Gisele Bündchen, 43, confessa que nem sempre teve uma alimentação equilibrada, principalmente quando enfrentava um quadro de pânico e depressão durante a juventude. Por isso, recebeu um alerta médico.
Eu só comia porcaria, até os meus 23 anos. Comecei nessa jornada por causa dos meus problemas de saúde… Meu médico falou pra mim: Gisele, você quer viver? Você vai ter que mudar tudo o que está fazendo. ”Gisele Bündchen, entrevista para o Fantástico
A declaração faz parte de uma entrevista recente da modelo e empresária ao programa Fantástico, da Globo, sobre seu novo livro. Lançado em abril deste ano, em português e inglês, ele reúne aprendizados e receitas de Gisele (que já passou por diferentes dietas) para quem busca uma relação saudável com a comida.
À jornalista Renata Capucci, Gisele contou que tinha uma rotina nada regrada e não se preocupava com hábitos saudáveis. “Eu tomava café todo dia, começava a manhã com um café gigante. Eu fumava, na época. Bebia álcool toda noite — porque eu estava o dia inteiro tomando café, aí, chegava a noite […], eu bebia uma tacinha de vinho para conseguir descansar e desligar.”
Hoje, ela descarta fazer dietas restritivas — no passado, foi vegetariana e teve um período crudívoro — só comia alimento crus ou aquecidos em até 40ºC. “Eu acho que o nosso alimento tem que nos dar energia, não nos tirar energia […]. Eu não acredito em dietas. Eu acho que dieta é uma coisa que não é sustentável, não é uma coisa que você consegue manter durante muito tempo.”
Ela buscou entender de onde vem o alimento que está ingerindo. “Eu quero saber de onde vem a comida. Eu acho que essa é a primeira coisa, né? Acho que a gente ficou mais preocupado com a aparência do que com o valor nutritivo das coisas, e, pra mim, o valor nutritivo e a nossa saúde é a coisa mais importante.”
Em “Nutrir: receitas simples para corpo e alma”, a modelo mostra receitas que usa no dia a dia e apresenta indicações para quem tem vontade de mudar a forma como se relaciona com a comida. Para Gisele, qualquer pessoa pode embarcar no caminho de uma alimentação melhor, uma vez que conseguiu ter sua própria virada de chave.
No livro, ela explica que comer bem é um hábito revolucionário, destacando que o paladar vai se adaptando a novos sabores. “O corpo é incrível, como o nosso paladar se transforma. Para quem comia batata frita, tudo frito […]. Tomava refrigerante, comia todos os doces que você imagina […]. Eu fazia tudo isso e não me sentia bem, estava sempre cansada.”
Informações UOL