, cura, salga, ou através da adição de conservantes químicos. Exemplos comuns incluem salsichas, bacon, mortadelas e até conservas de carnes como sardinha e atum.
Não apenas as carnes vermelhas, mas também as brancas processadas, como o peito de peru defumado, têm implicações negativas para a saúde devido aos processos de conservação semelhantes. A OMS sugere que mesmo estas devem ser consumidas com moderação.
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Estudos apontam que a ingestão de 50 gramas diárias de carne processada pode elevar o risco de câncer colorretal em até 18%. Além disso, aqueles produtos enfatizam um armazenamento mínimo de vitaminas e nutrientes essenciais, apresentando, assim, baixo valor nutritivo.
O perigo se encontra principalmente nas substâncias usadas para a preservação e melhoria do sabor, que no decorrer do tempo, podem causar danos ao DNA das células do intestino, potencializando o risco de transformações malignas.
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Reconhecer e adaptar hábitos alimentares pode ser um passo significativo na prevenção dessa doença grave que é o câncer de intestino. Além de uma dieta balanceada, é crucial realizar exames periódicos, como a colonoscopia, a partir dos 45 anos, para uma detecção precoce e eficaz deste tipo de câncer.
Informações TBN