O renomado cientista britânico afirma que a “população suscetível efetiva nunca foi 100%”. Os modelos da epidemia teriam errado ao assumir que a maioria das pessoas não tem alguma imunidade ao novo coronavírus. No Reino Unido, cerca de 80% da população não seria suscetível ao SARS-CoV-2, diz Friston
Há apenas um mês, a ideia de que a maioria das pessoas não é suscetível ao Covid-19 seria considerada negacionismo.
No início de maio, o Professor de Stanford e Prêmio Nobel Michael Levitt afirmou à Freddie Sayers, em entrevista ao LockdownTV/UnHerd, que as curvas de crescimento da doença nunca foram realmente exponenciais, sugerindo algum tipo de “imunidade anterior”.
Hoje, porém, evidências de algum nível de resistência e imunidade anteriores à Covid-19 estão presentes em artigos publicados revisados por pares. Por exemplo, o estudo Targets of T Cell Responses to SARS-CoV-2 Coronavirus in Humans with COVID-19 Disease and Unexposed Individuals, publicado em meados de maio na revista científica Cell, da Elsevier, sugere que 40% a 60% das pessoas não expostas têm resistência de outros coronavírus.
“É importante ressaltar que detectamos células T CD4+ reativas ao SARS-CoV-2 em 40% a 60% dos indivíduos não expostos, sugerindo o reconhecimento de células T reativas cruzadas entre coronavírus circulantes de resfriado comum e SARS-CoV-2″, diz o artigo.
Rotativo News/Frontliner
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